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sábado, 27 de fevereiro de 2010

--> Família: o que é e o que deveria ser



De vez em quando recebo alguns e-mails de amigos, com sugestões para que eu escreva acerca de determinados assuntos. Ultimamente o que mais me sugerem é que eu escreva sobre o programa "Big Brother Brasil", da Rede Globo, sob a argumentação de que é um desrespeito e agressão à família. Pediram-me, também, para escrever contra as mulheres que desfilam no carnaval, com os seios de fora e os tapa-sexo, também sob a argumentação de que aquilo representa um desrespeito e agressão à família. Em vários momentos vimos textos e discursos de pessoas protestando contra algumas coisas, sob a argumentação de que são desrespeitosas e agressivas à família.

Antes de entrar no assunto, quero informar que eu, também, não acho um pingo de graça em programas de televisão ao estilo do Big Brother e de outros, de gosto duvidoso, que vários canais mostram, não apenas a Rede Globo. Só não consigo entender porque só se referem à Globo, nunca aos outros canais, quando fazem críticas a programas de televisão. Lembremos que existe o "Pânico", também, que não é da Globo; o "CQC", que não é da Globo, tem o João Gordo e vários outros, que não são da Globo... Mas não é este o foco.

Vamos lá e analisemos esta questão com muita frieza, desprovidos de qualquer senso de demagogia e hipocrisia, já que não podemos subestimar a nossa inteligência.
O bom senso diz: Só pode reivindicar respeito, aquele que se dá respeito, não é verdade?

Considerando que todos os leitores convivem, diariamente, com famílias, podem responder com base naquilo que eles mesmos vêem, com os seus próprios olhos e eu não corro o risco de fazer colocações aqui que alguém possa argumentar que é coisa que eu estou inventando, faço uma pergunta:

A instituição família, nos moldes como ela é e não no que deveria ser, tem alguma moral para reclamar que alguém, de fora, esteja faltando com respeito a ela?
Será que ela, verdadeiramente, vive de forma sagrada, em conduta respeitosa entre os seus membros, cultivando paz e dignidade dentro do lar, em observância aos princípios elementares de moralidade e respeito, dialogando com serenidade entre os seus membros, em tons de vozes respeitosos, sem agressões, sem ofensas e sem ataques entre os seus próprios membros, para se achar no direito de reclamar, porque um membro do Big Brother se dirige ao outro de forma agressiva ou porque aparece um deles nu, na televisão?

Repito que eu também não gosto de ver agressão de ninguém para ninguém, na televisão e em lugar nenhum, mas sejamos sensatos para um detalhe:

Ninguém agride mais a família, do que ela mesma.

A família, por incrível que pareça, é a instituição onde se registra as maiores agressões e ofensas, entre as pessoas. Talvez a sua... você que está lendo... seja uma maravilha, todo mundo se ama, se trata de forma carinhosa, afetuosa e respeitosa, vive em paz, em harmonia e tranqüilidade, sendo uma verdadeira exceção, mas procure observar como são as famílias dos seus vizinhos, dos seus parentes e da maioria das pessoas, pra ver como é a coisa, na grande maioria dos lares.
Gente! não tentemos “tapar o sol com a peneira”, como se diz no popular, mas a realidade é que, na maioria dos lares, existe agressão e desrespeito entre os seus membros quase que diariamente. Nem os animais, confinados em jaulas nos zoológicos, se estranham e agridem tanto uns aos outros como se agridem, mutuamente, os irmãos dentro de uma família.

Os filhos, hoje, dizem para os próprios pais o que querem e o que bem entendem e é muito comum, inclusive, a gente ver adolescentes mandando a sua mãe e o seu pai tomarem em tudo quanto é lugar, sem temer nada, sem qualquer preocupação, porque autoridade de pai e de mãe é coisa que está praticamente extinta. Os filhos vêem as suas mães como se fossem suas empregadas domésticas e as tratam como tal, ou, melhor, tratam até pior, porque se tratarem as verdadeiras empregadas de forma violenta, elas denunciarão ao seu órgão de classe, à polícia e até mesmo à justiça, e providências enérgicas são tomadas.

A mãe agredida pela estupidez dos filhos, vai reclamar pra quem?
A mulher da casa trata o seu marido como simples mantenedor da família, o caixa do lar, aquele que tem obrigação de arrumar dinheiro, dinheiro e mais dinheiro para botar dentro de casa, custe o que custar, e que se dane ele.
O homem, por sua vez, trata a esposa, também, como se fosse uma coisa qualquer, sua empregada, empregada dos filhos, a varredora da casa, a passadeira das roupas, a que tem que manter o banheiro limpo e a privada cheirosa.
Raramente se vê um gesto de carinho entre marido e mulher, na maioria dos lares, assim como, raramente, também, se vê gestos de carinhos entre os irmãos, entre pais e filhos e entre filhos e pais. Tenho certeza de que não estou exagerando, no que estou dizendo.

Há, também, a presença do conhecido filho problema, aquele que tem tudo, tem saúde, tem um lar, tem conforto, tem um pai para lhe pagar colégio ou faculdade, mas sempre acha que lhe falta tudo, que os pais gostam mais do irmão do que dele, é mal humorado, só fala besteira e não raciocina, antes de espalhar o seu veneno dentro do lar. No fundo morre de inveja da competência do outro, do bom humor e da sociabilidade do próprio irmão e, em vez de fazer um esforço em olhar para si mesmo, refletindo nas merdas que faz, repetidamente, procurando usar um pouco de inteligência para mudar a sua burra maneira de viver, insiste em viver sendo a praga da família, o infernizador do lar, sem decidir sair-se do mar de lama mental que vive mergulhado, por culpa exclusivamente de um orgulho idiota, da sua teimosia e da sua burrice.

Os pais, por sua vez, terminam passando a gostar mais do outro irmão, com razão, porque, afinal de contas, ninguém é de ferro e não adianta insistir naquela hipocrisia barata do “gosto de todos, por igual”, porque é mentira, é conversa fiada.
É bom lembrar que esses membros da família, que vivem a criar problemas, que vive a infernizar a vida de todo mundo, espalhando a sua lama mental, continuam a fazer as suas porcarias por causa do excesso de tolerância que todos têm em casa, para com ele, quando na realidade todos, principalmente pai e mãe, deveriam deixar de bestas e ser mais duros, mais enérgicos e mais ríspidos, já que a maioria desses comportamentos não tem outra definição, a não ser frescura mesmo.
Quanto mais pena e tolerância você ter com o chantagista, mais chantagem ele faz com você.

Sei que alguns Psicólogos vão querer questionar este meu posicionamento, porque as manias das “bondadezinhas” ridículas que proliferam por aí, exigem que a gente “meça as palavras” e diga às pessoas o que elas querem ouvir e não o que elas precisam ouvir. Sei, ao mesmo tempo, que outros Psicólogos dirão que eu tenho razão, haja vista que nem todos estão dispostos a fazer da Psicologia uma palhaçada.
A família é o lugar onde se registra os maiores índices de chantagens sentimentais, do mundo. De pais para com filhos, de filhos para com os pais, de mulheres para com maridos e vice-versa.

- “Eu vou morrer, e será por sua culpa, minha filha. Tô que não agüento mais”.
- “Se o seu pai tiver um infarto, a culpa é sua, viu?”
- “É pai, se o senhor não comprar isto ou aquilo pra mim, depois não vai reclamar se eu me der mal no colégio”
- “Ô, minha filha, não me dê esse desgosto, termine com ele, pra ver se eu consigo ter um pouco de paz, nesta vida”.
- “Fulano foi embora, mãe, por sua culpa”
- “Mãe, Pai, vocês têm que decidir: Ou ele ou eu, aqui nesta casa”.


É também onde se registram as ridículas cenas de ciúmes.


Os filhos adolescentes, hoje, entram e saem de casa a hora que querem e os pais não podem falar nada, porque, certamente, vão escutar a explosão, a irada reação e, em muitos casos, serão mandatos tomar no... Infelizmente, esta é uma dura realidade que vivemos na instituição família, esta mesma que a demagogia anda dizendo que é sagrada.

- “Porra, mãe, por que você não lavou a minha blusa amarela, isto é sacanagem!!!”
E sai esbarrando em tudo dentro de casa, quando não quebra.
- “Se você mexer de novo na minha gaveta, eu lhe dou porrada”.
- “Não lhe interessa, eu não tenho satisfações a lhe dar, vá a merda”
- “Só tem surdo nesta casa? Faz mais de uma hora que eu to tocando a campainha”
- “Tu é cega, porra, não ta me vendo não?”
Estas são as frases que se ouvem, na maioria dos lares.

Existe muita diferença em como a família deveria ser e como ela realmente é, daí o título do artigo.

A família e o idoso

A relação da maioria das famílias em relação aos membros idosos... refiro-me aos avós... é da forma mais fria, indiferente e desumana possível. Quem duvidar disto, que comece a visitar lares onde têm idosos, valendo lembrar que muitos lares não têm, porque a família, que é “sagrada”, quando tem recursos, resolve colocá-los em lares de “repouso”, que nada mais são do que depósitos de velhos, prisões de solidão, passam anos sem visitá-los, porque ninguém tem tempo de vê-los, já que eles não são prioridade nenhuma. Sob a fria argumentação de “Lá, eles poderão conviver e conversar com gente da sua idade e da sua época”, a indiferença da família comete grande crueldade com quem lutou a vida inteira para fazer a sua base.
Quando um idoso comete algum erro dentro de casa ou, ao menos, fala alguma coisa que desagrade a algum dos seus membros, invariavelmente é chamado a atenção veementemente, pela família, mandado calar a boca e ficar no seu canto.
- “Ih, vovô, ninguém chamou o senhor na conversa”.
- “Poxa, vovó, que saco. Dá um tempo, vai!!!”
Lugar de idoso, geralmente, é no quarto de empregada. Quem quiser constatar, que faça um levantamento, visitando a maioria dos lares onde ainda reside algum.
Se o idoso está na sala, assistindo televisão com a família, você conhece algum caso de lar em que prevalece o canal que ele quer assistir?
Quando um adolescente se insurge e cria caso com um dos seus avós, de que lado os seus pais ficam? Sempre ao lado do adolescente, por mais que ele esteja sendo cruel e injusto. Raro é o pai, ou mãe, que o repreende e exige mais respeito e carinho para com os velhos.

Quando a Globo apresentou a novela “Mulheres apaixonadas”, ela dedicou um quadro, fazendo campanha por mais respeito da família para com o idoso. Existia uma personagem, adolescente, de nome Doris, que maltratava e humilhava seus avós. No dia do capítulo em que o pai dela, interpretado pelo Caruso, deu-lhe uma surra de cinto, o ibope registrou um dos maiores índices de audiência de novela, como se no país, inteiro, a maioria das famílias não permitisse que fizessem, em suas casas, exatamente o que a Doris fazia com seus avós.

A realidade é que a família é uma coisa em teoria e outra na prática.
É o caso de se questionar:
• Será que eu respeito e tenho o carinho pelos meus pais, na minha casa, para sair escrevendo e-mails pela internet protestando contra o adolescente que age com desrespeito para com os seus pais, na novela?
• Será que eu sou, de fato, alguém que sempre pratiquei fidelidade total em relação ao meu cônjuge, para ter moral para reclamar contra as cenas de novela onde alguém tem relação extraconjugal?
• Que comportamento sexual eu tenho, intimamente e às escondidas, para fazer tanto estardalhaço quando aparece um casal na cama ou aos beijos, nos capítulos de novelas?
• Não serei eu um frustrado e infeliz, do ponto de vista sexual, que, pelo trauma, não consigo ver nenhuma cena de sexo, com casais felizes, no cinema ou na TV, daí qualificar, sempre, como imoralidade?
Muitos homens não se dão o devido respeito, agem como verdadeiros tiranos, em relação aos seus familiares, é arbitrário, violento, cheio de vícios, mantém os filhos pelo temor porque não têm competência de conquistá-los pelo amor, já que não tem compromisso moral nenhum. Como podem querer acusar a televisão de agressiva à família?

A família deveria, sim, ser sagrada


A coisa é tão acentuada que quando a gente vai a algum lar e percebemos os filhos carinhosos entre eles, em gestos de carinhos para com os seus pais, lar constantemente alegre toda vez que vamos lá, surpreendentemente achamos maravilhoso e dizemos isto, para as pessoas:
- “Ô fulana, eu acho tão bonita a maneira como você e o seu marido se tratam.”
- “Acho maravilhoso esse carinho dos seus filhos em relação a vocês, a forma como todos recebem o pai quando chega do trabalho e esse alto astral constante desta casa.”


É como se dissesse: Lá em casa não tem nada disto.

O ambiente familiar deveria ser melhor cuidado pelos seus próprios membros.
Em casa onde as famílias não fazem esforços para permitir a entrada de Jesus, pela porta da frente, com certeza as portas dos fundos estarão escancaradas para a entrada de espíritos inferiores, que farão o que querem. Com esta citação, não estou fazendo discurso religioso porque o Jesus, bem entendido, está muito acima de religião. Quando se referem ao nome dele, é simplesmente como coadjuvante da rotulação religiosa que abraçaram, como mero adereço e não como a razão principal, que todos temos que adotar como maior modelo a seguir.

Casamentos que são fugas

Você sabe porquê, no fundo, muitos jovens se casam cedo?
Porque estão amando?
Não, nada disto, casam-se cedo, porque vêem nisto uma forma de se saírem do lar, em busca de se verem livres das suas famílias. É uma fuga!!! Casamento que se realiza por fuga de um dos dois tem sempre a tendência de não dar certo e ambos sempre se dão mal, porque, na maioria dos casos, o que se casou, por fuga, se vê em situações muitos mais difíceis que a anterior. Entra naquela do “se arrependimento matasse, eu já teria morrido”, mas o orgulho não deixa que diga isto.
Outro grande problema que faz com que o jovem se apresse logo em sair do lar, principalmente as meninas, é a busca pela liberdade sexual, haja vista o inferno que a cabeça de uma sociedade retrógrada e hipócrita ainda faz em relação ao sexo, vinculando-o sempre com imoralidade, indecência, pecado, obsessão, desequilíbrio, doença, delinqüência e coisa condenável, nesses conceitos deturpados que os pais herdam e perpetuam, quando deveriam procurar estudar mais o assunto, desvinculá-lo do campo da moralidade e do pecado, conversar abertamente sobre ele e estabelecer diálogos sem medos e sem culpas com todos dentro de casa.
As pessoas vivem comportamentos masoquistas, visto que um anda proibindo o outro naquilo que não gostaria que ninguém lhe proibisse, onda de patrulhamento infernal na vida dos outros, cenas de ciúmes, um fazendo do outro propriedade e objeto seu, ameaças, exigência para que o outro viva conforme as suas conveniências, cobranças, etc... O pior é que ainda existe um monte de idiotas que chama essas coisas de amor!!!!!!!

Como é que pode, uma pessoa que agride e inferniza a vida de outra, com cenas ridículas de ciúme, dizer que faz isto por amor????? Mais imbecil é o outro, que se acha na obrigação de tolerar esses doentes, acreditando que os seus desequilíbrios são mesmo manifestações de amor.

A sociedade precisa repensar os seus comportamentos e começar a fazer exercícios para se libertar do masoquismo, da auto destruição, do cerceamento à própria liberdade, da língua dos outros, principalmente de parentes, da religião que castra, proíbe, impõe e se acha no direito de manipular consciências e, também, do maior de todos os males que é a hipocrisia.
É chato, sim, ver as bobagens que muitas vezes são mostradas no Big Brother, talvez até seja incômodo, para alguns, as mulheres com poucas roupas, desfilando no carnaval; mas posso garantir e todo mundo que me lê aqui pode comprovar, que tudo aquilo é fichinha, em se comparando que o que existe, de fato, dentro da maioria dos lares da “sagrada” instituição família.

Alamar Régis Carvalho
Analista de Sistemas, Escritor, ator, profissional de televisão.
Criador da idéia do Partido Vergonha na Cara - www.partidovergonhanacara.com
alamar@redevisao.net
www.alamar.biz - www.redevisao.net - www.site707.com

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

2010: o ano das produções cinematográficas espíritas


Centenário de nascimento de Chico Xavier
Giovana Campos


Em 2010, o ano do centenário de Chico Xavier, a indústria do cinema brasileiro abre espaço ao universo espírita. Dentre os lançamentos deste ano, Chico Xavier, com Nelson Xavier no papel principal, é o mais aguardado e tem como dia de estreia 2 de abril, data de aniversário de Chico. Produzido pela Globo Filmes e dirigido por Daniel Filho, o longa descreve a trajetória do médium mineiro da cidade de Pedro Leopoldo que, em seus 92 anos, psicografou 439 livros, ditados por diversos espíritos. A Folha Espírita entrevistou dois atores que compõem o elenco do filme, que se mostraram maravilhados com a oportunidade de levar ao público um pouco sobre trechos da vida de Chico Xavier: Nelson Xavier e Rosi Campos.
Folha Espírita – Nelson, nesse filme você faz o papel de Chico Xavier, e a Rosi, de Cleide, uma das fiéis amigas e seguidoras de Chico. Como foi para vocês a oportunidade de retratar um pouco da história de uma personalidade brasileira no meio espírita?
Nelson Xavier – Não sou espírita e foi maravilhoso receber esse convite. Posso dizer que foi fascinante entrar em contato com o universo de Chico Xavier, por tudo o que ele fez, por todo amor que ele transmitiu e com as pessoas de Pedro Leopoldo e de Uberaba que vivenciaram o seu dia a dia.
Rosi Campos – Para mim foi uma grande surpresa trabalhar nesse filme, todos tiveram um grande envolvimento, o elenco, a equipe de direção, foi muito bom participar desse trabalho. Chico foi um exemplo de caridade, uma das pessoas mais lindas que tive o prazer de conhecer.
FE – Como foi entrar em contato com a realidade de Chico Xavier e conhecer o trabalho desenvolvido por ele em Uberaba?
Nelson Rosi – Eu já havia ido a Uberaba antes e adorei sentir a energia do ambiente, sentir o carinho, como se o Chico estivesse ali. As cenas que gravamos no centro foram muito boas, as pessoas entravam e cumprimentavam o Nelson como se ele fosse o próprio Chico. Vale ressaltar que fomos muito ajudados espiritualmente, pois durante as gravações tudo corria perfeitamente. Até o tempo ajudava. Às vezes, o tempo não estava muito bom, mas chegava na hora da filmagem, melhorava. E bem! Acredito que a cena do refeitório tenha sido uma das mais emocionantes que já participamos, nem parecia uma filmagem, parecia real mesmo.
FE – O que você tem a dizer ao público que espera o lançamento desse filme?
Rosi – É um filme que vale a pena por mostrar a todos quem foi Chico Xavier. Para aqueles que conhecem sua vida e sua obra será uma recordação, e para aqueles que ainda não conhecem, o contato com esse ser humano maravilhoso que ele foi. Poderão ver que esse homem é um exemplo para o povo. É um filme que precisava ter sido feito, pois tudo o que Chico construiu deve ser mostrado ao público.

Nosso Lar
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Mas não é apenas essa produção que ocupará a telona este ano. O filme Nosso Lar, dirigido por Wagner Assis e com Renato Prieto no papel principal, retrata o primeiro livro psicografado por Chico Xavier com o espírito do médico André Luiz. Publicado em 1944, Nosso Lar conta a trajetória de André Luiz após seu desencarne, passando pelo Umbral e descrevendo a colônia espiritual que dá nome ao livro, até retornar à Terra para rever seus familiares.
FE – Como surgiu a ideia de levar ao cinema a história do livro Nosso Lar?
Renato Prieto – Eu já tinha sido procurado, devido ao projeto dos espetáculos que faço em teatro, para transformar essa série em vídeo, mas as coisas acontecem de acordo com o que a espiritualidade determina, na melhor hora. A produção desse filme é da Cinética Filmes, com a direção de Wagner Assis. Há muitas pessoas envolvidas no projeto, a própria FEB, na pessoa do Nestor Masotti. Acredito que, pela experiência no teatro, tenham pensado em mim para fazer esse papel.
FE – Como foi para você encenar o papel de André Luiz nesse filme?
Renato – Bom, acredito que eu tenha sido escolhido, além da familiaridade com as obras dele, por ter uma idade próxima da idade física de André Luiz. Precisei emagrecer 17 quilos, com acompanhamento médico. Veio a transformação, o estudo, o trabalho de pesquisa, os treinamentos, até chegar o momento em que estava fisicamente e artisticamente pronto para as filmagens, que duraram mais dois meses e meio.
FE – Você sempre fez o papel do espírito André Luiz no teatro. Como foi levar para o cinema? Houve diferenças?
Renato – Fiz vários espetáculos de textos ditados pelo André Luiz e psicografados por Chico Xavier, adaptados para o teatro. A visão é totalmente diferente. No teatro temos uma resposta imediata, o público está mais próximo, a emoção é mais direta, o ator sente o retorno na hora. Já no cinema, existe uma delicadeza mais pontual. Precisei me adaptar a muitas coisas, aprender outras, e foi uma experiência maravilhosa. Contei com o conhecimento e generosidade da produção, tive de estar atento e concentrado o tempo todo.
FE – O filme entra no circuito nacional em 3 de setembro, no ano em que comemoramos o centenário do nascimento de Chico Xavier. Podemos dizer que é um “presente” à memória de Chico?
Renato – Falar que é uma coincidência é o mesmo que pseudônimo de nossos amigos espirituais, que querem ficar ocultos. Acho que tudo se juntou, que houve uma boa conspiração nesse sentido para que houvesse o filme do Chico Xavier e a produção desse filme baseado em um best-seller. Não sei se exagero, mas acredito que essa obra seja uma das mais conhecidas escritas por Chico Xavier. Acho também que não peco no exagero se disser que André Luiz é um personagem dos mais conhecidos na Doutrina Espírita, falo personagem e não personalidade, que é o caso de Chico Xavier ou Divaldo Franco... O personagem André Luiz é de fama nacional. Acho que estrear neste ano, em que todas as coisas permeiam essa temática, me faz sentir extremamente agraciado, por poder participar de alguma forma na divulgação em larga escala de um assunto tão gratificante que é a Doutrina Espírita.
FE – Em sua opinião, o que o público pode esperar do filme Nosso Lar?
Renato – É um filme de imensa qualidade, tanto técnica quanto de efeitos especiais, com uma equipe técnica e atores escolhidos a dedo, e finalização e música espetaculares. Houve uma preocupação coletiva de realizar um trabalho a altura dessa grande obra. O público vai se sentir muito honrado de ser um adepto do Espiritismo e gostar de ver um filme de grande impulso para a difusão da Doutrina Espírita.

As Cartas

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Outro lançamento previsto para o primeiro semestre deste ano é o documentário As Cartas, dirigido por Cristiana Grumbach. O filme conta a história de pessoas que receberam cartas psicografadas por Chico Xavier, principalmente mães que tiveram filhos desencarnados precocemente. O filme mostra o cenário religioso-cultural brasileiro a partir de contatos com o além. De acordo com Cristiana, a ideia de focar o trabalho nas cartas psicografadas por Chico Xavier surgiu em 2003, ao conversar com uma pessoa que presenciou uma sessão de psicografia de Chico e ficou impressionada com a cena: Chico escrevendo com muita rapidez, a concentração de muitas pessoas num ambiente pequeno, a reação daqueles que tinham recebido uma mensagem. Cristiana continua: “Ao ouvir aquele relato, eu, que não sou espírita, pensei: como seria receber uma carta de meu avô? Como deve ser receber uma carta de um ente falecido? Qual deve ser o sentimento que esse fato provoca? Será possível realmente reconhecer o parente na carta? Então há vida depois da morte? Qual é o sentido da vida? Muitas perguntas, né? As Cartas surge a partir dessas perguntas. Por isso, é um filme de conversas.”
FE – Houve uma seleção prévia das mensagens abordadas nas cartas?
Cristiana Grumbach – Não. A pesquisa encontrou as famílias que participam do filme através de uma “rede” informal, que foi sendo criada com a ajuda de pessoas importantes do Movimento Espírita ou ligadas, de algum modo, ao assunto. Tudo começou com a ajuda de Marcel Souto Maior, autor de As Vidas de Chico e Por trás do Véu de Ísis, que me deu alguns telefones, entre eles o de Sônia Zaguetto, que na época era assessora de imprensa da FEB. Sônia me passou o contato de dona Nena Galves, ela sugeriu que eu procurasse dona Yolanda Cezar, que era muito próxima de Chico e levou muitas pessoas até ele, e que tem um trabalho com mães no Centro Espírita Augusto Cezar. Dona Yolanda participa do filme, contando sua própria história e mostrando a primeira carta que recebeu de seu filho Augusto. Ela também foi indicada pela dra. Marlene Nobre, presidente das Associações Médico-Espíritas do Brasil e Internacional e editora da Folha Espírita. Marlene também me apresentou seu irmão, o professor Paulo Rossi Severino, diretor da Folha Espírita e autor, entre outros, do livro A Vida Triunfa, este em parceria com a equipe da AME-SP, que publica uma pesquisa com 45 mensagens psicografadas por Chico e que conclui que houve 100% de acerto nos dados contidos nas mensagens. O professor Paulo generosamente abriu as pastas de sua pesquisa e me apresentou as histórias que ele próprio apurou. Outra pessoa essencial para a realização do trabalho foi o dr. Caio Ramacciotti, do Grupo Espírita Emmanuel (GEEM), que apoiou o filme indicando famílias de seu conhecimento que receberam mensagens através de Chico e autorizando a exibição e leitura de cartas publicadas pelo GEEM. Dona Nena Galves, do Centro Espírita União, também apoiou o filme nesse sentido.
FE – Esse filme se enquadra em documentário, certo? Quanto tempo você levou desde a elaboração até o final das filmagens?
Cristiana – Certo. Como disse, a ideia surgiu em 2003. Em 2004, quando eu estava trabalhando em O Fim e o Princípio, de Eduardo Coutinho, escrevi o projeto lá, na Paraíba, onde estávamos filmando e, de lá, inscrevi uma primeira versão em um edital para documentário de longa-metragem do MINC. Depois de várias tentativas de captar recursos, no final de 2006, o projeto foi contemplado pelo edital do BNDES. Como o recurso ainda não era suficiente para a realização do filme, continuamos buscando patrocínio, até que, em meados de 2007, a Eletrobrás investiu no projeto. Reformulei o filme para viabilizá-lo com os recursos disponíveis e partimos para a pesquisa em agosto daquele ano. As filmagens aconteceram entre setembro e outubro, quando eu estava grávida do meu primeiro filho. Entrei em licença-maternidade logo no início de 2008. A montagem começou em meados daquele ano quando foi interrompida com o agravamento da doença de minha mãe, que veio a falecer em setembro. O trabalho então só foi retomado no início de 2009 e a montagem foi concluída em julho, um mês antes do nascimento do meu segundo filho. Atualmente estamos negociando a autorização para a exibição e leitura de duas das cartas do filme, cujos direitos de exibição são de Eurípedes Higino dos Reis, filho adotivo de Chico Xavier. E também estamos captando recursos para o lançamento do filme em escala nacional, no primeiro semestre deste ano.
FE – Pessoalmente, o que significa para você o trabalho de Chico Xavier? O que chamou mais a sua atenção na realização desse filme?
Cristiana – Meu avô dizia que Chico era um santo. Eu era criança na época e não prestava atenção nessas coisas. Ao fazer o filme, me aproximei do universo de Chico e de seu trabalho. O que mais me comove nele é a sua simplicidade e generosidade. Chico é o Amor.
FE – As pessoas relatam que, ao trabalhar com assuntos relacionados a Chico Xavier – mediunidade, psicografias, etc. –, é possível sentir uma “energia” vinda das intenções de caridade e alívio de sofrimento possibilitado por suas mensagens. Isso foi percebido em algum momento por você ou sua equipe?
Cristiana – O filme trata das histórias de pais que perderam filhos e receberam mensagens através de Chico. Essas famílias e suas cartas são os personagens principais de As Cartas. São histórias de amor, um amor que não conhece limites.
Fevereiro de 2010 - Edição número 426
FONTE: http://www.folhaespirita.com.br/v2/index.php?q=node/473
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26/02/2010 - 08h13
Entusiastas do espiritismo preparam filmes para 2010
"Gosto tanto do Chico quanto do Bergman e do Truffaut", diz Oceano Vieira, dono da Versátil, respeitada distribuidora de DVD de filmes de arte, que tem um selo dedicado a produções espíritas --a Vídeo Spirite (eu vejo espíritos, em latim).

Vieira é historiador da área e produtor de um dos diversos filmes que estão sendo realizados na esteira do centenário de Chico Xavier, "E a Vida Continua" (confira outros no quadro), baseado em livro psicografado pelo médium mineiro.

Viera ainda negocia o lançamento do filme em cinema, mas garante em DVD. No elenco, Lima Duarte faz uma ponta. "Ele é espírita desde o berço, começou no teatro espírita", diz Vieira, diretor do documentário "A Grande Síntese de Pietro Ubaldi", exibido na Mostra de São Paulo de 2009.

"E a Vida Continua", assim como os principais livros de Chico, pertence a Federação Espírita Brasileira (FEB), que tem na venda dos títulos a maior parte da renda anual.

A instituição investe e colabora com esse filme e com outro, chamado "Nosso Lar", que será o grande lançamento espírita do segundo semestre.

"A diretoria aprovou a proposta [de "Nosso Lar']. Foi feito um contrato, tivemos acesso ao script [roteiro], acompanhamos várias tomadas", disse Antonio Cesar Perri, diretor da FEB. "A preocupação não é essa [aumentar rebanho], e sim divulgar valores como paz, respeito a ética e ao bem."

Outro entusiasta do tema, que investe em três filmes de temática espírita, é Luis Eduardo Girão, empresário de turismo em Fortaleza e diretor da Estação Luz Filmes, responsável por "Bezerra de Menezes - O Diário de um Espírito" (2008).

Girão é produtor de "As Mães de Chico Xavier", filme de ficção baseado em livro do jornalista Marcel Souto Maior, autor da biografia adaptada por Daniel Filho. A direção é tripla, incluindo Glauber Filho, de "Bezerra de Menezes". Girão também investiu na cinebiografia de Filho e em "Área Q", rodado em setembro no Brasil, com o americano Isaiah Washington.

"O filme com o Isaiah fala de ufologia e espiritualidade, fala em reencarnação de uma forma muito inteligente", diz o produtor, um dos organizadores da primeira edição do Festival Cinema Transcendental, em novembro, em Brasília. O evento é baseado numa mostra de teatro do gênero que acontece há oito anos em Fortaleza e reuniu 35 mil pessoas em 2009.

Zíbia Gasparetto, escritora best-seller de livros espíritas, também deve chegar às telas, em 2011. O produtor Tomislav Blazic prepara o filme "Ninguém é de Ninguém", a ser rodado no segundo semestre no Rio e SP, com uma versão falada em inglês. É baseado em livro psicografado por Gasparetto do espírito Lucius, cujo nome inspirou a produtora de Blazic, Lucius Motion, criada para adaptar obras da autora.

Maiores detalhes: http://noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2010/02/26/entusiastas-do-espiritismo-preparam-filmes-para-2010.jhtm

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

DIÁRIO DO XII EMECE (Redigido pela Mocidade Espírita Vidal da Penha) www.mocidadevidal.blogspot.com


VÍDEOS DO XII EMECE
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Por Larissa Bezerra
Como resumir e descrever 4 dias de emoção, paixão, fantasia, jogos, brincadeiras, aprendizado, amor, devotamento, alegria e diversão? Eu sei, EMECE. Poderia acabar meu texto aqui, e quem foi para o evento saberia exatamente o que eu estou falando. Foram dias fantásticos onde aprendemos a valorizar a vida dizendo NÃO ao aborto, NÃO as drogas e NÃO ao suicídio.
Sendo assim, seguimos em frente com o aprendizado na mente e o amor cultivado no coração, para que ao longo do ano possamos nos ver nos outros eventos e para que no próximo ano o EMECE esteja melhor do que nunca!


















quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Dados do XII EMECE
O XII EMECE foi X.O.U. ...Xou!




Durante os quatro dias de EMECE foram registrados em média a presença de 228 jovens. O Pré-Emece totalizou cerca de 32 crianças e o Emecinho 22. Sendo assim cerca de 282 crianças/jovens participaram do EMECE.
Em termo de trabalhadores foram 110 durante todo o evento. Os principais setores são: Anjos, contando com a ajuda de 19 deles; Produção/Arte foi registrado 13; Secretaria contou 3; e na cozinha 11 trabalhadores. Entretanto existiram vários outros setores subdividindo os trabalhadores.
O Lar Fabiano de Cristo recebeu nesse carnaval, cerca de 388 espíritos (encarnados).

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XII EMECE – 1º dia
Sábado, 13 de Fevereiro de 2010
Abertura do XII EMECE
Valorização da Vida com Arte circense e Teatro Interativo!
Hoje foi, eu acho a melhor abertura de todos os EMECEs que participei.


Teve vídeo com imagens de circo – inclusive o auditório estava caracterizado como tal – peça teatral, focando o tema valorização da vida – foi emocionante, fiquei arrepiada! – e a apresentação do Mateus Costa (MEPE) com jogo "swing poi" com fogo. Visitamos outras salas onde apreciamos encenações com experiências vividas, infelizmente por muitos jovens: uso de drogas, aborto, homicídio, suicídio e suas conseqüências no mundo espiritual.

Retornamos ao auditório onde teve música com o grupo Cantar é Viver. Entre tudo isso, claro, o Anderson e suas “gracinhas”.


Foi um momento de reflexão e diversão ao mesmo tempo. Inesquecível. Adorei!



Esses próximos três dias prometem!!!
Por Lilian Maria

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domingo, 14 de fevereiro de 2010
Emece 2° dia - domingo
VIVER É UMA ARTE E EU QUERO FAZER PARTE!

Dê uma Chance à Vida!


Hoje os grupos foram divididos por faixa etária (12-14, 15-17 e 18- 21) em cinco salas, onde abordaram o tema do Aborto de diferentes formas, como será esclarecido pelos membros da mocidade, logo abaixo.

Após o almoço, cada sala teve de ensaiar uma apresentação sobre o tema.
A tarde todos os grupos se apresentaram nas mais diversas formas de arte ( música, poesia e teatro) e foram ótimos. Ao final, o grupo Lira (as trigêmeas) cantou. Vozes lindas, por sinal! por: Lilian

" Na minha turma teve música e uma dinâmica a respeito do tema. Discutimos que o aborto é crime e vai de encontro às leis divinas. Foi legal, fiz novos amigos e revi outros do ano passado, mas achei o tempo curto para aprofundar o assunto." por: Bruno (14)

"Na nossa sala, o dia começou com uma dinâmica de apresentação para nos conhecermos que utilizava figuras de temas opostos ( preto e branco, Flora e fauna) com o objetivo de formar pares para se apresentar. Em seguida houve um debate a partir de casos reais de pessoas famosas que poderiam ter sido abortadas ao reencarnar ( Beethoven, Jesus, outros). Foi proveitoso, aprendemos muito e conhecemos novas pessoas. por: Lizandra e Mateus (17)

" Discutimos os pontos contra e a favor do aborto, respondemos a questões relacionadas ao assunto de acordo com a doutrina espírita e vivemos uma dinâmica onde passamos por privações pelas quais escolhemos ( ficar cego ou sem os braços e mudo). Tudo foi muito bom e divertido para engrandecer nosso conhecimento." por: Lilian (18)

" Dessa vez não deu pra ficar com o restante da mocidade. Foi assim: eu estava na fila com a Lizandra e o Mateus, mas quando chegou na minha vez a sala já estava lotada.Daí tudo bem né fazer o quê?... Mas não me arrependo não, viu. Aprendi muito com o jogo que teve em que a nossa sala foi dividida em dois grupos, os do baú da felicidade e os do caldeirão do Hulk (o meu). Na brincadeira os grupos liam um papel que posicionava o leitor com relação ao aborto. Não sei porquê mas a nossa posição era sempre a favor dele. Após o almoço eu fiquei no grupo da música. Uma garota compôs quase a letra toda de uma vez, incrível.Os tios nos ajudaram na melodia, daí foi só encaixar alguns acordes e deu tudo certo. Participar daquele coral foi muito bom por ter aumentado minha auto-estima musical!" por: Eliane
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
XII EMECE – 3º dia - Segunda



O dia começou com o tipo café da manha do EMECE que por sinal estava muito bom. Logo em seguida partimos todos para o salão. Lá foi mostrado mais uma vez o espetáculo La Nouba do Cirque du Soleil. Depois assistimos à peça de teatro já mostrada no dia anterior sobre a valorização da vida. Fomos informados, depois de tanto tempo de ansiedade, a necessidade de trazer uma muda de roupa a mais: iríamos jogar futebol no sabão. Após o aviso, nos dividimos para as salas.



"Hoje o dia foi cheio de atividades. Passamos o tempo todo na sala.
Discutimos os motivos que levam o jovem a utilizar drogas: curiosidade, pressão dos amigos, tomar coragem, entre outros. Teve uma dinâmica onde aprendemos que precisamos da ajuda do outro para não se deixar influenciar pelos vícios mundanos. Tivemos que dá opinião de como reagiríamos em determinadas situações envolvendo droga. Outras dinâmicas nos mostraram que precisamos ter convicção de nossas idéias para que, quando formos ajudar o outro a se levantar não caiamos junto com ele.



Jogamos futebol no sabão, fizemos um teste de personalidade para entender nossas diferenças e resolvemos casos relacionados à ansiedade, insegurança, vícios e desilusões.

Houve bastante interação do grupo. Em todos os temas abordados foram dadas opiniões e depoimentos. Foi um dia de compartilhar experiências. FOI ÓTIMO!!!"
Por Lilian

"Falamos hoje, sobre os tipos de drogas;
Sobre o vício e a dependência química
Teve também uma animação falando sobre o assunto"
Por Bruno



"Acho que em todas as salas foi discutido a questão das drogas, pois na minha sala também fizemos dinâmicas sobre esse assunto. Fomos separados por grupos para lermos um texto sobre vários tipos de vícios como cigarro, álcool, drogas e outros; e respondemos perguntas feitas pelos anjos sobre o que lemos. Após o almoço tivemos uma dinâmica: resumia-se em saber viver, ajudar o próximo, enquanto isso, íamos respondendo perguntas sobre o que aprendemos pela manhã. Ao final vimos um vídeo de superação de um cantor que em uma temporada de um programa de calouro perdeu na final, mas percebeu que havia errado então voltou e cantou muito bem provando que não devemos desistir tão fácil dos nossos sonhos."
Por Mateus Monte
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
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4° dia de EMECE - Terça
VIVER É UM PRESENTE, VALORIZE O SEU!



Despedida em rítimo de “have” com muitos abraços fraternos!


Hoje foi o último dia de EMECE. Teve muito chororô, mas também foi muito divertido. O tema discutido foi suicídio. Um tema que causa muitas discordâncias, por exemplo: esportes radicais, é ou não é uma forma de suicídio? E a resposta foi: Depende de que intenção você tem ao praticá-lo. Se você o faz com segurança ou se vai além de seus limites.


Contamos com a presença ilustre de dois campeões pára-olímpicos: Edivaldo Prado e Maria Lúcia que falaram um pouco da sua experiência no esporte e na vida, nos dando a lição de que devemos seguir nossos sonhos.
Foi um dia de grandes emoções, de despedida, de pegar e-mails e tirar fotografias. Dia para ficar marcado em nossa memória e nos fazer sentir saudade do tempo que passamos juntos.
O XII Emece foi X-O-U "XOU"! Até o próximo! Amanhã colocaremos todas as fotos e dois vídeos gravados hoje.

Por: Lilian

Nós vimos cenas de vários filmes: No Limite do Silêncio, Nosso lar, Lua nova, A Sociedade dos Poetas mortos, As horas. Logo após discutimos em grupo sobre eles, a questão era: Qual a solução para os casos dos personagens. Cada filme falava de um determinado tipo de suicídio: o inconsciente, por amor, devido a depressão e por obsessão.

Em seguida fomos brindados com o testemunho de Valjuan. Ele relatou que não era um espírita ideal, daqueles que vivem o que aprendem nos livros. E que refletiu essas atitude quando passava por um momento difícil de sua vida.
Fechamos as atividades do grupo com uma dinâmica para nos conhecer melhor (ou não).
Por Mateus Monte e Elia

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