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quarta-feira, 28 de julho de 2010

-->PASSEIO SOCRÁTICO - FREI BETTO


PASSEIO SOCRÁTICO
Frei Betto

Ao viajar pelo Oriente mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus mantos cor de açafrão.

Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: 'Qual dos dois modelos produz felicidade?

Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, eperguntei: 'Não foi à aula?' Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'. Comemorei: 'Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde'. 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...'. 'Que tanta coisa?', perguntei. 'Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina', e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: 'Que pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação!'

Estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados.

Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: 'Como estava o defunto?'. 'Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!' Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?

Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra!

Tudo é virtual. Somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. E somos também eticamente virtuais...

A palavra hoje é 'entretenimento'. Domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: 'Se tomar este refrigerante, calçar este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!' O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.

O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista.

Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental, três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima, ausência de estresse.

Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shoppings centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo..

E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas... Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia
pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do Mc Donald's...

Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: 'Estou apenas fazendo um passeio socrático. Diante de seus olhares espantados, explico: 'Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:

"Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz!"

sexta-feira, 23 de julho de 2010

OS EXILADOS DA CAPELA






http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Exilados_da_Capela
Os Exilados da Capela é um livro de 1949, de autoria de Edgard Armond, que foi secretário-geral da Federação Espírita do Estado de São Paulo.
A obra faz parte de uma trilogia que pretende descrever "História Espiritual da Humanidade", da qual fazem parte ainda os títulos "Na Cortina do Tempo" e "Almas Afins".
Nos "Exilados" o autor pressupõe a existência de uma civilização muito desenvolvida, moral e intelectualmente, que habita algum planeta em órbita de Capella, estrela da constelação do Cocheiro.
Um grupo de capelinos não teria correspondido à evolução moral dessa civilização e seus espíritos teriam sido banidos para o planeta Terra há cerca de 5.000 anos, dando início à jornada civilizacional humana por meio da encarnação dos mesmos.
Devido ao alto grau de conhecimentos que possuíam, se destacaram na matemática, astronomia, arquitetura, agricultura e navegação, deixando obras como as pirâmides do Egito, os jardins suspensos da Babilônia e as edificações maias e astecas, entre outras.

Exilados na Terra
Nathalia Leite
Segundo a crença espírita, milhares de anos atrás, um grupo de seres oriundos de uma estrela longínqua foi degredado para o nosso planeta. Algumas tradições afirmam que essa estrela se chama Capela e, desde a chegada desses seres, ocorreram profundas transformações, delineando novos rumos para a civilização que começava a se formar no globo terrestre.
Já entramos no terceiro milênio, e começamos a experimentar as turbulentas manifestações do expurgo a que terá de se submeter o planeta Terra para atingir sua nova fase evolutiva. Para a doutrina espírita kardecista, esta é uma fase de mudanças; ela explica que os espíritos aqui instalados passaram por terríveis provações e adversidades ao longo de inúmeras encarnações, e todos tiveram o apanágio do livre-arbítrio. Muitos aprimoraram a inteligência, em detrimento do amor incondicional; outros se tornaram seres amáveis e humildes, mas intelectualmente atrofiados. Enfim, todos seguiram por caminhos diferentes, mas tiveram oportunidades para aprender as mesmas lições.
Muitos acreditam que, chegado o fim deste ciclo de expiações e provas, os espíritos cujos corações continuam bloqueados pela presença da maldade, não poderão acompanhar os demais, que se encontram em estágio superior e, dessa forma, não poderão compartilhar da nova fase de regeneração. Teoricamente, eles irão constituir a nova leva de seres que serão deportados para outro orbe, inferior a este, para se misturarem às raças autóctones locais, passarem por novas dificuldades e edificarem uma nova civilização, até que alcancem o nível evolutivo de sua nação terráquea.
Da mesma forma, acredita-se que há milhares de anos, quando os primatas terrestres começavam a esboçar os primeiros sinais de hominização, tenha ocorrido a vinda dos exilados de Capela.
A Perda do Paraíso
“(...) Depois disse Iahweh Deus: “Se o homem já é como um de nós, versado no Bem e no Mal, que agora ele não estenda a mão e colha também da árvore da vida e coma e viva para sempre! E Iahweh Deus o expulsou do jardim de Éden para cultivar o solo de onde fora tirado. Ele baniu o homem e colocou diante do jardim de Éden, os querubins e a chama da espada fulgurante para guardar o caminho da árvore da vida”. (Gênesis, Cap. 3, Vs 22-24. Bíblia de Jerusalém, Paulus, 2002)
Esse episódio do Gênesis, que narra a “perda do paraíso”, é uma das passagens bíblicas mais conhecidas e comentadas. Existem diversas interpretações para esse mito, versões que procuram elucidar as mensagens codificadas pela linguagem alegórica da Bíblia (Gilberto, você vê necessidade de colocar a palavra Bíblia em itálico? Eu tirei.) Os católicos mais ortodoxos defendem que essas histórias são reais, tendo existido, de fato, um casal original que cometeu um pecado, herdado por toda humanidade.
No entanto, semioticistas famosos, como Joseph Campbell, interpretam essa narrativa como o mito da separação do Homem com o Todo Universal, caracterizando a perda do sentimento de unidade com Deus. Para Campbell, o “pecado original” de Adão e Eva foi quebrar essa harmonia plena com a natureza, simbolizada pela árvore do conhecimento, o que resultou na divisão do Todo entre Bem e Mal: a condição de dualidade subjacente a toda e qualquer experiência humana. Campbell acredita que Deus, então, seria a transcendência alcançada pelo Homem quando vence seus medos e seus desejos – a dupla de querubins que guardam a árvore da vida – e atinge a Imortalidade ou a Iluminação do Buda.
Contudo, existe uma outra versão, compartilhada por muitas pessoas no meio espírita. No livro A Caminho da Luz, o espírito Emmanuel diz, no capítulo em que fala sobre a época dos antepassados do homem: “Onde está Adão com sua queda do paraíso? Debalde nossos olhos procuram, aflitos, essas figuras legendárias, com o propósito de localizá-las no Espaço e no Tempo. Compreendemos, afinal, que Adão e Eva constituem uma lembrança dos Espíritos degredados na paisagem obscura da Terra, como Caim e Abel são dois símbolos para a personalidade das criaturas”.
Em concordância com essa explicação, o livro Os Exilados da Capela, escrito por Edgar Armond – esotérico que se converteu ao espiritismo –, também interpreta esse conto bíblico como um relato das reminiscências de um povo que, há muito tempo, foi exilado de um lugar maravilhoso, onde a evolução daquela humanidade atingia níveis morais e intelectuais inconcebíveis pela imaginação terráquea.
A grosso modo, Armond divide a história humana em três ciclos. O primeiro "(...) começa no ponto em que os Prepostos de Cristo, já havendo determinado os tipos dos seres dos três reinos inferiores e terminado as experimentações fundamentais para a criação do (...) tipo de transição entre os reinos animal e humano, apresentaram, como espécime-padrão, adequado às condições de vida no planeta, esta forma corporal (...). O ciclo prossegue com a evolução, no astral do planeta, dos espíritos que formaram a 1ª Raça-Mãe; depois com a encarnação dos homens primitivos na 2ª Raça-Mãe, suas sucessivas gerações e selecionamentos periódicos para aperfeiçoamentos etnográficos; na 3ª e 4ª, com a emigração de espíritos vindos da Capela; corrupção moral subseqüente e expurgo da Terra com os cataclismos que a tradição espiritual registra".
O segundo ciclo "(...) inicia-se com as massas sobreviventes desses cataclismos; atravessa toda a fase consumida com a formação de novas e mais adiantadas sociedades humanas e termina com a vinda do Messias Redentor". E o terceiro "(...) começa no Gólgota, com o último ato do sacrifício do Divino Mestre e vem até nossos dias, devendo encerrar-se com o advento do Terceiro Milênio, em pleno Aquário, quando a humanidade sofrerá novo expurgo – que é o predito por Jesus, nos seus ensinos, anunciado desde antes pelos Profetas hebreus, simbolizado por João no Apocalipse e confirmado pelos porta-vozes da Terceira Revelação – época em que se iniciará na Terra um período de vida moral mais perfeito, para tornar realidade os ensinamentos contidos nos evangelhos cristãos”.
Aprendizado na Terra
Segundo afirma Emmanuel no livro A Caminho da Luz, haveria uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos estariam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias. Esses “obreiros” de Jesus seriam os responsáveis pela Criação do orbe terrestre e pela evolução dos seres que aqui se desenvolveram. Emmanuel explica que há muitos milênios, um dos orbes da Capela – que guarda muitas afinidades com o globo terrestre –, atingiu a culminância de um de seus ciclos evolutivos. Viviam ali povos já purificados física e moralmente, coexistindo com legiões de espíritos rebeldes e atrasados, não havendo mais sentido em continuarem habitando o mesmo espaço. Nessa etapa de transição, ocorreu o que chamamos de “separação do joio e do trigo”, tal como está começando a ocorrer aqui na Terra.
As grandes comunidades espirituais diretoras do Cosmos deliberaram o exílio desses espíritos aqui na Terra, onde, afirma Emmanuel, “aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores”.
Estes “irmãos” aos quais Emmanuel se refere eram os homens primitivos, que caracterizaram a transição do reino animal para o hominal, configurando as raças autóctones que ficaram conhecidas no meio espiritualista como “pré-adâmicas”, ou seja, anteriores à vinda de Adão.
Para Amauri Costa, coordenador do curso de evangelização do Centro Espírita A Luz Divina, a melhor analogia para esse processo evolutivo de trânsito entre mundos é o método aplicado por nossas escolas. “O aluno, quando está atrasado em relação ao resto da classe, é retirado e posto numa outra sala para fazer recuperação, e lá ele irá encontrar outros alunos que estão no mesmo nível que ele ou num grau de aprendizagem inferior, até podendo ajudá-los a melhorar”, diz Amauri, exemplificando o que ocorre no Universo com toda a Criação. “É uma situação drástica, porque o natural seria que todos se desenvolvessem ao mesmo tempo e caminhassem juntos, mas cada um escolhe o caminho que quer seguir”, observa.
Aqui, portanto, caberia a máxima de que “todos os caminhos levam a Deus”, embora alguns sejam mais longos e dolorosos. Emmanuel explica que todos os seres foram criados para se tornarem entidades angelicais, e que todos os homens primitivos se tornarão anjos; alguns mais cedo, outros, mais tarde.
Amauri acredita que o final dos grandes ciclos se dá pelo esgotamento das possibilidades e dos recursos planetários, havendo a necessidade de uma mudança no perispírito humano, de modo que consiga sobreviver nas novas condições naturais. “O que vai mudar não é o planeta, mas o ser humano, que, por sua evolução moral e intelectual, se tornará mais leve e adequado às condições do planeta. É o que ocorre com a Terra, que está se tornando cada vez mais um lugar inóspito para se viver. Daqui a pouco, não haverá como existir num ambiente tão degradado, considerando nossa atual constituição física”. Ele explica que, por essa razão, não havia mais possibilidade daqueles espíritos cheios de iniqüidades continuarem vivendo em Capela, mesmo porque seus atrasados perispíritos não mais correspondiam à nova realidade física do orbe.Assim, esses espíritos desterrados teriam concorrido para a formação da raça humana, para o seu desenvolvimento e sua evolução, da mesma forma que o aluno atrasado de que fala Amauri, ajudando seus novos colegas que estão em estágio inferior.
A descida desses espíritos, segundo Edgar Armond, teria sido simbolizada na Bíblia pelo surgimento de Adão e Eva no planeta, cuja descendência – Caim, Abel e Seth – seria uma representação dos perfis de espíritos que encarnaram no globo, provenientes de Capela. Caim e Abel, desse modo, personificam as duas tendências de caráter dessas legiões emigradas que, em parte, eram formadas por “espíritos rebeldes, violentos e orgulhosos”, que ficaram por muito tempo na terra cultivando o solo, até que se redimissem de seus erros; e, por outra, por espíritos cujo temperamento mais pacífico e submisso às vontades de Deus os fez voltar logo ao orbe de origem.
Já Seth foi gerado à imagem e semelhança de Adão, e constituiu a corrente familiar que chegou até Noé, sendo, então, a única “linhagem” sobrevivente ao dilúvio. É interessante lembrar, também, que Enós, primeiro filho de Seth, foi o primeiro a invocar o nome de Iahweh Deus, segundo conta a Bíblia, o que poderia ilustrar a crença de que esses povos foram os responsáveis pelo despertar da espiritualidade nos ignorantes e primitivos homens terrestres. Seth representaria, então, a raça que semeou a chama divina nos corações dos homens, progrediu, sobreviveu ao cataclisma por vontade de Deus e deu origem à atual humanidade.
Os Quatro Grandes Povos
Emmanuel não fala em ordenação de raças, mas explica que as atuais raças brancas são descendentes daquelas oriundas de Capela, que encarnaram nos principais locais terrestres, onde as concentrações de tribos primitivas eram mais numerosas e evoluídas, e aí se misturaram aos terráqueos. A maioria, prossegue Emmanuel, estabeleceu-se na Ásia, de onde atravessou o istmo de Suez para a África, na região do Egito, encaminhando-se igualmente para a Atlântida. “Grande percentagem daqueles Espíritos rebeldes, com muitas exceções, só puderam voltar ao país da luz e da verdade depois de muitos séculos de sofrimentos expiatórios; outros, porém, infelizes e retrógrados, permanecem ainda na Terra, nos dias que correm, contrariando a regra geral, em virtude do seu elevado passivo de débitos clamorosos”, conclui Emmanuel.
Essas raças adâmicas teriam se reunido, de acordo com suas afinidades sentimentais e lingüísticas, em quatro grandes povos da antiguidade: a civilização do Egito, o grupo dos árias, o povo de Israel e as castas da Índia.
Os egípcios eram os que traziam mais vivas na memória as lembranças da antiga morada. Formaram a civilização mais evoluída e que menos débitos tinha no tribunal da Justiça Divina. Como espíritos possuidores de insondáveis segredos a respeito da vida e da morte, logo saldaram suas “dívidas” e regressaram a Capela, tendo muitos deles permanecido no astral terrestre com o intuito de contribuir para a evolução da humanidade, reencarnando periodicamente.
Às margens do Rio Ganges, formou-se a civilização hindu, formada pelos arianos puros. Apesar de seus elevados conhecimentos espirituais, dos quais provém grande parte da sabedoria espiritual do mundo de hoje, a civilização hindu espalhou-se pela região dominando os autóctones descendentes dos “primatas”, que possuíam uma pele escura, dos quais se diferenciavam física e psiquicamente. Os que ficaram na Índia organizaram uma sociedade de castas, que não se constituía num sentido apenas hierárquico, mas com a significação de uma superioridade orgulhosa e absoluta. Em vez de se integrarem às raças locais, impulsionando sua evolução de maneira humilde, os arianos da Índia viram nos aborígenes os párias da sociedade, a ralé de todos os seres.
Outra parte dos árias asiáticos, formada na sua maioria por espíritos descontentes e revoltados com as condições de seu degredo, migrou para outras terras à procura de novas emoções. Deles descenderam as famílias indo-européias como a sociedade dos gregos, eslavos, celtas, germanos e latinos. Se, por um lado, estabeleceram as bases da propriedade privada, que gerou tantos conflitos até os dias de hoje, por outro lado sua maior virtude foi a assimilação de elementos de todas as tribos que foram encontrando pelo caminho.
Diz Emmanuel que, de todos os espíritos degredados na Terra, foram os hebreus que constituíram a raça mais forte e homogênea, mantendo inalterados os seus caracteres através de todas as mutações. No entanto, à semelhança do povo hindu, o paradoxo da comunidade de Israel foia grandeza de sua fé na existência do Deus único em proporção ao seu orgulho e seu sentimento de superioridade espiritual.
Controvérsia
Entre as correntes espiritualistas e espíritas propriamente ditas, ainda existem muitas versões e divergências no que diz respeito às raças que povoaram a Terra; de onde vieram, de que maneira, para onde foram, e a ordem cronológica em que os fatos se deram.
O que deveria ser apenas uma discussão de idéias e de suposições – afinal, como se sabe, há mais mistérios entre o Céu e a Terra do que pode supor nossa vã filosofia – chega a se transformar numa luta de egos, uns querendo impor suas opiniões e verdades aos outros.
O que se depreende de todas essas histórias – relatadas de formas diferentes por inúmeros povos ao redor do globo –, é que a evolução é o destino inexorável do ser humano, do qual ninguém pode escapar. Jesus, ao longo de sua encarnação na Terra, só nos falou sobre amor, paz e igualdade. Sabia que, se nem mesmo essas mensagens ainda haviam sido compreendidas pelos humanos, o que dizer das extensas e complexas explicações sobre as transmigrações planetárias?
http://www.espirito.org.br/portal/publicacoes/esp-ciencia/003/capela.html
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INTRODUÇÃO
A Constelação do Cocheiro apresenta uma grande estrela que recebeu o nome de Cabra ou CAPELA. A constelação é formada por um grupo de várias estrelas com grandezas diferentes, entre as quais se encontra CAPELA, que é de primeira grandeza, ou seja, a alfa da Constelaçao.
CAPELA é muitas vezes maior que o nosso Sol e se ele trocasse de lugar com Capela, nós mal o perceberíamos devido á distância que nos separa do Cocheiro. A constelação do Cocheiro dista cerca de 45 anos-luz da Terra, que transformados em quilômetros nos levaria ao número 4.527 seguido de 11 zeros,.
CAPELA está situada no hemisfério boreal e limitada pelas constelações da Girafa, Perseu e Lince, e, quanto ao Zodíaco, sua posição é entre Gêmeos e Touro.
Conhecida desde a antigüidade, CAPELA é uma estrela gasosa, de matéria tão fluiídica que sua densidade pode ser confundida com a do ar que respiramos, segundo afirmou o astrônomo e físico inglês Arthur Stanley Eddigton (1882-1944).
A caminhada do homem em seu processo evolutivo tem sido longa e árdua. Para atingir o complexo de suas perfeições biológicas na Terra, teve o concurso de Espíritos exilados de um mundo melhor para o orbe terráqueo, Espíritos esses que se convencionou chamar de componentes da raça adâmica, que foram em tempos remotíssimos desterrados para as sombras e para as regiões selvagens da Terra, porque a evolução espiritual do mundo em que viviam não mais a tolerava, em virtude de suas reincidências no mal.
Naquela época a Terra era habitada pelos "Primata hominus", vivendo dento de cavernas, usando instrumentos de sílex e por seu aspecto se aproximavam bastante do "Pithecantropus erectus". Foram então, as entidades espirituais que levando em consideração a necessidade de evolução do planeta, imprimiram um novo fator de organização às raças primigênias, dotando-as de novas combinações biológicas, visando o aperfeiçoamento do organismo humano. Quando essa operação transformadora se consumou fora da Terra, no astral planetário ou em algum mundo vizinho, estava criada a raça humana, com todas as características e atributos inciais, a PRIMEIRA RAÇA-MÃE, que a tradição espiritual oriental definiu como : "espíritos ainda inconscientes, habitando corpos fluídicos, pouco consistentes".
A SEGUNDA RAÇA-MÃE o planeta já se encontrava no final do seu terceiro período geológico, e já oferecia condições de vida favoráveis para seres humanos encarnados, uma vez que o trabalho de integração de espíritos animalizados nos corpos fluídicos já se processara. A SEGUNDA RAÇA- MÃE é descrita pela tradição esotérica como : "espíritos habitando formas mais consistentes, já possuidores de mais lucidez e personalaidade", porém ainda não fisicamente humanos. Esta segunda raça deve ser considerada como pré-adâmica. Eram ainda grotescos como seus antecessores símios, animilizados, peludos, enormes cabeças pendentes para a frente, braços longoss que quase tocavam os joelhos, andar trôpego e vacilante e olhas inexpressivo, onde predominavam a desconfiança e o medo. Alimentavam-se de frutas e raízes; viviam isolados, escondidos nas matas e rochas, fugindo uns dos outros. Não havia ainda laços de afetividade entre eles e procriavam-se indistintamente- ainda não eram humanos.
Sua evolução durou milênios, até que houvesse adaptação ao meio ambiente e um lento e custoso desabrochar da inteligência. Não havia ainda noção de família, não possuindo ainda qualquer noção de construção de abrigos, viviam em grutas e cavernas. Mais, tarde a necessidade de defenderem-se das feras e ou de outros grupos, levou-os a criar laços mais fortes entre aqueles que compartilhavam a mesma caverna ou grupos de cavernas e grutas, vindo assim a surgir a primeira noção de tribo ou grupo familiar. Regras começam a ser estabelecidas para o convívio visando a subsitência, procriação e defesa comum.
Em pleno período quaternário, ocorreu um resfriamento súibito da atmosfera, formando-se geleiras que cobriam a Terra. O homem ainda mal adaptado ao ambiente hostil, teve seus sofrimentos agravados com o frio intenso que adveio. Passou então a cobrir-se com peles de animais que abatia. Foi então que o institnto e as inspirações dos Asistentes Invisíveis levaram o homem à descoberta providencial do fogo. Esse elemento precioso ofereceu ao homem novos recursos de sobrevivência e conforto.
Prosseguindo o homem em sua caminhada evolutiva,, aperfeiçoando-se, deu ensejo ao surgimento da TERCEIRA RAÇA- MÃE, - com características físicas diferentes- porte agigantado, cabeça mais bem conformada e mais ereta, braços mais curtos e pernas mais longas, que caminhavam com mais aprumo e segurança. Em seus olhos surgem aogra mais acentuados lampejos de entendimento. Nasceram eles principalmente na Lemúra e na Ásia, eram nômades, prevalencendo entre eles a lei do mais forte. Porém, formavam já sociedades mais estáveis e numerosas, com chefes ou patriarcas. No que diz respeito ao aspecto religioso, eram ainda absolutamente ignorantes e fetichistas, pois adoravam por temor ou superstição as forças ou fenômenos que não podiam explicar, transformando-os em elementos bons ou maus- a serem idolatrados ou temidos.
Com a identificação de núcleos de homens primitivos já biologicamente apurados e prontos para receber os capelinos, foi iniciada então a série de "reencarnações punitivas " dos capelinos que veio a provocar sensível modificação no ambiente terrestre e o contraste material e intelectual entre os recém-encarnados e os homens , levou estes últimos a considereram os capelinos como super-homens, semideuses e este passaram a dominar os "terrícolas". No entato, o impulso trazido pelos capelinos logo se fez notgar em toda a incipiente civilização terrestre. Cidades começaram ser construídas, costumes mais brandos foram adotados, primeiros rudmentos de leis surgiram, utilização dos metais,etc.
Extraído do livro "Os Exilados da Capela", Edgar Armond, Editora Aliança.
As raças adâmicas- Os Exilados de Capela
O SISTEMA DE CAPELA
Nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres compulsam em seus estudos, observa-se desenhada uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela. Magnífico sol entre os astros que nos são mais vizinhos, ela, na sua trajetória pelo Infinito, faz-se acompanhar, igualmente, da sua família de mundos, cantando as glórias divinas do Ilimitado. A sua luz gasta cerca de 42 anos para chegar à face da Terra, considerando-se, desse modo, a regular distância existente entre a Capela e o nosso planeta, já que a luz percorre o espaço com avelocidade aproximada de 300.000 quilômetros por segundo.
Quase todos os mundos que lhe são dependentes já se purificaram física e moralmente, examinadas as condições de atraso moral da Terra, onde o homem se reconforta com as vísceras dos seus irmãos inferiores, como nas eras pré históricas de sua existência, marcham uns contra os outros ao som de hinos guerreiros, desconhecendo os mais comezinhos princípios de fraternidade e pouco realizando em favor da extinção do egoísmo, da vaidade, do seu infeliz orgulho.

UM MUNDO EM TRANSIÇÕES
Há muitos milênios, um dos orbes da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos.
As lutas finais de um longo aperfeiçoamento estavam delineadas, como ora acontece convosco, relativamente às transições esperadas no século XX, neste crepúsculo de civilização.
Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes, mas uma ação de saneamento geral os alijaria daquela humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus elevados trabalhos
As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmos, deliberam, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores.

ESPÍRITOS EXILADOS NA TERRA
Foi assim que Jesus recebeu, à luz do seu reino de amor e de justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes. Com a sua palavra sábia e compassiva, exortou essas almas desventuradas à edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres de solidariedade e de amor, no esforço regenerador de si mesmas.
Mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-as no halo bendito da sua misericórdia e da sua caridade sem limites. Abençoou-lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a sua colaboração cotidiana e a sua vinda no porvir.
Aqueles seres angustiados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um mundo de afetos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal, seriam degredados na face obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite dos milênios da saudade e da amargura; reencarnariam no seio das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido nos firmamentos distantes. Por muitos séculos não veriam a suave luz da Capela, mas trabalhariam na Terra acariciados por Jesus e confortados na sua imensa misericórdia.

FIXAÇÃO DOS CARACTERES RACIAIS
Com o auxílio desses Espíritos degredados, naquelas eras remotíssimas, as falanges do Cristo operavam ainda as últimas experiências sobre os fluidos renovadores da vida, aperfeiçoando os caracteres biológicos das raças humanas. A Natureza ainda era, para os trabalhadores da espiritualidade, um campo vasto de experiências infinitas; tanto assim que, se as observações do mendelismo fossem transferidas àqueles milênios distantes, não se encontraria nenhuma equação definitiva nos seus estudos de biologia. A moderna genética não poderia fixar, como hoje, as expressões dos "genes", porquanto, no laboratório das forças invisíveis, as células ainda sofriam longos processos de acrisolamento, imprimindo-se-lhes elementos de astralidade, consolidando-se-lhes as expressões definitivas, com vistas às organizações do porvir.
Se a gênese do planeta se processara com a cooperação dos milênios, a gênese das raças humanas requeria a contribuição do tempo, até que se abandonasse a penosa e longa tarefa da sua fixação.

ORIGEM DAS RAÇAS BRANCAS
Aquelas almas aflitas e atormentadas reencarnaram, proporcionalmente, nas regiões mais importantes, onde se haviam localizado as tribos e famílias primitivas, descendentes dos "primatas", a que nos referimos ainda há pouco. Com a sua reencarnação no mundo terreno, estabeleciam-se fatores definitivos na história etnológica dos seres.
Um grande acontecimento se verificara no planeta É que, com essas entidades, nasceram no orbe os ascendentes das raças brancas.
Em sua maioria, estabeleceram-se na Ásia, de onde atravessaram o istmo de Suez para a África, na região do Egito, encaminhando-se igualmente para a longínqua Atlântida, de que várias regiões da América guardam assinalados vestígios.
Não obstante as lições recebidas da palavra sábia e mansa do Cristo, os homens brancos olvidaram os seus sagrados compromissos.
Grande percentagem daqueles Espíritos rebeldes, com muitas exceções, só puderam voltar ao país da luz e da verdade depois de muitos séculos de sofrimentos expiatórios; outros, porém, infelizes e retrógrados, permanecem ainda na Terra, nos dias que correm, contrariando a regra geral, em virtude do seu elevado passivo de débitos clamorosos.

QUATRO GRANDES POVOS
As raças adâmicas guardavam vaga lembrança da sua situação pregressa, tecendo o hino sagrado das reminiscências. As tradições do paraíso perdido passaram de gerações a gerações, até que ficassem arquivadas nas páginas da Bíblia.
Aqueles seres decaídos e degradados, a maneira de suas vidas passadas no mundo distante da Capela, com o transcurso dos anos reuniram-se em quatro grandes grupos que se fixaram depois nos povos mais antigos, obedecendo às afinidades sentimentais e lingüísticas que os associavam na constelação do Cocheiro. Unidos, novamente, na esteira do Tempo, formaram desse modo o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia.
Dos árias descende a maioria dos povos brancos da família indo-européia nessa descendência, porém, é necessário incluir os latinos, os celtas e os gregos, além dos germanos e dos eslavos.
As quatro grandes massas de degredados formaram os pródromos de toda a organização das civilizações futuras, introduzindo os mais largos benefícios no seio da raça amarela e da raça negra, que já existiam. É de grande interesse o estudo de sua movimentação no curso da História. Através dessa análise, é possível examinarem-se os defeitos e virtudes que trouxeram do seu paraíso longínquo, bem como os antagonismos e idiossincrasias peculiares a cada qual.

AS PROMESSAS DO CRISTO
Tendo ouvido a palavra do Divino Mestre antes de se estabelecerem no mundo, as raças adâmicas, nos seus grupos insulados, guardaram a reminiscência das promessas do Cristo, que, por sua vez, as fortaleceu no seio das massas, enviando-lhes periodicamente os seus missionários e mensageiros.
Eis por que as epopéias do Evangelho foram previstas e cantadas alguns milênios antes da vinda do Sublime Emissário.
Os enviados do Infinito falaram, na China milenária, da celeste figura do Salvador, muitos séculos antes do advento de Jesus. Os iniciados do Egito esperavam-no com as suas profecias. Na Pérsia, idealizaram a sua trajetória, antevendo-lhe os passos nos caminhos do porvir; na Índia védica, era conhecida quase toda a história evangélica, que o sol dos milênios futuros iluminaria na região escabrosa da Palestina, e o povo de Israel, durante muitos séculos, cantou-lhe as glórias divinas, na exaltação do amor e da resignação, da piedade e do martírio, através da palavra de seus profetas mais eminentes.
Uma secreta intuição iluminava o espírito divinatório das massas populares.
Todos os povos O esperavam em seu seio acolhedor; todos O queriam, localizando em seus caminhos a sua expressão sublime e divinizada. Todavia, apesar de surgir um dia no mundo, como Alegria de todos os tristes e Providência de todos os infortunados, à sombra do trono de Jessé, o Filho de Deus em todas as circunstâncias seria o Verbo de Luz e de Amor do Princípio, cuja genealogia se confunde na poeira dos sóis que rolam no Infinito. (*)
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(*) Entre as considerações acima e as do capítulo precedente, devemos ponderar o interstício de muitos séculos. Aliás, no que e refere à historicidade das raças adâmicas. será justo meditarmos atentamente no problema da fixação dos caracteres raciais. Apresentando o meu pensamento humilde, procurei demonstrar as largas experiências que os operários do Invisível levaram a efeito, sobre os complexos celulares, chegando a dizer da impossibilidade de qualquer cogitação mendelista nessa época da evolução planetária. Aos prepostos de Jesus foi necessária grande soma de tempo, no sentido de fixar o tipo humano
Assim, pois, referindo-nos ao degredo dos emigrantes da Capela, devemos esclarecer que, nessa ocasião, já o primata hominis se encontrava arregimentado em tribos numerosas. Depois de grandes experiências, foi que as migrações do Pamir se espalharam pelo orbe, obedecendo a sagrados roteiros, delineados nas Alturas.Quanto ao fato de se verificar a reencarnação de Espíritos tão avançados em conhecimentos, em corpos de raças primigênias, não deve causar repugnância ao entendimento. Lembremo-nos de que um metal puro, como o ouro, por exemplo, não se modifica pela circunstância de se apresentar em vaso imundo, ou disforme. Toda oportunidade de realização do bem é sagrada. Quanto ao mais, que fazer com o trabalhador desatento que estraçalha no mal todos os instrumentos perfeitos que lhe sãoconfiados? Seu direito, aos aparelhos mais preciosos, sofrerá solução de continuidade. A educação generosa e justa ordenará a localização de seus esforços em maquinaria imperfeita, até que saiba valorizar as preciosidades em mão. A todo tempo, a máquina deve estar de acordo com as disposições do operário, para que o dever cumprido seja caminho aberto a direitos novos.
Entre as raças negra e amarela, bem como entre os grandes agrupamentos primitivos da Lemúria, da Atlântida e de outras regiões que ficaram imprecisas no acervo de conhecimentos dos povos, os exilados da Capela trabalharam proficuamente, adquirindo a provisão de amor para suas consciências ressequidas. Como vemos, não houve retrocesso, mas providência justa de administração, segundo os méritos de cada qual, no terreno do trabalho e do sofrimento para a redenção. - (Nota de Emmanuel.
http://www.ceallankardec.org.br/exilados.htm
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COMENTÁRIOS NO YOU TUBE
godrow | 2 de dezembro de 2008
Exilados de Capela. Há uma pequena eternidade de tempos atrás, numa constelação distante, alguns milhões de seres iniciaram uma longa jornada em direção ao nosso sistema solar. Obrigados a deixarem sua estrela de origem, cujo sistema evoluíra para um patamar além de seus méritos pessoais, foram em seu temível desterro, recebidos por Jesus e, por seu intermédio, vieram povoar um pequeno planeta, na periferia da Via Láctea. Um recém-adaptado mundo, destinado a acolher todos as almas refugiadas, em processo de Redenção . Aqui chegando, proporcionaram o salto definitivo na evolução das espécies primitivas, que antes já habitavam a Terra. E que haviam chegado ao grau mínimo de humanidade, requerido para que pudessem comportar uma Nova Civilização. Para a Terra, foi um período de intensa expansão. Com a chegada destas novas consciências, carregadas de lembranças difusas e saudosas de uma vida superior, ao mesmo tempo acrisoladas num invólucro físico animalizado e denso. De seu trabalho em busca do regresso, trouxeram conhecimentos, idéias, conceitos e costumes. Desta integração e impulso evolutivo culminou o processo de fixação genética, que possibilitou o aparecimento do Homem moderno.
• valmir1112
7 meses atrás
olá minha irmã, infelizmente muitos desacreditam desse documentario, mas o ser humano pensa como pode e não como quer e, após o desencarne se encontam em serios apuros por terem dado ouvidos a padre , pastores,bispos e guias espirituais menos felizes etc...
e se esquece que é JUIZ EM CAUSA PRÓPRIA e isso nunca será diferente.
Abraços.
valmir1112 7 meses atrás
• godrow
7 meses atrás
Realmente Valmir a coisa é bem por aí mesmo. O bicho está solto em forma de pastores etc. e como o ser humano é influenciável hem? se alguem falar do seu pastor eles ficam possuidos. fazer o que . abraço
godrow 7 meses atrás
• manoelfrancopc
8 meses atrás
Linda a música alguem sabe o autor.
manoelfrancopc 8 meses atrás
• godrow
8 meses atrás
Oi Manoel, a música é um mantra indiano. vc pode encontrar no 4shared em mp3 com este nome.
godrow 8 meses atrás
• godrow
1 ano atrás
Tudo está aqui mas não é para todos! Aqueles que não estão ouvindo o chamado, no momento que a mudança chegar, não estarão preparados!
• hmpsbsc
2 semanas atrás
Muito bom este video, a verdades que a humanidade insiste em não acreditar. Eu por exemplo tive uma esperiência fantastica com um disco voador a mais ou menos 300 metros de distancia de meu grupo isso em 1990 ano em que tive a grata oportunidade de ler os exilados de capela apos este fato. A nave pela distancia em que vimos tinha uns 80 metros de diametro era imensa e azulada. Este fato mudou completamente minha vida. Quem quizer mais detalhes fale comigo por email, terei o maior prazer. Helder.
• longo29
3 semanas atrás
ola achei legal o tema mas pq sempre pensar q a terra é um lugar de sofrimento de inferioridade de pessoas q vieram para pagar e aprender pq nao pensar q eramos um grau abaixo e aqui chegando demos um passo a frente? a terra esta assim por causa das pessoas e nao do planeta somos uma especie teimosa q acredita ter respostas para tudo e q anos depois dizem estarem confuso em relacao algumas teorias vamos acreditar e transformar e nao enxergar esse planeta como uma prisao ou algo assim! please!!!
• nasahertz
2 meses atrás
Belas imagens e fundo musical.
• ametista50
2 meses atrás
muito bom! eu li o livro. e creio que se o ser humano nao começar a se preparar para as mudanças vao ficar para tras, na verdade ja nao temos tanto tempo assim,MUDEM!!!
• celxus1
3 meses atrás
Gostei do video eu ja, conhecia o livro, que por sinal e muito bom.
• cezzars
3 meses atrás
Faltou falar como os capelinos atuaram na Lemúria e na Atlântida. Parece também que não existem apenas Exilados de Capela mas de outros orbes também, porém os capelinos foram eleitos pra dar impulso ao desenvolvimento da Terra.
Leiam Erg - O décimo planeta, Baratzil e Terra das Araras Vermelhas de Roger Feraudy. Nossa história ancestral é bonita e muito rica.
• Glitch385
4 meses atrás
E outra coisa, se é verdade que Capela IV também é um planeta de Classe M como a Terra, isso quer dizer, basicamente, que só os planetas de Classe M são capazes de abrigar encarnações de espíritos inteligentes. Não poderia o povo ruim da Terra ser exilado para um planeta que não fosse de Classe M? Por exemplo numa atmosfera de Nitrogênio, encarnandos em corpos que respirassem Nitrogênio e exalassem ácido nitroso? Mas aí seria impossível irmos lá ajudar os exilados...
• Glitch385
4 meses atrás
O Barack Obama cancelou até a viagem para Marte que é "ali na esquina", e nem precisa de velocidade de dobra para ir até lá, e outro planeta de Classe M não está a menos de 25 anos-luz daqui... Como é que vamos poder mandar exilados para lá ou ajudarmos exilados espiriturais se não temos nem ali em Marte??? Isso quer dizer que a transição da Terra ainda está muito longe de acontecer.
• Glitch385
4 meses atrás
Pelo que eu entendi do vídeo, estamos MUITO LONGE ainda da transição, porque a civilização de Capela IV fez a transição só depois de obterem a tecnologia de dobra espacial (do contrário não poderiam jamais vir até à Terra em naves interestelares para ajudarem os companheiros exilados). Então, a nossa transição está longe ainda porque ainda vai demorar muito para desenvolvermos tecnologia de dobra e podermos viajar para outros planetas para ajudar os nossos futuros exilados.
Glitch385 4 meses atrás
MAIS VÍDEOS YOU TUBE E COMENTÁRIOS:
EXILADOS DE CAPELA



Quando os cientistas da Terra procuram por vida inteligente fora daqui, afirmam estar procurando vida como a compreendemos; admitindo, portanto, a possibilidade de existir vida como não imaginamos na Terra.
...e na Terra mesmo existem dois tipos de seres viventes: os áquaticos e os terrestres.
Para os golfinhos nós somos alienigenas, pois respiramos fora do mundo deles - Fora da água!
Nos planetas gasosos vivem seres superiores.
Os faraós não eram "santinhos", eram espíritos viciados no mal e no egoismo - no desejo do poder - trouxeram para a Terra a tendencia à prepotência que os caracterizavam no mundo de origem.
Aqui, trabalharam para a evolução terrestre.
No vídeo "Comparação do tamanho dos planetas e estrelas" ouvi pela primeira vez a expressão "Gigantes gasosos" e fui me informar sobre eles.
Descobri que Planeta gigante de gás, Planeta gigante gasoso ou planeta gasoso é um grande planeta que não é principalmente composto de rocha ou outra matéria sólida.
Isso me lembrou sua afirmação:
"pois a vida em outros mundos geralmente acontecem em dimenssões desconhecidas do habitante da Terra".
A vida é impressionante!!!
Exato. Logo que um mundo tem chegado a um de seus períodos de transformação, a fim de ascender na hierarquia dos mundos, operam-se mutações na sua população encarnada e desencarnada, conforme afirma o Espiritsmo.
Espíritos da raça adâmica, uma vez transplantados para a terra do exílio, não se despojaram instantaneamente do seu orgulho e de seus maus instintos; ainda por muito tempo conservaram as tendências que traziam, um resto da velha levedura. Esse seria o "pecado original".
• Os faraós tinham ainda as tendencias perversa que os fizeram perder o mundo original.
Também, lideres de imensas falanges de espíritos perversos, obsessores, foram banidos do mundo capellino e trazidos para a Terra, junto com muitos dos seus seguidores.
A lenda do dragão que arrasta com a calda a terça parte das estrelas pode ter origem nisto.
O número de exilados vindos para a Terra deve ter sido consideralmente grande.
Tais Espíritos, os exilados, eram seres perversos, viciados no orgulho, com sede de poder, e uma vez na Terra, com pratimônio intelectual muito superior aos dos seres naturais daqui, buscaram e encontraram situações de poder e realce. Foram reis, rainhas, imperadores, lideres religiosos... Fundaram impérios.
Os faraós tinham ainda a tendencia perversa que os fizeram perder o mundo original, mas trouxeram progresso à humanidade terrestre.
• "É na verdade uma estrela quádrupla (Wikipedia)" -
Duas gigantes e duas anâs vermelhas, ou seja: o que chamamos de Capella é na verdade um grupo de estrelas entre as quais está a oculta, mais antiga, de cujo plasma sairam as mais recentes visíveis e/ou medíveis por nós, e de cujo sistema vieram os ditos exilados.

sábado, 17 de julho de 2010

-->DIA 20 DE JULHO: DIA DA AMIZADE


A amizade é o sentimento que imanta as almas umas às outras, gerando alegria e bem-estar.
A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.
Inspiradora de coragem e de abnegação.
A amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas. Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!
O egoísmo afasta as pessoas e as isola.
A amizade as aproxima e irmana.
O medo agride as almas e infelicita.
A amizade apazigua e alegra os indivíduos.
A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.
Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.
Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afecto seguro, fincadas nas terras da alma.
Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.
Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.
Ela é meiga e paciente, vigilante e activa.
Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.
Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.
A amizade é fácil de ser vitalizada.
Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alam ou indiferente ao elevo da sua fluidez.
Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica. Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.
A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.

(Divaldo Pereira Franco por Joanna de Ângelis. In: Momentos de Esperança)

FONTE: SOMOS TODOS APRENDIZES

segunda-feira, 12 de julho de 2010

-->FALTAM OS ESPÍRITOS NO ESPIRITISMO



Por: ALAMAR RÉGIS

Eu já escrevi diversas vezes sobre essa coisa insensata de muita gente querer fazer Espiritismo sem espíritos, e quero continuar a tocar na mesma tecla, posto que isto é uma das maiores incoerências que pode existir.
O que nós entendemos por Espiritismo?


É uma doutrina que surgiu no mundo, por iniciativa de espíritos desencarnados, que fizeram um esforço enorme para mostrar aos homens que pode haver comunicação entre os dois planos, chegando ao ponto até de fazer mesas dançarem, pularem e até responderem perguntas.
Disseram, de todas as formas:
- “Gente, nós estamos aqui, vivinhos da silva, em condições totais de trocar idéias com vocês e até de lhes passar informações que vocês não conhecem ainda. Deixem-nos falarrrrrr!” Somos as mesmas pessoas, só não temos mais o corpo físico!"
O professor Rivail, que não tinha nada a ver com isto e que, muito pelo contrário, era cético e profundamente criterioso, aquiesceu ao convite do senhor Fortier, para ver de perto umas tais manifestações de espíritos, interessou-se pelo assunto, checou, testou, duvidou, comprovou, passou a ter certeza da possibilidade e criou intimidade com eles, a ponto de estabelecer diálogos livres, a vontade, destemidamente, sem necessidade de considerá-los como santos ou deuses e, finalmente, organizou uma doutrina nova para a humanidade.
Doutrina criada por espíritos, organizada por diálogos entre encarnados e desencarnados, através de médiuns.
Aos praticantes desta nova doutrina foi dado um nome específico: espíritas, e ao conjunto desses praticantes, foi dada a denominação de movimento espírita.
Agora perguntemos:
Por que razões os praticantes de uma doutrina, que foi trazida ao mundo por espíritos, através da mediunidade, tem tanta dificuldade em continuar a manter comunicação com eles, os espíritos?
Por que o intercâmbio com os espíritos, já traduzido pelo espiritismo como algo absolutamente normal, ainda é considerado pelo movimento espírita como fenômeno?
Por acaso, esta comunicação de mim para você, através de um recurso eletrônico chamado internet, é um fenômeno? Se eu telefonar para a sua casa, esteja você onde estiver no planeta Terra, estaria sendo estabelecido algum fenômeno?
O MSN, o SKYPE, o E-mail, o telefone DDD ou DDI já não são comunicações absolutamente normais, na vida do homem?
Por que a comunicação mediúnica não pode, também, ser considerada normal e muitos espíritas ainda ficam com essa conversa besta de dizer que é fenômeno e alguns, para justificar esse injustificável cerceamento, ainda repetem a máxima boba que diz: “A época dos fenômenos já passou”.
Ora, se o movimento espírita apresentasse alguma proposta de levar mediunidade para a praça pública, a fim de exibicionismo e tentativa de convencer o público a acreditar na comunicação mediúnica, num proselitismo insensato, isto sim, seria uma forma de levar “fenômenos” ao popular, de forma ridícula. Aí sim, eu poderia qualificar como fenômeno, porque, para o leigo, o fato de “morto” falar só pode ser fenômeno.
Mas quando pessoas, que fazem parte do movimento espírita, que dizem participar de estudos espíritas, que até fazem parte de direção de instituições espíritas chegam ao ponto de estabelecer dificuldades para a realização de mais intercâmbios mediúnicos na prática espírita, até mesmo limitar a quantidades mínimas esse tipo de comunicação, chega a ser uma tremenda contradição, um absurdo e uma evidente demonstração de insegurança doutrinária.
Ou será medo de defunto:
Raciocinemos:
Suponhamos que no centro espírita onde você freqüenta, também freqüenta o cidadão Dr. Adib Jatene, encarnado, um homem que todos nós sabemos ser uma das maiores autoridades no conhecimento médico sobre o coração do homem, em nosso País e no mundo.
Se o centro espírita realizasse um evento, cujo tema fosse o cuidado que devemos ter também com o corpo, além de cuidarmos do espírito, teria sentido não convidarmos um homem de um nível deste, freqüentador e talvez trabalhador da nossa casa, para fazer uso da palavra e falar das suas experiência e do seu vasto conhecimento para o público presente ao evento?
Se um homem ilustre, como o Dr. Ives Gandra da Silva Martins, fosse espírita, freqüentador do nosso centro, teria sentido a gente não convidá-lo a falar num evento cujo tema enfocasse o campo do direito e da justiça?
É aí que eu pergunto:
Por que não temos reuniões mediúnicas para ouvirmos espíritos, como o Christian Barnard, na troca de idéias sobre problemas da saúde; Ruy Barbosa, no campo dos direitos e da justiça e vários outros nas mais diversas especialidades?
Aí vem uma outra praga de generalização: Se o espírito tiver o nome de alguém que foi famoso, na Terra, aí que o seu mandato estará cassado mesmo, porque o movimento espírita resolveu determinar que espírito de famoso, nenhum, pode se comunicar. Quem não se lembra das pesadas críticas dirigidas à FEB pelo fato de um médium ter recebido mensagem de espírito que assinava como Juscelino Kubitscheck no último congresso?
É muito comum a divergência em muitas reuniões de membros de direção e entre trabalhadores das casas espíritas, quando se discute sobre determinados temas, o que termina em animosidades, desentendimentos, brigas, confusões, raivas, espíritos armados de uns em relação aos outros, o que vem a prejudicar muito a convivência entre irmãos que deveriam se amarem uns aos outros.
Não seria muito mais inteligente se, em vez de deixarem levar em frente as divergências, levassem o assunto a apreciação dos espíritos desencarnados, que foram doutores nos temas discutidos, enquanto encarnados?
Aí vem aquela bobagem de dizerem:
- “Mas a nossa mediúnica não pode passar de 50 minutos, por questão de disciplina, e muitas vezes uma discussão desta pode requerer mais tempo”.
É, mais uma vez, a incoerência fazendo parte do movimento espírita, sob a máscara de ser disciplina.
Que a casa espírita estabeleça a média de 50 minutos, por exemplo, para as suas reuniões mediúnicas normais, tudo bem, mas que, daí, imponha um radicalismo absurdo em não permitir que nunca, em hipótese alguma, em momento algum ou por motivo nenhum a reunião ultrapasse esse tempo, é o cúmulo da estupidez e da insensatez.
Isto deixa de ser disciplina, para ser frescura ou palhaçada.
Lembro-me de uma mediúnica que eu estava participando, certa vez, em Belém, quando um espírito nobre chegou e começou a se comunicar através da médium, dona Rosa Barata, trazendo-nos uma comunicação bastante interessante, pois se tratava de um espírito muito conhecido na região e que nunca havia se manifestado ali na Sociedade Espírita Emmanuel.
No meio da comunicação eu fiz uma pergunta a ele que, prontamente, se dispôs a responder, quando o dirigente do trabalho interferiu e disse que ele não poderia dar aquela resposta e nem falar mais nada, porque já estávamos nos aproximando do horário de encerramento do trabalho, posto que faltavam dois minutos para as 21 horas, que era a hora prevista para terminar as mediúnicas ali, e ainda teríamos que fazer a prece de encerramento.
Resultado: O espírito não pode se comunicar, teve que botar a sua “viola no saco” e se mandar dali.
Ora, gente, o que custava dar-lhe dois ou três minutos a mais? Será que isto seria uma transgressão à disciplina?
Infelizmente existe muita falta de bom senso em muita gente.
Vamos nos aprofundar no tema:
Certa vez eu escrevi aos meus leitores, sobre a idéia do Clovis Nunes, de trabalharmos uma espécie de “Livro dos Espíritos 2”.
Foi um deus-nos-acuda e as reações foram as piores possíveis:
Começaram a achar que o Clóvis queria modificar “O Livro dos Espíritos”, queria modificar a doutrina e todas essas bobagens que a concepção da mente atrofiada costuma entender, sem o menor esforço para procurarem saber em que consistia a idéia em si.
A proposta era a de que espíritas estudiosos e bem preparados elaborassem um conjunto de perguntas, novas, a serem feitas a espíritos desencarnados, em diversos centros espíritas, em vários pontos do planeta.
Qual o mal que há nisto? O que há de pecaminoso ou anti-doutrinário numa proposta desta?
Será que não temos elementos encarnados em condições para isto?
Sabemos que vários conhecidos nossos são muito bem preparados, do ponto de vista cultural, técnico, intelectual, ético, racional, doutrinário e moral para isto.
Imaginem um homem do nível de um José Raul Teixeira, que é doutor com doutorado em Física e em Educação, médium notável, espírita praticante e dedicado desde os seu 17 anos, um espírita que preza por um espiritismo de coerência, que níveis de perguntas um homem desse não poderia elaborar, com a extraordinária didática que lhe é peculiar.
Um doutor Sérgio Felipe de Oliveira, que lota auditórios onde faz palestras na Europa, nos Estados Unidos, atraindo até "Premio Nobel" para ver sua palestra, sendo sempre aplaudido de pé, tendo sido capaz até de implantar um curso oficial de Medicina e Espiritualidade na maior Universidade do País.
Um doutor André Luiz Peixinho, doutor e mestre em Medicina, na Bahia, com mais outros três cursos superiores, dedicação total à prática espírita por toda a sua vida, com espiritismo praticado e não apenas teorizado.
Um doutor Alexandre Sechi, também médico, em Curitiba, no Paraná, homem da mais alta competência, dignidade, cultura e nível moral, espírita também praticante.
Um Adenauer Marcos Novaes, também da Bahia, com quatro cursos superiores, também, e muita experiência numa casa espírita extraordinária de estudos doutrinários profundos.
Mulheres extraordinárias como a minha querida amiga Heloísa Pires, a doutora Marlene Nobre, a mestra Dora Incontri, uma Suely Caldas Schubert e tantas outras que enobrecem o espiritismo no Brasil e no mundo.
Roberto Lúcio e Jaider, em Belo Horizonte; Jorge Andréa, no Rio; Alberto Almeida, em Belém do Pará, Ricardo Di Bernardi, em Santa Catarina; o fantástico Luiz Almeida, de Portugal, meu amigo também, que além de tudo é também cientista da NASA; João Alberto Fiorini um extraordinário estudioso e pesquisador da reencarnação... etc.
O próprio Divaldo que, embora não tenha o título acadêmico de doutor é mais doutor do que a maioria dos que vemos por aí que obtiveram o papel da universidade. Um homem, como ele, que é aplaudido de pé, em toda parte do mundo, inclusive na ONU e em países muçulmanos, em platéias compostas, inclusive, por assistentes doutores, temos alguma dúvida?
Por que espíritas tão extraordinários, como estes e vários outros não citados por mim, não podem fazer perguntas aos espíritos?
Meu amigo leitor e minha amiga leitora: Vou agora dizer uma coisa aqui que, certamente, arrepiará cabelos até de alguns espíritas carecas, porque alguns vão cair de pau, mais uma vez, em cima de mim:
Vários destes espíritas que citei aqui, são bem mais preparados para tal tarefa que o próprio professor Rivail, em sua época. É isto mesmo que eu, Alamar Régis Carvalho, estou afirmando: Vários espíritas de hoje estão bem mais preparados que o próprio Allan Kardec, em sua época.
Em que pese o nosso magnífico codificador ter sido aquele homem culto, intelectual, notável e de moral elevada, ele não tinha um centésimo da quantidade de fontes de consultas, pesquisas e informações que tem os espíritas citados, com a tecnologia dos dias de hoje.
Certa vez o Luiz Signates, outro espírita racional, afirmou que o mundo de hoje tem filósofos muito melhores que os mais conhecidos filósofos da antiguidade, e foi também um deus-nos-acuda. Se alguns pudessem, o teriam levado para a fogueira. Ele tem razão.
Raciocinemos, mais uma vez:
O espírita estudioso de hoje tem, como fonte de pesquisa, o próprio Allan Kardec, além de Léon Denis, Delanne, Flamarion, Gelley, Cesare Lombroso, Akzakoff, Jung, Freud, Adler, Darwin, André Luiz, Emmanuel, Hernani Guimarães Andrade, Henrique Rodrigues... além da disposição de ter milhares de palestras de outros grandes espíritas, encarnados, gravadas em DVDs ou VHS, com excelentes ilustrações, para ver a hora que quiser.
Allan Kardec, em seu tempo, tinha o quê, para consultar?
Só o seu amigo Fortier, madame Plainemeson, Srs. Baudin e Carline, e outros poucos que faziam parte do seu trabalho?
Que tipos de bibliotecas e literaturas, sobre o assunto, dispunha o Allan Kardec, em seu tempo?
O conhecimento de madame Plainemeson não chega ao chinelo do que conhece, hoje, uma Heloísa Pires.
Qualquer espírita racional vai perceber que eu tenho razão no que afirmo.
Se tivessem o mínimo de respeito pelos confrades idealistas e desse alguma atenção à proposta do Clovis Nunes, com certeza teríamos uma nova obra espírita da maior qualidade que se pode imaginar, para estudo dos espíritas.
Agora, perguntem ao doutor José Raul Teixeira, que é doutor, mestre e educador, como foi Kardec, se ele topa levar em frente uma idéia desta.
Eu tenho certeza absoluta de que ele não discordaria da idéia de conversarmos com os espíritos, mas não é maluco de aceitar uma coisa desta, porque conhece muito bem os vaqueiros dos currais por onde anda e sabe dos tipos de reações que podem advir. E nem vai tocar num assunto deste, porque quem fala sobre estas coisas em nosso movimento é só o doido do Alamar.
Igrejaram demais o Espiritismo, o limitaram, não admitem avanços, aperfeiçoamento, discussões de novas idéias... nada disto.
Eu, por exemplo, numa relação de diversas perguntas que teria a fazer aos espíritos, gostaria da fazer estas aqui:
1) Quando da codificação do Espiritismo, na primeira edição de “O Livro dos Espíritos”, lançada em 1857, questão 86, os Espíritos responderam a Kardec que a ligação do espírito ao corpo se dava no momento do parto. Cinco anos depois, na edição de 1862, questão 344, disseram que começa na concepção e se completa no parto, o que já é bem diferente.
Existe algum percentual desta ligação, do momento da concepção até o parto?
Esse percentual, de zero a cem, é crescente uniforme, durante o período ou é crescente variável, de espírito para espírito?
Caso seja variável, há possibilidade de percentual bem baixo, por exemplo, nos primeiros meses, deixando os percentuais maiores para a proximidade do parto, ou, ao contrário, percentuais maiores para a concepção e pouco percentual para o parto?
Existiria, por exemplo, um percentual de ligação, que não chega a 1% nos primeiros três meses, deixando os outros 99% para o restante do tempo?

2) Quando há uma concepção "in vitro", e esse vitro passa alguns anos congelado, existe algum espírito ligado ali? Caso exista, em qual percentual de ligação?
Caso a resposta seja em um percentual elevado, a ponto de, inclusive, reduzir a consciência do espírito para chegar à condição de feto, é possível o espírito ficar absolutamente inútil, sem o que fazer e sem evolução nenhuma, durante todo esse tempo?
Não seria um espírito besta demais, aceitar uma prova dessa?

3) Por quais motivos pessoas que trabalharam, intensamente, na época da chegada do Espiritismo ao mundo, como encarnadas, ou que foram autoras das obras clássicas do Espiritismo, também como encarnadas, hoje desencarnadas, há mais de 50 anos, não se tem notícia de comunicação delas no movimento espírita?
Quase ninguém, nos últimos 70 anos, vê, no movimento espírita, notícias de mensagens assinadas por Delane, Flamarion, Gelley, Denis, Bozzano, o próprio Kardec, etc... e também daqueles espíritos que, entusiasmadamente, colaboraram com a codificação, como Agostinho, Tomás de Aquino, bispo Madelaine, Cura D’Ars, Vicente de Paula e vários outros? Será possível que, coincidentemente todos reencarnaram e ficaram sem poder se comunicar? Teriam desistido de colaborarem com o movimento espírita, mesmo sabendo que a doutrina está em crescimento no mundo? Seria uma espécie de omissão ou o que de fato acontece, neste caso?
Agora pergunto: Por que eu não posso questionar essas coisas?
Espírito evoluído nenhum estaria disposto a esclarecer estas dúvidas minhas e outras de vários espíritas?
Porque o movimento espírita assim determinou, eu estou condenado a nunca mais poder perguntar nada a espírito nenhum e espírito nenhum pode mais manifestar o seu desejo de contribuir com seus conhecimentos, para o desenvolvimento do Espiritismo?
Fica parecendo coisa de crente, quando dizem que, antigamente, Deus falava cara a cara com Moisés, falava com Josué, Abraão, Isaac, Jacob, Salomão e todo aquele povo, antes de Jesus, conforme a Bíblia relata. Chegou ao ponto até de levar Elias para o “céu”, em carne e osso, a bordo de uma carruagem pegando fogo (Eita, Deus amigo danado!!! Quem tem um Deus amigo desse jeito, não precisa de inimigo) e outras cositas mais. Os cavalos, da carroça, devem ter chegado lá com os rabos queimados, no mínimo. Nunca mais ele apareceu por aqui, pra falar com ninguém, nem com o papa.
Desapareceram as empolgações e disposições de Kardec, Denis, Dellane, Flamarion e todo esse pessoal pelo Espiritismo? Se empenharam, ao máximo, em confirmarem que os mortos poderiam se comunicar com os vivos e depois que morreram deixaram de acreditar nisto?
Claro que não é assim. Duvido que espíritos, como um Leon Denis, não gostariam de estar ativo aqui, conosco, prestando a sua valiosa contribuição, pela via mediúnica.
O grande problema é que o movimento espírita cassou o mandato dos espíritos.
Vamos fazer um Espiritismo bonito, gente, sem palhaçadas e sem comprometimento ao nível da inteligência de Kardec. Vamos deixar os espíritos participarem, a vontade, do nosso movimento.
Que Viva o Espiritismo racional e que viva, também, o movimento espírita lúcido, coerente, amorável, desarmado, alto astral, pra cima, feliz, transparente e coerente com a proposta de Allan Kardec.

Para a apreciação de todos.
Carinhosamente.
Alamar Régis Carvalho
alamar@redevisao.net
www.redevisao.net
_______________________________________________
Ah, tem outra coisa: Você, que gosta do Alamar, dê uma entradinha em nosso site: www.redevisao.net bote o seu e-mail lá, na opção QUERO SABER MINHA SENHA, pegue uma senha, e atualize os seus dados no nosso banco de dados. É que eu me correspondo com muita gente, nunca mais fiz estatística, e gostaria de saber um pouco mais o perfil do público atual, com o qual me correspondo. Se você recebe e-mail meu, com certeza tem registro seu lá e uma senha existe. Basta botar o e-mail, que ela segue, também por e-mail, na hora.
_________________________________________
Alamar Régis Carvalho - Analista de Sistemas - E-mail: alamar@redevisao.net orkut: "alamarregis" www.redevisao.net

sexta-feira, 9 de julho de 2010

AS MÃES DE CHICO XAVIER - O FILME


Trailer do novo filme com conteúdo transcendental. "As Mães de Chico Xavier", baseado em fatos reais, terá lançamento nacional em 1º de abril.
<a href="http://video.msn.com/?mkt=pt-br&playlist=videoByUuids:uuids:3d9c9bce-a87d-4117-bff3-6b69b58b6ecd&showPlaylist=true&from=IV2_ptbr_entertainment_videopage&fg=gtlv2" target="_new" title="Exclusivo: &#39;As Mães de Chico Xavier&#39;">Vídeo: Exclusivo: &#39;As Mães de Chico Xavier&#39;</a>

As mães de Chico Xavier é tema de videochat esta quarta
O produtor Luis Eduardo Girão dá detalhes sobre o filme e exibe o trailer a partir das 17h




Silvia Dalben - Portal UAI


A onda de filmes espíritas vai continuar em 2011! Depois do sucesso de bilheteria de Bezerra de Menezes, Chico Xavier e Nosso Lar, estreia em abril o filme As mães de Chico Xavier, uma produção que encerra as comemorações do centenário do maior médium brasileiro.


Quem conta detalhes sobre o filme esta quarta-feira no Portal Uai é o produtor Luis Eduardo Girão. O videochat começa às 17h.

O longa As mães de Chico Xavier conta a história de três mães que encontram conforto e esperança para seus dilemas em cartas e conversas com Chico Xavier. Uma delas tenta superar a morte de seu filho, a outra ajudar o filho a largar as drogas e a terceira sofre com uma gravidez não planejada.

Ele é considerado uma continuação do filme Chico Xavier, de Daniel Filho, com inclusive algumas semelhanças. A história é baseada em outro livro de Marcel Souto Maior e o ator Nelson Xavier também está no elenco, dando vida novamente ao médium Chico.

O elenco reúne vários atores de peso como Caio Blat, Herson Capri, Neuza Borges, Tainá Müller, e Nelson Xavier volta a interpretar o médium Chico, como o fez no filme de Daniel Filho. A direção é de Glauber Filho e Halder Gomes.

http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_8/2011/01/19/ficha_cinema/id_sessao=8&id_noticia=33648/ficha_cinema.shtml

TRAILER DE AS MÃES DE CHICO XAVIER

segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Diretores e produtores de As Mães de Chico Xavier falam à imprensa nesta terça
A mais nova produção brasileira na linha do cinema transcendental, “As Mães de Chico Xavier”, é cearense. O trailer do filme será exibido para a imprensa nesta terça-feira (28), às 10h, na Livraria Cultura (Av. Dom Luís, 1010, em Fortaleza), quando haverá entrevista coletiva com diretores e produtores, além da assinatura do contrato de distribuição com a Paris Filmes, responsável pela trilogia “Crepúsculo”.

O longa é produzido pela Estação da Luz Filme, co-produtora de “Chico Xavier” e realizadora de “Bezerra de Menezes – O Diário de um Espírito”. O lançamento nacional de “As Mães de Chico Xavier” está marcado para 1º de abril de 2011, data de encerramento do ano do centenário do médium mineiro, que completaria 101 no dia 2 de abril. “Estamos confiantes no sucesso do filme, que deverá tocar a toda a família com suas histórias de amor e superação. Será um marco para a produção cinematográfica cearense”, afirma o diretor da Estação da Luz Filmes, Sidney Girão.

O filme foi inspirado no livro “Por Trás do Véu de Isis”, do jornalista e escritor Marcel Souto Maior. O roteiro original ficou a cargo de Glauber Filho e Emmanuel Nogueira. Baseado em fatos reais, traz a história de três mães, com dramas diferentes, que se cruzam quando recebem conforto e reencontram a esperança de vida através do médium.

Ruth (Via Negromonte) é mãe de um adolescente envolvido com drogas; Elisa (Vanessa Gerbelli) tenta superar a perda do filho, Theo (Gabriel Pontes), junto com o marido; e Lara (Tainá Muller) vive um dilema diante de uma gravidez indesejada.

No elenco, estão também o ator Nelson Xavier, revivendo o papel de Chico; Herson Capri, que interpreta Mário, marido de Ruth; Caio Blat, interpretando um jornalista que quer investigar o médium, e Neuza Borges, no papel de governanta de Elisa e Guilherme (Joelson Medeiros).

“As Mães de Chico Xavier” começou a ser filmado no último dia 12 de abril, em Guaramiranga. As filmagens continuaram em Fortaleza e Pacatuba e foram concluídas no final de maio em Pedro Leopoldo (MG), terra natal de Chico. A produção é em película 35mm e realizada por uma equipe técnica de altíssimo nível.

“As Mães de Chico Xavier” conta com apoio da Panavision, do Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria de Cultura, do Governo Federal, através da Ancine, Servis Segurança Ltda,, Porto da Aldeia Resort, Coelce – Companhia Energética do Ceará, Produtos Ypê e Capemisa – Seguradora de Vida e Previdência S/A.

Saiba mais sobre o diário de gravações acessando: asmaesdechico.blogspot.com

* Com informações da VSM Comunicação – Assessoria de Imprensa – fone: (85) 3456 6100
Mais informações: Jornalistas Jerfson Lins – (fone: 85 8866 3050) e Aurimar Monteiro – (fone: 85 9144 3848)

Fonte: Agência da Boa Notícia - (fone: 85 3224 5509 - Jornalista Responsável: Carmina Dias 00629JP / Estagiário de Jornalismo: Leandro Porto


Diferente de “Chico Xavier”, de Daniel Filho, “As Mães de Chico Xavier” terá como foco as histórias de três mães: Ruth (Via Negromonte), cujo filho adolescente enfrenta problemas com drogas; Elisa (Vanessa Gerbelli), que tenta suprir a ausência do marido dando total atenção ao filho, o pequeno Theo (Gabriel Pontes); e Lara (Tainá Muller), uma professora que enfrenta o dilema de uma gravidez não planejada, se cruzam quando buscam conforto junto ao médium.
A produção cearense apresenta ainda o ator Nelson Xavier, que revive o papel de Chico; Herson Capri, que interpreta Mário, marido de Ruth; e Neuza Borges, a cuidadosa governanta de Elisa e Guilherme (Joelson Medeiros).
As filmagens começaram no último dia 12 de abril, em Guaramiranga, e seguem para Fortaleza e Pacatuba, sendo concluídas no dia 17 de maio em Pedro Leopoldo (MG), terra natal do médium. O roteiro é assinado por Glauber Filho e Emmanuel Nogueira e inspirado no livro “Por Trás do Véu de Isis”, do jornalista e escritor Marcel Souto Maior.
http://cinemacomrapadura.com.br/noticias/158732/veja-as-primeiras-imagens-de-as-maes-de-chico-xavier/Fotos: Soraya Ramalho.






ACOMPNHE O BLOG DO FILME AS MÃE DE CHICO XAVIER: http://asmaesdechico.blogspot.com/

Veja aqui em nosso blog TRILHAS vídeos reportagens e Bastidores do filme.

AS MÃES DE CHICO XAVIER - SINOPSE

Elisa (Vanessa Gerbelli) e Théo (Gabriel Pontes).

-->> SINOPSE

O roteiro de “As Mães de Chico Xavier”, assinado por Glauber Filho e Emmanuel Nogueira, foi inspirado no livro “Por Trás do Véu de Isis”, do jornalista e escritor Marcel Souto Maior (também autor de “As Vidas de Chico Xavier”, biografia que deu origem ao filme atualmente em cartaz). Sob a direção de Glauber Filho e Halder Gomes, a produção conta a história de três mães que vêem sua realidade se transformar por completo. São elas: Ruth (Via Negromonte), cujo filho adolescente enfrenta problemas com drogas, Elisa (Vanessa Gerbelli), que tenta suprir a ausência do marido dando total atenção ao filho, o pequeno Theo (Gabriel Pontes), e Lara (Tainá Müller), professora que enfrenta o dilema de uma gravidez não planejada. Essas três mulheres, vivendo momentos distintos de suas vidas, buscam conforto junto a Chico Xavier (novamente vivido por Nelson Xavier). Herson Capri interpreta Mário, marido de Ruth, Neusa Borges é a cuidadosa governanta de Elisa e Guilherme (Joelson Medeiros)e Caio Blat é o repórter Karl, que insiste em entrevistar o médium, mesmo sem estar preparado para isso...

(Texto: Valéria Dallegrave)

Roteiro: trabalho invisível
O diretor Glauber Filho, o roteirista Emmanuel Nogueira e a diretora de fotografia Carina Saginitto.


Sem o roteiro o filme não existiria, seu trabalho é essencial para a produção, mas fica invisível à medida que o filme é feito... Afinal, quem quer ler o roteiro quando pode assistir o filme?

Emmanuel escreveu “Homens com cheiro de flor”, que começa a ser rodado em junho de 2010 (projeto premiado pela Secretaria do Audiovisual - Ministério da Cultura). O roteiro do longa-metragem, também selecionado no Edital Mecenas/2008 da SECULT/CE, foi a recomendação para que a Estação da Luz o convidasse a escrever um novo roteiro, cuja idéia inicial, que inspirou o roteiro original, foi o livro “Por trás do Véu de Ísis”, de Marcel Souto Maior.
O roteirista lembrou, então, da origem de seu nome: homenagem feita por seu pai ao espiritismo, e entendeu que essa seria sua oportunidade de homenagear ao pai.

A partir daí, entre o início de 2009 e 2010, foram cerca de 15 meses de trabalho, com a leitura de mais de 50 livros espíritas, e de cartas psicografadas publicadas em livro. Mas primeiro veio a pesquisa de campo: Pedro Leopoldo, Uberaba e São Paulo. Nessa viagem, conheceu mestres do espiritismo, familiares e pessoas próximas de Chico Xavier e entrevistou algumas mães que receberam cartas psicografadas. Com elas, aprendeu sobre a existência de um amor realmente sem limites...
Emmanuel acompanhou toda a primeira semana de filmagens em Guaramiranga. Segundo ele, essa primeira vez que “pisou em um set de filmagens” foi “uma experiência fantástica”: “É gratificante ver que aquilo que foi pensado está funcionando, está dando bons frutos... Saio daqui com a certeza que estamos construindo uma bela obra cinematográfica.”
Mais uma produção sobre a vida e obra de Chico Xavier que promete emocionar o público

Paulo Goulart Filho embarca para Fortaleza (CE) para filmar “ As Mães De Chico Xavier” – uma iniciativa da Estação da Luz Filmes, a mesma que produziu “Bezerra de Menezes , o Diário de um Espírito”. Seu personagem chama-se Cassiano, ele é um espírito de luz que vem buscar Santiago – outro personagem – que desencarnou e não sabe.
Com produção cearense, o longa metragem traz Emmanuel Nogueira e Glauber Filho no roteiro e direção. O filme conta a história de três mães cujos filhos desencarnaram e que passaram a enviar cartas por intermédio de Chico Xavier. Ainda no elenco: Nelson Xavier, Herson Capri, Via Negormonte, Daniel Dias, Vanessa Gerbelli, Joelson Medeiros, Gabriel Pontes, Neuza Borges, Cristiane Goes, Caio Blat, Taina Muller, Gustavo Falcão e Silvia Bonet.
“ As Mães de Chico Xavier” é mais um filme que homenageia o maior médium do Brasil, tem estréia prevista para final deste ano.







Ficha Técnica:
As mães de Chico Xavier (Ficção, longa-metragem, 35mm)
Direção: Glauber Filho e Halder Gomes
Produtor: Eduardo Girão
Produtores Executivos: Amaury Cândido e Sidney Girão.
Produtor Associado: Gerson Sanginitto
Direção de Arte: Fábio Vasconcelos
Direção de Fotografia: Carina Sanginitto.
Direção de Produção: Dayane Queiroz
Som Direto: Alfredo Guerra
Produção: Estação Luz Filmes
Co-produção: ATC
Postado por Jornal Port@leste

Seg, 19 de abril de 2010 - 15h22
Acompanhamos as gravações de “As Mães de Chico Xavier”
O CCR visitou o set de gravação do longa na serra cearense.
Marcus Vinicius
cinemacomrapadura.com.br
No último sábado, 17, o Cinema com Rapadura foi convidado pela equipe do filme “As Mães de Chico Xavier” para uma coletiva com os diretores e o elenco do longa, que está sendo rodado inicialmente na serra de Guaramiranga, no Ceará. O filme relata a vida de mães que perderam seus filhos e receberam cartas psicografadas do famoso médium Chico Xavier e, ao contrário de “Chico Xavier”, de Daniel Filho, que está em cartaz nos cinemas, a história de Chico não é o principal foco desta obra. Dirigido por Glauber Filho (“Bezerra de Menezes: O Diário de um Espírito”) e Halder Gomes (do ainda inédito “Area Q”), o filme é protagonizado por Via Negromonte, Herson Capri, Daniel Dias e Nelson Xavier, mais uma vez no papel de Chico.
A coletiva foi dividida em duas partes. Na primeira, os atores coadjuvantes falaram aos jornalistas sobre suas experiências artísticas e religiosas, tema bastante levantado na entrevista. Destaque para a cearense Christiane Góis que, além de definir bem a profundidade e o peso de sua personagem Lica, ainda demonstrou bastante orgulho de ter participado da produção. Outro ponto forte do evento foi o emocionante depoimento do ator Eduardo Cintra que relatou uma história envolvendo a morte de seu pai e não conseguiu segurar as lágrimas. Ele ainda definiu Chico Xavier como sendo uma luz que ajudava a amenizar as dores das pessoas.
Na segunda parte, Herson Capri, Via Negromonte e Daniel Dias também falaram um pouco de seus personagens e seus respectivos posicionamentos em relação ao tema. Além de não ter lido nada quase nada sobre o tema, Herson Capri afirmou ainda que tinha uma religião particular, muito mais voltada para o seu trabalho artístico. Via Negromonte, que faz o papel de Ruth, mãe de um menino que morre, diz que estudou o tema e que acredita, mas assim como seu companheiro, tem uma religião mais voltada para a magia do seu trabalho.
Devido a imprevistos, muitas mudanças ocorreram na programação de nossa visita e a coletiva com os diretores foi cancelada, mas antes de se deslocarem para o set, Glauber Filho e Halder Gomes deram algumas palavras. O primeiro enfatizou o belíssimo trabalho que estão desempenhando na obra, afirmando que vai cumprir com o que se espera dela. Já Halder, quando interrogado sobre o desafio de pegar uma história que está arrebentando nas bilheterias nacionais, disse que adorava trabalhar sobre pressão e que isso o motivava a desempenhar sempre o seu melhor. Depois dessas rápidas palavras, a equipe se deslocou para o set de gravação.
O tempo decidiu não ajudar e a gravação, prevista para acontecer na estrada entre Guaramiranga e Pacoti, foi cancelada, mas, para a alegria da imprensa, uma gravação interna foi antecipada e foi possível acompanhar alguns momentos das filmagens. Na cena, Herson Capri e Daniel Dias caminham por um corredor. Em seguida, o tempo fechou novamente e tivemos que encerrar nossa visita. Depois de um dia acompanhando o ritmo de gravação e o envolvimento da equipe com a história, pode-se afirmar que o filme promete emocionar.
FONTE: http://cinemacomrapadura.com.br/noticias/158613/ccr-acompanha-as-gravacoes-de-as-maes-de-chico-xavier%E2%80%9D/

quinta-feira, 8 de julho de 2010

--> LOGOMARCA DA COPA 2014 E CHICO XAVIER



Logo já tinha vazado na internet (Crédito: EFE)

Justa homenagem, aliás justíssima, uma vez que o médium Chico Xavier desencarnou exatamente na data do tetra brasileiro.
___________________________________________________
Na tarde desta quinta-feira, em Joanesburgo, foi apresentada a logomarca da Copa de 2014. A solenidade, que contou com a presença de ex-jogadores, dirigentes de do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, foi marcada também pela música e ritmo.

Vocês chegaram a ver a logomarca escolhida pelo Brasil para a Copa do Mundo de 2014? Bom, para quem não viu, a imagem é esta aqui:

A divulgação foi feita hoje (1/06/20010) bem cedo e, pouco tempo depois, já estava se espalhando no Twitter dos brasileiros. Mas com um adendo: um dos usuários disse que o logo parecia a imagem de “facepalm”, uma imagem hit da internet, que mostra pessoas, animais etc com as mãos cobrindo o rosto. É para representar que o sujeito está embaraçado com alguma situação ridícula.
Enfim. Foi então que outro usuário lembrou que parecia com a imagem de Chico Xavier psicografando. E, em seu Twitpic, @diegomaia publicou uma montagem, com as cores do logo alteradas, que facilitou a comparação. Tudo se tornou maior ainda quando a @rosana, agitadora de diversos virais que circulam no Twitter, publicou em seu perfil a montagem. Quer ver?
Fonte: http://oficinadegerencia.blogspot.com/2010/06/chico-xavier-e-o-logo-da-copa-do-mundo.html


Por: Vera Lucia Filgueira (verasemanuel@hotmail.com)

Descobrimos o maior segredo da Copa do Mundo 2014 a ser realizada no Brasil. O novo logotipo, divulgado essa semana, intrigou a todos e lançou diversas discussões sobre qualidade e marmelada, mas no final descobrimos do que se trata: uma homenagem ao grande espírita e psicógrafo Francisco Cândido Xavier, o nosso Chico Xavier.


KARDEC ON LINE
Taça 2014-Chico Xavier-O que você acha dessa teoria?
Postado por Doni Cia em 13 julho 2010 às 20:06


Permalink Responder até luiz claudio 3 horas atrás
Muito interessante.Porem vale lembrar que os olhos veem aquilo de que esta cheio o coração.
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Permalink Responder até Carlos Henrique R. Fernandes 3 horas atrás
Não acho legal, embora a taça tenha ficado muito bonita.
A taça representa, entre outras coisas, o materialismo e é de ouro, o que faz a gente refletir no sacrifício daqueles que dão a vida no trabalho desumano.

Atenção também para a questão religiosa, que fere o princípio da democracia, uma vez que demais religiões gostariam de ter seus representantes expostos.

Imagem não é e nunca foi um meio de esclarecimento espírita, de maneira que espiritismo é uma linha filosófica (estudo do saber) que promove o esclarecimento através da proposta empirista intelectual que tem como meta a evolução do espírito, não cabendo a esta linha edificar simbolos e sim questionar com intertextualidade baseada na verdade.

Se quisermos evoluir o espírito, temos que nos contentar com o estudo do saber e a propagação lenta que envolve conhecimento sustentável e ético.

A propaganda pode ser a "alma do negócio", mas o espiritismo é intangível e o espírito é o nosso porquê.

O que nos cabe para a copa no Brasil? Ora, muitas preces para que haja contribuição ao desenvolvimento humano, com a corrupção e violência monitoradas pelo mundo espiritual.

É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar para pensar, na verdade não há.

PS.: a FIFA já havia se pronunciado de que haverá apenas uma taça que circulará o mundo com cada campeão na oportunidade.

Abraço a todos.
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Permalink Responder até SONIA REGINA DE ALMEIDA 2 horas atrás
Nao acho que isso tenha algum significado ou influencia, inspiraçao seja o que for. O nobre Xico gostava e aplaudia tudo que diz respeito a alegria, confraternizaçao sadia. Mas dai imaginar essa taça como sendo uma imagem do Xico? Complicado. Se assim fosse poderia dizer que quem olha as nuvens brancas no ceu conseguem ver uma serie de figuras e nem por isso vejo inspiraçao de niguem e sim da propria pessoa que esta vendo.
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Permalink Responder até elza maria santos schultz 2 horas atrás
Parece bastante.Acho "muito acaso"
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Permalink Responder até Igor Santos 2 horas atrás
Muuuuitoooo interessante esta teoria...
Acho que deve ser uma linda homenagem dos espíritos p/ o movimento Espírita Mundial e os espiíritas anônimos, nos fazendo lembrar por mais tempo a importância que Chico representa individualmente, que sempre se achou um Cisco de Deus...
Acho mesmo que deve ser uma simples homenagem ao Cisco que passou pela terra sem ser realmente entendido pelos que acompanharam sua encarnação diariamente...
Eu fico muito feliz por Chico e peço a Deus para ser MUITO MAIS HUMILDE E APROVEITAR MINHA ENCARNAÇÃO SEGUINDO OS EXEMPLOS QUE CHICO DEIXOU SENDO ELE UM VERDADEIRO CRISTÃO!!!
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Permalink Responder até José Rodrigues Filho 2 horas atrás
Penso que na Doutrina Espírita é de um conteúdo muito maior que essa interpretação que estão dando a essa imagem da copa a um Espiritualista do calibre de um Chico Xavier.
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Permalink Responder até Leandro Monteiro 2 horas atrás
É muita "arrogância" querer colocar as mãos na taça antes de tudo...e o q esse vermelho tem a ver com o Brasil ainda com "Z"...escolha muito infeliz... e ainda mais relacionar o nome de Chico Xavier com isso...escolha muito infeliz! Paciência e resignação, pois começamos mal...q Deus ilumine os responsáveis por esta Copa 2014!
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Permalink Responder até Vera Lucia Ribeiro Trellu 1 hora atrás
Provavelmente um espirito iluminado como nosso saudoso amigo Chico Xavier recebera essa homenagem, embora tenha sido sempre humilde ele ficara feliz por sentir-se amado!
Espero que seja um dia confirmado que essa logomarca se dirige a ele.
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Permalink Responder até rosana 1 hora atrás
Acho que espiritismo ou qualquer religião ou filosofia não tem nada haver com esporte, principalmente o futebol onde a corrupcão corre a solta.Nossa deixe o chico fora disso.
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Permalink Responder até sergio antonio 1 hora atrás
PARA MIM,não tem nada aver o que eu acho é quê, a taça em formato de mão são a união de todas a raças, que maravilha se foce verdade né,muita força e luz a todos.
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Permalink Responder até Rita Ribeiro 59 minutos atrás
Acho muito legal , incrível muito bem observado é ótimo, vamos ter sempre otimismo e o nosso Chico Xavier é sempre lembrado especialmente nesse momento especial e de muita alegria (isso é que importa) a espiritualidade está em todas as religiões , Deus está presente em todas QUERO LEMBRAR A TODOS QUE ESSE DESENHO , NÃO É O DA TAÇA E SIM DA LOGOMARCA DA COPA 2014
Abraço aos meus irmãos.
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Permalink Responder até KATIA MATTOSO 25 minutos atrás
SIM VALE MUITO PARA UMA IMAGINAÇÃO FERTIL.MAS O QUE VEJO É UMA BOLA SENDO MANUSEADA POR UMA MÃO.MAS ACHO QUE AI VAI DA IMAGINAÇÃO DE CADA UM.BJS NO CORAÇÃO

http://kardeconline.ning.com/forum/topic/show?id=4717287%3ATopic%3A48782&xgs=1&xg_source=msg_share_topic