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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

CHICO XAVIER TEMIA PUBLICAR "NOSSO LAR"


Francisco Cândido Xavier psicografou 436 livros em 75 anos e um deles, "Nosso Lar", lançado em 1943 e que já vendeu quase dois milhões de exemplares, o preocupou antes de editado. Seu autor espiritual se apresentava apenas como André Luiz, médico em reencarnação no Brasil. O jornalista Marcel Souto Maior, no seu livro-reportagem As Vidas de Chico Xavier, comenta : “O texto pegou o mineiro de surpresa. Era diferente de tudo o que ele já tinha escrito. Descrevia o cotidiano numa cidade espiritual próximo à Terra, uma zona de transição fundada por portugueses em algum ponto do espaço, mais perto do Sol do que da Terra, no século 16. Era para ali, ou para comunidades parecidas com aquela, que muita gente ia após a morte. Nada de céu, de inferno, de purgatório. A população, formada por cerca de um milhão de habitantes, vivia às voltas com uma burocracia tão intrincada quanto à terráquea. Os moradores de 'Nosso Lar' se submetiam a regras ditadas por estâncias como a Governadoria Geral e os ministérios da Regeneração, do Esclarecimento e da Elevação".

Marcel considera "Nosso Lar" um marco para o Espiritismo. Convenceu muita gente da necessidade de trabalhar pelos necessitados. Quem se dedicasse à caridade evoluiria mais depressa. Quem ajudasse o outro se ajudaria. Ele conta que Chico Xavier tremeu ao traduzir aquelas lições do outro mundo. Escutava as frases e vacilava com o lápis na mão, perplexo diante do mundo novo. Numa das noites de trabalho, se sentiu fora do corpo e, durante duas horas, ao lado de André Luiz e de Emmanuel, seu instrutor espiritual, visitou uma faixa suburbana da cidade insólita que lhe era descrita. A viagem, uma das maiores surpresas de sua vida, não ocorreu por merecimento, mas por necessidade: só assim ele conseguiria passar para o papel, sem trair a realidade, o clima descrito por André Luiz.

Quando a obra foi publicada, obviamente choveram as críticas. Emmanuel não permitiu que o médium se ofendesse ou as refutasse: "Chico, ressentimento é vaidade. Você não pode exigir que os outros acreditem naquilo em que você acredita. Ninguém está obrigado a seguir a sua cartilha". Décimo nono livro do médium, da série André Luiz vieram depois: Os Mensageiros, Missionários da Luz, Obreiros da Vida Eterna, No Mundo Maior, Agenda Cristã, Libertação, Entre a Terra e o Céu, Nos Domínios da Mediunidade, Ação e Reação, Evolução em Dois Mundos, Mecanismos da Mediunidade, Conduta Espírita, Sexo e Destino, Desobsessão e A Vida Continua...

O filósofo Huberto Rohden chama a atenção para o fato do homem acreditar, mesmo quando afirma só crer naquilo que vê: “Tenho de crer em quase todas as teses e hipóteses da ciência, porque ultrapassam os horizontes da minha capacidade de compreensão.” No final da década de 80, a revista Crescer, da Editora Globo, trazia em suas páginas genial mensagem, simulando uma chapa radiográfica do interior do ventre materno, onde dois fetos, gêmeos, conversavam. Dizia o primeiro:

– Você acredita em vida após o parto?
O segundo respondia:
– Não sei. Nunca ninguém voltou para contar...
Fonte: http://www.partidaechegada.com/

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

--> O MUNDO DÁ VOLTAS


O Mundo da voltas ,
Gira até chegar no mesmo lugar.
e muita coisa continua exatamente do jeito que era.
Gravatas sao obrigatórias sorrisos, nao.
Crianças trabalham, adultos brincam, de Deus.
Números valem mais que pessoas.
Plantam o cinza, cortam o verde.
Rezam antes de dormir pedindo para acordar.
Uns com tanto, outros com tudo.
A maioria sem nada.
O destino de muitos já está escrito,
Antes que aprendam a escreve-los.
O mundo dá voltas.

Todo mundo sabe como ele é.
Mas você pode decidir como ele vai ser.
Meninos de rua podem ter casas,
Meninos de casa podem ter ruas,
O que é estranho será apenas diferente.
Mais segundas chances,
principalmente para a paz.
Pontes vao apenas ligar pessoas,
E nao servir de abrigo para elas.
Menos armas,
Mais almas.
As menores coisas vao mudar o mundo.
Familias também vao merecer horas extras.
O mundo dá voltas.
E muitas coisas podem estar juntas nesse movimento.
Negócios e abraços.
Selvas de pedra e florestas de verdade.
Açoes,
E boas açoes.
Investimentos para o futuro e um futuro melhor.
O mundo dá voltas,
Mas mesmo quando ele volta para o mesmo ponto,
Ele pode chegar diferente.
FONTE: http://jhbfernandes.blogspot.com/2009/09/o-mundo-da-volta.html

terça-feira, 24 de novembro de 2009

--> PALESTRAS PÚBLICAS NO AVE LUZ


Jerônimo Mendonça - O Gigante Deitado

Mesmo numa cama ortopédica, depois de perder os movimento e a visão, Jerônimo Mendonça, aquele rapazinho animado de Ituiutaba-MG, fundou dois Centros Espíritas, uma gráfica, escreveu 5 livros, gravou dois LPs e Fundou o Lar Espírita Pouso do Amanhecer.

Jerônimo proferia palestras por todo Brasil, viajando em sua cama personalizada, na qual permaneceu por 30 anos até seu desencarne em novembro de 1989, aos 50 anos de idade.

Veja também:
• Assistência Social
• Fundação Espírita Jerônimo Mendonça
• Formas Pensamento - Relatos sobre o Gigante Deitado

Algumas curiosidades
Fundou o Lar Espírita “Pouso do Amanhecer” obra destinada ao amparo de órfãos, em Ituiutaba. Após 50 anos de profícua existência, desencarnou o “O Gigante Deitado”, apelido dado por seus amigos e pela imprensa, e é o titulo do livro compilado por Jane Martins Vilela. Dele extraímos o seguinte e expressivo texto:

“Imagine o leitor, um homem totalmente paralítico, num leito há mais de 30 anos, sem mover o pescoço, cego há vinte anos, com terríveis dores no peito, necessitando do peso de quilos de areia para suportar essas dores! Esse homem resignado e sereno viajou pelo Brasil a fora proferindo palestras, cantando, consolando e orientando centenas de pessoas”.

Resumo Biográfico
Jerônimo nasceu na cidade de Ituiutaba (MG), em uma família com grandes dificuldades materiais e teve uma infância normal.

Até os 15 anos de idade, Jerônimo frequentou a Igreja Presbiteriana onde fazia palestras. Porém, depois da morte da avó, ele sentiu a nescessidade de conhecer mais sobre a vida além-túmulo. Foi quando conheceu a doutrina espírita da qual se tornou adepto e passou a dirigir reuniões e eventos voltado aos jovens.

Aos 17 anos, quando revelou-se um bom jogador de futebol, começou a sentir os sintomas da doença que acabaria por imobilizá-lo, a artrite reumatóide. Aos 19 começou a usar muletas e, sem encontrar uma cura na medicina, parou de trabalhar. Então, ele foi gradativamente a uma cadeira de rodas e depois a uma cama ortopédica. Somando-se a isto tudo, ele teve perda gradativa da visão e problemas cardíacos. Apesar das grandes dificuldades, ele sempre mantinha o bom ânimo e dava conselhos a milhares de espíritas que vinham para pedir aconselhamentos. Ele viaja o Brasil inteiro graças a um leito anatômico projetado para ele.

Dentre outras instituições, como creches, Jerônimo fundou os centros espíritas: Seara de Jesus, Manoel Augusto da Silva e Lar espírita Pouso do Amanhecer.

Escreveu os livros: Crepúsculo de um Coração, Cadeira de Rodas, Nas pegadas de um Anjo, Escada de Luz, De mãos dadas com Jesus e Quatorze anos depois (em co-autoria).

Síntese biográfica
• Data de Nascimento: 1º. de novembro de 1939
• Nome de registro: Jerônimo Mendonça Ribeiro
• Data da desencarnação: 26 de novembro de 1989
• Estado Civil: Solteiro
• Local de Nascimento: Ituiutaba - Minas Gerais
• Local da desencarnação: Ituiutaba - Minas Gerais
Filiação
• Pai: Altino Mendonça
• Mãe: Antonia Olímpia de Jesus
FONTE:
http://espiritismo-br.blogspot.com/2009/05/jeronimo-mendonca-o-gigante-

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

CINEMA NACIONAL EM ALTA



Misturando capoeira com candomblé, 'Besouro' é filme de ação sobre mito
http://www.besouroofilme.com.br/
http://www.besouroofilme.com.br/blog/

Longa de João Daniel Tikhomiroff conta história de capoeirista lendário.
Produção teve direito a coreógrafo chinês para as lutas.
Amauri Stamboroski Jr. Do G1, em São Paulo
Besouro”, longa de estreia do diretor de filmes de publicidade João Daniel Tikhomiroff, mistura ação, drama e elementos de fantasia para recontar uma lenda oral bem brasileira – o capoeirista de corpo fechado que combate os poderosos.

A ação se passa em Santo Amaro da Purificação, município do Recôncavo onde nasceu a lenda do capoeirista, no começo da década de 1920. Ali, a comunidade de negros tenta se livrar do passado recente – havia passado pouco mais de 20 anos desde a abolição da escravidão, e em muitos lugares o trabalho assalariado dos negros não era muito diferente do regime em que se encontravam anteriormente.

O Besouro do filme é uma reinvenção de Manoel Henrique Porteira, que viveu até 1924. Consciente de sua condição, se preocupa em ajudar seu povo após a morte de Mestre Alípio, seu tutor na capoeira. Na tela, ele passa de lenda (ainda existem pessoas que relatam ter conhecido Manoel) a herói, enfrentando jagunços e o todo-poderoso coronel local. Ao seu lado se encontram os orixás, que lha dão poderes – como voar e ter o “corpo fechado” – e a capoeira, arte marcial afro-brasileira.

“Quis fazer o melhor filme de capoeira possível”, explica Tikhomiroff em uma conversa com a imprensa nesta terça-feira (20) em São Paulo. Com o auxílio de Huen Chiu Ku (apelidado de Dee Dee pela equipe), coreógrafo chinês discípulo de Yuen Wo Ping, com quem trabalhou em “Matrix” e “O tigre e o dragão”, o diretor pôde criar sua versão nacional de um longa de ação chinesa, substituindo o kung fu pela capoeira. Com seus cabos e plataformas, o ex-dublê transforma o Recôncavo Baiano em cenário de “O clã das adagas voadoras”.

Sem dublês

A seu favor, Dee Dee contou com o fato de os atores que interpretavam capoeiristas, como Aílton Carmo (Besouro) e Anderson Santos de Jesus (que interpreta Quero-Quero, seu amigo) serem professores da arte marcial. “Usamos poucos dublês – apenas em uma ocasião, para cenas filmadas a longa distância, para agilizar a produção”, explica o diretor.

Para as telas, os capoeiristas tiveram que fazer algumas concessões estéticas ao estilo de luta. “Ás vezes o Dee Dee pedia para chutarmos em um ângulo que não é comum da capoeira, ou para darmos saltos diferentes”, conta Anderson. “Mas ele sempre respeitou a gente, e ouvia quando dizíamos que não dava para ser feito. E o ‘temperinho’ dele foi essencial para o filme”, completa.
Entre as dificuldades, Aílton lista “jogar capoeira no alto de uma árvore (a ‘capoeira ecológica’) e voar” – afinal, no papel de Besouro, ele passa boa parte do filme acima do solo. Em algumas cenas ele realmente penou. “O primeiro voo do Besouro foi bem difícil – os chineses que puxavam os cabos não podiam me ver, e eu me machuquei algumas vezes”. Correndo descalço muitas vezes em ruas de pedra, ele teve ajuda de uma peça fundamental cedida pela equipe de figurino:pés de silicone que evitavam o contato direto da sola com o chão.

O elenco principal é jovem e praticamente inexperiente em cinema. Além de Anderson e Aílton, atores como Flávio Rocha (o Coronel Venâncio) e Irandhir Santos (o capataz Noca de Antônia) participaram da série “Pedra do reino”, exibida pela TV Globo. Leno Sacramento (Chico Canoa) e Sérgio Laurentino (o orixá Exu) estão no elenco de outra atração da emissora, “Ó pai, ó”.

Irandhir e Flávio contam que viver os vilões foi um desafio pessoal. “Foi muito bom, mas só depois que terminou”, brinca Flávio, que conta que a família teve seus problemas com um coronel no interior nordestino. “Meu avô sempre foi um pacifista, e me ensinou isso. Foi difícil encarar um personagem que era meu próprio inimigo”. Irandhir diz que “o difícil foi fugir da beleza da capoeira, ter que odiar algo que eu adoro”.

Orixás

Ao lado da capoeira – as cenas de luta são os momentos mais divertidos do filme – aparece também outra forte referência afro-brasileira, o candomblé. No filme, os orixás interagem com os outros personagens diretamente, com direito a uma cena de luta entre Exu e Besouro em uma feira. Tikhomiroff usa a expressão “forças da natureza” para definir os orixás, e os representa dessa maneira na tela, com fotografia e locações na Chapada Diamantina específicas para cada um deles.

A fotografia, assinada pelo equatoriano Enrique Chediak, é outro ponto forte do filme. “Escolhi um estrangeiro porque o olhar deles sobre o Brasil é sempre fascinante”, diz o diretor, citando o fotógrafo francês Pierre Verger como exemplo. Com cores fortes e tons acobreados, além de um equilíbrio de luz e sombra e bons movimentos de câmera, as imagens saltam da tela, e dão vida ao novo-velho mito brasileiro.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Cinema/0,,MUL1348734-7086,00.html


LULA, O FILHO DO BRASIL

A Família Silva


O filme "Lula, o filho do Brasil" narra a história da família Silva, que abandona o sofrimento do Nordeste e vai para São Paulo ao reencontro de Aristides, o chefe da família que está em Santos, trabalhando como estivador no Porto. Aristides já havia constituído uma outra família ao lado da nova mulher, dona Mocinha, com quem havia fugido do sertão de Pernambuco, deixando dona Lindu grávida, às vésperas do parto de seu sexto filho, Luiz Inácio.

Em Santos, a família Silva se deparou com precárias condições de vida. Lula, então com sete anos, e seus irmãos Vavá, Ziza (Frei Chico), Zilma, Marinete e Maria precocemente começam a trabalhar como ambulantes, engraxates e empregadas domésticas para ajudar no sustento da casa. Nesse contexto de vida, dona Lindu era a âncora que mantinha a família unida e íntegra. Sempre confiante no futuro, especialmente do filho caçula, Lula, único que teve a oportunidade de estudar.

Liderados pela força da mãe, a família Silva foi sobrevivendo. Vavá, Ziza, Frei Chico e Lula se tornaram operários qualificados, enquanto Jaime manteve sua atividade de estivador e as moças, Marinete, Maria e Sebastiana, se casaram.
DDe Santos, a família seguiu para o ABC paulista, onde Lula passou a exercer a profissão de torneiro-mecânico na indústria automobilística.

É na cidade que Lula perde a primeira mulher, Lurdes, com oito meses de gravidez. Após a depressão, Lula se volta para a militância sindical e passa a exercer uma liderança dentro da classe operária. É quando passa a ser visto como uma força renovadora, que vai transformar os rumos políticos do País, provando que sua mãe, dona Lindu, não estava enganada quando dizia: "Este aqui vai ser gente. Vai ter uma profissão".
FONTE:G1.GLOBO.COM



Misturando capoeira com candomblé, 'Besouro' é filme de ação sobre mito
http://www.besouroofilme.com.br/
http://www.besouroofilme.com.br/blog/

Longa de João Daniel Tikhomiroff conta história de capoeirista lendário.
Produção teve direito a coreógrafo chinês para as lutas.
Amauri Stamboroski Jr. Do G1, em São Paulo
Besouro”, longa de estreia do diretor de filmes de publicidade João Daniel Tikhomiroff, mistura ação, drama e elementos de fantasia para recontar uma lenda oral bem brasileira – o capoeirista de corpo fechado que combate os poderosos.

A ação se passa em Santo Amaro da Purificação, município do Recôncavo onde nasceu a lenda do capoeirista, no começo da década de 1920. Ali, a comunidade de negros tenta se livrar do passado recente – havia passado pouco mais de 20 anos desde a abolição da escravidão, e em muitos lugares o trabalho assalariado dos negros não era muito diferente do regime em que se encontravam anteriormente.

O Besouro do filme é uma reinvenção de Manoel Henrique Porteira, que viveu até 1924. Consciente de sua condição, se preocupa em ajudar seu povo após a morte de Mestre Alípio, seu tutor na capoeira. Na tela, ele passa de lenda (ainda existem pessoas que relatam ter conhecido Manoel) a herói, enfrentando jagunços e o todo-poderoso coronel local. Ao seu lado se encontram os orixás, que lha dão poderes – como voar e ter o “corpo fechado” – e a capoeira, arte marcial afro-brasileira.

“Quis fazer o melhor filme de capoeira possível”, explica Tikhomiroff em uma conversa com a imprensa nesta terça-feira (20) em São Paulo. Com o auxílio de Huen Chiu Ku (apelidado de Dee Dee pela equipe), coreógrafo chinês discípulo de Yuen Wo Ping, com quem trabalhou em “Matrix” e “O tigre e o dragão”, o diretor pôde criar sua versão nacional de um longa de ação chinesa, substituindo o kung fu pela capoeira. Com seus cabos e plataformas, o ex-dublê transforma o Recôncavo Baiano em cenário de “O clã das adagas voadoras”.

Sem dublês

A seu favor, Dee Dee contou com o fato de os atores que interpretavam capoeiristas, como Aílton Carmo (Besouro) e Anderson Santos de Jesus (que interpreta Quero-Quero, seu amigo) serem professores da arte marcial. “Usamos poucos dublês – apenas em uma ocasião, para cenas filmadas a longa distância, para agilizar a produção”, explica o diretor.

Para as telas, os capoeiristas tiveram que fazer algumas concessões estéticas ao estilo de luta. “Ás vezes o Dee Dee pedia para chutarmos em um ângulo que não é comum da capoeira, ou para darmos saltos diferentes”, conta Anderson. “Mas ele sempre respeitou a gente, e ouvia quando dizíamos que não dava para ser feito. E o ‘temperinho’ dele foi essencial para o filme”, completa.
Entre as dificuldades, Aílton lista “jogar capoeira no alto de uma árvore (a ‘capoeira ecológica’) e voar” – afinal, no papel de Besouro, ele passa boa parte do filme acima do solo. Em algumas cenas ele realmente penou. “O primeiro voo do Besouro foi bem difícil – os chineses que puxavam os cabos não podiam me ver, e eu me machuquei algumas vezes”. Correndo descalço muitas vezes em ruas de pedra, ele teve ajuda de uma peça fundamental cedida pela equipe de figurino:pés de silicone que evitavam o contato direto da sola com o chão.

O elenco principal é jovem e praticamente inexperiente em cinema. Além de Anderson e Aílton, atores como Flávio Rocha (o Coronel Venâncio) e Irandhir Santos (o capataz Noca de Antônia) participaram da série “Pedra do reino”, exibida pela TV Globo. Leno Sacramento (Chico Canoa) e Sérgio Laurentino (o orixá Exu) estão no elenco de outra atração da emissora, “Ó pai, ó”.

Irandhir e Flávio contam que viver os vilões foi um desafio pessoal. “Foi muito bom, mas só depois que terminou”, brinca Flávio, que conta que a família teve seus problemas com um coronel no interior nordestino. “Meu avô sempre foi um pacifista, e me ensinou isso. Foi difícil encarar um personagem que era meu próprio inimigo”. Irandhir diz que “o difícil foi fugir da beleza da capoeira, ter que odiar algo que eu adoro”.

Orixás

Ao lado da capoeira – as cenas de luta são os momentos mais divertidos do filme – aparece também outra forte referência afro-brasileira, o candomblé. No filme, os orixás interagem com os outros personagens diretamente, com direito a uma cena de luta entre Exu e Besouro em uma feira. Tikhomiroff usa a expressão “forças da natureza” para definir os orixás, e os representa dessa maneira na tela, com fotografia e locações na Chapada Diamantina específicas para cada um deles.

A fotografia, assinada pelo equatoriano Enrique Chediak, é outro ponto forte do filme. “Escolhi um estrangeiro porque o olhar deles sobre o Brasil é sempre fascinante”, diz o diretor, citando o fotógrafo francês Pierre Verger como exemplo. Com cores fortes e tons acobreados, além de um equilíbrio de luz e sombra e bons movimentos de câmera, as imagens saltam da tela, e dão vida ao novo-velho mito brasileiro.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Cinema/0,,MUL1348734-7086,00.html


LULA, O FILHO DO BRASIL

A Família Silva


O filme "Lula, o filho do Brasil" narra a história da família Silva, que abandona o sofrimento do Nordeste e vai para São Paulo ao reencontro de Aristides, o chefe da família que está em Santos, trabalhando como estivador no Porto. Aristides já havia constituído uma outra família ao lado da nova mulher, dona Mocinha, com quem havia fugido do sertão de Pernambuco, deixando dona Lindu grávida, às vésperas do parto de seu sexto filho, Luiz Inácio.

Em Santos, a família Silva se deparou com precárias condições de vida. Lula, então com sete anos, e seus irmãos Vavá, Ziza (Frei Chico), Zilma, Marinete e Maria precocemente começam a trabalhar como ambulantes, engraxates e empregadas domésticas para ajudar no sustento da casa. Nesse contexto de vida, dona Lindu era a âncora que mantinha a família unida e íntegra. Sempre confiante no futuro, especialmente do filho caçula, Lula, único que teve a oportunidade de estudar.

Liderados pela força da mãe, a família Silva foi sobrevivendo. Vavá, Ziza, Frei Chico e Lula se tornaram operários qualificados, enquanto Jaime manteve sua atividade de estivador e as moças, Marinete, Maria e Sebastiana, se casaram.
DDe Santos, a família seguiu para o ABC paulista, onde Lula passou a exercer a profissão de torneiro-mecânico na indústria automobilística.

É na cidade que Lula perde a primeira mulher, Lurdes, com oito meses de gravidez. Após a depressão, Lula se volta para a militância sindical e passa a exercer uma liderança dentro da classe operária. É quando passa a ser visto como uma força renovadora, que vai transformar os rumos políticos do País, provando que sua mãe, dona Lindu, não estava enganada quando dizia: "Este aqui vai ser gente. Vai ter uma profissão".
FONTE:G1.GLOBO.COM

sábado, 14 de novembro de 2009

--> BIOGRAFIA DO MÉDIUM FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER


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APRESENTAMOS AQUI, UMA SÍNTESE DA BIOGRAFIA DO MÉDIUM FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER:
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O maior e mais prolífico médium psicógrafo do mundo em todas as épocas, Francisco Cândido Xavier nasceu em Pedro Leopoldo, modesta cidade de Minas Gerais, em 2 de abril de 1910, desencarnando no dia 30 de junho de 2002, filho de João Cândido Xavier e a mãe Maria João de Deus, que tiveram ao todo nove filhos: Maria Cândida, Luíza, Carmozina, José Cândido, Maria de Lurdes, Francisco Cândido, Raymundo, Maria da Conceição e Geralda. Seus pais já desencarnaram respectivamente em 1915 sua mãe, e em 1960 seu pai.

Naquela época, o município mineiro de Pedro Leopoldo, era uma cidade pequena, tranqüila, de tradição bandeirante, sem atrações, vida pacata e comércio rudimentar, tendo apenas a agricultura como a base mais importante de subsistência.

A chegada da indústria pesada, do aço, fábricas de cimento e outras, causou uma grande transformação no município, ocasionando inclusive o desenvolvimento e o aumento populacional. Em conseqüência, a vida pacata passou a não fazer mais parte do cenário de Pedro Leopoldo, onde hoje se conta com uma população de aproximadamente quarenta mil habitantes. Pedro Leopoldo ficou conhecida nacionalmente a partir da década de 30, quando chegaram às grandes cidades as primeiras notícias da fama de Chico Xavier.

Em 1915, Dona Maria João de Deus, percebendo a gravidade de sua enfermidade e pressentindo o desencarne próximo, entregou seus filhos a pessoas amigas, para cuidarem de sua educação. Diante de tais circunstâncias, Chico foi entregue a sua madrinha, Dona Rita de Cássia, mais conhecida como Ritinha.

Percebendo a separação de sua família, o menino Chico, perguntou a sua mãe o porquê daquilo estar acontecendo, sem compreender a gravidade da situação e, muito inocentemente, chegou a pensar que a mãe não os amava mais, Dona Maria, conseguindo superar as emoções, lhe disse que se preparava para sair da casa em tratamento de saúde e que voltaria em breve para cuidar de todos. Resignado com a situação, aceitou as palavras finais de sua mãe, que veio a desencarnar no dia seguinte, 29 de setembro.

A VIDA COM SUA MADRINHA DONA RITINHA

Dona Ritinha levada por suas constantes crises nervosas, castigava Chico com surras que chegaram a acontecer até três vezes ao dia, sua vida tão chia de desilusão e provações, poderia tê-lo feito um ser revoltado e infeliz, o que não ocorreu em conseqüência da riqueza espiritual que possuía.

Desde os 4 anos de idade o menino Chico teve a sua vida assinalada por singulares manifestações. Seu pai chegou, inclusive, a crer que o seu verdadeiro filho havia sido trocado por outro... Aquele seu filho era estranho!...

De formação católica, o garoto orava com extrema devoção, conforme lhe ensinara sua querida mãezinha Dona Maria João de Deus, que o deixaria órfão aos 5 anos.

Dentro de grandes conflitos e extremas dificuldades, o menino ia crescendo, sempre puro e sempre bom, incapaz de uma palavra obscena, de um gesto de desobediência. As "sombras" amigas, porém, não o deixavam...

Na escola, sentia a presença desses amigos auxiliando-o nas tarefas habituais. Chico sempre reconheceu que os seus primeiros anos o marcaram profundamente; ele nunca os esqueceu...

Um belo dia, Chico dirigiu-se à madrinha, muito feliz, dizendo que havia conversado com a mãe desencarnada, o que foi suficiente para receber uma surra extra. Essa conversa com sua mãe foi a primeira experiência de Chico no campo da mediunidade. No entanto, ele continuava a ter visões e conversas com sua mãe, o que sempre narrava à madrinha. Dona Ritinha decidiu então conversar a respeito com o pároco do local, o qual recomendou ao Chico que rezasse mil Ave-Marias com uma pedra de 15 kg em cima da cabeça durante a procissão. Não bastasse isso, Chico foi atingido por algumas garfadas, o que algum tempo depois se transformou numa hérnia estrangulada, que o acompanhou até o final da vida.

Em suas visões, a mãe o aconselhava a ter paciência. Explicava-lhe que não podia levá-lo para junto de si e procurava ajudá-lo a superar os maus tratos da madrinha. Outro fato lamentável ocorreu quando Dona Ritinha soube que a única maneira de curar a ferida infeccionada de seu outro filho adotivo, o sobrinho Moacir, era lamber-lhe a ferida durante três semanas seguidas, em completo jejum.

Incumbido desta tarefa, Chico foi desesperado até o quintal, onde evocou o socorro de sua mãe; tendo recebido dela palavras que naquele momento lhe confortaram. E quando iniciou a penitência, percebeu com surpresa que sua mãe colocava um pozinho sobre a ferida. E assim, pouco depois a perna de Moacir estava curada.

Apesar de tantos maus tratos, até hoje nunca se ouviu uma só palavra atribuída a Chico Xavier queixando-se de sua madrinha. Ao contrário, ele diz que o temperamento de sua madrinha Rita era benévolo.

A necessidade de trabalhar desde cedo para auxiliar nas despesas domésticas foi, em sua vida, conforme ele mesmo o diz, uma bênção indefinível, também a doença viera precocemente fazer-lhe companhia, primeiro o problema nos pulmões, quando trabalhava na tecelagem; depois os olhos; e finalmente mais tarde a angina, que lhe fez companhia até seus derradeiros instantes de vida física.

NOVO CASAMENTO DE SEU PAI

A convivência de Chico com sua madrinha Dona Ritinha, durou dois anos, pois em 1917 seu pai casou-se pela segunda vez com Dona Cidália Batista, em cuja união a família Xavier cresceu com o nascimento de mais seis filhos: André Luís, Lucília, Neusa, Cidália, Doralice e João Cândido, foi quando então pelas bênçãos de Deus, Dona Cidália fez questão de reunir todos os filhos de João Cândido, quando então Chico mudou-se para junto deles, para uma convivência de compreensão e carinho por dez anos, entre pai, mãe e quinze filhos!

PRIMEIRO FATO INEXPLICÁVEL

Os espíritos continuavam a aparecerem e enviar mensagens por Chico, mas ele receava ser rotulado de louco se comentasse com alguém as conversas que mantinha com "almas do outro mundo”, embora percebesse o que se passava à sua volva e à sua revelia, não sabia explicar como os fenômenos se davam, inclusive no período de quatro únicos anos de instrução primária que recebeu.

Conta o próprio Chico, que em 1922, no primeiro centenário da independência do Brasil, todos os alunos tiveram que apresentar uma dissertação sobre a data, e momentos antes de começar a dissertação Chico viu um homem ao seu lado ditando o que deveria escrever, assustado foi falar com a professora que o aconselhou a escrever o que ouvira, tranqüilizando-o: "Ninguém lhe disse nada. O que você ouviu veio de sua própria cabeça". Esse trabalho rendeu ao garoto Chico a sua primeira Menção Honrosa.

DIFICULDADES NO ESTUDO DOUTRINÁRIO


Era grande a dificuldade que o nosso Chico tinha, para conciliar os ensinos Católicos, que lhe fora imposto, com as manifestações mediúnicas só explicadas pelo espiritismo, foi então que resolveu se dedicar a ler sobre a doutrina espírita aos dezessete anos, justamente quando veio a perder sua segunda mãe Dona Cidália, que desencarnou no dia 19 de abril de 1931; resolvendo seu pai não mais se casar, até sua desencarnação ocorrida em 6 de setembro de 1960, na cidade de Pedro Leopoldo aos 92 anos de idade.

Chico prosseguiu em seus estudos doutrinários apesar de o padre Sebastião, que era o conselheiro da família e o mesmo que lhe receitou as mil Ave-Marias como penitência para acabar com as "assombrações", deixar bem claro que a igreja Católica não aprovava o Espiritismo.

INÍCIO DA MEDIUNIDADE


Decidido que estava, Chico aprofunda seus conhecimentos pesquisando Allan Kardec e se dedicando cada vez mais ao desenvolvimento mediúnico, e no dia 7 de maio de 1927 participa de sua primeira reunião espírita.

PARCERIA COM EMMANUEL

O trabalho de psicografia de Chico Xavier foi iniciado, em 8 de julho de 1927, em Pedro Leopoldo. Contando 17 anos de idade, recebeu as primeiras páginas mediúnicas.

Naquela noite dessa memorável data, os Espíritos deram início a um dos trabalhos mais belos de toda a história da humanidade. Foram dezessete folhas de papel preenchidas, celeremente, versando sobre os deveres do espírita-cristão.

Até o ano de 1931 Chico psicografou muitas poesias e mensagens, várias das quais foram publicadas, à revelia do médium, em jornais e revistas de todo o Brasil.

Nesse mesmo ano, tem a oportunidade de ver pela primeira vez, o Espírito do nobre Benfeitor Emmanuel, seu inseparável mentor espiritual até o último dia de sua estada entre nós.

O conhecido Benfeitor Emmanuel, ao se apresentar ao médium, falou-lhe do trabalho que a espiritualidade tinha pré-estabelecido para eles, e se o Chico aceitasse a missão que era de divulgar o espiritismo, ele precisaria seguir três requisitos fundamentais, sem os quais o trabalho não obteria lograr êxito.

Então lhe fez a seguinte pergunta: - "Está você realmente disposto a trabalhar na mediunidade com Jesus?"

- Sim, se os bons espíritos não me abandonarem... -respondeu o médium.

- Não será você desamparado - disse-lhe Emmanuel - mas para isso é preciso que você trabalhe, estude e se esforce no bem.

- E o senhor acha que eu estou em condições de aceitar o compromisso? - tornou o Chico.

- Perfeitamente, desde que você procure respeitar os três pontos básicos para o Serviço...

Porque o protetor se calasse, o rapaz perguntou: - Qual é o primeiro?

A resposta veio firme: - Disciplina.

- E o segundo? - Disciplina.

- E o terceiro? - Disciplina.

ORIENTAÇÃO DE EMMANUEL AO MÉDIUM

A segunda mais importante orientação de Emmanuel para o médium é assim relembrada por Chico: - "Lembro-me de que num dos primeiros contatos comigo, ele me preveniu que pretendia trabalhar ao meu lado, por longo tempo, mas que eu deveria, acima de tudo, procurar os ensinamentos de Jesus e as lições de Allan Kardec e, disse mais, que, se um dia, ele, Emmanuel, algo me aconselhasse que não estivesse de acordo com as palavras de Jesus e de Kardec, que eu devia permanecer com Jesus e Kardec, procurando esquecê-lo."

MUDANÇA PARA UBERABA

Foi em 5 de janeiro de 1959 , que Chico mudou-se para Uberaba, sob a orientação dos Benfeitores Espirituais, iniciando nessa mesma data, as atividades mediúnicas, em reunião pública da Comunhão Espírita Cristã. Começando daí em diante à famosa peregrinação que procedia aos sábados, saindo da "Comunhão Espírita-Cristã", para visitar pessoalmente alguns lares carentes, levando-lhes a alegria de sua presença amiga, acompanhado por grande número de pessoas também dispostas a esse tipo de trabalho onde sob a luz das estrelas e de um lampião que seguia à frente, iluminando as escuras ruas da periferia, ia contando fatos de grande beleza espiritual.

A cidade de Uberaba, desde a sua ida para lá, transformou-se num pólo de atração de inúmeros visitantes das mais variadas regiões do Brasil, e até mesmo do exterior, que para lá se dirigiam com o objetivo de conhecer o médium. As cidades de Pedro Leopoldo e Uberaba estão no coração de Chico em igual plano, como ele sempre disse. Seu amor pelas duas cidades é assim justificado por ele: "Pedro Leopoldo é meu berço e Uberaba é minha bênção".

PRODUÇÃO LITERÁRIA

Foi no ano de 1932 que a saiu publicado pela FEB o seu primeiro Livro, o até hoje famoso e discutido "Parnaso de Além-Túmulo"; daí em diante, não mais teve fim, enquanto o médium esteve entre nós, foi autor de 412 obras, várias delas traduzidas e publicadas em castelhano, esperanto, francês, inglês, japonês, grego, etc.

Portador de uma moral ilibada, de uma humildade impressionante, e de uma simplicidade incontestável, Chico Xavier jamais auferiu vantagens, de qualquer espécie, ou se apropriou de qualquer vantagem advinda da sua incomparável mediunidade.

Sua vida privada e pública tem sido objeto de toda especulação possível, na informação falada, escrita e televisionada, acusações e críticas ferinas, foram por ele suportadas com o exemplo do verdadeiro espírita.

Viajou com o médium Waldo Vieira aos Estados Unidos e à Europa, onde visitaram a Inglaterra, a França, a Itália, a Espanha e Portugal, sempre a serviço da Doutrina Espírita.

HOMENAGENS QUE RECEBEU

Chico Xavier é hoje uma figura de projeção nacional e internacional, suas entrevistas despertam a atenção de milhares de pessoas, mesmo alheias ao Espiritismo; em todas as oportunidades em que esteve em programas de TV, respondendo a perguntas das mais diversas, pautou suas respostas pelos postulados espíritas, foi homenageado com o título de Cidadão Honorário de várias cidades: São José do Rio Preto, São Bernardo do Campo, Franca, Campinas, Santos, Catanduva, em São Paulo; Uberlândia, Araguari e Belo Horizonte, em Minas Gerais; Campos, no Estado do Rio de Janeiro, etc., etc, O reconhecimento do povo brasileiro por seu trabalho, não ficou comprovado apenas pelos mais de cem títulos de cidadania que recebeu no Brasil.

Foi eleito o “Mineiro do Século” superando até mesmo personagens de destaque na história do Brasil e do mundo, como Santos Dumont, o pai da aviação, a prova do reconhecimento popular pelo seu trabalho, foi a grande campanha realizada para que recebesse o prêmio Nobel da Paz em 1981, onde cerca de dez milhões de brasileiros endossaram a campanha, assinando manifestos e cartas.

A MORTE DE CHICO XAVIER

Chico voltou à pátria espiritual, na noite de 30 de junho de 2002, da maneira que sempre dissera que gostaria de morrer, em dia de alegria para o povo brasileiro, e foi atendido em seu propósito, visto que exatamente nessa data o Brasil conquistava a Copa do Mundo de Futebol pela quinta vez, num domingo inesquecível, tinha 92 anos de idade, estava com vários problemas de saúde e teve uma parada cardíaca; Chico completaria 75 anos de atividade mediúnica em dia 8 de julho de 2002.

Só nos resta agradecê-lo por tudo que fez em benéfico de toda a humanidade, e dizer do fundo dos nossos corações saudosos.

Muito obrigado, amigo CHICO.

ALGUNS FATOS DA VIDA DE CHICO

2 abril 1910 - Nasce Francisco de Paula Cândido, nome de batismo, o Chico Xavier, na cidade mineira de Pedro Leopoldo, filho de João Cândido Xavier, vendedor de bilhetes de loteria, e de Maria João de Deus;

29 setembro 1915 - Morre sua mãe, Maria João de Deus;
Setembro 1915 - Chico Xavier vai morar com sua madrinha, Maria Rita de Cássia, amiga de sua mãe;
Dezembro 1915 - Seu pai casa-se com Cidália Batista, que reúne todos os filhos do marido novamente e Chico volta a viver em família;
Janeiro 1919 - Começa a freqüentar o Grupo Escolar São José e a trabalhar na fábrica de tecidos;
1923 - Conclui o curso primário, após repetir a quarta série;
1925 - Começa a trabalhar no comércio. Primeiro, como auxiliar de cozinha no Bar do Dove. Em seguida, na venda de José Felizardo Sobrinho;
7 maio 1927 - Tem sua primeira experiência na doutrina espírita, quando sua irmã Maria Xavier Pena, doente e desenganada pelos médicos, é curada por meio de tratamento espírita;
21 junho 1927 - Torna-se secretário do recém-fundado Centro Espírita Luís Gonzaga, que funciona num barracão onde mora o seu irmão e também presidente do centro, José Xavier;
8 julho 1927 - Psicografa, pela primeira vez, no Centro Espírita Luís Gonzaga e escreve 17 páginas com a assinatura final de "Um espírito amigo";
1928 - São publicadas suas primeiras mensagens psicografadas pelo matutino carioca "O Jornal" e, logo depois, pelo "Almanaque de Notícias", de Portugal;
1931 - Aparece-lhe o que chama de seu mentor espiritual ou espírito-guia, que pede para ser chamado de Emmanuel;
Março 1931 - Morre Cidália Batista, sua madrasta e amiga;
1931 - Psicografa pela primeira vez um poema com a assinatura de um morto: o poeta fluminense Casimiro Cunha (1880 - 1914). Poeta menor, mas com uma particularidade: espírita convicto e confesso;
1932 - Edita seu primeiro livro, "Parnaso de Além-túmulo", uma coletânea de 59 poemas assinados por 14 grandes poetas brasileiros já falecidos: Castro Alves, Casimiro de Abreu, Augusto dos Anjos, Guerra Junqueiro, entre outros;
1935 - Entra para o Ministério da Agricultura, trabalhando na Fazenda Modelo de Pedro Leopoldo;
1939 - Passa a psicografar os trabalhos do escritor maranhense Humberto de Campos, morto em 1934 e no mesmo ano lança o livro "Crônicas de Além-Túmulo", com textos do escritor falecido;
1940 - Fica gravemente doente. Os médicos prevêem um ataque de uremia, o que não chega a ocorrer;
1944 - É processado pela família do escritor Humberto de Campos, que exige parte dos direitos autorais dos livros psicografados, mas a justiça decide a favor do médium, que passa a usar o pseudônimo de irmão X para identificar os livros do escritor psicografa mais tarde;
1944 - Publica o livro "Nosso Lar", que torna-se um verdadeiro best-seller entre as publicações espíritas, chegando a uma tiragem de 1.277.000 exemplares;
1946 - Fica doente, vítima de tuberculose;
1951 - É operado de uma hérnia estrangulada;
1958 - Amauri Xavier Pena, sobrinho de Chico Xavier, filho de sua irmã Maria Xavier, também espírita e psicógrafo, declara aos jornais que, por se sentir amargurado por crises de consciência, decide contar que tudo o que já havia psicografado é criado por ele mesmo, sem nenhuma interferência dos espíritos, assim como seu tio;
1959 - Muda-se para Uberaba (MG), fugindo do escândalo causado pelas declarações do sobrinho Amauri Xavier Pena;
1960 - Publica, em parceria com o também médium Waldo Vieira, o livro "Mecanismos da Mediunidade";
1963 - Aposenta-se, após 30 anos de serviços prestados como auxiliar de serviço na antiga Inspetoria Regional do Serviço de Fomento da Produção Animal, por incapacidade;
1965 - Vai aos Estados Unidos a fim de difundir o espiritismo e para fazer um tratamento oftalmológico;
1969 - Viaja a São Paulo para se submeter a uma cirurgia na próstata;
3 janeiro 1972 - Concede uma entrevista de quatro horas na extinta TV Tupi, num programa chamado "Pinga-Fogo", o que atrai cerca de 20 milhões de telespectadores;
Junho 1975 - Anuncia que encerrará, aos 65 anos de idade, suas atividades mediúnicas, devido ao desgaste físico e por não conseguir superar o processo de hipotensão, surgido em 1973;
1976 - Tem sua primeira crise de angina de peito;
Março 1980 - É indicado para receber o Prêmio Nobel da Paz de 1981, numa campanha liderada pelo então diretor da Rede Globo, Augusto César Vanucci;
Setembro 1983 - Coloca, pela primeira, sua voz em quatro LPs, lançados pela gravadora Fermata, para transmitir suas mensagens de paz. Os discos trazem apenas o nome de Chico Xavier na capa, ao lado de um desenho de seu rosto;
28 junho 1985 - João Francisco de Deus é julgado inocente da morte de sua mulher Gleide Maria Dutra, morta com um tiro no pescoço, no dia 1º. de março de 1980. Cartas de Gleide, inocentando João Francisco, psicografadas por Chico Xavier nove meses após sua morte, foram usadas pela defesa do acusado;
Agosto 1985 - Recebe a visita de D. Risoleta, viúva de Tancredo Neves, morto em abril de 1985. Ela, porém, nunca recebeu mensagens do marido;
15 outubro 1989 - Recebe uma visita do então candidato à presidência da República, Fernando Collor de Mello, apoiando, pela primeira vez, um candidato a presidente;
Maio 1991 - Já eleito presidente, Fernando Collor de Mello visita-o novamente;
27 fevereiro 1993 - É procurado por Glória Perez, mãe da atriz Daniela Perez, assassinada no final de 1992. Glória pede que Chico Xavier notícias de sua filha;
18 setembro 1995 - Um enfisema pulmonar o deixa com apenas 35 quilos e preso a uma cadeira de rodas;
1997 - Publica o livro de poesias "Traços de Chico Xavier";
1998 - Publica o livro "Caminho Iluminado", do benfeitor Emmanuel;
1999 - Publica seu último livro "Escada de Luz", perfazendo um total de 412 obras publicadas, muitas delas traduzidas em diversos idiomas e até em braile.

O CENTRO ESPÍRITA NA VISÃO DE CHICO

"Os centros espíritas devem ser locais de oração, trabalho e estudo. Conhecer o Espiritismo é de fundamental importância, mas, segundo Emmanuel me tem ensinado, esse conhecimento necessita ser traduzido na prática, a começar pelo entendimento entre os companheiros que constituem a equipe de cooperadores da casa. O fenômeno em um tempo de orientação kardecista deve ser acessório e, nunca, sem dúvida, atividade especial".

"Para mim, centro espírita tinha que abrir todo dia, o dia inteiro... Se é hospital, como dizemos, como é que pode estar de portas fechadas?... O centro precisava se organizar para melhor atender os necessitados. O que impede que o centro espírita seja mais produtivo é a centralização das tarefas; existe dirigente que não abre mão do comando da instituição... Ora, de fato, a instituição necessita de comando, mas de um comando que se preocupe em criar espaço para que os companheiros trabalhem, sem que ninguém esteja mais preocupado com cargos do que com encargos..."

"O centro espírita, quanto mais simples, quanto mais humilde, mais reduto do Evangelho. Construções colossais sempre me parecem destituídas de espírito... A Sociedade Espírita de Paris era uma sala de acanhada dimensões: ali imperava o espírito de fraternidade".

"As reuniões nos centros espíritas poderiam ser mais produtivas. Existe dirigente que abre e termina a sessão olhando o relógio... Não posso dar palpite no centro dos outros - Emmanuel me mandaria conservar a boca fechada -, mas a gente fica triste com os centros espíritas que funcionam apenas meia hora durante a semana..."
"Não precisamos esperar a formação de um grupo espírita para recepção de pessoas santas; vão chegar primeiro os mais infelizes; vão contar as mágoas, à vezes até os seus crimes; vêm em busca de amor..."

"Não somos donos do Movimento, a casa espírita não tem donos... Vamos criar oportunidade para o crescimento dos outros. Ninguém precisa anular ninguém... Sobra espaço para as estrelas no firmamento! Todas podem brilhar à vontade..."

"Se um amigo, ou os amigos, não têm paciência conosco, os grupos não prosperam, não frutificam em amor, em esperança, no socorro espiritual..."

"O centro espírita deve ser tocado como uma escola, ou seja, devemos estar dentro dele para aprender... Não é só para a mediunidade, para o passe ou para a desobsessão... Precisamos estudar as lições de Jesus, nas interpretações de Allan Kardec, e vivenciá-las, cuidando de nós mesmos, de nossa necessária renovação íntima..."

Registro feito por Humberto Vasconcelos em artigo publicado no Jornal Espírita de Pernambuco, edição 72.


CHICO RESPONDE

Durante a entrevista, perguntaram ao Chico: - Chico, estão querendo separar a parte científica, filosófica e religiosa da Doutrina, dizendo que o Espiritismo não é religião, isto é, estão querendo tirar Jesus do Espiritismo. O que você acha de tudo isso?
A Resposta não se fez esperar:
- Se tirarmos Jesus do Espiritismo, vira comédia. Se tirarmos Religião do Espiritismo, vira um negócio. A Doutrina Espírita é ciência, filosofia e religião. Se tirarmos a religião, o que é que fica?
A filosofia humana, embora seja uma conversa sem fim, tem ajudado a clarear o pensamento, mas não consola perante a dor de um filho morto.
A ciência humana, embora seja uma pergunta infindável, está aí em nome de Deus.
Antigamente tínhamos a varíola, mas Deus, inspirando a inteligência humana, nos deu a vacina e hoje a varíola está quase eliminada da face da terra.
Sofríamos com o problema da distância, mas a bondade divina, inspirando a cabeça dos cientistas, nos trouxe o motor. Hoje temos o barco, o carro, o avião suprimindo distâncias... o telefone aliviando ansiedades... a televisão colocou o mundo dentro de nossas casas...
Tínhamos medo da escuridão, mas a misericórdia divina nos enviou a lâmpada, através da criatividade humana.
A dor nos atormentava, mas a compaixão divina nos enviou a anestesia.
Há, porém, uma coisa em que a ciência não tem conseguido ajudar. Ela não tem conseguido eliminar o ódio do coração humano. Não há farmácias vendendo remédios contra o egoísmo, o orgulho, a vaidade, a inveja, o ciúme... Não podemos pedir misericórdia a um computador.
Jesus, porém, está na nossa vivência diária, porquanto em nossas dificuldades e provações, o primeiro nome de que nos lembramos, capaz de nos proporcionar alívio e reconforto, é JESUS.
De maneira que se tirarmos a religião do Espiritismo fica um corpo sem coração, se tirarmos a ciência fica um corpo sem cabeça e se tirarmos a filosofia fica um corpo sem membro.
(Entrevistas com Chico Xavier).


O RETORNO DO APÓSTOLO CHICO XAVIER

Quando mergulhou no corpo físico, para o ministério que deveria desenvolver, tudo eram expectativas e promessas.
Aquinhoado com incomum patrimônio de bênçãos, especialmente na área da mediunidade, Mensageiros da Luz prometeram inspirá-lo e ampará-lo durante todo o tempo em que se encontrasse na trajetória física, advertindo-o dos perigos da travessia no mar encapelado das paixões bem como das lutas que deveria travar para alcançar o porto de segurança.
Orfandade, perseguições rudes na infância, solidão e amargura estabeleceram o cerco que lhe poderia ter dificultado o avanço, porém, as providências superiores auxiliaram-no a vencer esses desafios mais rudes e a crescer interiormente no rumo do objetivo de iluminação.
Adversários do ontem que se haviam reencarnado também, crivaram-no de aflições e de crueldade durante toda a existência orgânica, mas ele conseguiu amá-los, jamais devolvendo as mesmas farpas, os espículos e o mal que lhe dirigiam.
Experimentou abandono e descrédito, necessidades de toda ordem, tentações incontáveis que lhe rondaram os passos ameaçando-lhe a integridade moral, mas não cedeu ao dinheiro, ao sexo, às projeções enganosas da sociedade, nem aos sentimentos vis.
Sempre se manteve em clima de harmonia, sintonizado com as Fontes Geradoras da Vida, de onde hauria coragem e forças para não desfalecer. Trabalhando infatigavelmente, alargou o campo da solidariedade, e acendendo o archote da fé racional que distendia através dos incomuns testemunhos mediúnicos, iluminou vidas que se tornaram faróis e amparo para outras tantas existências.
Nunca se exaltou e jamais se entregou ao desânimo, nem mesmo quando sob o metralhar de perversas acusações, permanecendo fiel ao dever, sem apresentar defesas pessoais ou justificativas para os seus atos.
Lentamente, pelo exemplo, pela probidade e pelo esforço de herói cristão, sensibilizou o povo e os seu líderes, que passaram a amá-lo, tornou-se parâmetro do comportamento, transformando-se em pessoa de referência para as informações seguras sobre o Mundo Espiritual e os fenômenos da mediunidade.
Sua palavra doce e ungida de bondade sempre soava ensinando, direcionando e encaminhando as pessoas que o buscavam para a senda do Bem.
Em contínuo contato com o seu Anjo tutelar, nunca o decepcionou, extraviando-se na estrada do dever, mantendo disciplina e fidelidade ao compromisso assumido.
Abandonado por uns e por outros, afetos e amigos, conhecidos ou não, jamais deixou de realizar o seu compromisso para com a Vida, nunca desertando das suas tarefas.
As enfermidades minaram-lhe as energias, mas ele as renovava através da oração e do exercício intérmino da caridade.
A claridade dos olhos diminuiu até quase apagar-se, no entanto a visão interior tornou-se mais poderosa para penetrar nos arcanos da Espiritualidade.
Nunca se escusou a ajudar, mas nunca deu trabalho a ninguém. Seus silêncios homéricos falaram mais alto do que as discussões perturbadoras e os debates insensatos que aconteciam a sua volta e longe dele, sobre a Doutrina que esposava e os seus sublimes ensinamentos.
Tornou-se a maior antena parapsíquica do seu tempo, conseguindo viajar fora do corpo, quando parcialmente desdobrado pelo sono natural, assim como penetrar em mentes e corações para melhor ajudá-los, tanto quanto tornando-se maleável aos Espíritos que o utilizaram por quase setenta e cinco anos de devotamento e de renúncia na mediunidade luminosa. Por isso mesmo, o seu foi mediunato incomparável.
...E ao desencarnar, suave e docemente, permitindo que o corpo se aquietasse, ascendeu nos rumos do Infinito, sendo recebido por Jesus, que o acolheu com a Sua bondade, asseverando-lhe:
- Descansa, por um pouco, meu filho, a fim de esqueceres as tristezas da Terra e desfrutares das inefáveis alegrias do reino dos Céus.
JOANNA DE ÂNGELIS

(Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, no dia 2 de julho de 2002, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia).
http://www.cenl.com.br/biografias/chicoxavier.htm



segunda-feira, 9 de novembro de 2009


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BOLETIM DA FEB - FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA
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Reunião do CFN da FEB

Nos dias 6, 7 e 8 de novembro, a FEB realiza, em sua sede em Brasília, a Reunião Ordinária do Conselho Federativo Nacional. A Reunião do CFN da FEB é reservada para os representantes das 27 Entidades Federativas Estaduais.
Na pauta serão analisados temas como: Atividades Federativas - Análise do anteprojeto de “Orientação aos Órgãos de Unificação”, e Comissões Regionais; Atividade Editorial; Projeto Centenário de Chico Xavier e 3º Congresso Espírita Brasileiro; Comemorações: Sesquicentenário do livro “O Que é o Espiritismo” e 60 Anos do “Pacto Áureo”; Campanhas “Família, Vida e Paz”, além de outros projetos e assuntos.
A elaboração do documento “Orientação aos Órgãos de Unificação”, ao longo do ano e com estudos durante as Reuniões das Comissões Regionais do CFN, é uma comemoração em ação do “Pacto Áureo”.
Criado a partir do “Pacto Áureo”, no dia 1º de janeiro, o CFN completará 60 anos de instalação. Informações: www.febnet.org.br; e-mail: cfn@febnet.org.br

Centenário de Chico Xavier

Restam poucas vagas para o 3º Congresso Espírita Brasileiro que será realizado nos salões e auditórios do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF).
Mais de 2.800 pessoas já se inscreveram para participar do projeto que contará com apresentações de grandes palestras, mostras de arte e músicos com o intuito de celebrar a vida e a obra de Chico Xavier.
O auditório principal já está lotado, não havendo mais possibilidade de inscrição. Porém, os demais auditórios, com 2.700 assentos juntos e somente com telões, ainda estão com vagas.
O Congresso ocorre no mesmo ano das comemorações dos 50 anos de Brasília e faz parte da programação oficial deste grande evento. Lembramos, com isso, que é importante que sejam feitas reservas em hotéis e em voos com atencedência, devido ao grande número de visitantes à cidade.
As inscrições no Congresso podem ser feitas pelo site www.100anoschicoxavier.com.br
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Espiritismo na TV Globo

Dentro da programação da série "Sagrado" que a TV Globo tem levado ao ar (2a. a 6a. feira às 6h05, e, domingo às 6h50), a participação do Espiritismo, nesta quinzena, ocorre nos dias 5 e 8 (domingo). Como desdobramento desta série, o programa "Mais Você", da apresentadora Ana Maria Braga, tem feito entrevistas com os apresentadores de cada religião.
No dia 6 de novembro - 6a. feira, a partir das 8h30,- será a vez de focalizar o Espiritismo com a participação do ator Carlos Vereza e entrevista com o diretor da FEB Cesar Perri. Confira alguns vídeos no portal da FEB, no Canal Assessoria de Imprensa, Espiritismo na Mídia. Informações: www.sagrado.org.br, www.febnet.org.br

Concentração na Reunião Mediúnica

O Departamento de Atendimento Espiritual da Federação Espírita Amazonense realizará no dia 8 de novembro, das 15h às 18h, na sua sede no centro, o Seminário sobre Concentração na Reunião Mediúnica.
O objetivo é oferecer, aos trabalhadores de Reunião Mediúnica, subsídios para uma prática mediúnica com mais qualidade.
Esse seminário é destinado aos trabalhadores da área de Atendimento Espiritual da Casa Espírita. Não haverá inscrição prévia, basta comparecer no horário definido. Informações: www.feamazonas.org.br
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"TVCEI na SKY e na NET"

Espíritas de todo o Brasil se organizaram e, mobilizados, lançaram a campanha "Eu quero a TVCEI na SKY e na NET". Jã são mais de 6 mil assinaturas. Concretizando-se, o fato beneficiaria milhões de pessoas, levando a mensagem espírita para um número ainda maior de lares. Para apoiar a campanha acesse: www.tvcei.euajudo.com

Seminário em Rondônia

A Federação Espírita de Rondônia promove, nos dias 14 e 15 de novembro, em sua sede em Porto Velho, o Seminário sobre Liderança Espírita, com atuação de Roberto Fuina Versiani e Edmar Cabral Júnior, ambos da equipe da Secretaria-Geral do CFN da FEB. Informações: www.fero.org.br
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Atendimento Fraterno na Casa Espírita

A Federação Espírita Piauiense, por meio do Departamento de Atendimento Espiritual, realizará junto aos Trabalhadores e Dirigentes dos centros espíritas, o “Curso de Atendimento Fraterno e Recepção na Casa Espírita”, no dia 31 de outubro, em sua sede; A FEPI está localizada à Rua Olavo Bilac nº 1394, centro. O evento inicia-se às 14h30. Para confirmar a presença, ligar para (86) 3221-2500.

Agenda Chico 2010

A FEB editou uma bela e útil agenda para 2010 homenageando Chico Xavier em seu centenário de nascimento. Em forma de espiral com capa dura a agenda traz a cada mês informações sucintas sobre a vida e a obra do grande médium mineiro.A agenda será brinde para quem adquirir coleções de livros da FEB como: coleções de Emmanuel, André Luiz e Revista Espírita. Acesse www.feblivraria.com.br e confira.
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Reunião de Entidades Nacionais Especializadas


A reunião ordinária das Entidades Nacionais Especializadas que atuam como assessoras do CFN da FEB está agendada para o dia 5 de novembro, às 14h30, na sede da FEB. Informações: diretoria@febnet.org.br
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DICA DE LIVRO
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Estudando o Evangelho
Autor: Martins Peralva


Estudo substancial sobre a necessidade da vivência dos ensinos evangélicos nos atuais momentos da vida humana, assinalados pelas importantes modificações por que passa a sociedade planetária. Conceitos e frases do Novo Testamento recebem comentários e interpretações à luz da Doutrina Espírita, adquirindo beleza e ação multiplicada. Em 58 capítulos, são desenvolvidos temas como: mocidade e trabalho; reencarnação e Evangelho; livre-arbítrio e perdão. Não há quem não retire ensinamentos confortadores e edificantes das lições que o autor nos oferece visando, sobretudo, a transformá-los em diretrizes para as nossas almas.

ESTÁGIO PLENO DE FELICIDADE


Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve musica, quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor, ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco, e os pontos sobre os ISS em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho nos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva que cai incessante

Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não respondem quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.

SOMENTE A PERSEVERANÇA FARÁ COM QUE CONQUISTEMOS UM ESTÁGIO ESPLENDIDO DE FELICIDADE.

Pablo Neruda

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

VÍDEO FOTOS - CHICO XAVIER O FILME

VÍDEO SOBRE CHICO XAVIER O FILME