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sábado, 29 de maio de 2010

-->Tolerância Religiosa


Apesar de nem todos sermos especialistas em Direito, quase todos sabemos que existe a "letra da Lei", e o "espírito da Lei". O que equivale a dizer que a Lei é cega, no sentido em que deve tratar todos por igual, sem beneficiar ou prejudicar uma das partes; mas que não é parva.

O excerto do Código Penal transcrito no post anterior, deve, por isso, ser interpretado com inteligência e bom-senso, sem o que se cairia na tacanhez na aplicação da Lei. O Humor, por exemplo, desde que tenha qualidade, pode brincar com quase tudo, sem ultrapassar a fronteira a partir da qual a graça se converteria em ofensa.

Lembro-me por exemplo de um sketch de Rowan Atkinson, muito conhecido pelo seu "Mister Bean", em que o actor interpreta um padre peculiar... É ténue a linha que divide a ofensa do génio humorístico. No caso deste actor, estamos a falar de um génio humorístico incontestável.

As mais das vezes, estou em crer, são mais graves as alfinetadas inter-religiosas do que as baboseiras anti-religiosas, que quase sempre caem no campo do primarismo intelectual.

Alguns líderes religiosos, usam recorrentemente uma linguagem incendiária, decalcada e ampliada de livros sagrados Antigos, e pejada de apelos bélicos. "Destruir, esmagar, aniquilar", os "pecadores, os heréticos, os apóstatas", levam na actualidade alguns crentes menos dotados de bom-senso, a passarem das palavras aos actos e a investirem com violência sobre locais de culto e adeptos de outras correntes religiosas.

Tais procedimentos são a negação mais completa do que deve ser o espírito de qualquer religião: o amor ao próximo, o amor a Deus. E Deus - seja lá o que for Deus - não há-de desejar que se violente as crenças alheias. Frequentemente são interpretações literais de figuras de estilo dos escritos sagrados de há milénios, que levam a tais extremos.

No entanto, como em certas Igrejas se fala mais do "Diabo" do que de Deus, há crentes que, embora tão transidos pelo medo como os outros, optam pela chamada fuga para a frente e cometem esses desvarios. Têm grande responsabilidade os líderes religiosos que desmentem com as suas prédicas o conteúdo das suas religiões. Enquanto a Lei de Deus não reinar entre os Homens, a Lei dos Homens, neste caso o Código Penal, deve ser aplicado rigorosamente, pois não nos podemos permitir o regresso aos tempos da Santa Inquisição e das suas congéneres Reformistas.

Não será, porventura, sequer, correcto, chamar a certas pessoas líderes religiosos, no sentido mais nobre da palavra. É relativamente fácil alguém vestir-se de clérigo, e ser na realidade mero negociante da boa-fé alheia. No Novo Testamento, Simão, o Mago, ouviu umas quantas das boas por parte dos Apóstolos a esse respeito.

Dada a falta de qualidade religiosa de alguns clérigos, chamar-lhes líderes religiosos será tão inadequado como chamar comediante a qualquer indivíduo que se proponha contar umas quantas anedotas em público, talvez daquelas pejadas de palavrões a despropósito e estereótipos cretinos. Pode ter público, mas não tem qualidade.


fonte: blog.espiritismo@gmail.com

sexta-feira, 28 de maio de 2010

--> FILME SOBRE CHICO XAVIER PODE TER CONTINUAÇÃO


Mais de 3,4 milhões de pessoas já assistiram ao filme Chico Xavier após cerca de oito semanas de exibição nos cinemas de todo o país. O faturamento já está próximo dos R$ 30 milhões e a produção do longa-metragem comemora os resultados, que podem até gerar a continuação da história, como ocorreu em Se Eu fosse Você 2, outra produção dirigida por Daniel Filho.


Para Júlio Uchoa, produtor executivo do filme, o desempenho atendeu às expectativas. “A repercussão foi excelente e o projeto teve êxito total. A propaganda e os comentários feitos pelos espectadores superaram nossas projeções e fizeram o longa ser este sucesso que está aí”, avalia, lembrando que Chico Xavier continua entre os top 5, ou seja, um dos cinco filmes mais assistidos no Brasil. Atualmente, ele está na quinta colocação deste ranking, atrás de Alice no País das Maravilhas, Robin Hood, Homem de Ferro 2 e A Hora do Pesadelo, nesta ordem.


O longa dirigido por Daniel Filho, que mostra momentos da vida do líder espírita que viveu e morreu em Uberaba, também liderou esta classificação nas primeiras semanas de exibição. Em abril, a média de espectadores por fim de semana foi de 200 mil. No entanto, nos últimos fins de semana esta média está inferior a 60 mil.


Mesmo assim, entre os dias 14 e 16, quando foi feito o último levantamento oficial, o longa obteve renda de R$ 596.631. Não à toa, os produtores e o diretor de “Chico Xavier” reuniram-se com a equipe e parte do elenco no último fim de semana. “Fizemos uma recepção para brindar este momento especial. Também vamos lançar o DVD do longa em no máximo três meses, com making off das gravações e comentários do diretor”, revela Uchoa. “E, agora, o filme começará a chegar a cinemas instalados em novas praças, para que todos, inclusive de cidades menores e situadas no interior dos Estados, possam assistir”, completa.


O produtor executivo de Chico Xavier informa que o projeto inicial de Daniel Filho não prevê o desenvolvimento de Chico Xavier 2, mas admite que o personagem permite esta criação. “O assunto alastrou em todo o país e tem gerado várias outras produções, inclusive de outros filmes, sejam baseadas na história do médium ou mesmo do Espiritismo. Portanto, nada impede que façamos uma continuação deste filme, mas não de imediato. Afinal, Daniel Filho ainda tem mais dois filmes para desenvolver de agora em diante e uma série na Globo chamada ‘Os Cariocas’, que começará a ser produzida”, ressalta Uchoa. “No caso do Se Eu Fosse Você, Daniel Filho também não elaborou a continuação logo em seguida, mas três anos depois dirigiu o segundo filme”, finaliza.

fonte: http://www.partidaechegada.com/2010/05/filme-sobre-chico-xavier-pode-ter.html

--> Não passe recibo


Em cada momento da sua vida diária, você se verá a braços com desafios que exigirão muita prudência de sua parte, para que não se envolva em situações-problemas, muitas vezes difíceis.

Você sabe que a Terra vem passando por momentos graves em todas as áreas.

A violência tem-se tornado a grande intérprete desses tempos planetários, já que sua proposta é de fácil aceitação pela quase maioria dos humanos nos estágios em que se achem no mundo.

Se você estiver na rua, na condução, no lazer ou mesmo no lar, encontrará diversas pessoas, muitas delas companheiras suas ou familiares, cujos comportamentos, cujas posturas poderão causar-lhe chateações, irritações, capazes de estimular seu lado frágil ou sua intolerância.

Tenha muito cuidado para não ser vítima do seu próprio temperamento.

Exercite-se na conquista da tranqüilidade, acautelando-se contra a ira ou a revolta que podem apanhá-lo desprevenido.

A proposta escusa das equipes de espíritos das sombras é converter a vida social da terra num inferno verdadeiro, no qual cada pessoa não enxergue outra saída para os seus problemas, senão saídas violentas.

Não morda essa isca. Procure manter ou desenvolver sua paciência.

Você ouvirá palavras ditas rudemente e outras, como afiado gume que lhe irão penetrando fina e suavemente, mas cujo objetivo é infelicitar-lhe.

Verá em toda parte arrancadas bruscas de veículos em mãos nervosas.

Ouvirá palavrões estrondeando a sua volta. Deparará a provocação em forma de mau atendimento onde você paga e paga caro por qualquer serviço.

Você faceará a violência da calúnia, do mexerico, da zombaria e do desdém. Aprume-se no pensamento superior. Pense sempre em nível mais alto e não revide, não se deixe enredar.

Quando algo for muito forte para a sua sensibilidade ou para os seus nervos, afaste-se, física ou mentalmente, buscando nos ensinos de Jesus o amparo de que necessite.

Recorde o mestre ao ensinar-nos a "não contender com o mal".

Seja qual for a perturbação que ocorra a sua volta, mantenha-se em paz. Não tema carantonhas, não se agonize com ameaças. Não responda às agressões que serão apenas fogos cruzados. Não passe recibo às violências.

Se você obtiver êxito, sairá ileso desses pântanos viscosos formados pelos psiquismos doentes de "vivos" e "mortos".

Caso morda a isca ao invés de morder a língua, guarde a certeza de que seus destemperos o aproximarão da cadeia, do túmulo ou de inabordáveis remorsos que não o deixarão viver em harmonia.

A determinação das sombras é fazer tombar, é atrasar ou impedir o passo de todos os que demonstrem possibilidades mais nítidas de união com Jesus.

Ore, policie-se, fale e aja da melhor forma, para que, em pleno incêndio moral no mundo, você se mantenha resguardado pela redoma da paz que vem construindo com seus esforços para uma abençoada passagem planetária.

***

O infortúnio que, à primeira vista, parece imerecido tem sua razão de ser, e aquele que se encontra em sofrimento pode sempre dizer: "perdoa-me
, Senhor, porque pequei."

Crésio Maciel (cresiomaciel70@hotmail.com)
Enviada: sexta-feira, 28 de maio de 2010 1:25:58

segunda-feira, 24 de maio de 2010

--> HÁ EXATOS 30 ANOS, NA TV GLOBO‏



No dia 23 de maio de 1980, às 21 horas, a TV Globo levou ao ar para todo o Brasil, dirigido pelo uberabense e espírita Augusto César Vannucci, um dos mais belos programas já produzidos na televisão em homenagem a alguém. UM HOMEM CHAMADO AMOR, o nome do programa que surgia como apoio e divulgação à campanha do Prêmio Nobel da Paz para Chico Xavier.
O Especial emocionou o povo brasileiro.
Artistas dos mais expressivos do Teatro e da Música participaram com grande brilhantismo e, entre eles, destacamos Tony Ramos, Elis Regina, Lady Francisco, Nair Bello, Glória Menezes, Lima Duarte, Paulo Figueiredo, Vanusa, Eva Vilma, Felipe Carone, Roberto Carlos...
Gilberto Gil compôs em homenagem ao Chico a música No Céu da Vibração, que Elis Regina interpretou como só ela poderia ter feito.
Ao final, Chico psicografou diante das câmeras belíssima página de Emmanuel, aqui inserida, sintetizando o tema abordado ao longo de todo o programa, que, diga-se de passagem, alcançou altíssimos índices de audiência.
Eis a mensagem de Emmanuel:
Amigos, Jesus nos abençoe.
A inteligência humana conseguirá atingir as maiores realizações.
Poderá conhecer a estrutura de outros mundos.
Construir no piso dos mares.
Escalar os mais altos montes.
Interferir no código genético das criaturas.
Decifrar os segredos da vida cósmica.
Penetrar os domínios da mente e controlá-los.
Inventar os mais sofisticados aparelhos que propiciem o reconforto.
Criar estatutos para o relacionamento social e transformá-los, segundo suas próprias conveniências.
Levantar arranhacéus ou materializar as mais arrojadas fantasias.
Entretanto, nunca poderá alterar as leis fundamentais de Deus e nem viver sem amor.

O jornalista Arthur da Távola, sob a inspiração da Campanha do Prêmio Nobel a Chico Xavier, escreveu nas páginas do jornal O Globo, em 26 de maio de 1980, o que consideramos um dos melhores artigos produzidos sobre o médium na imprensa leiga.

A FIGURA DE COMUNICAÇÃO DE FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

Independente de qualquer posição pessoal, crença ou conviccção, a figura de comunicação de Francisco Cândido Xavier percorre décadas da vida brasileira, operando um fenômeno (refiro-me à comunicação terrena mesmo) de validade única, peculiar, originalíssima. Não vou, portanto, por falta de autoridade para tal, analisá-lo do ângulo religioso e, sim, as relações de sua figura de comunicação com o público.
Com todos os significantes necessários a já ter desaparecido ou ter-se isolado como um fenômeno passageiro, a figura de comunicação de Francisco Cândido Xavier, no entanto, ganha um significado profundo, duradouro, acima e além de paixões religiosas, doutrinas científicas ou interpretações metafísicas.
A inexistência de um tipo físico favorecedor funciona como outro curioso paradoxo a emergir da figura de comunicação de Chico Xavier. Aquele homem de fala mansa, peruca, acentuado estrabismo, pessoa de humildade e tolerância, não configura o tipo físico idealizado do líder religioso, do chefe de seita, do místico impressionante.
A clássica barba dos místicos ou a cabeleira descuidada ou olhar penetrante e agudo dos líderes inexistem no visual de Chico Xavier, Acrescente-se a inexistência, em seu modo de vestir, de qualquer originalidade ou definição de estilo próprio, ainda que contestador dos estilos formais e burgueses.
Não tem, portanto, Chico Xavier, nos aspectos externos e formais de sua figura de comunicação, nenhum dos elementos habitualmente consagrados como funcionais ou impressionantes dos aspectos externos do grande público, elementos de comunicação incorporados consciente ou inconscientemente por figuras importantes nas religiões. Até a figura do Papa líder de uma comunidade religiosa, é envolta em pompa e festa, estratégia visual destinada à maior pregnância de sua mensagem e à definição de sua posição como símbolo. Nem mesmo a mais decidida modéstia e humildade pessoal de vários papas são suficientes para que a figura papal se desvista da pompa e simbologia relativas ao reinado que representa. Até nas religiões orientais, menos pomposas, as figuras líderes são cercadas da visão carismática do líder.
Francisco Cândido Xavier, porém, representa uma espécie de antítese vitoriosa da figura carismática. Não tem, do ponto de vista externo ou visual, nenhum elemento característico. Até ao contrário. Pessoalmente, é o anticarisma. Funciona como símbolo de negação de qualquer pompa ou formalidade, um retorno talvez à pureza primitiva dos movimentos religiosos.
E no entanto emerge da figura dele uma das mais poderosas forças de identificação da vida brasileira. Ele é uma espécie de líder desvalido dos desvalidos, dos carentes, dos sofredores, dos não onipotentes, dos despretensiosos, dos modestos, dos dispostos a perder para ganhar.
Curiosamente, tal posição é conquistada naturalmente e sem qualquer traço político direto de tomada de posição ao lado dos fracos num século em que a revolução social aparece como a tônica e como a grande aglutinadora dos movimentos humanos, inclusive os religiosos. Sem qualquer formulação política, sem qualquer mensagem diretamente relacionada com a exploração do homem, sem qualquer revolta direta e institucionalizada contra a miséria ou a injustiça, Francisco Cândido Xavier emerge com a força do perdão, da tolerância, da fraternidade real, da fraqueza forte, da fé, da humildade e do despojamento erigidos como regra de vida, como trabalho efetivo da caridade; da não pompa; da não hierarquia; da não violência em qualquer de suas manifestações, mesmo as disfarçadas em poder, glória, secretismo, hermetismo, iniciação, poder temporal ou promessa de vida eterna.
A figura de comunicação de Francisco Cândido Xavier emerge, portanto, de uma relação profunda e misteriosa com um certo modo de sentir do homem brasileiro, relação esta ainda insuficientemente estudada ou conhecida até mesmo pelos que a vivem, comandam ou exercem. Até mesmo para ele, Francisco, deve haver muita coisa envolta em mistério, um mistério que os seguidores dele tentam definir e enchem-se de explicações científicas ou cientificizantes, religiosas ou religiosizantes, psicológicas, parapsicológicas ou parapsicologizantes.
Para tal contribui, além do aspecto misterioso da psicografia e da relação com os que morreram, a igualmente misteriosa aura de paz e pacificação que domina os que com ele se relacionam pessoalmente ou via meios de comunicação, na relação cuidada e cautelosa, equilibrada e pouco frequente por ele mantida com a televisão, na qual aparece muito pouco, uma vez por ano no máximo e sempre para grandes públicos.
Além da aura de paz e pacificação que parte dele, há um outro elemento poderoso a explicar o fascínio e a durabilidade da impressionante figura de comunicação de Francisco Cândido Xavier: a grande seriedade pessoal do médium, a dedicação integral de sua vida aos que sofrem e o desinteresse material absoluto. A canalização de todo o dinheiro levantado em direitos autorais para as variadíssimas atividades assistenciais espíritas dão a Chico Xavier uma autoridade moral – tanto maior porque não reivindicada por ele – que o coloca entre os grandes líderes religiosos do nosso tempo.
Quem se aproximar da atividade real de assistência material e espiritual da comunidade espiritualista brasileira verificará que ela é íntegra e heróica, tal e qual o que há e sempre houve de melhor em assistência de religiões como a católica e a protestante (entre nós), prodígios de dedicação, silêncio e humildade que justificam as vidas dos que delas participam.
Síntese final:
A integridade pessoal; a íntima relação entre a pregação e a própria vida; a honestidade de seus seguidores; a ausência completa de significantes externos; o contato com o mistério; a ausência de qualquer forma de violência em sua figura e pregação; a nenhuma subordinação a hierarquias aprisionantes; a discrição pessoal; a nenhuma procura de poder político, temporal ou econômico para o desempenho da própria missão; as formas originais de organização interna do seu movimento, sem personalismos ou autoritarismos – tudo isso gera uma figura de comunicação de alta força, mistério, empatia e grandeza moral, principalmente se considerarmos que enfrentou e ultrapassou tempos diferentes do atual (no qual o ecumenismo felizmente impôs-se). Antes, manifestações como as dele eram removidas como bruxaria ou perigosa, ou bárbaras ou alucinantes quaisquer manifestações místico-religiosas diferentes ou discrepantes da religião da classe dominante.

Livro: 100 Anos de Chico Xavier – Fenômeno Humano e Mediúnico
Carlos A. Baccelli
LEEPP – Livraria Espírita Edições Pedro e Paulo


Para mudar o mundo é preciso mudar a si mesmo.

Projeto Saber e Mudar
Aos poucos e sempre.

Estudar e conhecer.
Agir e transformar.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

TODOS IGUAIS E TÃO DESIGUAIS


Ninguém = Ninguém
Engenheiros do Hawaii
Composição: Humberto Gessinger

Há tantos quadros na parede
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro
Há tanta gente pelas ruas
Há tantas ruas e nenhuma é igual a outra
Ninguém = ninguém

Me encanta que tanta gente sinta
(se é que sente) a mesma indiferença
Há tantos quadros na parede
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro

Há palavras que nunca são ditas
Há muitas vozes repetindo a mesma frase:
Ninguém = ninguém
Me espanta que tanta gente minta
(descaradamente) a mesma mentira

São todos iguais
E tão desiguais
uns mais iguais que os outros

Há pouca água e muita sede
Uma represa, um apartheid
(a vida seca, os olhos úmidos)
Entre duas pessoas
Entre quatro paredes

Tudo fica claro
Ninguém fica indiferente
Ninguém = ninguém
Me assusta que justamente agora
Todo mundo (tanta gente) tenha ido embora

São todos iguais
E tão desiguais
uns mais iguais que os outros

O que me encanta é que tanta gente
Sinta (se é que sente) ou
Minta (desesperadamente)
Da mesma forma

São todos iguais
E tão desiguais
uns mais iguais que os outros
São todos iguais
E tão desiguais
uns mais iguais...
uns mais iguais...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

-->Comercial "espírita" sobre Deus

Pode dizer-se que o mal é a ausência do bem, como o frio é a ausência do calor. Assim como o frio não é um fluido especial, também o mal não é atributo distinto; um é o negativo do outro. Onde não existe o bem, forçosamente existe o mal.
Assim resume Allan Kardec, em A Gênese, Cap. 3, item 8, a contribuição espírita para o conhecido Problema do Mal que há tantos séculos divide teístas, agnósticos e ateus. O mal existe? Se sim, de onde ele vem? De Deus? Do Diabo? Por que Deus permite que ele nos aflija? E por aí se sucedem os questionamentos que já levaram, e continuam a levar, inúmeros seres humanos a negarem a possibilidade de existir um "deus bom" - ou mesmo um deus de qualquer tipo.

De nossa parte, já nos aventuramos demoradamente nesses devaneios filosóficos. Foram longos e inconclusivos debates com céticos, materialistas, anti-espíritas e filósofos diletantes. Proveito sempre há quando nos permitimos admitir, ainda que em tese, o oposto do que nos parece certo e verdadeiro. Abre-se a mente, ampliam-se horizonte e, talvez o mais importante, ganhamos uma chance única de entender melhor o outro.

É que quando eu me permito assumir a visão alheia, fica muito mais fácil desbravar o terrenos obscuro das motivações e necessidades profundas da alma. Daquilo que todos nós costumamos esconder sob o véu de uma certa "racionalidade", de uma certa "objetividade", pelo simples fatos de não sermos capazes de encarar de peito aberto e mente desarmada. Aí criamos teorias, motivos, razões, explicações e uma série de outros artifícios para encobrir vazios ou incompletudes existenciais. E nos aferramos a eles.

O vídeo a seguir mostra como as coisas podem ser simples e, ao mesmo tempo, profundamente significativas. Ele faz parte de uma campanha social promovida pelo Ministério da Educação e da Ciência da Macedônia. O cabeçalho já diz tudo: Religiosidade também é conhecimento, que deve ser levado novamente para dentro da escola.

PS: Vale observar que o texto não é de fato de Albert Einstein. Contudo, como dizia Kardec acerca dos ensinamentos dos Espíritos, não é a pessoa deles o que nos interessa, mas o ensino que nos proporcionam. Ora, desde que esse ensino é bom, pouco importa que aquele que o deu se chame Pedro, ou Paulo. Deve ele ser julgado pela sua qualidade e não pelas suas insígnias. Portanto, fica a singela, mas edificante, reflexão para todos nós.



FONTE:http://espiritodearte.blogspot.com/

quinta-feira, 13 de maio de 2010

-->O que a onda Chico Xavier tem provocado


O que a onda Chico Xavier tem provocado

Segundo o diretor Glauber Filho, a onda de filmes com temas espíritas que marcará 2010 é uma consequência direta do sucesso de Bezerra de Menezes - O Diário de Um Espírito, filme que leva sua assinatura. "Começamos - diz ele - com um documentário, depois nasceu a ficção. Foi uma grande surpresa, conquistamos 503 mil espectadores em 27 semanas. Isso com um orçamento de R$ 2,7 milhões."

O filme sobre Chico Xavier, recordista absoluto de público nos cinemas do Brasil, agradou aos críticos e tem comovido o público. De fato, são poucas as pessoas que conseguem assistir ao filme sem se emocionar e muitas vão literalmente às lágrimas.

Por MARCELO BORELA DE OLIVEIRA

A vida do saudoso médium foi dividida, no filme, em três fases. A primeira se passa na década de 1910, durante a infância de Chico, tendo por cenário a pacata cidade mineira de Pedro Leopoldo. Atormentado pela madrinha (Giulia Gam), o garoto atenua a vida difícil conversando com o Espírito da mãe (Letícia Sabatella). O padre da cidade (Pedro Paulo Rangel) diz que essa história de ver os mortos e falar com eles é coisa do demônio e dá conselhos ao menino, como rezar insistentemente ou fazer uma procissão com uma pedra na cabeça.
A segunda fase inicia-se em 1931, quando Chico, então adulto, vivido pelo ator Ângelo Antônio, começa a psicografar e vê pela primeira vez Emmanuel (André Dias), seu guia espiritual, que o acompanhará até o fim da vida. A maior parte do filme se passa nesse período em que a fama do médium se espalha e ele enfrenta dificuldades para lidar com a família e com a incompreensão da Igreja.


As histórias são entrecortadas pela célebre entrevista que Chico Xavier deu ao programa "Pinga Fogo", que teve em 1971 audiência histórica na extinta TV Tupi.


Dois dos mais importantes jornais de nosso País dedicaram ao filme um espaço generoso.

Já uma celebridade, Chico Xavier (representado na tela por Nelson Xavier) acendeu na época a discussão da vida após a morte, uma polêmica representada com especial força nos personagens de Christiane Torloni e Tony Ramos, inspirados em fatos reais, pais de um rapaz morto num acidente. Aliás, o desfecho do caso que envolveu esse casal constitui um dos pontos altos do filme.

A repercussão da obra pode ser aquilatada não apenas pelos números das bilheterias dos cinemas, mas igualmente pelo destaque que a grande imprensa tem dado ao assunto.

Dois dos mais importantes jornais do País - Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo - dedicaram ao filme e à onda que ele tem produzido um espaço generoso, jamais concedido anteriormente ao Espiritismo.

Em sua edição de 26 de abril, a Folha refere-se a essa onda e diz que o fato, além de estimular uma maior procura dos livros espíritas, tem levado mais pessoas aos Centros Espíritas.

Eis alguns depoimentos registrados pelo importante periódico paulista:

"O discurso de reconhecimento da doutrina e de figuras centrais do Espiritismo vai ajudar muita gente a assumir que é espírita", avalia Célia Arribas, socióloga e pesquisadora da USP, autora do livro "Afinal, Espiritismo É Religião?" (Alameda Editorial), com lançamento previsto para maio. "Usando uma linguagem figurativa, é possível dizer que eles vão sair do armário."

A Folha relata o fato que levou o ator Carlos Vereza, da TV Globo, a se converter ao Espiritismo


Para Geraldo Campetti, diretor da Federação Espírita Brasileira (FEB), a difusão da doutrina realizada pelo filme, já visto por mais de 2 milhões de brasileiros, é um marco. "O Espiritismo era um, antes de 2010, e será outro, após o final deste ano", analisa. "Esse impacto fica visível na crescente demanda por informações que, desde a estreia do filme, tem ocorrido nos centros espíritas de todo o país."

A Folha alude também ao fato de que, além dos seus adeptos declarados, o Espiritismo tem simpatizantes em diversos segmentos religiosos e o exemplifica com este depoimento: "Vou a um centro, mas também sou judia", disse Sandra Becher, 30, na saída de uma sessão do filme de Daniel Filho.

O jornal paulista relata, ainda, na mesma edição, o fato que levou o ator Carlos Vereza, da TV Globo, a se converter ao Espiritismo. O ator, que interpretou Bezerra de Menezes no filme "Bezerra de Menezes - O Diário de Um Espírito", disse à Folha: "Eu não tinha nenhuma religião. Sempre acreditei em Deus, mas esse mundo era distante. Você chega ao Espiritismo pelo amor, pela dor ou razão. Eu sofri um acidente de trabalho na Globo, um tiro, um efeito especial mal feito. Colocam pólvora no local e acionaram por um controle remoto. Era um seriado medíocre chamado Delegacia de Mulheres", lembrou.

Vereza conta que seu ouvido interno foi atingido. "Fiquei com labirintite e tive que parar de trabalhar, o que me levou à depressão. Os médicos diziam que não tinha como resolver. Fui internado em várias clínicas. Procurei o centro Frei Luiz, indicado por uma tia católica que me disse que um primo havia sido curado lá de leucemia. Em sete meses, eles me curaram", disse Vereza.


O jornal O Estado de S. Paulo fala dos reflexos dessa onda no mercado de obras espíritas.

Depois disso, Vereza se tornou médium e é voluntário no centro até hoje. Ele acredita que o sucesso do filme "Bezerra de Menezes", visto por mais de meio milhão de pessoas, abriu uma "corrente de obras espiritualistas". "Se está tendo sucesso, e isso é lei de mercado, é porque as pessoas estão precisando. Os produtores fazem pesquisas e começam a perceber que o público precisa de um pouco de paz, de uma respiração."

No jornal O Estado de S. Paulo, além do destaque dado ao filme, visto por mais de 2,7 milhões de brasileiros em apenas 30 dias de exibição, foi mencionado também o reflexo dessa onda no mercado editorial.

Segundo o Estadão, a biografia "As Vidas de Chico Xavier", do jornalista Marcel Souto Maior, na qual o filme é inspirado, está sendo reimpressa com uma tiragem de 30 mil exemplares, tamanha a procura nas lojas. O livro está em quinto lugar nas listas dos mais vendidos, na categoria ''não-ficção'', e será relançado pela Leya em junho. Em segundo lugar, aparece outro de Souto Maior, "Chico Xavier - A História do Filme de Daniel Filho", com fotos e lances interessantes do set. Há, segundo o jornal, quem vá do cinema direto para a livraria.

As publicações atribuídas a Espíritos e psicografadas pelo médium também estão, informa ainda o Estadão, saindo como nunca. "Não só as vendas dos livros estão crescendo por causa do filme, mas também o número de pessoas que procuram as casas espíritas", disse ao jornal o confrade Geraldo Campetti, diretor executivo da Federação Espírita Brasileira.

O fato é que essa onda só tende a crescer, porque mais filmes virão e, dentre eles, o esperado Nosso Lar, baseado no livro de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, o qual deverá ter um impacto jamais visto nos cinemas do Brasil. Afinal, será, salvo engano, a primeira vez em que se mostrará no cinema como é realmente a vida no além-túmulo e como vivem aqueles que muitos consideram mortos e perdidos para sempre.

FONTE: http://www.correioespirita.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=734&Itemid=48

-->Sawabona Shikoba


SAWABONA, é um cumprimento usado no sul da África quer dizer "EU TE RESPEITO, EU TE VALORIZO, VOCÊ É IMPORTANTE PRA MIM".
Em resposta as pessoas dizem SHIKOBA que é "ENTÃO EU EXISTO PRA VOCÊ".


:: Flávio Gikovate ::

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.

O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século.
O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino.

A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.

A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo.
Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.

Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.

O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo.
O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.

A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado.
Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades.
E ela só é possível para aqueles que conseguem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.

A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa.
As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem.
Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado.

Cada cérebro é único.
Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.

Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.

O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável.
Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

PROGRAMA PINGA FOGO COM CHICO XAVIER


Pinga Fogo com Chico Xavier 11:36:41 - 3 years ago
Primeiro programa na TV Tupi entrevistando Chico Xavier, em 1971. O programa aqui exibido tem 1:30 e é apenas a última parte do programa.


Pinga Fogo com Chico Xavier 21:37:39 - 3 years ago
Segundo programa na TV Tupi entrevistando Chico Xavier, em 1972. O programa aqui exibido tem 1:37 e é a primeira parte do programa completo, que continuará em outro vídeo.


Joelma 23º Andar - Psicografia de Chico Xavier1:21:55 - 2 years ago
Este vídeo foi baseado em psicografia recebida pelo maravilhoso médium Francisco Cândido Xavier, publicada no livro "Somos Seis". O filme retrata com veracidade o incêndio do Edifício Joelma, ocorrido no dia 1 de fevereiro do ano de 1974, em São Paulo

terça-feira, 11 de maio de 2010

--> Chico inspira produções na TV e no cinema.

AS MÃES DE CHICO



O cinema se rende à popularidade de Chico Xavier (1910-2002) e no ano do centenário do médium mineiro a doutrina espírita é tema de diversas produções nacionais. Além de “Chico Xavier”, cinebiografia que entrou em cartaz na última sexta-feira (2), lança “Nosso lar” e “As mães de Chico”.

Já estão previstos também “E a vida continua” e “As cartas”.
Nelson Xavier, que faz em performance brilhante como o líder espírita no longa de Daniel Filho, volta a interpretar o médium em “As mães de Chico”, de Glauber Filho – diretor de outra longa-metragem do gênero, “Bezerra de Menezes –o diário de um espírito" (2008).
Na TV as câmeras voltaram-se para a doutrina espírita. Uma novela e um seriado sobre a religião irão ao ar na Rede Globo. A “programação espírita” começará no próximo dia 12 de abril, data de lançamento da novela “Escrito nas estrelas”.
Desenvolvida por Elizabeth Jhin, a trama das 18h contará a história de um jovem médico, Daniel (Jayme Matarazzo), que morre em um acidente de carro e tenta se comunicar com o pai, vivido por Humberto Martins.
“Daniel não se contenta com a morte e acaba ficando num plano intermediário. Mas acaba voltando várias vezes a Terra para proteger o pai e a menina que ele conhece e se encanta pouco antes de sofrer o acidente", adiantou Matarazzo,
em entrevista ao G1.

Para o segundo semestre está prevista a estreia da série “A cura”, de João Emmanuel Carneiro. O ator Selton Mello interpretará um médium que realiza cirurgias espirituais no interior de Minas Gerais e enfrenta o questionamento da



Paulo Goulart Filho está no elenco do filme “ As Mães de Chico Xavier”
Mais uma produção sobre a vida e obra de Chico Xavier que promete emocionar o público


Paulo Goulart Filho embarca para Fortaleza (CE) para filmar “ As Mães De Chico Xavier” – uma iniciativa da Estação da Luz Filmes, a mesma que produziu “Bezerra de Menezes , o Diário de um Espírito”. Seu personagem chama-se Cassiano, ele é um espírito de luz que vem buscar Santiago – outro personagem – que desencarnou e não sabe.
Com produção cearense, o longa metragem traz Emmanuel Nogueira e Glauber Filho no roteiro e direção. O filme conta a história de três mães cujos filhos desencarnaram e que passaram a enviar cartas por intermédio de Chico Xavier. Ainda no elenco: Nelson Xavier, Herson Capri, Via Negormonte, Daniel Dias, Vanessa Gerbelli, Joelson Medeiros, Gabriel Pontes, Neuza Borges, Cristiane Goes, Caio Blat, Taina Muller, Gustavo Falcão e Silvia Bonet.
“ As Mães de Chico Xavier” é mais um filme que homenageia o maior médium do Brasil, tem estréia prevista para final deste ano.

Ficha Técnica:
As mães de Chico Xavier (Ficção, longa-metragem, 35mm)
Direção: Glauber Filho e Halder Gomes
Produtor: Eduardo Girão
Produtores Executivos: Amaury Cândido e Sidney Girão.
Produtor Associado: Gerson Sanginitto
Direção de Arte: Fábio Vasconcelos
Direção de Fotografia: Carina Sanginitto.
Direção de Produção: Dayane Queiroz
Som Direto: Alfredo Guerra
Produção: Estação Luz Filmes
Co-produção: ATC
Postado por Jornal Port@leste

Centenário de Chico Xavier inspira produções no cinema e na TV /são paulo
Postado por Equipe Palavreiros da Hora


Médium é tema de quatro filmes, além do já lançado por Daniel Filho.
Doutrina espírita também será o mote de novela e seriado na TV Globo.
O cinema se rende à popularidade de Chico Xavier (1910-2002) e no ano do centenário do médium mineiro a doutrina espírita é tema de diversas produções nacionais. Além de “Chico Xavier”, cinebiografia que entrou em cartaz na última sexta-feira (2), vem aí “As cartas”, “As mães de Chico”, “E a vida continua” e “Nosso lar”.
Nelson Xavier, que faz em performance brilhante como o líder espírita no longa de Daniel Filho, volta a interpretar o médium em “As mães de Chico”, de Glauber Filho – diretor de outra longa-metragem do gênero, “Bezerra de Menezes – o diário de um espírito” (2008).
Segundo o ator, as filmagens começarão no final deste ano, em Fortaleza.
“É como se eu fizesse outro personagem. No filme do Glauber vou interpretar o Chico já velhinho, em seus últimos anos de vida”, diz Nelson, que em “Chico Xavier” vive o médium dos 59 aos 65 anos.
O ator explica que líder religioso não é o principal foco de “As mães de Chico”. “O destaque mesmo são as mulheres que perderam seus filhos e tiveram contato com as mensagens psicografadas”.
Olhar semelhante sobre o espiritismo faz o documentário “As cartas”, de Cristiana Grumbach (assistente de direção de “Edifício Master”). Em fase de finalização, o filme tem lançamento previsto para setembro e retratará a história de cinco famílias que recebem cartas das mãos do médium.
Depoimento para o filme “As Cartas”.
A cineasta define “As cartas” com um “filme de conversas”. “Tento mostrar qual é o sentimento de receber uma mensagem supostamente vinda do ‘outro mundo’ e como essas mães identificam seus filhos naquelas palavras”, diz Cristiana.
“Em minhas pesquisas, apurei que o Chico dava uma atenção especial às mães. Ele considerada que um filho morrer antes dos pais era algo fora do natural”, diz a diretora. “Meu documentário tenta descrever o impacto das cartas na trajetória dessas famílias”.
Cidade dos anjos
Best seller entre os mais de 400 livros psicografado por Chico Xavier, “Nosso lar”, atribuído ao espírito André Luiz, é tema do longa-metragem do diretor Wagner de Assis (“A cartomante”). Com o mesmo título da obra do médium, o filme tem estreia prevista para 3 setembro.
“Nosso lar” retrata com ares tecnológicos a “cidade espiritual” descrita o livro psicografado por Xavier. Em algumas cenas do filme, o plano para onde as almas são encaminhadas - segundo prega a doutrina espírita - é mostrado com trens e construções high-tech. Até a computadores os “personagens desencarnados” tem acesso.
Produzido em parceria com a filial brasileira dos estúdios Fox, ”Nosso lar” deve surpreender com cenários e fotografia caprichados, como mostra trechos do trailer já divulgado pela distribuidora.
O protagonista André Luiz é interpretado pelo ator Renato Prieto, que tem como colegas de elenco Othon Bastos, Werner Shünemann, Ana Rosa e Paulo Goulart – esse dois últimos, adeptos do espiritismo, também estão em “Chico Xavier”.
Autor do documentário “O médium”, o ator e diretor Paulo Figueiredo se prepara para lançar mais um filme sobre a doutrina espírita, “E a vida continua”. Baseado em uma compilação dos livros de Xavier, a produção está em sua reta final e deve ser lançada ainda em 2010.
Espiritismo na TV
E não foi apenas o cinema que voltou suas câmeras para a doutrina espírita. Uma novela e um seriado sobre a religião irão ao ar na Rede Globo.
A “programação espírita” começará no próximo dia 12, data de lançamento da novela “Escrito nas estrelas”.
Desenvolvida por Elizabeth Jhin, a trama que substituirá “Cama de gato” na faixa das 18h contará a história de um jovem médico, Daniel (Jayme Matarazzo), que morre em um acidente de carro e tenta se comunicar com o pai, vivido por Humberto Martins.
A novela “Escrito nas Estrelas” vai falar de um jovem que tenta se comunicar com o pai.
“Daniel não se contenta com a morte e acaba ficando num plano intermediário. Mas acaba voltando várias vezes a Terra para proteger o pai e a menina que ele conhece e se encanta pouco antes de sofrer o acidente”, adiantou Matarazzo.
Para o segundo semestre está prevista a estreia da série “A cura”, de João Emmanuel Carneiro (autor da novela “A favorita” e colaborador de vários folhetins de Gilberto Braga).
O ator Selton Mello interpretará um médium que realiza cirurgias espirituais no interior de Minas Gerais e enfrenta o questionamento da comunidade científica.
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Dolores Orosco
Do G1, em São Paulo

quarta-feira, 5 de maio de 2010

--> CHICO XAVIER O FILME ATINGE A MARCA DE 2.895.340


Marcos Sampaio
marcossampaio@opovo.com.br
05 Mai 2010 - 00h53min

De criança humilde do interior de Minas Gerais à mais importante figura da doutrina espírita no Brasil. A incrível história de Francisco de Paula Cândido Xavier continua desafiando, intrigando e emocionando milhares de pessoas em várias partes do mundo. Em seu País, uma prova da sua popularidade são as 2.895.340 pessoas que assistiram a sua cine biografia, Chico Xavier, dirigida por Daniel Filho, desde a estreia em 2 de abril (data em que o médium completaria 100 anos) até o último domingo.


Em cartaz em 377 salas de cinema brasileiras desde a estreia, Chico Xavier atraiu mais de 580 mil pessoas somente no primeiro fim de semana e, de lá pra cá, já acumulou uma renda de R$ 26.478.831,50. O filme vem no embalo de outro grande sucesso abordando a temática espírita, Bezerra de Menezes, o diário de um espírito, de Joe Pimentel e Glauber Filho, que levou mais de meio milhão de espectadores ao cinema ao longo de 27 semanas. Ainda assim, segundo o Luís Eduardo Girão, da Estação Luz, que esteve na produção dos dois filmes, esta não se trata de uma onda de filmes espíritas. ``Trata-se de um novo gênero que veio para ficar e que tem know how para ser exportado para o mundo``, diz, sem esconder o entusiasmo. Ainda segundo Luís, o próprio público tem contribuído com a divulgação positiva de Chico Xavier. ``Tem sido grande a mobilização das pessoas que admiram o Chico, que é querido como pacifista, como homem de bem. É uma corrente muito bonita para que o filme seja conhecido``. Ele também aponta como motivo para o sucesso do filme ``o sentimento das pessoas de estarem cansadas de ver violência no cinema``.

Dando continuidade à proposta de Chico Xavier e Bezerra de Menezes, outros filmes estão sendo preparados em torno do espiritismo. Com estreia prevista para três de setembro, o primeiro será Nosso Lar, baseado no livro psicografado em 1944 por Chico Xavier. Contando com os atores Renato Prieto, Othon Bastos, Ana Rosa, Lu Grimaldi e Paulo Goulart, o filme é uma superprodução repleta de grandes efeitos especiais (feitos no Canadá) que recebeu um investimento de R$ 20 milhões da Fox Filmes. Previsto para o Natal, em seguida será a vez de As mães de Chico Xavier, de Glauber Filho e Halder Gomes, que está sendo gravado em Fortaleza, Guaramiranga e em Pedro Leopoldo (MG), mais uma vez com Nelson Xavier como Chico. Para completar a lista, há ainda Ninguém é de ninguém, baseado no livro de Zíbia Gasparetto, O filme dos espíritos, coproduzido pela Estação Luz, e A vida continua.

Banhado pela mesma emoção que sempre envolveu os relatos sobre Chico Xavier, o filme sobre sua vida veio como um presente, não só para os que já viam no médium um líder espiritual, como para outros que tinham curiosidade de saber mais sobre ele. ``Com certeza, depois do filme, muitas pessoas, mesmo de outras religiões, têm procurado conhecer o Chico e as obras dele, principalmente o Nosso Lar``, comemora Regilane Cajazeiras, vice-presidente do Instituto de Cultura Espírita. Sem poupar elogios, ela conta que a cine biografia despertou mais a curiosidade das pessoas sobre o médium. Letícia Sá, presidente do Centro Espírita André Luiz, no Álvaro Weyne, concorda e diz que o filme ajudou a aumentar o público da sua casa. ``Além do filme, tem a novela Escrito nas Estrelas (Rede Globo) que tem contribuído para as pessoas conhecerem esta história``.

Para Luís Eduardo Girão, apesar do personagem principal, o Chico Xavier não foi feito exclusivamente para espíritas. ``É um filme com três Pai Nosso. O próprio Chico tinha uma relação de muito carinho com a religião católica``. Levando agora o filme para circular em outras cidades, inclusive Sobral e Juazeiro do Norte, onde estreou na última semana, ele continua otimista em relação ao público. ``Trata-se de um filme com o forte componente do amor. Certamente, vamos superar os 4,5 milhões de espectadores``.

SERVIÇO
CHICO XAVIER

De Daniel Filho. Em cartaz no Arco-íris Aldeota 2, às 14h10, 19h10; Espaço Unibanco 1, às 16h30, 19h e 21h30; Multiplex Iguatemi 5, às 13h30, 16h05, 18h40 e 21h15; Multiplex Iguatemi 7, às 15h10, 17h45 e 20h30; North Shopping 3, às 13h30, 16h05, 18h45 e 21h15; Centerplex Via Sul 5, às 13h30, 16h05, 18h40 e 21h30; Cine Benfica 2, às 15h, 17h30 e 20h.

E-MAIS


> No filme de Daniel Filho, Chico Xavier é interpretado por três atores diferentes. Na fase adulta por Nelson Xavier, jovem por Ângelo Antônio e na infância por Matheus Costa.

> Um dos assuntos mais comentados em relação ao filme é que tanto o diretor, Daniel Filho, quanto Nelson Xavier, o Chico adulto, não são espíritas. Daniel chegou a comentar com o parceiro: ``E agora? Dois ex-comunistas, dois ateus, juntos num filme sobre Chico Xavier. Como vamos fazer?``

> O filme Chico Xavier tem como pano de fundo a entrevista que o médium deu para o programa Pinga Fogo, da TV Tupi, no dia 28 de julho de 1971. Com mais de três horas de duração, o programa foi recentemente editado em DVD.

FONTE: http://opovo.uol.com.br/opovo/vidaearte/980043.html

-->Lula, as elites e o vira-latas


Por Francisco Carlos Teixeira - do Rio de Janeiro

Seguindo outros grandes meios de comunicação globais, a revista Time escolheu – na semana passada - o presidente Lula como o líder mais influente do mundo. A notícia repercutiu em todo o mundo, sendo matéria de primeira página, no jornalão El País.


Elite e preconceito

Na verdade a matéria o apontava como o homem mais influente do mundo, posto que nem só políticos fossem alinhados na larga lista composta pelo Time. Esta não é a primeira vez que Lula merece amplo destaque na imprensa mundial. Os jornais Le Monde, de Paris, e o El País, o mais importante meio de comunicação em língua espanhola (e muito atento aos temas latino-americanos) já haviam, na virada de 2009, destacado Lula como o “homem do ano”. O inédito desta feita, com a revista Time, foi fazer uma lista, incluindo aí homens de negócios, cientistas e artistas mundialmente conhecidos. Entre os quais está o brasileiro Luis Inácio da Silva, nascido pobre e humilde em Caetés, no interior de Pernambuco, em 1945, o presidente do Brasil aparece como o mais influente de todas as personalidades globais. Por si só, dado o ponto de partida da trajetória de Lula e as deficiências de formação notórias é um fato que merece toda a atenção. No Brasil a trajetória de Lula tornou-se um símbolo contra toda a forma de exclusão e um cabal desmentido aos preconceitos culturalistas que pouco se esforçam para disfarçar o preconceito social e de classe.

É extremamente interessante, inclusive para uma sociologia das elites nacionais, que o brasileiro de maior destaque no mundo hoje seja um mestiço, nordestino, de origens paupérrimas e com grande déficit de educação formal. Para todos os segmentos das elites nacionais, nostálgicas de uma Europa que as rejeita, é como uma bofetada! E assim foi compreendida a lista do Time. Daí a resposta das elites: o silêncio sepulcral!

Lula Líder Mundial

Desde 2007 a imprensa mundial, depois de colocá-lo ao lado de líderes cubanos e nicaraguenhos num pretenso “eixinho do mal”, teve que aceitar a importância da presença de Lula nas relações internacionais e reconhecer a existência de uma personalidade original, complexa e desprovida de complexos neocoloniais. Em 2008 a Newsweek, seguida pela Forbes, admitiam Lula como um personagem de alcance mundial. O conservador Financial Times declarava, em 2009, que Lula, “com charme e habilidade política” era um dos homens que haviam moldado a primeira década do século XXI. Suas ações, em prol da paz, das negociações e dos programas de combate à pobreza eram responsáveis pela melhor atenção dada, globalmente, aos pobres e desprovidos do mundo.

Mesmo no momento da invasão do Iraque, em busca das propaladas “armas de destruição em massa”, Lula havia proposto a continuidade das negociações e declarado que a guerra contra a fome era mais importante que sustentar o complexo industrial-militar norte-americano.

Em 2010, em meio a uma polêmica bastante desinformada no Brasil – quando alguns meios de comunicação nacionais ridicularizaram as propostas de negociação para a contínua crise no Oriente Médio – o jornal israelense Haaretz – um importante meio de comunicação marcado por sua independência – denominou Lula de “profeta da paz”, destacando sua insistência em buscar soluções negociadas para a paz. Enquanto isso, boa parte da mídia brasileira, fazendo eco à extrema-direita israelense, procurava diminuir o papel do Brasil na nova ordem mundial.

Lula, talvez mesmo sem saber, utilizando-se de sua habilidade política e de seu incrível sentido de negociações, repetia, nos mais graves dossiês internacionais, a máxima de Raymond Aron: a paz se negocia com inimigos. As exigências, descabidas e mal camufladas de recusa ás negociações, sempre baseadas em imposições, foram denunciadas pelo presidente brasileiro. Idéias pré-concebidas estabelecendo a necessidade de mudar regimes para se ter a paz ou usar as baionetas para garantir a democracia foram consideradas, como sempre, desculpas para novas guerras. Lula mostrou-se, em várias das mais espinhosas crises internacionais, um negociador permanente. Foi assim na crise do golpe de Estado na Venezuela em 2002 (quando ainda era candidato) e nas demais crises sul-americanas, como na Bolívia, com o Equador e como mediador em crises entre outros países.

Lula negociador

O mais surpreendente é que o reconhecimento internacional do presidente brasileiro não traz qualquer orgulho para a elite brasileira. Ao contrário. Lula foi ridicularizado por sua política no Oriente Médio. Enquanto isso o presidente de Israel, Shimon Perez ou o Grande-Rabino daquele país solicitavam o uso do livre trânsito do presidente para intervir junto ao irascível presidente do Irã. Dizia-se aqui que Lula ofendera Israel, enquanto o Haaretz o chamava de “profeta da paz” e a Knesset (o parlamento de Israel) o aplaudia em pé. No mesmo momento o Brasil assinava importantes acordos comerciais com Israel.

Ridicularizou-se ao extremo a atuação brasileira em Honduras, sem perceber a terrível porta que se abria com um golpe militar no continente. Lula teve a firmeza e a coragem, contra a opinião pública pessimamente informada, de dizer e que “... a época de se arrancar presidentes de pijama” do palácio do governo e expulsá-los do país pertencia, definitivamente, à noite dos tempos.

Honduras teve que arcar com o peso, e os prejuízos, de sustentar uma elite empedernida, que escrevera na constituição, após anos de domínio ditatorial, que as leis, o mundo e a vida não podem ser mudados. Nem mesmo através da expressa vontade do povo! E a elite brasileira preferiu ficar ao lado dos golpistas hondurenhos e aceitar um precedente tenebroso para todo o continente.

Brasil, país no mundo!

Também se ridicularizou a abertura das relações do Brasil com o conjunto do planeta. Em oito anos abriu-se mais de sessenta novas representações no exterior, tornando o Brasil um país global. Os nostálgicos do “circuito Helena Rubinstein” – relações privilegiadas com Nova York, Londres e Paris – choraram a “proletarização” de nossas relações. Com a crise econômica global – que desmentiu os credos fundamentalistas neoliberais – a expansão do Brasil pelo mundo, os novos acordos comerciais (ao lado de um mercado interno robusto) impediram o Brasil de cair de joelhos. Outros países, atrelados ao eixo norte-atlântico e aqueles que aceitaram uma “pequena Alca”, como o México, debatem-se no fundo de suas infelicidades. Lula foi ridicularizado quando falou em “marolhinha”. Em seguida o ex-poderoso e o ex-centro anti-povos chamado FMI, declarou as medidas do governo Lula como as mais acertadas no conjunto do arsenal anti-crise.

Mais uma vez silêncio das elites brasileiras!

Lula foi considerado fomentador da preguiça e da miséria ao ampliar, recriar, e expandir ações de redistribuição de renda no país. A miséria encolheu e mais de 91 milhões de brasileiros ascenderam para vivenciar novos patamares de dignidade social... A elite disse que era apoiar o vício da preguiça, ecoando, desta feita sabendo, as ofensas coloniais sobre “nativos” preguiçosos. Era a retro-alimentação do mito da “pereza ibérica”. Uma ajuda de meio salário, temporária, merece por parte da elite um bombardeio constante. A corrupção em larga escala, dez vezes mais cara e improdutiva ao país que o Bolsa Família, e da qual a elite nacional não é estranha, nunca foi alvo de tantos ataques.

A ONU acabou escolhendo o Programa Bolsa Família como símbolo mundial do resgate dos desfavorecidos. O ultra-conservador jornal britânico The Economist o considerou um modelo de ação para todos os países tocados pela pobreza e o Le Monde como ação modelar de inclusão social.

Mais uma vez a elite nacional manteve-se em silêncio!

Em suma, quando a influente revista, sem anúncios do governo brasileiro, Time escolhe Lula como o líder mais influente do mundo, a mídia brasileira “esquece” de noticiar. Nas páginas internas, tão encolhidas como um vira-lata em dia de chuva noticia-se que Lula “... está entre os 25 lideres mais influentes do mundo”. Errado! A lista colocava Lula como “o mais” influente do mundo.

Agora se espera o silêncio da elite brasileira!

Francisco Carlos Teixeira é professor Titular de História Moderna e Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
FONTE: http://www.correiodobrasil.com.br/noticia.asp?c=167511