SEGUIDORES
terça-feira, 30 de outubro de 2012
sábado, 27 de outubro de 2012
Google Doodle – 100° Aniversário do Bondinho do Pão de Açúcar no Rio de Janeiro
Confira um vídeo sobre andar no bondinho do Pão de Açúcar -
Neste sábado, dia 27 de outubro, o bondinho do Pão de Açúcar, um dos principais cartões postais da cidade do Rio de Janeiro, completa o seu aniversário de 100° anos.
Quem faz homenagem a este importante ponto da capital carioca é o Google, e um de seus já famosos Doodles.
Acessando a página inicial da gigante de buscas, vamos encontrar uma paisagem onde encontramos o bondinho do Pão de Açúcar atravessando de ponta a ponta, com turistas do Brasil e de vários lugares do mundo.
Nesse fim de semana haverá várias comemorações, sendo que o Morro do Pão de Açúcar deve receber mais de 5 mil pessoas.
Durante a festa neste sábado, vão ser distribuídas 2 mil fatias de bolo,
no horário das 10h até às 17h. Na bilheteria haverá um contador e a
cada 100 pessoas, o centésimo visitante ganhará uma lembrancinha.
No domingo, dia 28 de outubro, estará prevista a inauguração de uma exposição de fotos e projeções com algumas imagens da construção e inauguração do bondinho do Pão de Açúcar, em 1908.
Há um século o bondinho
construído pelo homem complementa a paisagem, junto com as belezas
naturais. Ele é erguido por cabos de aço e liga o Morro do Pão de Açúcar
ao Morro da Urca, na zona sul do Rio de Janeiro.
São duas montanhas com mais de 500 milhões de anos. O bondinho do Pão de Açúcar, que hoje encanta todos, já foi encarado com uma loucura.
No ano de 1909, o engenheiro Augusto Ferreira Ramos
apresentou o seu audacioso projeto. Foi muito difícil convencer os
investidores de que as cúpulas de madeira poderiam viajar entre as
montanhas e ainda mais transportando muitas pessoas.
Três anos mais tarde, o teleférico já estava lá, e como era parecido com um bonde, ganhou o apelido de bondinho.
O tempo foi passando e em 1972 os bondinhos foram reformados. Ganharam cristal azulado e visão panorâmica. Eles também passaram a transportar 75 pessoas a cada quatro minutos.
Hoje, a primeira linha tem 528 metros e segue até o topo do Morro da Urca.
A segunda linha conta com 396 metros, e leva até o alto do Pão de Açúcar.
sábado, 20 de outubro de 2012
ENTREVISTA - JORNAL VERDADE E VIDA
Por Renata Girodo/São Paulo
Jornal Verdade e Vida: Defina mediunidade e os diferentes tipos que podem se apresentar.
Jorge Hessen: Podemos definir mediunidade como a capacidade que temos de perceber a influência ou ensejar a comunicação dos Espíritos. Em o Livro dos Médiuns - cap. XIV, Allan Kardec assegura serem raros os que não têm essa percepção. Para Emmanuel, é aquela luz que seria derramada sobre toda carne. É atributo do Espírito, patrimônio da alma imortal, elemento renovador da posição moral da criatura terrena. Em algumas pessoas a mediunidade é ostensiva e precisa ser disciplinada; noutras jaz latente, podendo revelar-se episódica. Numa definição mais circunscrita, a mediunidade tem um aproveitamento mais limitado, aplicando-se às pessoas dotadas de uma capacidade intercessora, seja para a produção de efeitos físicos, seja para transmitir o pensamento dos Espíritos pela escrita ou pela palavra. Para o Codificador, a mediunidade de efeitos físicos são as materializações, curas, transfiguração, pneumatofonia, pneumatografia, e a mediunidade de efeitos intelectuais são a intuição, psicografia, psicofonia, vidência, audiência, dentre outras.
Jornal Verdade e Vida: Em sua opinião, a mediunidade pode se apresentar em todas as religiões? Por que ainda existe uma resistência de outros credos ao termo mediunidade?
Jorge Hessen: Sim! Relembremos que a mediunidade é a “luz que seria alastrada sobre toda carne”, consoante anunciado por Jesus. A oposição de outros credos quanto à mediunidade conferimos basicamente à superstição e a falta de informação correta sobre a fenomênica mediúnica. Cremos que, quando os seguidores de outras designações religiosas compreenderem que o Cristo sancionou a mediunidade para todos os seus seguidores, a partir de então as suas igrejas beberão nas fontes límpidas dos fenômenos psíquicos, beneficiando-se com as suas imarcescíveis luzes.
Jornal Verdade e Vida: Você acredita que ainda hoje médiuns que não entendem o seu dom podem ser enviados a clínicas de repouso, sendo considerados com problemas psicológicos e mentais?
Jorge Hessen: Com certeza! Dificuldades psicológicas e mentais podem ter vinculação com a obsessão (mediunidade torturada) que, mormente altera-se em demência, não só porque a lei das provações também o decreta, como igualmente na suposição de o obsedado oferecer-se voluntariamente ao embaraço das forças negativas do além que o circundam, elegendo essa espécie de provas.
Jornal Verdade e Vida: Existe diferença entre a mediunidade natural e a desenvolvida?
Jorge Hessen: Considerando que mediunidade é a “luz derramada na carne”, então ela é natural, e portanto inerente a todos os homens. Nenhuma pessoa necessitará forçar o “desenvolvimento” da mediunidade, até porque, nesse território, toda a espontaneidade é imperiosa. É extremamente importante expor que a mediunidade não pode ser produto de afoiteza em qualquer setor da atividade doutrinária, pois que, em tal contexto, avigoramos a lembrança de que toda a espontaneidade é imprescindível, ponderando-se sempre que as empreitadas mediúnicas são conduzidas pelos instrutores do plano espiritual.
Jornal Verdade e Vida: Como a mediunidade surge nas crianças e como ela deve ser tratada?
Jorge Hessen: A mediunidade pode surgir espontaneamente em qualquer idade. Cremos que na criança há inconveniência do exercício da faculdade por ser muito perigoso, pois seu organismo frágil e delicado padeceria de sequelas. Por isso os pais prudentes devem afastá-las dessas ideias. Exceção feita, porém, segundo Kardec aclara no Cap. XVIII, as crianças que são médiuns inatos, quer de efeitos físicos, quer de escrita e de visões. Nesse caso, quando numa criança a faculdade se mostra espontânea, é que está na sua natureza e que a sua constituição se presta a isso. O mesmo não acontece quando é provocada e sobre-excitada. Note-se que a criança que tem visões geralmente não se impressiona com estas, que lhe parecem coisa naturalíssima, a que dá muito pouca atenção e quase sempre esquece. Mais tarde o fato lhe volta à memória e ela o explica facilmente, se conhece o Espiritismo.
Jornal Verdade e Vida: Qual o mecanismo de desenvolvimento de mediunidade nos nossos irmãos menores – os animais?
Jorge Hessen: Os animais, por não possuírem a faculdade do raciocínio, não têm capacidades mediúnicas conforme entendemos. Apesar disso, determinados animais têm sensibilidades psíquicas rudimentares, harmônicas à sua condição evolutiva, pelo meio das quais podem “perceber” Espíritos. Em O Livros dos Médiuns, Cap. XXII, abeira-se do tema certificando que Espíritos podem tornar-se visíveis e tangíveis aos animais e, muitas vezes, o medo súbito que os animais denotam é determinado pela visão de Espíritos mal-intencionados em relação aos humanos presentes, lembrando porém, que nesse caso é sempre necessário o concurso, consciente ou inconsciente, de um médium humano, porque é imprescindível a união de fluidos magnéticos análogos, o que não existe nem nos animais (irracionais), nem na matéria grosseira.
Jornal Verdade e Vida: Explique sobre o propósito da mediunidade, e como os médiuns auxiliam os encarnados e desencarnados.
Jorge Hessen: O principal desígnio da mediunidade, sobretudo a ostensiva, é a correção dos desacertos praticados, nesta vida e noutras encarnações. Considerando que o médium precisa praticar os valores cristãos para ser leal ao seu programa espiritual, vai ajustando as tendências de reassumir os erros contidos no pretérito recente ou remoto. O atendimento pela psicografia, psicofonia, seja para orientação de encarnados ou de desencarnados, cura física e espiritual, clarividência ou clariaudiência ou qualquer outra manifestação mediúnica, está sempre permitindo ao médium a correção dos seus.
Jornal Verdade e Vida: O que você pensa a respeito de pessoas que se utilizam da mediunidade, cobrando para fazer intercessões ao mundo espiritual?
Jorge Hessen: Se um médium resolve fazer da mediunidade uma fonte de renda material, será mais prudente olvidar suas potencialidades psíquicas e não se arriscar pelo chão delicado dos assuntos espirituais. A mercantilagem no trato dos capítulos intensos da alma institui um comércio delinquente, do qual o médium imprevidente precisará aguardar no amanhã os resgates mais sinistros.
Jornal Verdade e Vida: Como o médium poderá controlar a manifestação de espíritos em ambientes não adequados?
Jorge Hessen: Depende da estatura moral do médium. O centro espírita, em tese, não pode ser apenas uma construção de cimento e tijolo. Não é o ambiente físico que influencia o exercício mediúnico, mas a postura moral do médium e do grupo. Uma Casa Espírita bem dirigida tende a se saturar das vibrações favoráveis para o intercâmbio com o além; porém, lamentavelmente há gravíssimos conflitos ideológicos e pessoais em vários núcleos espíritas, e nesses casos não recomendaria a prática mediúnica de nenhuma espécie, exceto a oração e o “jejum” mental.
Execramos o conceito do tal “fora do centro espírita não há salvação”. Nossas grandes inspirações para escrever ocorrem dentro de nossa casa. Os grandes médiuns desempenharam tarefas de psicografia fora do Centro Espírita - basta lembrarmos que O Livro dos Espíritos foi recebido em reuniões familiares. Se examinarmos médiuns como Ivone Pereira, Chico Xavier, Zilda Gama, Frederico Junior, e mesmo as obras da codificação, notaremos reuniões mediúnicas e recebimento de mensagens em lugares muito diferentes de um Centro Espírita.
É bem verdade que para o médium ter um horário fixo, um grupo definido, um ambiente específico para essa finalidade, o centro pode facilitar a tarefa - não pela edificação material, mas pela disposição mental em que devem se achar os médiuns para isso. Naturalmente há tarefas complexas, como a desobsessão, por exemplo, que segundo creio, o ideal seja realizado impreterivelmente no Centro Espírita.
Jornal Verdade e Vida: Todos os médiuns conseguem ouvir e ou enxergar os seus guias espirituais, ou essa ação é variável?
Jorge Hessen: Há os que ouvem espíritos através de uma espécie de voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo, mas há os que podem ouvir a voz exterior, clara e distinta, qual a de uma pessoa encarnada. Nesse caso, podem até mesmo travar conversação com os Espíritos. Para o Codificador, essa faculdade é muito agradável quando o médium ouve apenas Espíritos bons; já não o é quando um Espírito mau se lhe agarra, fazendo-lhe ouvir a cada instante as coisas mais desagradáveis e não raro as mais inconvenientes.
Quanto aos médiuns videntes, alguns poucos gozam dessa faculdade em estado normal, quando perfeitamente acordados. Kardec ressalta no Livro dos Médiuns que raro é que a vidência se mostre permanente – quase sempre é efeito de uma crise passageira. A faculdade de ver os Espíritos pode ser desenvolvida, mas é uma das de que convém esperar o desenvolvimento natural, sem o provocar, em não se querendo ser joguete da própria imaginação. Para o Codificador, médiuns videntes propriamente ditos são raros e há muito que desconfiar dos que se inculcam possuidores dessa faculdade. É prudente não se lhes dar crédito, senão diante de provas positivas. E fora de dúvida que algumas pessoas podem enganar-se de boa-fé, porém outras podem também simular essa faculdade por amor-próprio ou por interesse.
Jornal Verdade e Vida: O tipo de mediunidade mais popular é a psicografia? Você acredita que Chico Xavier foi o principal divulgador dessa técnica?
Jorge Hessen: Entendemos que a mais notória das mediunidades seja a psicografia, e Francisco Cândido Xavier o mais admirável médium psicógrafo de todos os tempos.
Jornal Verdade e Vida: Como diferenciar experiências fora do corpo e as viagens ao plano espiritual dos sonhos?
Jorge Hessen: Pronunciam os Espíritos que uma experiência fora do corpo pode ser natural ou provocada. Deste modo, através do desdobramento podemos “percorrer” espaços imensuráveis com a velocidade do pensamento e nos deslocar para confins remotos (Europa por exemplo, e visitarmos um parente encarnado). Entretanto, qualquer “viagem” para as chamadas colônias espirituais, acreditamos ser tarefa mais intricada – urge um “passaporte” dos Benfeitores que outorgam ou não o acesso, e o fato pode advir durante o sono.
Jornal Verdade e Vida: Por que comer carne vermelha pode trazer prejuízos à energia do médium no momento do passe ou da ajuda aos desencarnados na mesa mediúnica?
Jorge Hessen: Conquanto os Benfeitores não desaprovem a alimentação animal, segundo questão 723 do Livro dos Espíritos, não recomendamos a ingestão de carne nos dias de tarefas mediúnicas. Os Bons Espíritos corroboram nossa assertiva quando ilustram na questão 724 que é importante privar-nos de comer carne em benefício dos outros. Emmanuel explana no item 129 do livro O Consolador que o consumo de carne é um vício de nutrição de enormes consequências, por isso devemos trabalhar pelo advento de uma Nova Era em que dispensaremos a alimentação dos despojos sangrentos dos animais.
Jornal Verdade e Vida: No mundo de regeneração pelo qual a terra passará você acredita que a ciência comprovará a existência da mediunidade?
Jorge Hessen: A comprovação da mediunidade será a grandiosa tarefa da ciência. Cremos que será uma das profundas conquistas científicas, objetivando despertar e iluminar a consciência humana, de modo que o homem se recomponha como ser integral (matéria e espírito) e próspero período de vida social se exprima na Terra, em lares espiritualizados, para a nova era da Humanidade.
Jornal Verdade e Vida: Deixe uma mensagem final aos leitores do Jornal Verdade a Vida.
Jorge Hessen: Instruem-nos os Benfeitores que o médium sem Evangelho pode prover os mais erguidos subsídios para a filosofia e ciência humanas; mas não poderá ser um missionário pelo coração. O médium evangelizado consegue aperfeiçoar a modéstia no amor às empreitadas do cotidiano, na tolerância iluminada, na diligência educativa de si mesmo, conseguindo também erguer-se para a defesa da sua tarefa de amor, protegendo a verdade sem contemporizar com os princípios no momento oportuno. O apostolado mediúnico, segundo Emmanuel, exige o trabalho e o sacrifício do coração, onde a luz da comprovação e da referência é a que nasce do entendimento e da aplicação com Jesus-Cristo. Obrigado!
FONTE: http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com.br/2012/10/por-renata-girodosao-paulo-jornal.html
terça-feira, 16 de outubro de 2012
XI CONJECE - CONGRESSO DE JUVENTUDE ESPÍRITA DO CEARÁ
Agora em novembro teremos o XI CONJECE - CONGRESSO DE JUVENTUDE ESPÍRITA DO CEARÁ
Os jovens ficarão bem informados sobre os muitos questionamentos que possuem sobre esta temática, principalmente aqueles que passam por momentos conflitantes na descoberta da mediunidade e como saber conduzí-la.
Faixa etária - 12 aos 21 anos.
Incestimento: R$ 25,00 (incluso o almoço).
Incestimento: R$ 25,00 (incluso o almoço).
Informações:
cij.feec@gmail.com
Fones: 3212-1092 e 99306603 / 87949945
Equipe CIJ
Quem evangeliza liberta para uma vida feliz”.
Amélia Rodrigues
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
“O Espiritismo é uma religião e nós nos ufanamos disso”
JORGE HESSEN
jorgehessen@gmail.com
Brasília, Distrito Federal (Brasil)
jorgehessen@gmail.com
Brasília, Distrito Federal (Brasil)
Esta frase foi
dita em novembro
de 1868, na
Sociedade
Parisiense de
Estudos
Espíritas, por
Allan Kardec, o
Codificador do
Espiritismo
Circula pela
internet, e
também em alguns
periódicos
espíritas,
absurdas
críticas à
literatura de
Emmanuel.
Trata-se, sem
dúvida, de
improfícua
tentativa de
desmerecer a
extraordinária
obra do excelso
médium Chico
Xavier e de
entronizar-se a
hegemonia
ideológica
desses agentes
da perturbação.
Não é preciso
fazer um grande
esforço para
identificar
nesses irmãos a
carência de
sensatez, pelo
fato de se
encontrarem
inteiramente
distanciados da
Doutrina dos
Espíritos,
engolfados nas
malhas do
fascínio
obsessivo.
Melancólicos críticos de Chico Xavier, Emmanuel e André Luiz, tais confrades permanecem no torpor hipnótico, delirando no interior de uma composição descarrilada que culminou na tolice apontada como "emmanuelismo", patrocinada por “espíritas” que não têm mais o que fazer de útil. Essa ojeriza a Emmanuel há muito existe no movimento Espírita, da mesma forma a aversão a André Luiz, desde a publicação do livro Nosso Lar. Recentemente, deliberamos assistir a uma apresentação em vídeo sobre o que apelidam de “Emmanuelismo”. Vimos; contudo, não suportamos a mutilada pseudopesquisa e paramos de assistir para não obliterar nosso mundo cerebral. Entre as “preciosidades” do conteúdo, afirma-se que até para os próprios “espíritas” Emmanuel é um “pseudossábio”. Não sabemos em qual fonte bebericaram para afirmação tão incoerente.
Emmanuel: um
pseudossábio?
A fundamental
descrição de
Emmanuel que
fazemos é: ele
nem enaltece,
nem recrimina.
Demonstra,
conscientiza. É
veemente, faz
notar que os que
se recuperam são
incólumes aos
horrores do
amanhã. Por isso
exorta-nos à
reforma íntima.
Nós que o
interpretamos, e
consentimos em
admirá-lo,
deixamos escapar
um grito de
conforto: "Sim,
nós somos
capazes!” Isso é
meio poético,
mas é assim que
sentimos o
benfeitor
Emmanuel.
É evidente que para um espírita consciente o assunto cheira a discussão estéril, sem lógica. Retrucá-lo pode ser perda de tempo, mas, mesmo assim, vamos utilizar um tempinho para escrever sobre essa doideira, lembrando que teremos o cuidado para não esbarrarmos na mesma faixa de sintonia. É risível o esforço dos confrades (reencarnações tupiniquins dos ex-científicos do século XIX) que consideram Emmanuel um pseudossábio. Quem consideram sábio? Afonso Angeli Torteroli? Ou eles mesmos? irrisão!! Escrevemos com o propósito de alertar os leitores, pois “conforme as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode ser um dever, pois é melhor que um homem caia do que muitos sejam enganados e se tornem suas vítimas". (1) Esses irmãos, sob o guante de fértil imaginação e desnorteados no raciocínio, reverberam que o jovem “católico” Chico Xavier, quando teve a visão mediúnica daquele que teria sido o padre Manoel da Nóbrega em pretérita encarnação, e que passou a ser identificado como Emmanuel, certificou-se de que este seria o seu mentor espiritual. Com isso, todo o processo mediúnico do extraordinário médium mineiro teria sido plasmado por um “misticismo católico”. (!?...)
Espiritismo: uma
academia de
expoentes do
“saber”?
Destarte, os
atuais idólatras
de Torteroli
(aquele
“científico” que
abusava da
resignação do
“místico”
Bezerra de
Menezes, no
século XIX)
andam dizendo
que, por ter
sido jesuíta,
Emmanuel impôs
um viés
catoliquizante
ao Movimento
Espírita. Ora,
se esses
companheiros
estudassem com
inteligência os
princípios
espíritas,
identificariam
que o
Espiritismo não
precisou se
catoliquizar com
as sublimes
mensagens do
grande arquiteto
do catolicismo,
o Doctor Gratia,
Aurélio
Agostinho,
ex-bispo de
Hipona, que
ditou dezenas
mensagens
insertas no
Pentateuco
Kardeciano. O
importante é a
essência de suas
orientações, que
em nada ferem a
Terceira
Revelação; ao
contrário,
contribuem para
clareá-la ao
fulgor do
Evangelho. "O
Espiritismo é
uma doutrina
moral que
fortalece os
sentimentos
religiosos em
geral, e se
aplica a todas
as religiões; é
de todas, e não
pertence a
nenhuma em
particular. Por
isso não
aconselha
ninguém que mude
de religião.”
(2)
A rigor, o que está escamoteada na retórica desses aventureiros da ilusão, sob o tema “Emmanuelismo”, é, nada mais nada menos, uma restrição velada ao aspecto religioso da Doutrina Espírita sustentado dignamente no Brasil pela FEB e abrilhantado por Chico Xavier na prática mediúnica. Esses kardequeólogos “PhD’s de coisa nenhuma”, longe do uso do bom senso, insistem em divulgar a “progressista” tese de que se é preciso fugir do “Cristo Católico”, do religiosismo, do igrejismo no Espiritismo e transformá-lo numa academia de expoentes do “saber”, sob a batuta deles, obviamente! Isso só pode ser chacota!
Jesus: o tipo
mais perfeito,
nosso guia e
modelo
Sob o império
dessa compulsiva
tendência
filosófica, vão
para a internet,
redigem livros,
artigos,
promovem
palestras
inócuas,
aguilhoados às
diretivas
telepáticas das
“inteligências”
sombrias do
Umbral. Mas,
gostem ou não,
queiram ou não,
o Cristo é o
modelo de
virtudes para
todos os homens,
e não foi
Emmanuel que o
disse, mas os
imortais que
participaram da
codificação do
Espiritismo e o
próprio Kardec.
Não nos custa
lembrar aqui o
que lemos na
questão 625 d´O
Livro dos
Espíritos: “Qual
o tipo mais
perfeito que
Deus tem
oferecido ao
homem, para lhe
servir de guia e
modelo?”
Resposta:
“Jesus”.
Comentando a resposta, Kardec anotou, em seguida: “Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a expressão mais pura da lei do Senhor, porque, sendo ele o mais puro de quantos têm aparecido na Terra, o Espírito Divino o animava”. (L.E., item 625.) Tais confrades têm-se colocado como vítimas da pecha de afugentadores do Mestre Jesus das hostes doutrinárias. Trôpegos, cavalgam sem norte, suspirando a falácia de que peregrinam o calvário do xenofobismo contra eles. Talvez porque, numa entrevista cedida a confrades de Uberaba, Chico advertiu: "Se tirarem Jesus do Espiritismo, vira comédia. Se tirarem Religião do Espiritismo, vira um negócio. A Doutrina Espírita é ciência, filosofia e religião. Se tirarem a religião, o que é que fica? Jesus está na nossa vivência diária, porquanto em nossas dificuldades e provações, o primeiro nome de que nos lembramos, capaz de nos proporcionar alívio e reconforto, é Jesus". (3)
Jesus: Messias
divino, o
enviado de Deus
Atacam, com o
mesmo propósito,
até a figura do
pioneiríssimo
Olympio Teles de
Menezes,
alcunhando-o de
espiritólico.
As hordas das
regiões densas
são poderosas e
se "organizam",
uma vez que têm,
como meta, a
proscrição de
Jesus dos
estudos
espíritas.
Confrades esses,
aprisionados por
astutos
cavaleiros das
brumas
umbralinas,
atestam que
Kardec escreveu
o Evangelho para
apaziguar os
teólogos,
tentando uma
aproximação com
a Igreja (pasme,
leitor, e
acredite se
quiser!).
Ficam rubros de fúria quando leem Kardec, que afirmou: "O Espiritismo é uma religião e nós nos ufanamos disso". (4) Além disso, o Espírito São Luís adverte que "os Espíritos não vêm subverter a religião, como alguns o pretendem. Vêm, ao contrário, confirmá-la, sancioná-la por provas irrecusáveis. Daqui a algum tempo, muito maior será do que é hoje o número de pessoas sinceramente religiosas e crentes".(5) O mestre lionês assevera com todas as letras que o "Espiritismo repousa sobre as bases fundamentais da religião e respeita todas as crenças; um de seus efeitos é incutir sentimentos religiosos nos que os não possuem, fortalecê-los nos que os tenham vacilantes". (6) Para os arautos da antirreligião que afirmam ser "Jesus somente o emergir de um arquétipo plasmado no inconsciente coletivo", lembramos que o Mestre da Galileia foi a manifestação do amor de Deus, a personificação de sua bondade. E para Kardec, o célebre pedagogo e gênio de Lyon, o Cristo foi um Espírito superior, dos de ordem mais elevada e colocado, por suas virtudes, muitíssimo acima da humanidade terrestre: “Pelos imensos resultados que produziu, a sua encarnação neste mundo forçosamente há de ter sido uma dessas missões que a Divindade somente a seus mensageiros diretos confia, para cumprimento de seus desígnios. Mesmo sem supor que ele fosse o próprio Deus, mas unicamente um enviado de Deus para transmitir sua palavra aos homens, seria mais do que um profeta, porquanto seria um Messias divino”. (7)
Referências
bibliográficas:
(1)
Kardec, Allan. O
Evangelho
segundo o
Espiritismo, RJ:
Ed. FEB, 2000,
cap. X, 20:21
(2) Kardec, Allan. Revista Espírita, fevereiro de 1862 - Resposta dirigida aos Espíritas Lionenses por ocasião do Ano-Novo, Brasília: Edicel, 2001 (3) Entrevistas com Chico Xavier disponíveis em http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/religiao/espiritismo-sem-jesus.html e http://www.meumundo.americaonline.com.br/eespirita/espiritismo_sem_jesus.htm (4) Kardec, Allan. Revista Espírita, dezembro de 1868, discurso de Kardec em reunião pública realizada na noite de 01/11/1868, na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, Brasília: Edicel, 2001 (5) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed. FEB, 2002, perg. 1.010 (a) (6) Kardec, Allan. O Livro dos Médiuns RJ: Ed. FEB, 2000, Capítulo III, Do Método, Item 24, (7) Kardec, Allan. A Gênese, RJ: Ed. FEB, 1998, XV, item 2. |
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Assinar:
Postagens (Atom)