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sábado, 5 de janeiro de 2013

Garoto de 15 anos formula nova teoria de formação das galáxias.

GAROTO DE 15 ANOS ASSINA TRABALHO NA ‘NATURE’ 

Garoto de 15 anos formula nova teoria de formação das galáxias e publica na 'Nature', uma das revistas científicas mais importantes do mundo, a qual, por exemplo, revelou o sequenciamento do genoma humano. Neil Ibata desenvolveu um programa de computador que descobriu que as galáxias-satélites giram de forma sincronizada com a galáxia de Andrômeda.
 
Image credit: NASA/JPL-Caltech/UCLA

O estudo que foi destaque de capa da revista Nature esta semana traz uma série de fatos fascinantes. A maioria deles é de caráter científico: os pesquisadores descobriram que metade das galáxias-satélites que estão “no entorno” (em distâncias que variam de 100 a 1.300 anos-luz) da grande galáxia de Andrômeda estão alinhadas num mesmo plano orbital e giram em torno de seus próprios eixos com uma velocidade “sintonizada” com a de Andrômeda … ou seja, são estruturas que fazem parte de um conjunto e estão conectadas de alguma forma; o que contraria as teorias atuais sobre formação de galáxias.
Andrômeda está a 2,5 milhões de anos-luz de nós e é a galáxia gigante mais próxima da Via Láctea (a nossa própria galáxia), o que permite estudá-la em grande detalhe. A foto acima, divulgada em fevereiro de 2010 pela Nasa, mostra a galáxia no espectro infravermelho, em que azul representa a luz de estrelas mais velhas e vermelho, amarelo e laranja representam estrelas mais jovens e recém-nascidas. Dá para ver também na imagem algumas das galáxias-satélites menores no entorno dela.

(Uma outra imagem bem bacana de Andrômeda, em luz visível, pode ser vista neste link)
Outro fato curioso sobre o trabalho é um “fato-satélite”, de caráter mais pessoal, divulgado hoje pelo jornal francês Le Figaro: Neil Ibata, um dos co-autores do trabalho, tem apenas 15 anos e é o filho do autor principal, Rodrigo Ibata, do Observatório Astronômico de Estrasburgo, na França (que, apesar do nome português, não é brasileiro). Provavelmente um dos “cientistas” mais jovens da história a assinar um trabalho na Nature — uma das mais prestigiadas revistas científicas do mundo, na qual foi publicada, por exemplo, o estudo de Watson e Crick que revelou a estrutura de dupla hélice do DNA, o sequenciamento do genoma humano e coisas desse tipo (apenas dois exemplos da biologia que eu tenho na ponta da língua).

A reportagem do Le Figaro conta que o jovem Neil foi o primeiro a detectar que as galáxias rodavam em velocidades sincronizadas, aoós rodar os dados coletados pelo pai em um programa de computador que ele desenvolveu. Rodou para lá, rodou para cá, e acabou na Nature. Imagine só! … Ele assina o trabalho como “pesquisador” da sua escola, o Liceu Internacional de Pontonnier. Nada mal para um garoto de 15 anos! Esse tem estrela, com certeza.

fonte: http://blogs.estadao.com.br/herton-escobar/garoto-de-15-anos-assina-trabalho-na-nature/

 Via Láctea tem 17 bilhões de planetas do tamanho da Terra

NASA-DIVULGAÇÃO
Possibilidades de encontrar planetas parecidos com a Terra aumentou

A Via Láctea tem ao menos 17 bilhões de planetas de tamanho similar ao da Terra, revela uma nova estimativa publicada na última segunda-feira nos Estados Unidos.
Isto não quer dizer que todos sejam habitáveis, mas a probabilidade de se descobrir planetas iguais à Terra aumenta claramente.
Para ser habitável, um planeta deve estar a uma distância de sua estrela que permita evitar temperaturas extremas e que a água possa existir em estado líquido, algo essencial para a vida.
Esta estimativa surge após a análise de dados obtidos pelo telescópio espacial americano Kepler, lançado em 2009 para buscar planetas fora do nosso sistema solar, ou exoplanetas.
Ao menos uma estrela a cada seis da Via Láctea tem um planeta do tamanho da Terra em sua órbita, destacou François Fressin, do Centro de Astrofísica da Universidade de Harvard, principal autor da pesquisa, que estima em 100 bilhões o número de estrelas na nossa galáxia.
Fressin apresentou os resultados na conferência anual da American Astronomical Society, reunida esta semana em Long Beach, Califórnia.
Kepler detecta um exoplaneta quando este passa diante de sua estrela e gera uma queda de luminosidade no local por onde transita.
O telescópio identifica assim exoplanetas potenciais medindo permanentemente as mudanças de luminosidade em mais de 150 mil estrelas situadas nas constelações de Cisne e Lyra.
Durante os 16 primeiros meses de observação, Kepler identificou 2.400 potenciais exoplanetas.
Desde então, os cientistas têm tratado de determinar quantos destes sinais correspondem à presença de um exoplaneta.

 fonte:
http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/curiosidades/2013/01/08/noticiascuriosidades,2984089/via-lactea-tem-17-bilhoes-de-planetas-do-tamanho-da-terra.shtml