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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

-->Pai Nosso em Aramaico - traduzido para o Português










É desta oração que derivou a versão atual do “Pai-Nosso”, a prece ecumênica de ISSA (Jesus Cristo). Ela está escrita em aramaico, numa pedra branca de mármore, em Jerusalém / Palestina, no Monte das Oliveiras, na forma que era invocada pelo Mestre Jesus. O aramaico era um idioma originário da Alta Mesopotâmia (séc VI a.C.) e a língua usada pelos povos da região. Jesus sempre falava ao povo em idioma aramaico. A tradução direta do aramaico para o português (sem a interferência da Igreja), nos mostra como esta oração é bela, profunda e verdadeira, condizente com o Mestre Jesus.

“Pai-Mãe, respiração da Vida, Fonte do som, Ação sem palavras, Criador do Cosmos!
Faça sua Luz brilhar dentro de nós, entre nós e fora de nós para que possamos torná-la útil.
Ajude-nos a seguir nosso caminho, respirando apenas o sentimento que emana do Senhor.
Nosso EU, no mesmo passo, possa estar com o Seu, para que caminhemos como Reis e Rainhas com todas as outras criaturas.
Que o Seu e o nosso desejo, sejam um só, em toda a Luz, assim como em todas as formas, em toda existência individual, assim como em todas as comunidades.
Faça-nos sentir a alma da Terra dentro de nós, pois, assim, sentiremos a Sabedoria que existe em tudo.
Não permita que a superficialidade e a aparência das coisas do mundo nos iludam.
E, nos liberte de tudo aquilo que impede nosso crescimento.
Não nos deixe ser tomados pelo esquecimento de que o Senhor é o Poder e a Glória do mundo, a Canção que se renova de tempos em tempos e que a tudo embeleza.
Possa o Seu amor ser o solo onde crescem nossas ações.
Que assim seja!!!”
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://esdegfiw.files.wordpress.com/2007/03/pai-nosso-aramaico.jpg&imgrefurl=http://esdegfiw.wordpress.com/2007/03/11/pai-nosso-em-aramaico-traduzido-para-o-portugues/&usg=__Y0tzpj2IqijopCwKr_1xsZpuPxU=&h=600&w=800&sz=87&hl=pt-BR&start=27&um=1&tbnid=pVJG0g5fmh52wM:&tbnh=107&tbnw=143&prev=/images%3Fq%3Dmestre%2Bjesus%26start%3D21%26ndsp%3D21%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1T4ADBF_pt-BRBR287BR289%26sa%3DN

-->Sócrates e o Mestre Jesus











O homem, acostumado com as sombras, não pode conhecer, abruptamente, a luz, pois que, assim, o brilho da mesma ofuscar-lhe-á os olhos. Para se adaptar a ela, portanto, faz-se necessário que, paulatinamente, ele vá entrevendo os raios de luz para que a sua pupila, através de reflexos naturais, possa ir se adaptando e a sua retina não sofra prejuízos maiores.
Se isso é verossímil para a luz, igualmente o é para a verdade!
“A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado”. Por isso, “importa que cada coisa venha ao seu tempo”. [1]
Desse modo, em todas as épocas, hão surgido diversos Espíritos com a missão de revelar parcelas, sempre crescentes, dessa verdade universal, que, em essência, nada mais é do que a Lei de Deus em todo o seu esplendor.
Na realidade, essas Leis do Pai, segundo a Doutrina Espírita, estão inscritas “na consciência dos homens”. Mas esses as ignoraram e as desprezaram, querendo o Criado, desse modo, que Elas fossem relembradas através de diversos mensageiros seus. [2]
Eis porque Albert Einstein tinha razão ao afirmar que tinha “como verdade que o puro raciocínio pode atingir a realidade segundo o sonho dos antigos” [3], já que “todos os que meditaram sobre a sabedoria hão podido compreender a Lei e ensiná-la”.[4]
Notadamente, sem dúvida, foi Jesus quem teve papel de destaque na revelação das essências universais, eis porque é o Mestre dos mestres, o Guia e o Modelo para toda a humanidade[5], uma vez que, consoante às anotações de Emmanuel, sob a Sua orientação misericordiosa e sábia, “laboravam na Terra numerosas assembléias de operário espirituais” [6], e vieram diversos mensageiros seus, os missionários de Deus.
Nesse sentido, a idéia do Cristianismo “foi pressentida muitos séculos antes de Jesus e dos essênios, tendo por principais precursores Sócrates e Platão”. [7]
Sócrates é, pois, apontado por Allan Kardec como sendo o principal precursor de Jesus. E não são, somente, os seus ensinamentos que se assemelham com os do Cristo, como veremos no decorrer deste livro, mas também a sua vida. Em diversos pontos, a trajetória do sábio grego nos lembra o caminho trilhado pelo Messias. Emmanuel, mesmo, chega a dizer que “sua existência, em algumas circunstâncias, aproxima-se da exemplificação do próprio Cristo”. [8]
Se não, vejamos...
Sócrates seria a figura central na história da filosofia. Para tanto, não quis ele vir a Terra através de uma família rica e de um berço de ouro. Antes, tivera na humildade de sua mãe, Fenáreta, que era parteira, e de seu pai, Sofrônico, que era escultor, o local ideal para o seu nascimento.
Jesus seria o Rei de todos os reis da humanidade. Para a sua vinda, contudo, ao invés dos palácios, escolheu encarnar ao lado de seres simples, como os animais, na simplicidade de uma manjedoura, no interior de um estábulo, escolhendo, ainda, como seus pais terrenos, dois seres simples: José, que era carpinteiro, e a suave Maria de Nazaré.
Sócrates, durante o seu desenvolvimento terrestre, não se permitiu ociosidade. E, porque estava no mundo, aprendeu o ofício da escultura com o seu pai. Isso, porém, não o impossibilitou de se dedicar à meditação e de se destacar por sua inteligência e por sua sabedoria.
Jesus, igualmente, durante a infância e a adolescência, aprendeu a carpintaria com o seu Pai, ao mesmo tempo em que se ia notabilizando pelos ensinos que dava nos templos da época.
O sábio grego “julgava que devia servir a pátria conforme suas atitudes, vivendo justamente e formando cidadãos sábios, honestos, temperados − diversamente dos sofistas, que agiam para o próprio proveito e formavam grandes egoístas, capazes unicamente de se acometerem uns contra os outros e escravizar o próximo”. [9]
O Cristo, a seu turno, veio ser a luz do mundo para formar homens de bem, diferentemente de vários cegos da época que guiavam outros cegos.
O filósofo esteve ensinando para todos e ao lado de todos: jovens, como Fedro; velhos, como Crítão; afortunados e aristocráticos, como Platão; mais simples; àqueles que se entregavam aos banquetes... sempre com a mesma serenidade, profundidade, carinho e respeito.
O Nazareno, a seu modo, e ainda mais, viera para todos: para os enfermos; para os sãos; para os jovens, como João; para os velhos; para os pecadores; para os “endemoniados”; para aqueles que se entregavam aos prazeres da carne... sempre com o mesmo amor que lhe caracterizou a personalidade.
Sócrates nada escrevera, ao menos, nenhum escrito deixara à posteridade. Toda a sua doutrina se baseou na palavra e no exemplo de vida que era. Os seus ensinos passaram à posteridade graças aos escritos de seus discípulos diretos, especialmente Xenofonte e o famoso Platão, além de haver outras referências ao sábio na obra de Aristóteles.
Jesus, como se sabe, do mesmo modo, nada deixara escrito. A sua Doutrina estava e está viva através do seu exemplo e do seu verbo de luz. É pelos Evangelhos, notadamente os quatro mais conhecidos e aceitos, que se pode saber a palavra que Ele veio trazer.
Era comum Sócrates, em algumas ocasiões, para se fazer mais entendido à respeito de assuntos complexos, utilizar-se dos mitos, que seu discípulo Platão tão bem soube anotar.
De igual modo, Jesus lançou mão de suas belíssimas parábolas para falar de conceitos grandiosos.
O sábio ateniense, diferentemente de diversos filósofos anteriores e posteriores, nenhuma escola fundara. Não se conhecem, por exemplo, as suas palavras pelo nome “Socraticismo”.
O Messias, de igual modo, nenhuma religião criara. A Igreja Apostólica Romana fora obra dos homens posteriores a Ele. Tanto é assim que, nos tempos primeiros, os seguidores do Cristo eram conhecidos, somente, pelo nome de “irmãos do caminho”, não sendo, naquela ocasião, chamados, como hoje se dá, pelo epíteto de cristãos.
Por ensinar verdades libertadoras e revolucionárias, o grande filósofo sofrera incompreensões por parte dos dominadores da época e fora condenado à morte, por corromper a juventude e por proclamar doutrinas estranhas à mitologia grega, embora fosse inocente. A tranqüilidade foi a tônica maior antes de sua partida para a morada dos justos.
Da mesma maneira acontecera com Jesus, “a quem os fariseus acusavam de estar corrompendo o povo com os ensinamentos que lhe ministrava”[10]. Condenado à morte, encontrara no gólgota o retorno à pátria dos que já estão mais perto de Deus. Tendo, ainda, no silêncio, no perdão e na brandura que lhe eram peculiares a resposta às ofensas que sofrera.
Não foi por acaso, então, que Sócrates fora considerado o ponto máximo da filosofia da Terra. A respeito dele, por exemplo, escreve Herculano Pires: “Sócrates aparece como o delta natural de todo o pensamento filosófico das escolas anteriores; nele, a filosofia se junta, como as águas dispersas se reúnem para formarem o grande espelho de um lago, que reflete o céu e a terra e guarda em seu fundo o resíduo de todas as distâncias percorridas”.[11]
Nesse sentido, ele fora tão grande e tão importante que dividira a história da filosofia em duas partes, antes e depois dele, eis porque os filósofos são considerados, após a sua existência, em pré ou em pós-socráticos.
E com maior intensidade, ainda, não foi sem razão que Jesus fora tão grandioso que não coubera nos calendários da história terrena, dividindo-a em antes e em depois Dele.
Por fim, resta-nos lembrar das palavras sábias de Kardec...
“Aos que considerarem esse paralelo uma profanação e pretendam que não pode haver paridade entre a doutrina de um pagão e a do Cristo, diremos que não era pagã a de Sócrates, pois que objetivava combater o paganismo; que a de Jesus, mais completa e mais depurada do que aquela, nada tem que perder com a comparação; que a grandeza da missão divina do Cristo não pode ser diminuída; que, ao demais, trata-se de um fato da História, que a ninguém será possível apagar.” [12]
Desse modo, na obscuridade que ainda nos encontramos, cabe-nos olhar para o alto e vislumbrar, quem sabe, estas duas estrelas, Jesus, a de primeira grandeza, Sócrates, também de grande brilho, pedindo-lhes que olhem por nós, pequeninos caminheiros, ainda, retardados “das trevas para a luz”.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Grupo jeArt Ave Luz -> Tente Outra Vez

O Grupo jeArt Ave Luz em parceria com a Juventude do Centro Espírita Maria Madalena - CEMM, está reiniando os ensaios da peça " TENTE OUTRA VEZ".Em breve estaremos divulgando o dia e horário da apresentação.











SINOPSE:
Um drama que utiliza recursos musicais e contextualiza reflexões sobre os problemas sociais do menor abandonado, ao mesmo tempo, nos convida a parar pra pensar e criarmos novas possibilidades nessa busca incessante à nossa reforma moral.
Joe, um garoto de rua que vive no submundo das drogas e da prática de pequenos furtos. Abandonado pela família e atormentado em seus conflitos internos, busca em sua consciência ferida, ao meio de muitos desencantos, uma ponta de esperança pra tentar mais uma vez encontrar a luz em sua caminhada evolutiva.

--> Simplicidade
















Ouça o que lhe sugere a sua voz interior e prossiga fazendo as coisas que sabe serem certas. Seja simples e ouça o seu ser profundo, assim seguirá de modo livre e sereno.

--> HUMOR

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

HUMOR -> RACISMO

MENSAGEM

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

HUMOR--> O Amor Seja Sem Hipocrisia

MENSAGEM DO DIA --> Dias Melhores Virão

Dias melhores sempre virão! Portanto continuemos na estrada e na luta diária para construirmos um mundo melhor; para cada um de nós, essa contrução conforme possamos compreender e desejar esse mundo melhor e dentro de nossas forças.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

ESPIRITISMO REDIVIVO --> Metodologia Científica

SLIDS:http://www.slideshare.net/alexvpp/a-codificao-da-doutrina-esprita-seara#svMoreInfo-anchor
Este diapositivo é realmente maravilhoso. Trata-se de um excelente trabalho referente à codificação do espiritismo.

METODOLOGIA CIÊNTÍFICA, ESPIRITISMO E NEU-RJ

www.geocities.com/neurj/artigos/metodologiacientifica.doc

“Alguns até que gostariam de, no laboratório, pegar um espírito
na ponta de uma pinça ou observá-lo num microscópio com contraste de fase”.

Os espírítos são as almas dos homens que "já deixaram a Terra", por isso lidamos com mentes caprichosas, que não estão à nossa disposição na hora que melhor nos convier. No entanto, pesquisadores que se submeteram à observação criteriosa, disciplinada e principalmente sem intenções subalternas, ficaram diante de fenômenos inusitados. Fatos que se repetiram tantas vezes quantas foram necessárias para recolher dados estatísticos ao máximo.
O observador comanda as pesquisas físico-químicas até onde as energias podem ser controladas. No campo das ciências sócio-morais o cientísta recolhe dados. Estão na mesma classe a Psicologia, a História, o Direito, a Sociologia... O objeto dessas Ciências é o animal racional, o socius, a criatura divina, no uso do livre-arbítrio.
A pesquisa científica é apoiada na experimentação ou na analogia em outras duas classes de Ciências. Mas nas Ciências sócio-morais a pesquisa usa a da Estatística. O objeto é passivo naquelas duas primeiras. Nesta, o observador deve ser passivo. Deve aguardar que o fato ocorra para observá-lo. E analisar, no tempo e no espaço, a reincidência dos fenômenos.
Na Ciência da mediunidade há dois socius: o encarnado e o desencarnado, agindo e reagindo, racionalmente.
O médium e o Espírito se interpenetram para o efeito da ação conjunta. Na Psicologia a análise exige, então, o máximo de cuidados, pois a minúcia esquecida, talvez seja a principal causa do fenômeno mais importante."
É provável que, por isso, os espíritos que recentemente encantaram o Dr. Weiss, B.L., em "Muitas Vidas, Muitos Mestres", tenham trazido repetições nas regressões de memória de Catherine. Weiss não tinha nenhuma crença prévia na possibilidade de se viver várias vidas e muito menos de se poder recordá-las, no entanto, o médico, descreve com muita propriedade como vai sendo afetado e modificado no processo do tratamento de sua paciente.
Dr. Weiss é Psiquiatra do "Mount Sinai Medical Center em Miami Beach", Flórida e professor no Departamento de Psiquiatria da Escola de Medicina da Universidade de Miami. Diz ele: "durante muitos anos de estudo disciplinado, fui treinado para pensar como cientísta e médico, moldando-me aos estreitos caminhos do conservadorismo na minha profissão. Desconfiava de tudo que não se pudesse provar por métodos científicos tradicionais." "...então encontrei Catherine..."
Hoje, Dr. Weiss não tem dúvida de que os terapêutas devem ter a mente aberta.
Disse certa vez o Dr. Bezerra de Menezes: "Um espírito claro e aberto para a apreensão da Ciência é um supremo bem que Deus confia a certos homens afim de que eles o empreguem em favor dos mais pobres e humildes."
Afirma Weiss, o professor de psiquiatria, que “é só a relutância em contar ocorrências mediúnicas que as faz parecerem tão raras”. Ele relata que " O respeitado diretor de um importante departamento clínico de seu hospital é um homem admirado internacionalmente por sua capacidade. Ele fala com o pai falecido, que várias vezes o protegeu de sérios perigos. Outro professor tem sonhos que lhe fornecem as pistas ou soluções para suas complexas pesquisas. Outro conhecido médico quase sempre sabe quem o chama ao telefone, antes de atender. A esposa de um psiquiatra de uma universidade do Meio-Oeste tem o título de Ph.D em Psicologia. Ela nunca disse a nínguém que, na primeira vez em que visitou Roma, andou pela cidade como se tivesse um mapa impresso na memória. Sabia infalivelmente o que encontraria, ao dobrar a esquina. Embora nunca tivesse ido à Itália e não soubesse a língua, os italianos repetidamente se lhe dirigiam em italiano, confundindo-a com um nativo.
Conclui Weiss - "Eu comprendia por que esses profissionais altamente qualificados se mantinham de bôca fechada. Agora, eu era um deles. Não podíamos negar nossas próprias experiências e sentidos. Mas nossa ciência era diametralmente oposta às informações, experiências e crenças que tínhamos acumulado. Por isso ficávamos calados".

Os comentários acima foram retirados do livro “Dores, Valores, Tabus e Preconceitos”, CELD Editora, 1996, que tem origem no NEU-Fundão. Com o título “Educação, Universidade e Espiritualidade”, foi recentemente republicado em Tendências do Trabalho, (Editora Tama), 309: 2-3, 2000. No entanto, também recentemente Djalma Argollo, escreveu em Visão Espírita 2(19): 8-10, 2000 artigo que recebeu o nome “Apontamentos em Torno da Metodologia de Pesquisas no Âmbito do Espiritismo”. O texto completo, gentilmente enviado pelo autor e a pedido do NEU-RJ, segue abaixo na íntegra.

Em termos epistemológicos o Espiritismo é um saber novo, ainda não totalmente definido em suas dimensões e conseqüências socio-culturais. Allan Kardec o disse “uma ciência” e “uma filosofia cientifica” com resultantes morais decorrentes. Os três primeiros volumes das Obras Básicas, O Livros dos Espíritos, O Livro dos Médiuns e o Evangelho Segundo o Espiritismo, representam, respectivamente, uma visão filosófica, uma metodologia experimental e um compêndio de regras comportamentais, estabelecido a partir de premissas reafirmadas por Jesus. Daí se inferiu - segundo alguns foi o escritor e jurista espírita, baiano, Carlos Imbassahy -, que existem três aspectos: científico, filosófico e religioso. Em sendo assim, naturalmente o ilustre e culto causídico não deve ter pensado em três áreas independentes, como alguns têm feito. É claro que não pode haver uma tríade diversificada de espiritistas: O cientista, o filosófico e o religioso – no que concerne à aceitação do Espiritismo como uma “visão de mundo” -, pois seria uma fragmentação arbitrária e castradora do saber espírita, absolutamente contrária ao pensamento e ação de Kardec, o qual entendia o Espiritismo com um conhecimento estruturalmente único. Sua divisão dos profitentes em “espíritas verdadeiros” e “espíritas imperfeitos”, é a plena evidência do que acabei de afirmar.
Imagine-se um universo doutrinário onde se formassem os três grupos mencionados. O cientista se acharia à distância dos outros seguimentos e, claro, só poderia ser classificado como “espírita imperfeito”, da mesma forma o filosófico e o religioso que apenas se ativessem às áreas escolhidas de atuação. Isto porquê o Saber espírita é uno e indivisível, sem predominância de qualquer dos três aspectos de modo absoluto. Podem existir “momentos de ação”, quando se atue dentro de uma “cientificidade espírita” ou se interprete os fenômenos existenciais duma perspectiva filosófica espírita. Mas o comportamento ético, decorrente do conjunto doutrinário, esse é um atributo necessário a todos os “momentos” e instâncias do exercício da “práxis” espiritista, porquê exigência vivencial, imprescindível. A insistência nas denominações: Espiritismo Científico, Espiritismo Filosófico e Espiritismo Religioso, é um convite à segmentação e ao conflito, como notório no atual panorama do movimento.
O Espírita, volto a insistir, quando experimenta, de forma metodológica ou empírica, numa reunião ou diante de um fenômeno mediúnico, põe em ação o “aspecto” científico da Doutrina, mas não afasta os outros dois, porque, ao realizar as deduções e projeções do que foi observado estará filosofando e, ao manter a harmonia interior e a postura ética, enquanto experimentando, estará exercendo a “conseqüência moral” espírita.
Pelo exposto, já temos as linhas gerais de uma metodologia experimental espírita. De modo geral, a pesquisa experimental em Espiritismo exige uma série de procedimentos, tanto prévios, quanto concomitantes e posteriores, como em qualquer área das ciências estabelecidas.
Antes de pesquisar, o experimentador já escolheu o objeto a ser pesquisado. Por exemplo: a) comprovar a existência, ou não, da faculdade mediúnica (casos específicos de Richet e Crookes), b) confirmar ou não, que os fenômenos são provocados por “agentes incorpóreos” (caso, entre outros, de Ernesto Bozzano e Camille Flammarion) como provar ou não a existência de uma percepção além da sensorial comum (caso de Rhine) etc. Sem objeto claramente definido não pode haver pesquisa conclusiva. Ao realizar suas observações na casa da família Baudin, Allan Kardec estabeleceu como seu objeto o mundo espiritual - enquanto “lócus” de vivência do Espírito desencarnado -, e sua interação dialética com o mundo material. Objeto extremamente ambicioso, pela amplitude. O resultado foi “O Livro dos Espíritos”. Ou seja, uma filosofia espiritualista decorrente de um procedimento científico de observação controlada de fatos e análise do material dele derivado.
Qualquer que seja o objeto escolhido, o método a ser aplicado deve ser coerente, lógico e sistemático, capaz de conduzir a resultados válidos.
Como ponto fundamental, o pesquisador deve ter claro, em sua mente, que ele será um dos elementos essenciais da pesquisa. Não haverá condições para uma “neutralidade axiológica” absoluta, como nas ditas “ciências exatas”. Pesquisador e objeto estarão indissoluvelmente comprometidos um com o outro, a nível energético. A começar pelo relacionamento psicológico e magnético com o médium, o qual poderá facilitar ou obstacular o bom andamento das experiências. Se observador e medianeiro nutrem antipatias, restrições ou hostilidade um para com o outro, a experimentação estará fadada ao insucesso ou a resultados inconclusivos. Educação, respeito e gentileza não são incompatíveis com o rigor científico.
Como os fenômenos estão ligados ao psiquismo do médium, e se produzem por seu intermédio, se ele sofrer um desequilíbrio emocional ou se sentir ferido em sua dignidade, o êxito do tentame estará fatalmente comprometido.
Ao estabelecer os meios e as formas de controle, o pesquisador deverá fazê-lo de modo a evitar a fraude e o charlatanismo, mas levando em conta que o médium não é uma cobaia irracional, mas um ser humano que deve merecer o devido respeito. Hoje, mais do que em qualquer época passada, existem meios eletrônicos de controle, altamente sofisticados e capazes de detectar qualquer tentativa de burla. Um ambiente de experimentação, devidamente equipado com sensores, microcâmaras de televisão, visores de raios infravermelhos, células fotoelétricas e parafernálias semelhantes, permitem o acompanhamento rigoroso e o registro de tudo o que ocorrer no ambiente. Eletrodos aplicados ao corpo do sensitivo registram as oscilações elétricas nele ocorridas: pulsações, sudorese, pressão sangüínea, etc. Enfim, é possível uma rigorosa vigilância rigorosa e precisa do local das experiências e do médium, sem impor-lhe restrições humilhantes.
O experimentador deve ter em mente que, na pesquisa mediúnica, sempre se parte do fato para se chegar à teoria. Isto evitará que pretenda submeter o experimento a idéias e teorias “pré-concebidas”. Tal comportamento distorcerá, seguramente, os resultados. Como parte integrante dos fenômenos a ocorrer, o experimentador que mantenha uma idéia fixa quanto à corroboração de uma teoria a priori, interferirá no processo, adulterando a experimentação que, premida por sua influência mental, tenderá a corroborar-lhe o pensamento, e não refletirá sua própria realidade. Na física quântica dos nossos dias, existe a suspeita epistemológica de que muitos resultados não são os que deveriam ocorrer naturalmente, mas fruto da maneira tendenciosa como a pesquisa foi conduzida. Isto é, a mente do experimentador criou as condições para que aquele resultado acontecesse, se fossem seguidos pressupostos diferentes poderia ser diverso. Na pesquisa psíquica isto não é uma discussão acadêmica, mas um fato indiscutível: é absolutamente verdadeiro que a mente do experimentador tem o poder de interferir no desenvolvimento da pesquisa, impondo um resultado diverso do normal.
O melhor, pois, é controlar, observar, registrar e, posteriormente, analisar, com isenção de ânimo, para chegar a conclusões o mais próximo possível da realidade. Um grande número de experiências proporcionará massa crítica necessária para se determinar leis e princípios do fato estudado. Este o procedimento adotado e preconizado por Allan Kardec.
Outro fator importante diz respeito à conduta moral do pesquisador. Nas ciências exatas o estado moral do cientista não tem a menor interferência no andamento da experiência. Ao estudar um determinado evento material, desde que seja respeitado o método requerido pelo estudo, um cientista canalha e outro de caráter ilibado chegarão às mesmas conclusões. No estudo dos fenômenos psíquicos o mesmo não ocorre. Ele exige postura ética. Não se pode, por exemplo, pretender chegar à verdade pelo uso da mentira, do engodo e da desonestidade. Nele não existe dicotomia entre a postura mental do observador e a manipulação do objeto observado. Muito ao contrário: o psiquismo do observador está intimamente relacionado como o objeto em análise, que é também psíquico, ou seja, da mesma natureza..
Qualquer espírita sabe que o tipo de vibração que emitimos age no ambiente, para ele atraindo entidades do mesmo padrão. Um “cientista espírita” que idealize uma pesquisa eivada de falsidades, estando pois com má intenção, obterá fatalmente o que procura. Passará então a divulgar falhas do médium estudado, quando é ele também é culpado por elas. É um problema moral: semelhante atrai semelhante; um mentiroso atrairá a mentira.
Sobremodo importante será o clima propício durante o transcurso do evento experimental. É um outro fato, já consagrado pela experiência, que é necessário se criar um clima de serenidade, recolhimento e pensamentos nobres, para que funcione a lei de afinidade psíquica, atraindo para colaborar com as experiências entidades honestas e confiáveis. Uma atitude contrária a essas disposições abre caminho para a interferência de Espíritos mentirosos e galhofeiros, com naturais prejuízos.
Finalizando estes pensamentos em torno da experimentação espírita, digo apenas que o exposto, com muito mais propriedade e amplitude, está devidamente tratado em O Livro dos Médiuns, do primeiro pesquisador espírita realmente digno do nome: Allan Kardec. E o mais importante é que, desde a publicação dessa obra, até o momento atual, todos os estudos não espíritas realizados em torno das faculdades espirituais do ser humano têm corroborado toda a metodologia ali discriminada, sem superar ou desmentir qualquer dos seus princípios.
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No capítulo “Para uma manhã de domingo”, do livro anteriormente referido, encontramos algumas premissas:
1. A experimentação é o método ideal de aquisição de conhecimentos positivos. Considera-se a experimentação uma observação provocada em condições controladas sob vários conjuntos de fatores.
2. Em ciência o fenômeno deve repetir-se tantas vêzes quantas forem necessárias para a verificação do fato. Essa regra geral, no entanto, não é observada nas ciências sociais, nem muito menos podemos reproduzir à vontade os fenômenos astronômicos e meteorológicos.
3. Em ciência usa-se a expressão, até certo ponto estranha, "os resultados sugerem que". Porque o fornecimento de uma PROVA científica, de uma hipótese, esbarra num número apreciável de outras hipóteses, que também poderiam explicar o fato investigado. É necessário depurar variáveis para chegar-se à hipótese mais provável, aquela capaz de melhor explicar o fenômeno.
4. A ciência é feita com o uso autoconsciente de nossas faculdades mentais, mas o homem não possui uma medida absoluta da verdade, daí a sua relatividade. Assim a ciência é um conjunto de declarações ou afirmações que são assumidas como verdades sobre a realidade.
Os Postulados de Koch (observação ao microscópio, isolamento microbiano em cultura pura, reprodução da doença em modelo animal e reisolamento do mesmo microorganismo, a partir do animal doente) permitiram-lhe confiar nos seus resultados, uma vez que sua conclusão (etiologia bacteriana da tuberculose) era altamente provável e sua negação era altamente improvável. Estava demonstrada a micobacteriose.
Vamos recordar.
Uma PROVA em termos científicos, significa portanto, o processo global através do qual nós concluimos que uma declaração é mais aceitável do que sua negação. Vale a pena ler “O extraordinário caso de Shanti” publicado no Reformador junho de 1958 e transcrito em novembro, p. 344-348, 1988. Com esse título a famosa revista italiana "L'Europeo", em seus números de janeiro/fevereiro de 1958, publicou, ilustrada com inúmeras fotografias coloridas, uma longa reportagem do sueco Sture Lönnerstrand, sobre um caso comprovado de reencarnação ocorrido na Índia.
Examinem as hipóteses aventadas e que foram examinadas.
Sabemos que para a vida científica é necessária a presença de aptidão para a pesquisa. Por isso nos programas de pósgraduação (mestrado e doutorado) há rigor na seleção de candidatos, uma vez que o objetivo é a qualidade, o preparo de investigadores independentes em condições de utilizar a metodologia científica. No entanto, pode-se observar que após a realização dos cursos (créditos), na hora de iniciar o preparo da tese, muitos alunos ainda não perceberam que a pergunta é o mais importante.
Em Doutrina Espírita não podia ser diferente. Reparem as questões que foram feitas por Kardec no primeiro livro da codificação. Por que será que Kardec colocou aquela em primeiro lugar?
Posteriormente diversas questões foram feitas a Kardec pela banca examinadora, de críticos, incrédulos ou sacerdotes. Mesmo assim houve critério na escolha da ordem das respostas.
Finalizando, mas não encerrando, gostaríamos que os membros do NEU-RJ examinassem o trabalho de Chibene, S.S. 1988. A Excelência Metodológica do Espiritismo. Reformador, novembro, p. 328-333 e também no site do Grupo de Estudos Espíritas da Unicamp (http://www.geocities.com/Athens/Academy/8482/ ). Nele o autor análisa a metodologia de Kardec. Relembra que só podemos considerar como crítico sério aquele que tenha examinado e estudado o Espiritismo em profundidade, com a mesma paciência e a perseverânça de um observador consciencioso; aquele a quem não se possa opor algum fato que lhe seja desconhecido, nenhum argumento de que já não tenha cogitado e cuja refutação seja apoiada por outros argumentos mais adequados. Este pesquisador deverá poder indicar, para os fatos investigados, causa mais lógica do que a que lhe apresenta o Espiritismo.
Tal crítico, mesmo hoje "ainda está por aparecer."

HUMOR--> he, he, he !

REFLEXÃO-->> SORRIA !


O SORRISO É O CARTÃO DE VISITA
DAS PESSOAS SAUDÁVEIS
DISTRUIBUI-O GENTILMENTE!


SORRISO

Ah, faz da tua vida
Um sorriso de esperança
Sorria, sorria . . .
E alegra aquele que apenas tem
Lágrimas de dor para mostrar
E, com a tua voz,
Segue em frente no caminho
E canta, e canta . . .
Para quem não tem razão mais pra cantar
Mostra a eles que o amanhã será melhor
Será feliz, se houver sorriso,
Se houver canção, coragem e fé
Sorria, sorria e canta, e canta . . .

Grupo AME - cd CHAMADO

PENSO, LOGO EXISTO--> SEJAMOS HUMILDES

Não esqueça que na vida nada fica inalterado,
mas tudo evolui transformando-se.
Você deverá saber avaliar com a justa modéstia cada situação.
Se está vivendo um momento de sucesso,
redimensione o entusiasmo; se em vez espera um desenvolvimento,
seja paciente: tudo caminha e se renova.

MENSAGEM DO DIA-->OTIMISMO,GOTA A GOTA


http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=8229889997214438106
Autor: Rivaldo Rodrigues Cavalcante

Ponha de lado antigos conceitos, panacéias, rancores, preconceitos, recalques e estabeleça novos e sólidos rumos para uma vida mais liberta e melhor, evitando o lugar comum.

Pratique o encanto que existe no banal e nas coisas mais simples. Curta os sentimentos cotidianos que colorem sua vida: laços familiares, amigos verdadeiros, livros, a natureza, as artes e a vibração cósmica do universo em constante erupção evolutiva.

Aprenda a colher recompensa valiosa, aprofundando-se na necessidade muito íntima que as pessoas têm de serem ouvidas com paciência e respeito e de serem amadas com seriedade.
Exprima afeto e admiração para com o próximo. Torne agradável sua companhia; assim como as flores deixam parte do seu perfume nas mãos de quem as oferecem.

Seja útil a quantos o procuram nas necessidades. Se você tentar superar-se, acrescentará algo muito especial ao mundo e será recompensado por isto. Dentro de você existe um lugar secreto, onde reinam a paz e a tranqüilidade, sem espaço para preocupações, temores, invejas ou desgostos. Recolha-se nele nas adversidades e comece a viver dias mais felizes;
fazendo os outros felizes também.

Nunca dê guarida à raiva, ganância, sentimentos de vingança, hostilidade, medo, ansiedade ou insegurança. Todos são falsos aliados. Controle suas emoções e construa sua própria cortina protetora. Cultive a verdadeira coragem. Nenhum grande feito deste mundo se realizou sem ela.

Persiga seu ideal para conseguir as boas coisas da vida.
Esta pagará o preço estabelecido, mas cobrará caro
exigindo que você seja o melhor do que quer que seja.
Só se pode usar cada dia uma única vez.

Portanto, metodize sua vida e desenvolva seu potencial criador, mostrando todo ouro que há no seu coração; sem tentar ser algum sabe-tudo, nem com presunção de ser perfeito. Perfeito só Deus!
Nem todos podem ser comandantes. Temos que ser tripulação também. Mas seja o melhor que puder, no desempenho de suas atividades e o mundo lhe abrirá as portas.
Tente!

sábado, 17 de janeiro de 2009

SHOW-->GRUPO AME-->IMPERDÍVEL


Grupo AME --> Arte e Música Espírita
Em prol do XI EMECE (XI Encontro de Mocidades Espíritas do Ceará)
07/Fevereiro – 2009, às 19h
Local: Centro Espírita Francisco de Assis – CEFA
Rua Senador Catunda, 117 – Benfica - Fortaleza - CE
Ingressos: R$ 5,00

VEJA ESSE VÍDEO NO YOU TUBE E CONFIRA:
http://www.youtube.com/watch?v=aDdhBw8ikCY

Súplica a Jesus
Grupo ame

Jesus, no silêncio da prece
Teus irmãos a Ti pedem paz
P´ra aliviar um pouco as aflições
Senhor, enxugai nosso pranto
Precisamos do Teu amor
E sentir Tua presença
Envolver nossos corações
Por isso vem, Jesus
E ir ao Teu encontro
Queremos Ti seguir
E afastar o mal da Terra
E acabar de vez com a guerra
E caminharmos juntos rumo à luz
E ir ao Teu encontro
Queremos Ti seguir
E afastar o mal da Terra
E acabar de vez com a guerra
E caminharmos juntos rumo à luz.....Ah

MÚSICAS DO GRUPO AME EM mp3:
http://www.musicexpress.com.br/Artista.asp?Artista=159

Confiram e depois vejam o Show!

CANÇÃO-->CARPE DIEM (Aproveite o Dia)

VÍDEO YOU TUBE: http://www.youtube.com/watch?v=-tq8pnZeIMg


Banda Catedral
http://cifraclub.terra.com.br/cifras/catedral/carpe-diem-aproveite-dia-ttmk.html


Intro: (A, C#m, D) segue a música toda
E chegou a liberdade da razão
Se sente como um andarilho, mas nem tudo está perdido

Toda convicção é crença de estar
Em algum ponto do conhecimento, a posse da verdade incondicionada
Não se entra duas vezes no mesmo rio
Estamos ainda no tempo dos indivíduos, só depois de deixarmos a cidade
É que veremos a que altura estão as torres, acima das casas...acima das casas

Paz na Terra e aos homens de todo coração
Há tantas auroras que não brilharam ainda

A C#m
Eu moro em minha casa, não atendi a ninguém
D A (A, C#m, D) 2x
E a porta velha está aberta pra você também! Ohhhoohhh

A D E A D E A [E]
Vai coração dizer que Ele está aqui, aproveite o dia

Todo espelho mostra apenas o que queremos ver,
a palavra fez ao homem, muito mais que ele fez por ela

CANÇÃO --> TRILHAS

VÍDEO YOU TUBE
http://www.youtube.com/watch?v=dIUotA4JZxQ


Trilhas
(Traces)
(Buddie Buie / James Cobb / Emory Gordy)
Letra em português: J. C. Costa Netto

Traços de nanquim
Não se apagam com o tempo
Se era frágil assim
Por que é o mesmo sentimento?
Trilhas que o amor
deixa em nós
Quem vai silenciar
Nossa canção?
Se você fingiu
Não ter volta essa viagem
Uma lágrima traiu
E escorreu na maquiagem...
Trilhas que o amor
abre em nós
Quem vai poder fechar?
Vêm me guiar
Quando a noite cai
Cartões postais
Ruas que eu andei
Que adianta eu percorrer
Se não trazem mais você?
Trilhas que o amor
Abre em nós
Quem vai poder fechar
Pelo pouco que sei
Foi demais!

MENSAGEM DO DIA --> AMIGOS


" AMIGOS SÃO COMO FLORES CADA UM TEM SEU ENCANTO, POR ISSO CULTIVE-OS "

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

FATOS & FOTOS--> PEDRA FLUTUANTE

O internauta ADEEL, de Moçambique, enviou-me essa foto e promete tradução do texto na íntegra.


Por enquanto segue minha tradução segundo relato do Adeel.
Esse fato aconteceu na Arábia Saudita.
Dezenove anos atrás, um terrorista que escondia-se por traz dessa pedra, foi morto em um ataque terrorista, desde então acontece o fenômeno da pedra flutuante.
Essa pedra flutua 11 cm durante 30 minutos e sangra, se alguém limpar o sangue a pedra volta a sangrar e é sangue fresco.
Façam suas conclusõe e comentem sobre o fato.
http://www.frogview.com/show2.php?file=919
VEJA TEXTO EM INGLÊS NA ÍNTEGRA:
Surprising Rock
Sender: bijeeshkumar
Rating: A huge rock in a village of Al-Hassa region, SAUDI ARABIA raises 11 cms from the ground level once in a year during the month of April and stays elevated for about 30 minutes !!! They say that 17 years ago, one terrorist was shot dead behind this rock as he was hidden there. This encounter happened in the month of April 1989. You can see the fresh blood stains on the rock. Most surprisingly, when the rock raises from the ground, these stains become darker, fresher and wet. Local residents tried to wipe off the stains several times, but after some time it appears again on the rock automatically..... isn't it astounding ? Have a look....


ENFIM A TRADUÇÃO EM PORTUGUÊS:

Uma pedra enorme em uma aldeia de Al-Hassa região, ARÁBIA SAUDITA levanta 11 cm do nível do solo uma vez em um ano durante o mês de abril e permanece elevada durante cerca de 30 minutos! Dizem que há 17 anos, um terrorista foi morto a tiro por detrás desta rocha como ele estava escondido lá. Este encontro aconteceu no mês de abril de 1989. Você pode ver o sangue fresco manchado na rocha. Mais surpreendentemente, quando a rocha levanta do chão, essas manchas se tornam mais escuras, fresco e húmido. Moradores tentaram apagar as manchas várias vezes, mas após algum tempo ela aparece novamente na rocha automaticamente ..... não é espantoso? Dê uma olhada ....

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

TEMA DE JANEIRO-->TEMPO E FELICIDADE


Caros leitores,

Durante todo o mês de Janeiro, estarei inserindo diversos textos sobre questionmanetos filosóficos ligados ao tempo e à felicidade. Viajaremos por conceitos de diversos credos religiosos e espero comentários de todos para enriquecimento do assunto e valorização do Blog.
Paz e Bem!

PROGAMA TRANSIÇÃO-->FELICIDADE/Dom.18/01/09 às 14hs - Rede TV


http://www.tvmundomaior.com.br/
http://www.programatransicao.tv.br/

Queridos Amigos,

Neste domingo 18/01/2009, no Programa Transição, teremos a participação do juiz de direito, professor, escritor e palestrante José Carlos de Lucca com o Tema Felicidade.


O Programa Transição é apresentado por DEL MAR FRANCO pela REDE TV na Capital e Grande São Paulo, todos os domingos ás 15:00 (horário de verão) horas.

Cobertura das emissoras da Rede TV nos Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Bahia e Pernambuco.Todas as Parabólicas, TV a Cabo e SKY.

Outras localidades com horário diferenciado:Santos: Será exibido às 10:00 hs - Campinas: às 14:30 hs - Grande Goiânia: às 15:30 hs.TV MUNDO MAIOR - Parabólica Digital.


Abraço fraterno!

VÍDEO-->VOCÊ APRENDE


Vejam esse vídeo com mensagem belíssima do grande escritor e dramaturgo William Shakespeare sobre as verdades que nos assinalam e nos alertam o tempo.

Reflitam...http://www.youtube.com/watch?v=_jMV5qU9l6s

MOTIVACIONAL-->OS CRISTAIS


http://www.youtube.com/watch?v=V4NaW4Cob24

Este vídeo é uma pérola motivacional, ou melhor, um cristal. O texto está atribuido a Pedro Bial e a narração magnífica de Fernada Montenegro. Amigos, visitantes, curiosos, ouçam e reflitam!

muita Paz!

TEMA-->O ESPAÇO E O TEMPO


Livro selecionado: "A Gênese" Allan Kardec.

Diversas definições do espaço foram dadas; a principal é esta: o espaço é a extensão que separa dois corpos. De tal enunciado, certos sofistas deduziram que onde não houvesse corpo, não haveria espaço; é com tal alicerce que doutores em Teologia se basearam para estabelecer que o espaço seria necessariamente finito, alegando que corpos limitados, em certo número, não poderiam formar uma série infinita; e que no local em que os corpos parassem, o espaço também se deteria. Outra definição do espaço: o lugar no qual se movem os mundos, o vazio no qual atua a matéria etc. Deixemos nos tratados todas essas definições, pois nada definem.
O espaço é uma dessas palavras que representam uma idéia primitiva e axiomática, evidente por si mesma, e que as diversas definições que lhes podem dar, não servem senão para obscurecer. Sabemos todos o que é o espaço e nada mais pretendo senão estabelecer que ele é infinito, a fim de que nossos estudos ulteriores não tenham nenhuma barreira, que se levante perante as investigações de nossa visão.
Ora, digo que o espaço é infinito, por esta razão: porque é impossível supor que tenha algum limite, e que, apesar da dificuldade que temos de conhecer o infinito, nos é entretanto mais fácil percorrer o espaço, eternamente, no pensamento, do que nos determos num lugar qualquer, depois do qual não encontraríamos mais extensão a percorrer.
Para representarmos a nós mesmos o infinito do espaço, embora tenhamos que fazê-lo com nossas faculdades limitadas, suponhamos que, partindo da terra, perdida no meio do infinito em direção a um ponto qualquer do Universo, e isso com a velocidade prodigiosa da faísca elétrica (que percorre milhares de léguas por segundo), mal tenhamos saído desse globo, já havendo percorrido milhões de léguas, nos encontremos num local de onde a terra aparece apenas como uma pálida estrela. Um instante depois, seguindo sempre a mesma direção, chegamos às estrelas longínquas, que mal nos é possível distinguir, em vossa estação terrestre; e daí não só a terra está inteiramente perdida em relação às nossas considerações, nas profundezas dos céus, mas ainda vosso sol, mesmo em seu esplendor, é eclipsado pela extensão que nos separa dele. Animados sempre com a mesma velocidade do relâmpago, franqueamos estes sistemas de mundos, a cada passo que avançamos pela extensão, ilhas de luz etérea, caminhos estelíferos, paragens suntuosas onde Deus semeou mundos com a mesma profusão com que semeou plantas nas planícies terrestres.
Ora, apenas alguns minutos estamos a caminho, e já nos separamos da terra, centenas de milhões e milhões de léguas; milhares de mundos passaram sob nossos olhos, e no entanto, escutai: na realidade, não avançamos um só passo pelo universo afora.
Se continuarmos durante anos, séculos, milhares de séculos, durante milhões de períodos cem vezes seculares, e incessantemente com a mesma velocidade do relâmpago, nem assim teremos avançado! E isso será o mesmo, de todos os lados para os quais nos dirijamos, e em direção a qualquer ponto que busquemos, a partir deste grão invisível que deixamos, e que se chama _ Terra!
Eis o que é o espaço!
2. O tempo, tal como o espaço, é uma palavra definida por si mesma; faremos uma idéia mais justa dele estabelecendo sua relação com o todo infinito.
O tempo é a sucessão das coisas; é ligado à eternidade da mesma maneira que essas coisas são ligadas ao infinito.
Suponhamos estarmos na origem de nosso mundo, naquela época primitiva em que a terra ainda não se balançava
sob o divino impulso; numa palavra, no começo da Gênese. Então, o tempo ainda não saíra do misterioso berço da natureza; e ninguém pode dizer em que época de séculos estamos, pois o pêndulo dos séculos ainda não está em movimento.
Porém, silêncio! A primeira hora de uma terra isolada soa no relógio da Eternidade, o planeta se move no espaço, e desde então existe tarde e manhã. Além da terra, a eternidade jaz impassível e imóvel, embora o tempo caminhe em outros mundos. Sobre a terra, o tempo a substitui, e durante uma série determinada de gerações serão contados os anos e os séculos.
Entretanto, transportemo-nos ao derradeiro dia do mundo, à hora em que, curvada sob o peso da sua velhice, a terra se apagará do livro da vida para ali não mais reaparecer: aqui se detém a sucessão dos acontecimentos; os movimentos terrestres que mediam o tempo se interrompem, e com eles termina o tempo.
Esta simples exposição das coisas naturais que dão nascimento ao tempo, o nutrem e o deixam estender-se, basta para mostrar que, considerado do ângulo em que devemos nos colocar para nossos estudos, o tempo é uma gota d'água que cai da nuvem no mar, cuja queda é medida.
Tantos mundos haja na vasta expansão, tantos tempos diversos haverão, e incompatíveis. Fora dos mundos, unicamente a eternidade substitui essas sucessões efêmeras, e tranqüilamente preenche com sua luz imóvel a imensidão dos céus. Imensidade sem limites e eternidade sem restrições, tais são as duas grandes propriedades da natureza universal.
A vista do observador que atravessa, sem jamais encontrar obstáculo, as distâncias incomensuráveis do espaço, e a do geólogo que remonta além dos limites das idades, ou que desce às profundezas da eternidade, onde um dia se perderão, atuam em conjunto, cada um por seu lado, a fim de adquirir esta dupla noção do infinito: extensão e duração.
Ora, conservando esta ordem de idéias, ser-nos-á fácil conceber que não sendo o tempo senão a relação das coisas transitórias, e portanto, unicamente de coisas que se medem, assim, se tomarmos os séculos terrestres por unidade e os amontoarmos aos milhares e milhares, para com eles formar um número colossal, esse número não representará jamais senão um ponto na eternidade; de modo semelhante, as milhares de léguas reunidos aos milhares de léguas, não são senão um ponto na extensão.
Assim, por exemplo, os séculos sendo algo que se encontram fora da vida etérea da alma, poderíamos escrever um número tão extenso como o equador terrestre, e supor de nós mesmos que seríamos tão velhos quanto tal número de séculos, sem que na realidade nossa alma contasse um dia a mais; e acrescentando a este número indefinível dos séculos, uma série longa como daqui ao sol, de números semelhantes, ou ainda mais considerável, e imaginando que vivêssemos durante a prodigiosa sucessão de períodos seculares, representados pela soma de tais números, quando chegássemos ao termo final, a acumulação incomparável de séculos que pesaria sobre nossas cabeças seria como se não houvesse: permaneceria sempre diante de nós, toda a eternidade.
O tempo não é senão uma medida relativa de sucessão das coisas transitórias; a eternidade não é suscetível de nenhuma medida, do ponto de vista de sua duração; para ela, não há começo nem fim: para ela, tudo é o presente.
Se séculos e séculos são menos que um segundo em relação à eternidade, o que será então a duração da vida humana?
(1) Este capítulo foi extraído integralmente de uma série de comunicações ditadas na Sociedade Espírita de Paris, em 1862 e 1863, sob o título: "Estudos uranográficos", que traziam a assinatura: Galileu; o médium foi o Sr. C. F.
Copyright 2004 - LAKE - Livraria Allan Kardec Editora(Instituição Filantrópica) Todos os Direitos Reservados

CANÇÃO-->A PAZ


Roupa Nova
VÍDEO: http://www.youtube.com/watch?v=CU_JRKoF8Ns
Composição: Michael Jackson Versão: Nando


É preciso pensar um pouco nas pessoas



que ainda vêm nas crianças



A gente tem que arrumar um jeito



De deixar pra eles um lugar melhor



Para os nossos filhos



E para os filhos de nossos filhos



Pense bem!






Deve haver um lugar dentro do seu coração



Onde a paz brilhe mais que uma lembrança



Sem a luz que ela traz já nem se consegue mais



Encontrar o caminho da esperança



Sinta, chega o tempo de enxugar o pranto dos homens



Se fazendo irmão e estendendo a mão



Só o amor, muda o que já se fez



E a força da paz junta todos outra vez



Venha, já é hora de acender a chama da vida



E fazer a terra inteira feliz



Se você for capaz de soltar a sua voz



Pelo ar, como prece de criança



Deve então começar outros vão te acompanhar



E cantar com harmonia e esperança



Deixe, que esse canto lave o pranto do mundo



Pra trazer perdão e dividir o pão.



Só o amor, muda o que já se fez



E a força da paz junta todos outra vezV



enha, já é hora de acender a chama da vida



E fazer a terra inteira feliz



Quanta dor e sofrimento em volta a gente ainda tem,



Pra manter a fé e o sonho dos que ainda vêm.



A lição pro futuro vem da alma e do coração,



Pra buscar a paz, não olhar pra trás, com amor.



Se você começar outros vão te acompanhar



E cantar com harmonia e esperança.



Deixe, que esse canto lave o pranto do mundo



Pra trazer perdão e dividir o pão.



Só o amor, muda o que já se fez



E a força da paz junta todos outra vez



Venha, já é hora de acender a chama da vida



E fazer a terra inteira feliz



Só o amor, muda o que já se fez



E a força da paz junta todos outra vez



Venha, já é hora de acender a chama da vida



E fazer a terra inteira feliz



Só o amor, muda o que já se fez



E a força da paz junta todos outra vez



Venha, já é hora de acender a chama da vida



E fazer a terra inteira feliz



Venha, já é hora de acender a chama da vida



E fazer a terra inteira felizInteira feliz ...

CANÇÃO-->ORAÇÃO AO TEMPO


Oração ao Tempo
Caetano Veloso

vídeo:http://www.youtube.com/watch?v=2NUdznkCZ74

És um senhor tão bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo tempo tempo tempo...
Compositor de destinos
Tambor de todos os rítmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo...
Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo...
Que sejas ainda mais vivo
No som do meu estribilho
Tempo tempo tempo tempo
Ouve bem o que te digo
Tempo tempo tempo tempo...
Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo...
De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo tempo tempo tempo...
O que usaremos prá isso
Fica guardado em sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e comigo
Tempo tempo tempo tempo...
E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo...
Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo...
Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo tempo tempo tempo...


quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

TEMA-->INEXORÁVEL TEMPO



Autor:Hamilto F.Menezes
Nossas ações serão guardadas para sempre, sejam boas ou ruins,. Portanto, tenhamos cuidado a quem magoarmos, pode ser que não dê tempo de recomeçar o que foi destruído... Urge no presente o resgate pela falta de tempo.

O senhor tempo, com todo respeito que merece, é inexorável. Senhores e senhoras do destino, reflitam...O que estão esperando?

Pode dar tempo...depende de você? Se depende, mãos a obra...Se não depende, o que fazem para mudar o quadro?

Leonardo da Vince foi autor da obra belíssima " MONALISA " anos e anos se passaram e continua uma verdadeira obra de arte, mas modificada pelo tempo com artistas criativos, você vai esperar morrer para modificarem, enaltecerem ou darem continuidade a sua obra?

Você faz parte deste universo e pode ter poder de destaque entre os iguais ...sempre...Boa sorte em sua reflexão.

MENSAGEM-->APROVEITE O TEMPO


Um segundo de cada vez ...


Não destrua o tempo chorando se a Vida pode melhorar ou não.


Nem fique se punindo por que perdeu o que queria ganhar.


Hoje é um dia novo !Sorria mais forte do que nunca, mesmo que o ontem tenha lhe dado motivos para chorar .


Esse mundo , por ser cíclico , e girar dentro e fora de nós.


Numa metamorfose permanente, de altos e baixos em si, dó, mi ou fá...


Precisa que você faça ressurgir seu bom humor constantemente.


Vista e se revista de seus melhores sonhos e aguarde sempre pelo melhor. Decida seu ritmo, convide alguém especial para entrar no seu compasso. Acompanhar o seu passo, e dançar juntinho a música que a Vida tocar.


Vem ser feliz , porque o tempo é inexorável.


OPINIÃO--> SER FELIZ É...


O prazer dos grandes homens consiste em fazer os outros felizes.A maior recompensa do nosso trabalho não é o que nos pagam por ele mas aquilo em que nos transforma.O mais importante na vida não é a situação em que estamos mas a direção para a qual nos movemos.Vá em busca dos seus sonhos!



*** O QUE FAZER EM RELAÇÃO ÀS OUTRAS PESSOAS ***


Muitas vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas.

Perdoe-as assim mesmo.

Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta, interesseiro.

Seja gentil assim mesmo.

Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros.

Vença assim mesmo.

Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo.

Seja honesto e franco assim mesmo.

O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra.

Construa assim mesmo.

Se você tem paz e é feliz, as pessoas podem sentir inveja.

Seja feliz assim mesmo.

O bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã.

Faça o bem assim mesmo.

Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante.

Dê o melhor de você assim mesmo.

Veja você que, no final das contas, é entre você e Deus.

Nunca foi entre você e as outras pessoas.

TEMA -->A FELICIDADE NÃO É DESTE MUNDO


Sérgio Biagi Gregório
1. INTRODUÇÃO
O objetivo deste estudo é verificar por que Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, diz que a felicidade não é deste mundo. O que se entende por felicidade? Se a felicidade não é deste mundo, devemos esperar o desencarne para usufruí-la? Não é possível desfrutá-la já? Como proceder para buscar a paz de espírito? Eis algumas das muitas questões que poderíamos formular sobre o tema.
2. CONCEITO
Felicidade – do latim felicitas que vem de Felix, ditoso, afortunado, feliz. Num sentido amplo é a ausência de todo o mal, e, vivência plena do bem. Em geral, um estado de satisfação devido à própria situação do mundo. Por essa relação com a situação, a noção de felicidade difere da de beatitude a qual é o ideal de uma satisfação independente da relação do homem com o mundo e por isso limitada à esfera contemplativa ou religiosa. O conceito de felicidade é humano e mundano. (Abbagnano, 1970)
Mundo – o Planeta Terra
(...) Cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. (Equipe da FEB, 1995)
3. A FELICIDADE NO TEMPO
Para Sócrates o "conhece-te a ti mesmo" é a chave para a conquista da felicidade. Para Platão a noção de felicidade é relativa à situação do homem no mundo, e aos deveres que aqui lhe cabem. Para Aristóteles a felicidade é mais acessível ao sábio que mais facilmente basta a si mesmo, mas é aquilo que, na realidade, devem tender todos os homens da cidade.
No âmbito do Velho Testamento, a felicidade centra-se na aquisição dos bens mais elementares como comer, beber e viver em família e no temor a Iahweh, que eqüivale à atitude religiosa do homem. Na dimensão do Novo Testamento, a felicidade está nas bem-aventuranças prometidas por Jesus.
Plotino (204-270) afirma que a felicidade do sábio não pode ser destruída nem pelas circunstâncias adversas nem pelas favoráveis. Santo Agostinho (354-430) entende a felicidade como o fim da sabedoria, a posse do verdadeiro absoluto, isto é, de Deus. Tomás de Aquino (1225-1274), na Suma Teológica, utilizou a palavra "beatitude" como equivalente à "felicidade" e a definiu como "um bem perfeito de natureza intelectual". Kant (1724-1804) julga que a felicidade faz parte do bem supremo o qual é para o homem a síntese de virtude e felicidade. Bentham (1748-1832) e Stuart Mill ( 1773-1836) retomaram como fundamento de moral a fórmula de Beccaria: "A maior felicidade possível, no maior número de pessoas". (Abbagnano, 1970)
Este escorço histórico culmina com a nossa época atual em que os valores legítimos da verdadeira felicidade estão ameaçados pelo consumismo e globalização do mundo econômico. A globalização traz a padronização em termos mundiais, nem sempre factível com os hábitos culturais de determinados países. O consumismo faz com que o homem tenha necessidades imaginárias que mais atrapalham do que o auxiliam a realizar-se plenamente.
4. PROBLEMA DA FELICIDADE
4.1. BEM PROCURADO POR TODOS OS VIVENTES
A ausência de todo o mal e fruição de todo o bem é a aspiração que todo ser humano procura através de seus esforços e trabalhos. Ela é o pólo oculto que magnetiza o dinamismo humano. Toda ação humana, mesmo os gestos mais simples, são atravessados por esse magnetismo. Se este cessasse, o homem perderia o sentido de viver e seria prostrado pelo tédio. Assim, todo o homem tem na vida momentos de felicidade e gostaria que esses momentos nunca mais acabassem.
4.2. OS CAMINHOS PROCURADOS
Todos buscam a felicidade, porém por caminhos diferentes. Uns imaginam encontrá-la na posse das riquezas, porque supõem que com o dinheiro tudo se compra e que a felicidade é uma mercadoria como tantas outras. Outros procuram encontrá-la nos prazeres sexuais, nas diversões, nos passeios. Outros ainda na glutonaria. Há também os que anseiam pelo prestígio, enovelando-se nas lutas pelo poder. Observe que os Estatolatras (comunistas, socialistas, fascistas), colocam a felicidade na classe ou no Estado, ou na prosperidade econômica. Karl Marx, filósofo materialista, afirma que a felicidade do ser humano está presa aos proventos materiais advindos do trabalho. Confunde o termo felicidade com o bem-estar. O bem-estar é a posse de bens materiais, que dão mais conforto; a felicidade é mais ampla, porque envolve a realização do ser espiritual.
4.3. PARADOXO DA FELICIDADE
O fato mais confirmado pela experiência e pela sabedoria humana é este: a felicidade, no seu sentido pleno, é inatingível na Terra. O corriqueiro é que o ser humano, depois de muito lutar para conseguir um bem que almejava, já não está tão vigoroso para desfrutá-lo. Além disso, há que se considerar a decorrência do tempo na modificação de nossos ideais. Aí está o paradoxo: ela é sempre desejada e nunca realizável. No âmago deste paradoxo há algo positivo, ou seja, o começo de uma reflexão sobre o destino transcendental , meta-histórico do homem. É a partir daí que o homem começa a pensar numa vida futura, num mundo cheio de bem-aventuranças, de beatitudes. (Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo)
5. SITUAÇÃO DO PLANETA TERRA
5.1. MUNDO DE PROVAS E EXPIAÇÕES
Os amigos espirituais informam-nos de que o nosso planeta não é um dos orbes mais evoluídos do Universo. Ele já esteve mais atrasado, pois já ultrapassou o estado primitivo. Na atualidade, estamos vivendo num mundo de provas e expiações em que o mal ainda predomina sobre o bem. Nesse sentido, por mais que busquemos a felicidade, nunca a encontraremos, pois ela não é deste mundo. Ela pertence a um mundo mais evoluído em que as ações voltadas para a fraternidade universal são a regra. De qualquer forma, devemos fazer esforços para evoluir, a fim de atingir a condição de habitar mundos melhores. Por enquanto, somos obrigados a conviver com toda a sorte de dificuldades.
5.2. O NECESSÁRIO E O SUPÉRFLUO
Como distinguir entre o necessário e o supérfluo? Não é tarefa fácil. Imagine alguém que tenha vivido, por longos anos, com uma renda monetária alta. Nessa condição, ele aprendeu a conviver com uma série de hábitos de consumo, que para ele se tornou imprescindível. Suponhamos agora que, por obra do destino, os ganhos desse indivíduo tenham diminuído drasticamente: ele se sentirá o mais desgraçado dos mortais, embora tenha o necessário para viver. Quer dizer, acabamos confundindo o necessário, aquilo que dá sustentação à nossa vida, com os aspectos psicológicos de nossa existência. Nesse mister, os grandes mestres da humanidade ensinam-nos que o homem cósmico terá sempre o que necessita, mas nem sempre o que deseja. Faltando-nos o supérfluo, lembremo-nos da frase consoladora do evangelho: "Tendo sustento e com o que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes".
5.3. TANTO O RICO QUANTO O POBRE SOFREM
Como vimos anteriormente, o nosso planeta identifica-se com a categoria de mundo de provas e expiações. Assim, não há criatura na Terra que não tenha o seu quinhão de sofrimento. Deduz-se daí que tanto o rico como os pobres sofrem. Mas, o Espiritismo, doutrina que esclarece sobre a reencarnação e a pluralidade das existências, pode oferecer-nos valiosos subsídios para a compreensão da vida e dos seus diversos relacionamentos. Por que o pobre inveja o rico? Sabe ele que a prova da riqueza é mais difícil, para o Espírito, do que prova da pobreza? Se tivesse consciência dessa verdade, com certeza seria mais resignado.
6. DESPOJAR-SE DO HOMEM VELHO
6.1. SOFREREMOS PERSEGUIÇÕES E SARCASMOS
Quando o aprendiz do evangelho realmente persevera na sua trajetória rumo à verticalidade superior, começa a observar uma série de problemas que antes não vislumbrava: a solidão dentro e fora de si, o desprezo dos entes queridos e a incompreensão alheia. Para abrandar este estado de espírito, convém nos lembrarmos dos sofrimentos de Paulo, principalmente depois de ter aderido, no caminho de Damasco, ao chamamento de Cristo. De perseguidor passa a ser perseguido. Os seus familiares e amigos voltam-lhe as costas dizendo que ficara louco. É obrigado a se ausentar, recolhendo-se ao tear por 3 anos. Posteriormente, para tornar público o ensinamento do Evangelho, viu-se cercado por uma série de contratempos, que não havia previsto. Mesmo assim continuou na sua tarefa redentora. Baseado nesse exemplo, devemos ter coragem de expressar nossa fé, porque retroceder no meio do caminho é perder todas as vantagens já conquistadas. Jesus disse: "Todo aquele que me confessar e me reconhecer diante dos homens, eu o reconhecerei e confessarei também, eu mesmo, diante de meu Pai que está nos céus; e todo aquele que me renegar diante dos homens, eu o renegarei também, eu mesmo, diante do meu Pai que está nos céus". (Mateus, X, 32 e 33). Quer dizer, há sempre fraqueza em recuar diante das conseqüências da opinião e em renegá-la, mas há casos de uma covardia tão grande quanto a de fugir no momento do combate.
6.2. FELICIDADE E INFELICIDADE RELATIVAS
Na condição de Espírito encarnado, deveríamos nos considerar como um usufrutuário de todos os bens dispostos por Deus, inclusive o nosso próprio corpo, pois, embora seja fruto da união do nosso pai e da nossa mãe terrestre, a essência que nele habita pertence ao Criador do Universo. Raciocinando dessa forma, o egoísmo deveria ser banido do nosso planeta, a fim de ceder o seu espaço à fraternidade.
Pergunta-se: será que podemos ser felizes ao lado de irmãos que não têm o necessário para o sustento físico? E por que esses são a maioria? É justamente devido à condição de nosso Planeta. Nesse sentido, nunca poderemos ter uma felicidade plena, a menos que não importemos com o nosso irmão menos aquinhoado. Quem pensa no irmão em dificuldade, dificilmente sentir-se-á feliz. É por isso que o justo é infeliz, pois lutando por uma distribuição mais justa tanto das riquezas materiais como espirituais, será sempre mal compreendido, além de ser desprezado, como o próprio Jesus e outros tantos missionários o foram.
Quais seriam, entretanto, as fontes de infelicidade? Perda de entes queridos, mortes prematuras, antipatias, ingratidão e doenças várias. Dentre elas, a ingratidão assume papel significante. Como, porém, enfrentar essa situação? Lembrando-nos de que a ingratidão é filha do egoísmo e o egoísta encontrará mais tarde corações insensíveis como ele próprio o foi. Além do mais, a ingratidão é uma prova para persistência na prática do bem. Convém ter para com eles muita tolerância e paciência, assim como o Pai Celestial teve e está tendo para conosco.
6.3. A BOA CONSCIÊNCIA PREPARA UMA VIDA FUTURA FELIZ
"O que dá mais valor ao homem é um juízo sereno e uma firme capacidade de trabalho". Juízo sereno é sinônimo de pureza de consciência. Tendo esta em plenitude, não importa onde estivermos, estaremos sempre usufruindo a felicidade relativa de que somos merecedores. Os amigos espirituais não nos cansam de ensinar que a nossa felicidade será do tamanho da felicidade que proporcionarmos ao nosso próximo. Esforcemo-nos, então, para distribuir bom ânimo aos nossos companheiros de jornada. Esta é uma boa fórmula para prepararmos um desencarne tranqüilo e, conseqüentemente, uma vida futura feliz.
7. CONCLUSÃO
A máxima do Eclesiastes, "A felicidade não é deste mundo", pode ser entendida de duas maneiras: 1) que há outros mundos mais evoluídos do que o Planeta Terra, onde a felicidade é mais plena; 2) que a felicidade não estando no mundo material, pode ser encontrada no mundo interior, como conseqüência do dever retamente cumprido.
8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo, Mestre Jou, 1970.ÁVILA, F. B. de S.J. Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo. Rio de Janeiro: M.E.C., 1967.IDÍGORAS, J. L., Padre, S. j. Vocabulário Teológico para a América Latina. São Paulo, Edições Paulinas, 1983. KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed. São Paulo: IDE, 1984.KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed. São Paulo: Feesp, 1995.
São Paulo, outubro de 1996.

POEMA-->AFINAL, O QUE FAZ VOCÊ FELIZ?


Texto e narração do Arnaldo Antunes
vídeo 1:http://www.youtube.com/watch?v=JoYT8TH_ckY


“O que faz você feliz?

A lua, a praia, o mar.

Uma rua, passear.

Um doce, uma dança.

Um beijo ou goiabada com queijo?

Afinal, o que faz você feliz?

Chocolate, paixãoDormir cedo, acordar tarde

Arroz com feijão, matar a saudade

O aumento, a casa, o carro que você sempre quis

Ou são os sonhos que te fazem feliz.

Dormir na rede, matar a sede

Ler ou viver um romance

O que faz você feliz?

Um lápis, uma letra, uma conversa boa

Um cafuné, café com leite, rir a toa

Um pássaro, um parque, um chafariz

Ou será o choro que te faz feliz?

A pausa para pensarSentir o vento

Esquecer o tempoO céu

O sol

Um somA pessoaUm lugar.

Agora me diz o que faz você feliz!”






O que faz você feliz?
Aquela comida caseira

Arroz com feijão, brincar a tarde inteira

O molho do macarrão

Ou é o cheiro da cebola fritando que faz você feliz?
O papo com a vizinha

O bife, a batatinha

A goiabada com queijo

Um doce ou um desejo
Afinal, o que faz você feliz?



O que faz você feliz?
Ficar de bobeira

Assaltar a geladeira

Comer frango com a mão

Tomar água na garrafa

Passar azeite no pão

Ou é namorar a noite inteira que faz você feliz?
Rir e brindar à toa

Um filme, uma conversa boa

Fazer um dia normal virar uma noite especial

Afinal, o que faz você feliz?



O que faz você feliz?
Comer morango com a mão

Pôr açúcar no abacate

Brincar com o melão

Goiaba, romã, jabuticaba

Ou é o gostinho de infância que te faz feliz?
Cuspir sementes de melancia

Falar besteira

Ficar sem fazer nada

Plantar bananeira

Ou comer banana amassada
Afinal, o que faz você feliz?

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

ENSAIO-->TRILHAS...


Trilhas, no lar, no ar, no mar...
Trilhas na canção, na emoção, no coração...
Trilhas na relva, na selva...
Trilhas na rama, na lama, na cama...
Trilhas côncavas, convexas, sinuosas...
Trilhas espinhosas, floridas, coloridas...
Trilhas sinzentas, poeiradas, nubladas...
Trilhas molhadas, amadas, feridas...
Trilhas caloradas, folhadas, fustigadas...
Ah, quantas trilhas vividas...
E quantas idas e vindas...

Crie, inove, busque, salte obstáculos
Busque oportunidades, doe-se...
Trilhe seu destino de forma dígna e consciente...
Crie um plano de ação...
Otimize, maximize, minimize...
Mas busque algo...
E que essa busca faça a diferença...
Poque a vida...
Ah, amigo...
A vida não cessa...
jamais...
GERALDO VALINTIM