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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Jornada ADEP 2012 - Viva Além da Crise foi o tema das Jornadas de Cultura Espírita

Jornadas ADEP 2012 n' O Consolador
Posted: 29 Apr 2012 08:25 AM PDT



Viva Além da Crise foi o tema das Jornadas de Cultura Espírita

Promovida pela ADEP – Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal, a edição deste ano realizou-se nos dias 21 e 22 de abril na bela Vila de Óbidos

Estava a Europa posta em relativo sossego, e eis que a famosa crise econômica invade os lares com assustadoras perspectivas para o futuro. Na televisão pontificam os economistas, falando uma nova língua feita de subprimes, bubbles, spreads e outros palavrões que para o comum cidadão se traduzem em desemprego, falta de dinheiro e dificuldades crescentes. A crise econômica será apenas um acidente de percurso na engenharia financeira, um capricho inexplicável desse deus dos dias atuais que é o “mercado”? Ou será a ponta de um iceberg que faz adivinhar uma crise mais profunda – a dos valores?
Foi à volta destas apreensões e destas interrogações que a ADE Portugal resolveu escolher o tema “Viva Além da Crise” para esta edição das suas Jornadas de Cultura Espírita. No fim-de-semana de 21 e 22 de Abril de 2012, todos os caminhos foram dar ao Auditório da Casa da Música, na histórica e encantadora Vila de Óbidos. A transmissão via Internet não foi possível, por motivos técnicos alheios à Organização, mas os vídeos estarão em breve disponíveis no site da ADE Portugal.
Tratando-se de um evento espírita, ninguém ia na expectativa de encontrar receitas milagrosas para obter fortuna material, como acontece em certas correntes new-age e em setores religiosos que prometem fazer chover dinheiro. Em vez disso, a audiência foi brindada com reflexões muito sérias, mas agradáveis de seguir, sobre as crises nos contextos histórico, antropológico, psicológico, geológico, biológico, econômico, social, familiar e espiritual.
Temos que viver com os pés na Terra, mas com os
olhos no Céu

Se tivéssemos que resumir estas Jornadas numa frase, escolheríamos um trecho do inesquecível O Ponto de Vista, de O Evangelho segundo o Espiritismo: A ideia clara e precisa que se faz da vida futura dá uma fé inabalável no porvir, e essa fé tem consequências enormes sobre a moralização dos homens, porque muda completamente o ponto de vista pelo qual eles encaram a vida terrena. Para aquele que se coloca, pelo pensamento, na vida espiritual, que é infinita, a vida corporal não é mais do que rápida passagem, uma breve permanência num país ingrato.(…) Estas palavras, tão significativas da Doutrina Espírita, não podem ser letra morta, e é nos momentos difíceis que ganham maior significado. Há que viver com os pés na Terra mas com os olhos no Céu.

Paulo Mourinha
(foto), médico e psicólogo de profissão, analisou o stress e a depressão, apontando o caráter cíclico e necessário das crises, conducentes a novos (e melhores) paradigmas. Neste caso, o paradigma que desponta parece apontar para um reequilíbrio entre “ter” e “ser”, após um período de materialismo exacerbado.
Francisco Curado (foto), cientista e professor universitário, assinalou que o Universo não evolui de forma linear, da micro à macro escala, e que há momentos de aceleração. Apresentou análises de diversos pesquisadores sobre o movimento cíclico evolutivo e citou exemplos históricos, como o da civilização Maia ou da que viveu na Ilha de Páscoa. Lembrou que alguns pesquisadores compararam a Terra à Ilha de Páscoa, o que é um poderoso alerta para a
forma como usamos os nossos recursos.

Os problemas são muitos, mas os desafios são também entusiasmantes

O jornalista e naturalista Jorge Gomes estabeleceu um interessante paralelo entre as crises humanas, e a Geologia e a Biologia. Da Natureza colhemos a lição de que a vida pressupõe níveis de instabilidade. E o Espiritismo lembra-nos que já enfrentamos muitas crises, em anteriores existências carnais. O exemplo do lobo de menor estatuto da matilha, que chega a ser expulso e sozinho faz das fraquezas forças, foi sugestivo.


Andreia Nunes (foto), jovem psicóloga clínica com respeitável currículo acadêmico e profissional, embora não sendo espírita, acedeu amavelmente a palestrar neste evento, e encantou a audiência com uma dissertação sobre as dificuldades conjugais que se agravam nestes tempos difíceis. Os problemas são muitos, mas são entusiasmantes os desafios que se apresentam aos pares que o amor uniu. Foi especialmente tocante sua sugestão de que ambos a
cada dia procurem completar a frase “Hoje fui feliz porque…”. Mesmo que só
tenham jantado um prato de sopa – acrescentou.

A Amélia Reis, professora aposentada, coube abordar um dos problemas dos nossos dias: o impacto da separação dos pais na vida dos filhos. Uma abordagem lúcida, responsabilizadora e enaltecedora das responsabilidades de mães e pais.

Em Espiritualidade, quanto mais capital se divide, mais capital se multiplica
Uma apresentação invulgar, com uma dinâmica de sketch, foi trazida por José Lucas (militar) e Noémia Margarido (técnica de contas), que se atreveram a tratar os temas do suicídio, homicídio, pena de morte e aborto, com o otimismo inquebrantável que a Doutrina Espírita possui.
Na última mesa-redonda do dia a psiquiatra
Gláucia Lima, presença habitual nas Jornadas, juntou-se ao painel e respondeu a questões do auditório, relacionando Psiquiatria e Espiritismo.
O segundo dia iniciou-se com a eterna jovialidade de Lígia Pinto, médica especialista em Geriatria e investigadora, que abordou outro tema quente, a eutanásia. Aliando conhecimento científico e solidez doutrinária, destacou o papel do livre-arbítrio, da emancipação moral que o Espiritismo aponta a uma Humanidade que se liberta dos
ditames religiosos dogmáticos e vai entrando na maioridade espiritual.


Especialista em Informática, professor e webmaster da ADE Portugal, Vasco Marques destacou o papel das redes sociais na atividade humana em geral e na divulgação do Espiritismo.


Isaías Sousa (foto), economista, surpreendeu o auditório com um tema invulgar – “A Economia do Espírito” – demonstrando que em Espiritualidade, quanto mais capital se divide, mais capital se multiplica. O “mercado da virtude” ou as dívidas que Deus transforma em oportunidades foram algumas das imagens usadas, numa comunicação
cativante, que conseguiu o feito inédito de comover corações com Economia, gráficos e números.

Em nosso orbe, cada um de nós tem a sua parcela
de virtudes e fraquezas
A última comunicação coube ao professor Reinaldo Barros, que sintetizou tudo o que fora dito, na sua palestra “Reaprender a Viver”. Com efeito, em tempos em que a Economia está na ordem do dia, a ideia que fica é de que a Humanidade terrena está sentada sobre uma mina de ouro que ainda não descobriu. Urge não cometer os mesmos erros que os habitantes da Ilha de Páscoa outrora cometeram, esgotando-se em lutas estéreis e consumindo totalmente os seus recursos materiais. A Espiritualidade – neste caso interpretada pelo modelo espírita – é o precioso recurso que ainda não exploramos eficientemente. É inesgotável, e se usado caritativamente, poderá enformar a nova Sociologia, a nova Economia, a nova era de paz e harmonia que a Humanidade busca.
Citando Paulo Mourinha, "O Espiritismo é o movimento social mais revolucionário que a Humanidade já conheceu".


Na intervenção de encerramento, João Xavier de Almeida (foto), aposentado, ex-presidente da Federação Espírita Portuguesa, membro honorário e presidente da Assembleia Geral da ADEP, lembrou, com desarmante singeleza, que Deus está com todos nós. “Está aqui neste momento e basta que pensemos nele uns segundos para sentirmos a Sua
paz.” Rejeitando a busca obstinada de culpados exclusivos das crises, lembrou que cada um de nós tem a sua parcela de virtudes e fraquezas. A progressiva sintonia com Deus trará a progressiva perfeição das instituições e sociedades humanas. O decano dos espíritas portugueses não precisou falar bastante para dizer muito.


Uma palavra para os belos momentos musicais oferecidos pelo jovem pianista Rafael Araújo(foto), pelo grupo juvenil do Centro de Cultura Espírita, e pelos adultos Reinaldo Barros, Inês Guinote, João Paulo & Filomena, que viriam a interpretar em conjunto uma memorável versão de “Essa Luz ao Fim da Tarde”, já quase no final do evento.
Lamentou-se, mais uma vez, a ausência da imprensa não-espírita, que ai

quinta-feira, 26 de abril de 2012

VI ENCONTRÃO DE EVANGELIZADORES E COORDENADORES COM EQUIPE CIJ/FEB



ENCONTRO DE EVANGELIZADORES E COORDENADORES COM EQUIPE CIJ/FEB

A CIJ - Coordenação de Infância e Juventude do Ceará convida aos coordenadores, evangelizadores, monitores do Grupo da Família e todo aquele que desejar capacitar-se para o trabalho com a Evangelização a participar do VI Encontrão de Evangelizadores.

DIA 18/05/2012 no Auditório da FEEC às 19:00 hs.

DIAS 19 e 20 de Maio no Lar Fabiano de Cristo UPI Virgínia Smith das 08:00 à 17:00 hs.

Inscrições na FEEC R$ 30,00
Incluso Almoço e Material Didático

INFORMAÇÕES:

SITE: www.feec.org.br
EMAIL: cij.feec@gmail.com
FONE FEEC: (85) 3212-1092
CIJ: (85) 9930.6603 e 87949945

REALIZAÇÃO:

FEEC Federação Espírita do Estado do Ceará
CiJ Coordenação da Infância e Juventude



 Queridos coordenadores de evangelização infantojuvenil,

A CIJ - Coordenação de Infância e Juventude do Ceará convida aos coordenadores, evangelizadores, monitores do Grupo da Família e todo aquele que desejar capacitar-se para o trabalho com a Evangelização a participar do VI Encontrão de Evangelizadores.

          O evento ocorrerá no período de 18 a 20/05/2012, iniciando na sexta (18/05) no auditório da FEEC, às 19 horas e nos dias 19 e 20/05 (sábado e domingo) iniciará às 8 horas no Lar Fabiano de Cristo – situado à Rua Jaime Rolemberg, 100 – Maraponga.

               Em 2012, teremos a participação da equipe da DIJ/FEB – Cirne Araújo e Teresa Cristina, para abrilhantar cada vez mais este momento de integração, conhecimento e troca de experiência entre a Família da Evangelização Infantojuvenil.

Contamos com a presença de todos que fazem parte desta grande família.

Paz e luz 

Fran Setúbal-- 
“Quem educa, cria valores ético culturais para uma vivência nobre e ditosa. Quem evangeliza liberta para uma vida feliz”. Amélia Rodrigues


     Fran Setúbal 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

DOENÇA DE ALZHEIMER E SEUS ASPECTOS ESPIRITUAIS



Definição e Anotações sobre a Psicopatologia da Doença de Alzheimer

O “Mal de Alzheimer”, ou Doença de ALZHEIMER, é um quadro demencial, irreversível, com solapamento progressivo, principalmente, da MEMÓRIA do paciente e de outras funções cognitivas (intelectuais).
Em geral, a doença começa a partir dos 65 anos, mas há vários casos de início precoce, isto é, a partir dos 45 anos.
Para entendermos bem as características e evolução dessa Doença é preciso tentar explicar o que se denomina LEI DA REGRESSÃO MNÊMICA DE RIBOT... Segundo esta, quando uma pessoa apresenta uma alteração mnêmica (da memória) “orgânica”, primeiramente é comprometida a “memória de fixação” e “memória de curto prazo”, ou seja, a pessoa começa a se esquecer de acontecimentos ocorridos mais recentemente e, com o progredir da Doença, a memória para fatos mais antigos também será deteriorada. Outro aspecto da “Lei de RIBOT” é que as funções psíquicas mais complexas são afetadas, também, mais precocemente do que as funções mais simples. É por isso que, no início da Doença de ALZHEIMER o paciente costuma se “perder” em via pública ou mesmo esquecer-se de fatos os mais corriqueiros, pois a memória recente estando comprometida, o paciente fica “desorientado” no tempo e no espaço; além disso, o paciente costuma apresentar alterações “ético-sociais” -, o “pudor” (que é uma função complexa) fica comprometido; conseqüentemente, não é raro indivíduos bem educados apresentarem sintomas como despir-se na frente de uma multidão de pessoas, não conseguindo ajuizar eticamente a sua conduta.
A propósito, certa vez, tratamos um paciente com Doença de ALZHEIMER cujo primeiro sintoma foi urinar em via pública, exibindo a genitália para os transeuntes, no entanto, era um Sr. com um passado de moral ilibada e muito responsável e elegante...
Enfim, a Doença de ALZHEIMER vai afetando, progressivamente, as funções corticais do paciente, pois o que acontece é que há uma ATROFIA DO CÉREBRO do paciente e, por isso mesmo, as funções cognitivas (intelectuais) e até motoras (de movimento) são deterioradas pela doença, irreversivelmente, porque as células cerebrais não se regeneram, uma vez atrofiadas não são substituídas por outras, íntegras; por isto, diz-se que o tecido cerebral é “tecido nobre”, isto é, as células lesionadas não são substituídas. Exatamente como varias pessoas vivenciam: “na parte física vemos que a pessoa vai definhando, perdendo o movimento e a noção das coisas.”

Visão espírita do “Mal de Alzheimer’

Na época do lançamento de O LIVRO DOS ESPÍRITOS (OLE), de ALLAN KARDEC (1857), não se conhecia a fisiopatologia da Doença de ALZHEIMER, por isso, a Codificação não se refere à Doença especificamente, porém, podemos extrair algum conhecimento sobre o que acontece com o Espírito da pessoa com essa Doença se analisarmos bem a resposta à questão
156 de OLE e, com tal análise, não podemos nos furtar a um melhor entendimento da natureza e propriedades do PERISPÍRITO e suas correlações com a MEMÓRIA e o TEMPO,,,
Assim, leiamos a questão 156 de OLE e a primeira parte da resposta:
“A separação definitiva entre a alma e o corpo pode verificar-se antes da cessação completa da vida orgânica?
“- NA AGONIA, ÀS VEZES, A ALMA JÁ DEIXOU O CORPO, QUE NADA MAIS TEM DO QUE A VIDA ORGÂNICA (...)”.
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MORTE CORPORAL E ESPÍRITO
O Espírito desliga-se definitivamente do corpo porque este está morto, mas
não é o desligamento do Espírito que causa a morte do corpo
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Parece-nos, que nas doenças crônicas em geral, que afetam o cérebro (como é o caso da Doença de ALZHEIMER), estando este deteriorado, ele não mais reagiria ao comando do Espírito - a vida na doença de ALZHEIMER se resumiria, praticamente, à vida orgânica, VEGETATIVA, “a alma já deixou o corpo”, embora não definitivamente, pois isto só ocorre na desencarnação...
A Sra. poderia, talvez, argumentar que um corpo não poderia viver sem alma, o que não seria verdade... O que mantém a vida corporal é o “FLUIDO” VITAL e não o Espírito, a vida só se extingue pela exaustão dos órgãos e não pela ausência do Espírito (cf. resp. à questão 68 de OLE). É preciso que se repita: o Espírito desliga-se definitivamente do corpo porque este está morto, mas não é o desligamento do Espírito que causa a morte do corpo...
Obviamente, ainda há uma ligação, muito tênue, entre o Espírito e o corpo de uma pessoa com Doença de ALZHEIMER, mas o rompimento de tal ligação só não é definitivo porque a pessoa ainda não desencarnou, pois o Espírito nada mais tem a fazer estando o cérebro sem NENHUM controle seu... Sabemos que a alma desprende-se do corpo, pouco a pouco, gradativamente, nas doenças orgânicas, crônicas (cf. se depreende da resposta à questão 155-A de OLE) e, num grau avançado da Doença, acreditamos que a alma está quase totalmente liberta do corpo.
Como um paciente com Doença de ALZHEIMER sente-se interiormente? Parece-nos que isto irá depender não só da evolução espiritual da pessoa, como também, do estágio evolutivo da doença, da demência. Quando as funções cognitivas (intelectuais) estão seriamente comprometidas, a pessoa nada sente, isto é, não há nenhuma repercussão ESPIRITUAL do que se passa no corpo... Aliás, KARDEC afirmava mais ou menos isto, em outras palavras, quando disse que de nada adianta ser um bom violinista se o violino estiver danificado. Como tocar boa música, nessa situação?
Prezados Srs. leitores e leitoras, o grande sofrimento na doença de ALZHEIMER é dos familiares e da Sociedade, não é do paciente. É muito duro, às vezes desesperador mesmo, ver um ente querido, um ser humano, desconhecer seus próprios parentes, não saber pronunciar seus nomes (na afasia motora) e, às vezes, nem reconhecer as coisas do ambiente (agnosia) e nem ter coordenação para os mais simples movimentos úteis, como vestir uma roupa (apraxia), certamente, como dizem alguns: “é um sofrimento ver uma pessoa tão dinâmica ir definhando aos nossos olhos.”... Aí está: a doença de ALZHEIMER é uma PROVA, extremamente difícil para os familiares e exige muita resignação e muito Amor e, antes de tudo, a certeza na IMORTALIDADE DA ALMA e de sua INDIVIDUALIDADE após a morte e confiança na Providência Divina e aí está a “vantagem” de ser espírita, se é que assim podemos nos exprimir, porque a Doutrina Espírita é Consoladora justamente porque nos dá essa CERTEZA (através de FATOS positivos) nas respostas a questões existenciais que todos já fizeram algum dia: por que aqui estamos? Para onde vamos? Por que sofremos?...
Enfim, cuidar muito bem dos pacientes, embora acreditemos que não é fácil, mas as dificuldades são postas em nossa vida para crescermos espiritualmente e, quem sabe, se este gênero de prova não foi solicitado pelos familiares. antes de reencarnar?!
A nosso ver os familiares devem ficar tranqüilos quanto ao suposto sofrimento dos pacientes, pois, praticamente ele não existe, e aí é que devemos agradecer à Providência Divina, pois, na maioria das vezes o próprio paciente não percebe o seu comprometimento cognitivo, nem se dá conta que sua memória está gravemente comprometida. Se eles forem um Espírito com certa elevação, devem estar sentindo-se muito melhor que os familiares, disto temos absoluta certeza, pois estando o Espírito dela com uma tal emancipação, as coisas terrenas praticamente não a afetariam.
Onde ficarão “impressas” as vivências presentes e passadas?

Como dissemos, o sintoma principal na Doença de ALZHEIMER é a deterioração da MEMÓRIA e tem havido muita distorção doutrinária, a nosso ver, em relação à questão do PERISPÍRITO, que, para alguns, seria o “arquivo” das nossas experiências terrenas.

O PERISPÍRITO, A MEMÓRIA E O TEMPO

Existem outras obras, além das básicas , da DOUTRINA ESPÍRITA? Creio que não, pois não me consta que a Espiritualidade Superior tenha se manifestado doutrinariamente, depois de KARDEC, com a “concordância universal dos seus ensinos”; eis, talvez, uma das causas dos aspectos polémicos citados por alguns. Há um adágio, cuja autoria eu desconheço, do qual gosto muito: quando os “espíritas” igrejeiros insistirem, estereotipadamente, em que FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO, que, aliás, é uma verdade; poderemos complementar com o adágio: - E FORA DA CODIFICAÇÃO NÃO HÁ DOUTRINA ESPÍRITA...

Perispírito - Matéria e Espírito - Densidade e ponderabilidade da matéria

Como vários estudiosos dizem, o “perispírito” possui características “especiais” de DENSIDADE, PONDERABILIDADE e PLASTICIDADE. Está perfeito! Perguntaríamos, então, ao leitor: conhecemos a densidade e a ponderabilidade do “perispírito”?!...Embora seja “matéria”, desconhecemos a natureza íntima do perispírito. Por que? Porque só conhecemos, aliás não completamente, a matéria “terrena”. As qualidades de EXTENSÃO, IMPENETRABILIDADE e que IMPRESSIONA OS SENTIDOS cessam, quando desejamos conceituar a matéria constitutiva do perispírito (cf. resposta à questão 22 de O Livro dos Espíritos de ALLAN KARDEC).
Portanto, só podemos definir a “matéria”, muito genericamente, como “o liame que escraviza o espírito; é o instrumento que ele usa, e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce a sua ação” (cf. resposta à questão 22-A, op. cit.).
A matéria com que lidamos na Terra possui densidade, ponderabilidade, contudo, a matéria considerada como derivada do “fluido universal” é IMPONDERÁVEL para nós, encarnados e imperfeitos. E isso é exposto claramente em resposta à questão 29 (op. cit.), diz ela: “A ponderabilidade é atributo essencial da matéria? E a resposta: “- Da matéria como a entendeis, sim; mas não da matéria considerada como fluido universal. A matéria etérea e sutil que forma esse fluido é imponderável para vós, mas nem por isso deixa de ser o princípio da vossa matéria ponderável.”. A seguir, KARDEC comenta:
“A ponderabilidade é uma propriedade RELATIVA (o destaque é nosso). Fora das esferas de atração dos mundos, não há peso, da mesma maneira que não há alto nem baixo.”
É interessante ressaltar que a ponderabilidade dos corpos depende, necessariamente, dos fatores cósmicos atuantes do mundo em que se encontram; da lei de gravidade, por exemplo, em nosso planeta.
Vários cientistas estudaram a questão da MATÉRIA, tais como: CHARLES RICHET, MORSELLI, CESARE LOMBROSO, W. J. CRAWFORD, WIILLIAM CROOKES, etc., inclusive estudaram os fenômenos de “ectoplasmia”. Contudo, tais estudos foram realizados, fundamentalmente, em MÉDIUNS, isto é, com “fluidos animalizados” do médium em “conjunção” com os da Espiritualidade desencarnada. Assim, W. CROOKES no seu notável estudo da médium FLORENCE COOK na qual se manifestava principalmente o espírito de KATIE KING, além dos estudos com a médium EUSÁPIA PALADINO realizados por RICHET, LOMBROSO, CRAWFORD e outros... Todas essas experiências, realizadas em geral por cientistas, a princípio, céticos em relação ao mundo espiritual, serviram para a comprovação da realidade do mundo espiritual e pouco mais se conseguiu. A propósito, na obra “O Psiquismo experimental”, ALFREDO ERNY relata que escreveu ao Sr. CROOKES, em 1892, e perguntou-lhe se KATIE KING ter-lhe-ia feito revelações sobre o outro mundo, recebendo do ilustre químico a resposta:
“Tive muitas conversações com KATIE KING, e naturalmente lhe fiz várias perguntas a respeito do outro mundo. As respostas não satisfizeram. Geralmente ela dizia que estava proibida de dar essas informações.”
Portanto, vários leitores leram algumas obras atuais estabelecendo as “correlações do Espírito com a matéria”, pontificando a natureza eletromagnética dessa matéria, tenham muito cuidado; pois no Espiritismo, infelizmente, há muitos espíritos pseudo - sábios, embora a Física moderna têm lançado muita luz sobre tais obscuros problemas. Creio que deverá demorar muito para que conheçamos, aqui na Terra, a densidade e ponderabilidade do perispírito; talvez isto ocorra com a regeneração da Terra... Talvez... Talvez... Por enquanto, há boas hipóteses-de-trabalho, nada mais, o que já é um avanço considerável...

Perispírito e participação na elaboração do pensamento e no desenvolvimento da inteligência

Não concordo com que o perispírito - embora seja matéria quintessenciada - esteja “alheio à elaboração da inteligência e do pensamento”. Na erraticidade, na Terra e em outros mundos o Espírito terá sempre o seu envoltório (perispírito), exceto os Espíritos muito Superiores e os Puros, se não estiverem encarnados; aliás, esta é uma eventualidade rara mas não impossível, embora não estejam mais sujeitos à encarnação, eles podem encarnar-se em “missão”, nada impede!... Frisamos isto, aqui, como um obstáculo aos sofismas dos roustainguistas.
Como disse a Espiritualidade Superior: “(...) o Espírito muda de envoltório, como muda de roupa.” (cf. resposta à questão 94 ‘in fine’ de O Livro dos Espíritos). Só podemos conceber o Espírito sem a matéria “pelo pensamento” (cf. resposta à questão 26, op. cit.).
Embora a Inteligência e o Pensamento sejam atributos inalienáveis do Espírito, haverá sempre co-participação do perispírito em relação ao Pensamento e à Inteligência. Por que o perispírito não está “alheio à inteligência e ao pensamento”? Justamente porque o perispírito é o liame entre o mundo espiritual e o material. Onde houver matéria, aí estará o perispírito, mais grosseiro como o nosso ou menos grosseiro como na erraticidade e nos mundos mais evoluídos.
Sem a participação do perispírito não há progresso material nem espiritual. Como citamos, anteriormente (questão 26 de OLE), a separação entre o perispírito e o espírito é uma abstração do pensamento dos encarnados e inferiores, como nós.

Memória humana (psíquica ou verdadeira) e Memória animal (Memória orgânica ou Memória - hábito) - A questão do tempo - A “durée” bergsoniana

As explicações da função do perispírito como “arquivista temporário” ou como “biblioteca do espírito”, são interessantes didaticamente, todavia, não há rigor nessas explicações... A memória humana não é um mero repositório de engramas (imagens fixadas e conservadas) “arquivados”.
Coube ao filósofo HENRI LOUIS BERGSON (1859-1941) a distinção entre MEMÓRIA ORGÂNICA (ou MEMÓRIA-HÁBITO) e MEMÓRIA PSÍQUICA (ou MEMÓRIA VERDADEIRA). Esta seria apanágio, “específico”, do ser humano.
Com o prof. NOBRE DE MELO podemos definir MEMÓRIA, genericamente, como “a propriedade ou capacidade psíquica de “fixar, conservar” (em latência) e “reproduzir”, “evocar” ou “representar” (voltar a apresentar na consciência), sob a forma de “imagens representativas ou mnêmicas” aquelas impressões sensoriais recebidas, transmitidas e conscientizadas sob a forma de sensações.” (A . L. NOBRE DE MELO. PSIQUIATRIA - Vol. I. Civiliz. Bras. / MEC, Rio de Janeiro, 1979, p. 398). Prosseguindo, diz o nosso mestre da Psiquiatria brasileira, já desencarnado:
“Mas, assim, genericamente concebida, a memória deixa de ser, é óbvio, atributo específico do ser humano”. E exemplifica: “Um cão, digamos, que, alguma vez, tenha sido corrido a pedradas, fugirá espavorido se alguém fizer menção de arremessar-lhe seja o que for, e isso, por efeito, unicamente da dolorosa lembrança anterior fixada”.(op. cit., p. 398 - 399).
Então, com aquela definição genérica, poderíamos dizer que a simples capacidade de armazenar (“arquivar”) e reproduzir impressões deixadas pelos estímulos e excitações do meio externo pode ser encontrada até nos organismos unicelulares, num disco CD, numa fita cassette e nos robôs eletrônicos da moderna Cibernética. Mas seria simplesmente isso a memória humana? Não, a memória orgânica existe no Homem como em qualquer animal, mas a memória humana tem algo de específico...Vejamos a explicação do prof. NOBRE:
“Algo diversos, sem dúvida, são os fatos que definem a chamada “memória psíquica” ou “verdadeira”, esta sim, apanágio do ser humano. Aqui, não somente se verifica a possibilidade de reprodução mecânica ou automática (ecforia) de imagens perceptivas fixadas e conservadas “(engramas)”, mas também a revivescência “(evocação) voluntária” ou “involuntária”, isto é, mercê de associações fortuitas, de estados psicológicos passados, dos pensamentos, sentimentos, emoções, desejos e fantasias, que constituem o patrimônio de nossa experiência vivida. Quer isso dizer que o homem recorda, não apenas os acontecimentos do mundo externo ou circundante, que lhe é dado aos sentidos, mas também os de sua realidade interna, e suas significações respectivas, reconhecendo-os e localizando-os em determinado momento da existência. A memória psíquica ou verdadeira implica, em suma, um FATOR INTENCIONAL SIGNIFICATIVO o destaque é nosso, que, a libera do FATALISMO destaque nosso da memória orgânica.” (op. cit., p. 399).
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MEMÓRIA HUMANA
A memória orgânica existe no Homem como em qualquer animal,
mas a memória humana tem algo de específico
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Enfim, caríssimos leitores, a “memória humana, verdadeira”, não é um simples “arquivo”, estático, de nossas vivências pretéritas. Nem a memória de um computador é assim!... O élan vital caracterizado por BERGSON implica numa continuidade do tempo e numa duração (“durée”). Ou, como dizem os filósofos existencialistas, implica numa “intencionalidade, significativa”... O movimento humano é para o futuro, evolutivo; nunca retroagimos. Nossas vivências passadas são sempre modificadas pelo nosso psiquismo presente e pelas nossas perspectivas futuras... Quando me lembro de uma vivência ocorrida na minha infância, estando com 61 anos, tal vivência não é hoje, rigorosamente, igual àquela que tive na infância. O que mudou? O meu passado? Não, eu mudei e, portanto, mudou a minha vivência.
Além disso, a lembrança ATUAL de um acontecimento será vivenciado diferentemente pelas pessoas, o que levou, inclusive, o escritor italiano LUIGI PIRANDELLO a falar na “Verdade de cada um”... Aliás, a vivência atual pode ser modificada por uma série de “associações fortuitas” como bem assinalava o prof. NOBRE. Através dessas associações há “mudanças qualitativas” na duração (“durée”) e o passado é recuperado , de acordo com o “bergsonismo” (cf. sua obra “Matéria e Memória. Ensaio sobre a Relação entre o Corpo e o Espírito”). Assim, pode ser traçado um paralelo entre o bergsonismo e a música do compositor CLAUDE ACHILLE DEBUSSY e a obra do escritor MARCEL PROUST.
Obviamente, não cabe neste artigo uma análise pormenorizada da questão do TEMPO VIVIDO, do tempo como DURAÇÃO. A propósito disse SANTO AGOSTINHO, encarnado, nas suas Confissões em relação ao que seja o tempo:
“Si nemo me quaerat, scio; se quarenti explicare velim, nescio” (Se ninguém mo pergunta, eu sei; se o quiser explicar a quem me fizer a pergunta, já não sei.).cf. op. cit. Livro XI – item 14.
Ou seja, a questão do tempo implica um caráter eminentemente “intuitivo”. Ora, um filósofo, “encarnado”, afirma não poder explicar o que é o tempo, imagine-se definir o tempo vivido no mundo espiritual!...
A DURAÇÃO (“durée”) do ponto de vista “espiritual” é bem diferente da nossa e isso foi explicitado na resposta à questão 240 de O Livro dos Espíritos e KARDEC comentou a seguir:
“Os Espíritos vivem fora do tempo, tal como o compreendemos; a DURAÇÃO o destaque é nosso, para eles, praticamente não existe, e os séculos, tão longos para nós, são aos seus olhos apenas instantes que desaparecem na eternidade, da mesma maneira que as desigualdades do solo se apagam e desaparecem para aquele que se eleva no espaço”.
O “TEMPO VIVIDO” pode alterar-se em algumas doenças mentais (Esquizofrenias, depressão, etc.) e até em pessoas normais. Por exemplo, o cantor popular brasileiro ROBERTO CARLOS diz nos seus versos na canção “Amor sem limites”: “(...) Aprendi que pouco tempo é muito, se estou longe de seus braços.” . E nos pacientes com a denominada Síndrome de COTARD observa-se um “delírio de negação dos órgãos” (delírio niilista) e um “delírio de eternidade”, em conseqüência, o paciente sofre muito por julgar que nada existe e que aquela situação durará “eternamente”...
É exatamente pelo fato da “DURAÇÃO” ser diferente no mundo “espiritual”, que muitos espíritos desencarnados, ainda apegados à vida carnal, julgam-se no inferno, acreditando assim na “eternidade das penas”. Assim, KARDEC dá inúmeros exemplos dessa situação na 2ª. parte do seu livro “O Céu e o Inferno – A Justiça divina segundo o Espiritismo”. Ilustrando-se isto, sugiro ao leitor que leia o caso BENOIST (op. cit., 2ª parte, cap. VI, “Criminosos arrependidos”, especialmente as questões 3, 9 e 11); e que leia também o caso “Duplo suicídio, por amor e por dever” (op. cit., 2ª parte, Cap. V, “Suicidas”, especialmente a resposta à questão 4, atentando-se para o clamor da que foi a jovem PALMYRE: “sempre assim!”).

EPÍLOGO

Acreditamos que nossas vivências sejam “impressas” em nosso cérebro e aquelas mais importantes espiritualmente (intelectuais e morais) são levadas ao Espírito, através do perispírito. Mas, tais vivências não ficam ali “arquivadas”, o Espírito as modifica de acordo com o seu “livre – arbítrio”.
Admitir-se o perispírito como “arquivista temporário” ou como “biblioteca do espírito” é admitir-se a “memória orgânica”, pura e simplesmente, e, portanto, cair num “fatalismo materialista mecanicista”, ao qual muitos expositores que se dizem “espíritas” e defensores do “Evangelho de JESUS” são conduzidos, alguns até bem-intencionados...
Caro leitor, estou terminando este artigo... Precisarei utilizar o comando “Salvar como” do meu computador para que ele fique arquivado. Toda vez que clicarmos no título “O PERISPÍRITO, A MEMÓRIA E O TEMPO”, aparecerá na tela todo o meu artigo, porque ele ficará na “memória” do meu computador...
Embora as minhas vivências significativas também fiquem “arquivadas” no meu Espírito, o comando “Salvar como” é sempre “Salvar automaticamente” e eu terei acesso a elas clicando não o título, mas sim a “tecla” VONTADE, aqui ou na erraticidade; contudo, nem todo o “texto” estará disponível para ser revivenciado na minha consciência, como numa “ecmnesia” (revivescência do passado individual), pois a “Providência Divina” interdita pensamentos, emoções, sentimentos, etc. que sejam inúteis para o nosso progresso espiritual.
Gostaríamos de dizer que as vivências do Espírito desses pacientes são “qualitativamente” diferentes das dos seus familiares, pois o Espírito deles estão parcialmente EMANCIPADOS do corpo, ao passo que os familiares e nós, encarnados, vivemos as nossas experiências na “prisão” da carne... O “Mal de ALZHEIMER” aniquila a vivência do tempo para o corpo, porque este não “obedece” ao comando do Espírito.

Autor: Iso Jorge Teixeira

Aconteceu na Tam? Seria verídico esse caso?!


Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro. Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.
- 'Qual o problema, senhora?', pergunta a comissária..
- 'Não está vendo?' - respondeu a senhora - 'vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me
dar outra cadeira'
- 'Por favor, acalme-se' - disse a aeromoça - infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível’.
A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.
- 'Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe
econômica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar na classe econômica. Temos apenas um lugar na primeira classe'.
E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua: -'Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe.Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável’.
E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:
- 'Portanto senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe...'
E todos os passageiros próximos, que, estupefatos assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé."

Gostou? Compartilhe! E diga não ao preconceito!

Texto que circula há anos pela web conta a história de uma passageira que se recusou a se sentar ao lado de um negro em um vôo da companhia aérea TAM termina com final feliz.

Em 2009, uma mensagem interessante começou a viajar pelas nossas caixas de entrada. Segundo o texto, uma passageira de 50 anos embarca numa aeronave da TAM e, ao chegar em seu lugar, ela se recusa a se sentar ao lado de um passageiro negro na classe econômica.

De acordo com o e-mail, a comissária resolveu o problema da passageira depois de conversar com o comandante. Depois de um tempinho, a comissária teria dito para a senhora:

Veja, é incomum que a nossa companhia permita a um passageiro da classe econômica se sentar na primeira classe. Porém, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável.

TAM Airbus

Uma das versões do texto afirma que o racismo teria acontecido em um vôo da TAM

E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária diz:

Portanto, senhor, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe!

O texto, no final, conta que todos ao redor aplaudiram a atitude da comissária e, como toda boa corrente, pede para que repassemos a história aos amigos.

A mensagem é muito interessante e em muitos casos acabamos por acreditar nesse tipo de texto como sendo reais sem nem ao menos nos darmos o trabalho de checar antes de repassá-lo adiante.

Sem dúvida, é uma história bem bonita para ser contada em uma roda de amigos.

Uma parábola com final feliz para todos aqueles que lutam contra o racismo. Mas a história não aconteceu de verdade.

Isso mesmo! A história é falsa.

A empresa de aviação citada, a TAM, não confirma a história.

Entramos em contato – via e-mail – com a TAM questionando sobre a veracidade do texto.

A resposta foi:

FALE-37510367

São Paulo, maio de 2011

Prezado Sr. Gilmar,

Recebemos seu e-mail enviado ao serviço Fale com o Presidente e agradecemos sua atenção em entrar em contato conosco.

Soubemos de suas observações com relação ao fato mencionado, porém gostaríamos de esclarecer que a TAM não possui nenhum registro do ocorrido.

Queremos que saiba que permanecemos, como sempre, à disposição para conhecer suas opiniões.

Atenciosamente,

Equipe Fale com o Presidente

TAM Linhas Aéreas S/A

rbl/dm Av. Jurandir,856 – Lote 4 – 6° andar – Hangar VII – Jd Ceci – 04072-000

Sao Paulo/SP – Brasil

Tel. 0800 123 200 – Fax 0800 123 900 – www.tam.com.br

Como era de se esperar, a notícia também não saiu em nenhum jornal ou site.

Em qual vôo que isso aconteceu?

Pesquisando um pouco mais, descobri que essa história é uma variação de outra mais antiga só que o caso teria acontecido com outra empresa, a British Airways em um vôo entre Johanesburgo e Londres.

Nesse fórum, em inglês, um membro postou a história, que teria acontecido na British Airways, mas também foi desmentido pelo SAC da empresa.

Essa variante foi traduzida de uma piada em inglês e em algum momento foi mudando até chegar nessa versão usando o nome da TAM.

http://www.e-farsas.com/preconceito-em-um-voo-da-tam-termina-com-final-feliz.html

terça-feira, 17 de abril de 2012

Objeto Voador Não Identificado (Raquel de Queiroz)


Objeto Voador Não Identificado

HOJE não vou fazer uma crônica como as de todo dia; hoje, quero apenas dar um depoimento. Deixem-me afirmar, de saída, que nestas linhas abaixo não digo uma letra que não seja estritamente a verdade, só a verdade, nada mais que a verdade, como um depoimento em Juízo, sob juramento.

Escrevo do sertão, onde vim passar férias. E o fato que vou contar aconteceu ontem, dia 13 de maio de 1960, na minha fazenda Não me Deixes, Distrito de Daniel de Queiroz, município de Quixadá, Ceará.

Seriam seis e meia da tarde; aqui o crepúsculo é cedo e rápido, e já escurecera de todo. A Lua iria nascer bem mais tarde e o céu estava cheio de estrêlas.

Minha tia Arcelina viera da sua fazenda Guanabara fazer-me uma visita, e nós conversávamos as duas na sala de jantar, quando um grito de meu marido nos chamou ao alpendre, onde êle estava com alguns homens da fazenda. Todos olhavam o céu.

Em direção norte, quase noroeste, a umas duas braças acima da linha do horizonte, uma luz brilhava como uma estrêla grande, talvez um pouco menos clara do que Vésper, e a sua luz era alaranjada. Era essa luz cercada por uma espécie de halo luminoso e nevoento, como uma nuvem transparente iluminada, de forma circular, do tamanho daquela lagoa que ás vêzes cerca a Lua.

E aquela luz com o seu halo se deslocava horizontalmente, em sentido do leste, ora em incrível velocidade, ora mais devagar. Às vêzes mesmo se detinha; também o seu clarão variava, ora forte e alongado como essas estrêlas de Natal das gravuras, ora quase sumia, ficando reduzido apenas à grande bola fôsca, nevoenta. E essas variações de tamanho e intensidade luminosa se sucediam de acôrdo com os movimentos do objeto na sua caprichosa aproximação. Mas nunca deixou a horizontal. Dêsse modo andou êle pelo céu durante uns dez minutos ou mais. Tinha percorrido um bom quarto do círculo total do horizonte, sempre na direção do nascente; e já estava francamente a nordeste, quando embicou para a frente, para o norte, e bruscamente sumiu, - assim como quem apaga um comutador elétrico.

Esperamos um pouco para ver se voltava. Não voltou. Corremos, então, ao relógio: eram seis e três quartos, ou seja, 18.45.

* * *

Pelo menos umas vinte pessoas estavam conosco, no terreiro da fazenda, e tôdas viram o que nós vimos. Trabalhadores que chegaram para o serviço, hoje pela manhã, e que moram a alguns quilômetros de distância, nos vêm contar a mesma coisa.

Afirmam alguns dêles que já viram êsse mesmo corpo luminoso a brilhar no céu, outras vêzes, - nos falam em quatro vêzes. Dizem que nessas aparições a luz se aproximou muito mais, ficando muito maior. Dizem, também, que essa luz aparece em janeiro e em maio - talvez porque nesses meses estão mais atentos ao céu, esperando as chuvas de comêço e de fim de inverno.

* * *

Que coisa seria essa que ontem andava pelo céu, com a sua luz e o seu halo? Acho que, para a definir, o melhor é recorrer à expressão já cautelosamente oficializada: objeto voador não identificado. Mas, não afirmo. Porém, isso êle era. Não era uma estrêla cadente, não era avião, não, de maneira, nenhuma coisa da Natureza - com aquela deliberação no vôo, com aquêles caprichos de parada e corrida, com aquêle jeito de ficar peneirando no céu, como uma ave. Não, dentro daquilo, animando aquilo, havia uma coisa viva, consciente.

E não fazia ruído nenhum.

* * *

Poderia recolher os testemunhos dos vizinhos que estão acorrendo a contar o que assistiram: o mesmo que nós vimos aqui em casa. A bola enevoada feito uma lua, e no meio dela uma luz forte, uma espécie de núcleo, que aumentava e diminuía, correndo sempre na horizontal, e do poente para o nascente.

Muita gente está assombrada. Um parente meu conta que precisou acalmar enèrgicamente as mulheres que aos gritos de Meu Jesus, misericórdia! caíam de joelhos no chão, chorando. Sim, em redor de muitas léguas daqui creio que se podem colhêr muitíssimos testemunhos. Centenas, talvez.

Mas faço questão de não afirmar nada por ouvir dizer. Dou apenas o meu testemunho. Não é imaginação, não é nervoso, não são coisas do chamado temperamento artístico. Sou uma mulher calma, céptica, com lamentável tendência para o materialismo e o lado positivo das coisas. Sempre me queixo da minha falta de imaginação. Ah, tivesse eu imaginação, poderia talvez ser realmente uma romancista. Mas o caso de ontem não tem nada comigo, nem com o meu temperamento, com minhas crenças e descrenças. Isso de ontem EU VI.


O Cruzeiro on line é um trabalho de preservação histórica do site Memória Viva


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Diretor de 'Área Q' diz que se 'irrita profundamente' com rótulo espírita


Rodado no Brasil e no EUA, filme fala sobre supostos óvnis no Ceará.
Longa tem o ator americano Isaiah Washington e é dirigido por brasileiro.




O material de divulgação de “Área Q”, coprodução entre Brasil e EUA que estreia nesta sexta-feira (13), informa que ali está uma história de “ficção científica” e “espiritualismo”. No trailer, vemos um personagem falar em “óvnis” e “abduções” – outra menciona a “mão de Deus” e “um milagre de Jesus Cristo”. A certa altura, vê-se um clarão branco invadir o quarto onde está deitada uma mulher, a mesma que, adiante, levita em posição paralela ao solo, já do lado de fora da residência.
Mas não vá dizer a Gerson Sanginitto, o brasileiro radicado em Los Angeles que dirige o longa, que se trata de um trabalho espírita. De um novo exemplar do rentável “gênero” inaugurado com “Bezerra de Menezes: O diário de um espírito” (2008) e que se estabeleceu com “Chico Xavier” (2010) e “Nosso lar” (2010).
Essa abordagem sutil espiritualista, na verdade é um pano de fundo para o drama"
Gerson Sanginito, diretor
“É completamente errada [a associação], me irrita profundamente, porque nunca foi a intenção”, exaspera-se Sanginitto, em entrevista ao G1 durante mesa-redonda promovida na última semana num hotel paulistano. Ele diz isso a despeito do fato de “Área Q” ter envolvimento da Estação da Luz, produtora do próprio “Bezerra”. E também de “As mães de Chico Xavier” (2011) e de “O filme dos espíritos” (2011).
“Este filme não é espírita, não é religioso, a gente não fala de religião, não é doutrinário. Não é nem ficção científica, [rótulo] que eu acho que até diminui um pouco o filme”, continua o cineasta. “Esses elementos de ficção, essa abordagem sutil espiritualista, na verdade é um pano de fundo para o drama desse pai que está à procura do filho que desapareceu.”
O ator Isaiah Washington em cena do filme 'Área Q' (Foto: Divulgação)O ator Isaiah Washington em cena do filme 'Área Q'; ao fundo a montanha em torno da qual são comuns as supostas aparições de óvnis (Foto: Divulgação)
“Área Q” tem este nome porque as ações se passam nas cidades de Quixadá e Quixeramobim. As iniciais dos municípios batizam aquele pedaço do Ceará que supostamente exerce especial atração sobre os alienígenas ou coisa parecida. O atributo vale tanto para o filme quanto para a vida real. A paisagem local é amplamente mostrada pelo diretor.

O pai de que ele falava há pouco é o jornalista americano Thomas Mathews, um sujeito que vive em angústia permanente após o desaparecimento repentino e absurdo do filho pequeno – a ocorrência antecede o princípio do filme.
Tânia Khalill (Foto: Divulgação)Tania Khalill em cena do filme (Foto: Divulgação)
É uma reportagem de encomenda o motivo pelo qual o personagem se desloca de Los Angeles, onde vive, para vir desafiar o próprio ceticismo e um calor que parece mesmo afetar seus pensamentos. Quem interpreta Mathews é o ator americano Isaiah Washington, que já trabalhou na série de tevê “Grey’s Anatomy” e em filmes como “Romeu tem que morrer” (2000).
“Recebi e li o roteiro no verão de 2009”, recorda-se Washington na conversa com o G1, acontecida na mesma rodada de entrevistas de que participaram o diretor e outros integrantes do elenco. “[Depois] Eu li para meus filhos, como se fosse uma história para dormir. Meus dois garotos tinham dez e sete anos de idade, e minha filha tinha quatro. E todos os eles responderam positivamente à história, dizendo: ‘Papai, você deveria fazer este filme’.”
Alguns meses depois, em setembro daquele ano, o ator passou três semanas gravando suas cenas entre Quixadá e Quixeramobim, palavras que ele pronuncia com facilidade admirável.
Ricardo Conti, Isaiah Washington e Murilo Rosa durante entrevista de divulgação do filme 'Área Q' (Foto: Cauê Muraro/G1)Ricardo Conti, Isaiah Washington e Murilo Rosa
(Foto: Cauê Muraro/G1)
'Alívio cômico'
Sanginitto começou a desenvolver a ideia de “Área Q” junto do produtor Halder Gomes em março de 2009. “A minha preocupação de contar essa história era sempre manter um tom leve, não ter nenhum tipo de estereótipo de alienígena, ou de nave espacial, ou de santo, ou se espírito”, explica o diretor.
Na prática, a opção – e limitação – traduz-se, dentre outras coisas, na ausência de cenas pródigas em efeitos especiais. Em que pesem os corpos luminosos, claríssimos, descendo e subindo montanhas, em alta velocidade. Tirando isso, o que mais se vê são efeitos sonoros, ruídos incidentais e vento, bastante e barulho de folhas balançado. Tudo prenúncio de aparições misteriosas, ou de sumiços idem.
Questionado sobre como é estar numa produção de tema pouco habitual no mercado brasileiro, Isaiah Washington mostra-se surpreso ao saber desse componente de “ineditismo”. “Sério?”, surpreende-se ele. “Eu não sabia que este filme seria o primeiro [do gênero]. Isso pode ser uma coisa boa, não? Meu trabalho é fazer o público acreditar que alguma coisa na qual eu não acredito realmente aconteceu... Então, eu tenho de acreditar (risos).”
Murilo Rosa (Foto: Divulgação)Murilo Rosa em cena do filme "Área Q" (Foto: Divulgação)
Na maior parte de “Área Q”, Washington contracena com o ator carioca Ricardo Conti, que vive Eliosvaldo, guia e intérprete do americano ao longo da estadia deste no Ceará. Eliosvaldo é aquilo que se costuma chamar de “alívio cômico”: o personagem responsável por atribuir “leveza” ao serviço. São dele as falas que pretendem provocar risos na plateia, em meio à tensão reinante. “Cheguei 15 dias antes de todo mundo [na área da filmagem], para ouvir o sotaque [da região]” afirma Conti. “Fiquei num hotel estudando o roteiro, em inglês, e estudando o ‘cearencês’.” Sanginitto comenta que Eliosvaldo “dá uma amenizada, porque senão vira um dramalhão”.
  • Completam o elenco central de “Área Q” outros dois atores brasileiros, Murilo Rosa e Tania Khalill. Quando o filme começa, Rosa é João Batista, um camponês que é abduzido e volta para contar a história – mas, ao longo da projeção, o ator ampliará sua atuação. “Eu nunca tinha feito um filme nem perto [do que é ‘Área Q’]”, observa ele. “Primeiro: ficção científica, não. Em que eu falo inglês, também não. Em que eu faço três personagens, também não... Era estimulante, e acho que o filme tem uma mensagem humanista, gostei muito.”
Já Tania é Valquíria, uma jornalista brasileira que flerta com o protagonista. A personagem, no entanto, guarda uma surpresa, o que não é necessariamente positivo para “Área Q”. A exemplo do colega brasileiro, a atriz revela que se deixou atrair pela “mensagem”. “Essa busca do pai pelo filho, que vai buscar onde for a explicação... É o caminho de muita gente, essa dura procura por uma resposta que pode ser encontrada de mil maneiras.”
A religião, certamente, é uma dessas alternativas. Mas Sanginitto não quer saber de atrelar seu filme a uma corrente em especial. “O meu maior problema com esse termo ‘espírita’ é que principalmente esses filmes espíritas feitos no Brasil são doutrinários”, justifica ele, que diz adotar “a filosofia espiritualista”. O extraterrestre, no entanto, não vem à tona, embora o diretor aborde a questão ao desenhar um futuro promissor para “Área Q”.
“Existe uma carreira interplanetária, a gente vai lançar isso em Marte (risos)”, brinca. “É um filme em inglês, isso já quebrou muitas barreiras. Era uma intenção, fazer um filme internacional. Tem umas pessoas aí dizendo que é um filme brasileiro com cara de americano. Eu adorei [ouvir] isso.”

"O amor, profundo como o mar, infinito como o céu, abraça todas as criaturas. Deus é o seu foco. Assim como o Sol se projeta, sem exclusões, sobre todas as coisas e reaquece a natureza inteira, assim também o amor divino vivifica todas as almas; seus raios, penetrando através das trevas do nosso egoísmo, vão iluminar com trêmulos clarões os recônditos de cada coração humano.”

Do livro “Depois da Morte” – Leon Denis

quinta-feira, 12 de abril de 2012

XII MOARJE DIA 06 DE MAIO DE 2012




O XII MOARJE (Momento da Arte Juvenil Espírita) acontecerá no dia 06 de Maio de 2012, no Centro Espírita Francisco de Assis, às 8h. Teremos diversas atrações em um formato totalmente novo e dinâmico que contemplará além das apresentações dos grupos da Gincana das Mocidades Espíritas do Ceará (Equipes...estão se aprontando???), uma nova proposta de discussão e construção de conhecimento sobre a arte espírita com 2 grupos convidados (SURPRESAAAAA!!!!)

O Tema desse ano versará sobre o Porquê, o para quê e o para quem fazer arte espírita. Esperamos, com esse evento, gerar a reflexão no movimento juvenil espírita de como estamos lhe dando com a arte espírita e como devemos vivenciá-la para a educação do nosso espírito e consequentemente contribuir para a transformação do mundo...

quarta-feira, 11 de abril de 2012

7ª SEAL Semana Espírita Ave Luz


7ª SEAL Semana Espírita Ave Luz, no período de 17 a 22 de Abril de 2012 em comemoração aos 20 Anos do Grupo Espírita Ave Luz GEAL:

REFORMA ÍNTIMA SOB A ÓTICA ESPÍRITA

17/04/12 - 19h45 - Transição Planetária e Reforma ìntima
18/04/12 - 19h30 - Exibição de Filme Espírita
19/04/12 - 19h45 - Perdão e Auto Perdão
20/04/12 - 19h30 - Arte Espírita: Grupos Musicais Espíritas
21/04/12 - 09h00 - AÇÃO SOCIAL:Consultas Médicas/Vacinas/Cortes de Cabelos/Sopão
21/04/12 - 18h30 - Vida e Valores (Público Geral)
21/04/12 - 18h30 - Voltei, e Agora?(Jovens)
22/04/12 - 09h00 - A Vida e o que nós fazemos dela
22/04/12 - 15h00 - SEMINÁRIO: O Trabalhador Espírita, Seus Melindres e Personalismos

ENTRADA FRANCA!

PROMOÇÃO: FEEC e UDE 5

Realização: Grupo Espírita Ave Luz - 20 Anos

Contatos: 85-87807942/86328713

sábado, 7 de abril de 2012

E a Vida Continua…O Filme, em agosto de 2012 nos cinemas…


 





Em Agosto de 2012, o público verá nos cinemas brasileiros uma história fascinante.
E a vida continua...

Filme adaptado do livro “E A VIDA CONTINUA”,
de André Luiz, psicografado por Chico Xavier.

Direção e Roteiro: Paulo Figueiredo
Produção:  Versátil Digital Filmes e VerOuvir Produções
Produtores: Oceano Vieira de Melo, Sonia Marsaiolli de Melo
e Paulo Figueiredo
Produtores Associados: FEB / VerOuvir / Versátil Digital Filmes
Distribuição Paris Filmes

Coordenação de Produção: Ricardo Parah
Gerência de Produção: Giselle Figueiredo
Produção de Elenco:Rosana Penna
Direção de Arte/Figurino: Liana Obata
Direção de fotografia: Tony Ciambra
Câmera:  Bruno Martins e Edson Audi
Som direto:  Gustavo Goulart e Geraldo Ribeiro

Sinopse:

A transposição deste romance para a tela põe em destaque o que a obra original tem de mais expressivo em seu conteúdo. Converte a essência de cada trecho literário em cenas vivas, instigantes, de interesse humano inquestionável.
Levado por uma dessas tantas "coincidências" da vida, um homem de cinqüenta anos conhece, em circunstâncias dramáticas, uma jovem de vinte e cinco. Fugitivo de si mesmo, sobrevivente de uma tragédia pessoal que o tempo ensinou a esconder num bem-humorado sorriso, no mesmo instante se encanta por essa moça, que além da frustrada paixão pelo marido infiel nenhuma razão mais possui para  continuar vivendo.

Como náufragos à deriva, Ernesto e Evelina juntam forças e esperanças. Mas não só amores e desamores passados os tornam semelhantes. A questão da saúde comprometida pela mesma enfermidade grave, outra "coincidência", lança expectativas sombrias no futuro dos dois. Como investir numa tão promissora amizade que pode acabar sem glória e sem despedida no centro cirúrgico de um hospital? Instala-se a dúvida. E nos poucos dias que os separam de seus destinos curiosamente parecidos, o homem e a mulher que o "acaso" trouxe para um encontro preparam suas almas apostando na Vida mas com um olho na Morte.

No último minuto de proximidade na estância de repouso preparatório para as cirurgias, dizer o quê? Adeus? Até breve?

Na falta de resposta o silêncio foi melhor. Um sorriso e uma mão acenando disseram mais.

Como no Teatro, fechava-se a cortina ao final do Primeiro Ato. O Segundo seria num outro palco, numa nova dimensão, para uma outra platéia. Entenderiam os protagonistas, agora, que a Vida é uma peça de muitos Atos, porém sem fim.

E a Vida Continua...
Filme adaptado do livro “E A VIDA CONTINUA”,
de André Luiz, psicografado por Chico Xavier.

Atores principais do filme

AMANDA ACOSTA - Evelina Serpa
LUIZ BACCELLI - Ernesto Fantini
LIMA DUARTE - Instrutor Ribas
ANA ROSA – Lucinda 
LUIZ CARLOS DE MORAES - Instrutor Cláudio
RUI REZENDE – Desidério dos Santos 
LUIZ CARLOS FELIX – Caio Serpa 
ANA LÚCIA TORRE - Brígida 
CLAUDIA MELLO – Alzira 
ARLETE MONTENEGRO - Sra. Tamburini 
ROSANA PENNA – Elisa 
RONALDO OLIVA -  Túlio Mancini
SAMANTHA CARACANTE – Vera Celina 
CESAR PEZZUOLLI – Amâncio 
CARLA FIORONI – Enfermeira Isa 
PERSONAGENS DO UMBRAL - Guilherme Santana, Lucienne Cunha, Marco Antonelli e Débora Muniz, mais um grande elenco.
 

O ator Lima Duarte, que também esteve gravando no município, tem uma participação especial no longa.
E a Vida Continua, foi o último romance da série de André Luiz, psicografado por Chico Xavier. Uma história marcada por traições, ódio, desejo de vingança, mas também um testemunho de renúncia e de amor. Evelina e Ernesto lutam para se desvencilhar do rodamoinho de enganos e paixões torturadas em busca do próprio equilíbrio na vida pós-morte. E esse caminho passa pelo reencontro com suas famílias na vida terrena e a necessidade de enfrentar as verdades escondidas. Nessa reaproximação com seus lares, a dor da decepção e dos desencontros só pode ser superada com muita dedicação e amor. E juntos vão batalhar para que seus familiares e seus desafetos possam encontrar o caminho da luz e da harmonia e todos possam trilhar em busca da perfeição.


FONTE:http://radioalo.com.br/radio/?p=1213

quinta-feira, 5 de abril de 2012

FUTURO DO ESPIRITISMO

FUTURO DO ESPIRITISMO


Somente o Espiritismo, bem entendido e bem compreendido, pode tornar-se, conforme disseram os Espíritos, a grande alavanca da transformação da Humanidade.


FUTURO DO ESPIRITISMO - "O Espiritismo é chamado a desempenhar imenso papel na Terra.

Ele reformará a legislação ainda tão freqüentemente contrária às leis divinas; retificará os erros da História; restaurará a religião do Cristo, que se tornou, nas mãos dos padres, objeto de comércio e de tráfico vil; instituirá a verdadeira religião, a religião natural, a que parte do coração e vai diretamente a Deus, sem se deter nas franjas de uma sintonia, ou nos degraus de um altar.

Extinguirá para sempre o ateísmo e o materialismo, aos quais alguns homens foram levados pelos incessantes abusos dos que se dizem ministros de Deus, pregam a caridade com uma espada em cada mão, sacrificam às suas ambições e ao espírito de dominação os mais sagrados direitos da Humanidade." OBRAS PÓSTUMAS, 15 de abril de 1860, Marselha; médium: Sr. Jorge Genouiflat; Comunicação transmitida pelo Sr. Brion Dorgeval.


«O Espiritismo, avançando com o progresso, jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrarem que está em erro acerca de um ponto, ele se modificará nesse ponto; se uma verdade nova se revelar, ele a aceitaráALLAN KARDEC (A Gênese, cap. 1 — Caráter da Revelação Espírita.)


"O Espiritismo, na sua missão de Consolador, é o amparo do mundo neste século de declives da sua História; só ele pode, na sua feição de Cristianismo redivivo, salvar as religiões que se apagam entre os choques da força e da ambição, do egoísmo e do domínio, apontando ao homem os seus verdadeiros caminhos.


No seu manancial de esclarecimentos, poder-se-á beber a linfa cristalina das verdades consoladoras do Céu, preparando-se as almas para a nova era.


São chegados os tempos em que as forças do mal serão compelidas a abandonar as suas derradeiras posições de domínio nos ambientes terrestres, e os seus últimos triunfos são bem o penhor de uma reação temerária e infeliz, apressando a realização dos vaticínios sombrios que pesam sobre o seu império perecível.


Ditadores, exércitos, hegemonias econômicas, massas versáteis e inconscientes, guerras inglórias, organizações seculares, passarão com a vertigem de um pesadelo.
A vitória da força é uma claridade de fogos de artifício.


Toda a realidade é a do Espírito e toda a paz é a do entendimento do reino de Deus e de sua justiça.
O século que passa efetuará a divisão das ovelhas do imenso rebanho. O cajado do pastor conduzirá o sofrimento na tarefa penosa da escolha e a dor se incumbirá do trabalho que os homens não aceitaram por amor.


Uma tempestade de amarguras varrerá toda a Terra. Os filhos da Jerusalém de todos os séculos devem chorar, contemplando essas chuvas de lágrimas e de sangue que rebentarão das nuvens pesadas de suas consciências enegrecidas.


Condenada pelas sentenças irrevogáveis de seus erros sociais e políticos, a superioridade européia desaparecerá para sempre, como o Império Romano, entregando à América o fruto das suas experiências, com vistas à civilização do porvir.


Vive-se agora, na Terra, um crepúsculo, ao qual sucederá profunda noite; e ao século 20 compete a missão do desfecho desses acontecimentos espantosos.
Todavia, os operários humildes do Cristo ouçamos a sua voz no âmago de nossa alma:
"Bem-aventurados os pobres, porque o reino de Deus lhes pertence!
Bem-aventurados os que têm fome de justiça, porque serão saciados!
Bem-aventurados os aflitos, porque chegará o dia da consolação! Bem-aventurados os pacíficos, porque irão a Deus!"


Sim, porque depois da treva surgirá uma nova aurora. Luzes consoladoras envolverão todo o orbe regenerado no batismo do sofrimento. O homem espiritual estará unido ao homem físico para a sua marcha gloriosa no Ilimitado, e o Espiritismo terá retirado dos seus escombros materiais a alma divina das religiões, que os homens perverteram, ligando-as no abraço acolhedor do Cristianismo restaurado.


Trabalhemos por Jesus, ainda que a nossa oficina esteja localizada no deserto das consciências.
Todos somos dos chamados ao grande labor e o nosso mais sublime dever é responder aos apelos do Escolhido.


Revendo os quadros da História do mundo, sentimos um frio cortante neste crepúsculo doloroso da civilização ocidental. Lembremos a misericórdia do Pai e façamos as nossas preces.

A noite não tarda e, no bojo de suas sombras compactas, não nos esqueçamos de Jesus, cuja misericórdia infinita, como sempre, será a claridade imortal da alvorada futura, feita de paz, de fraternidade e de redenção. EMMANUEL, "A Caminho da Luz", final)