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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

OSSOS DO OFÍCIO


O livro está sendo objeto de ação judicial que exige indenização de 465 mil reais.

O recente caso judicial envolvendo a Editora Lachâtre/Universo Espírita e a família Caballero (ver notícia abaixo) nos faz refletir se realmente estamos aplicando o conceito kardeciano de controle universal do ensinamentos dos espíritos (Ítem II da Introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo).

Em caso semelhante ao da família de Humberto de Campos versus FEB/Chico Xavier, o escritor Woyne Figner Sacchetin está entrando talvez no seu primeiro campo de provas mediúnico. Por se tratar de um fato bem recente , muitos pessoas com quem já conversamos sobre esse assunto, incluindo alguns editores experientes, certamente opinariam que, tanto o escritor como a editora, deveriam ter tido cuidado redobrado na revelação das informações, na citação dos envolvidos e principalmente na publicação do livro, que considerariam um tanto precipitada. Woyne tem chamado a atenção no “mercado editorial espírita” exatamente por trazer à tona temas curiosos e recentes como o massacre do Carandirú e episódios da vida de Juscelino Kubistcheck.

Outro detalhe importante: a família de Humberto de Campos acabou mudando de atitude por se convencer que Chico Xavier era uma alma simples e liberta de interesses materiais. Chico Xavier também convencia (ou confundia ainda mais a justiça) fazendo demonstrações psicográficas impressionantes, provando que tais informações surgiam sem a sua interferência. Será que esse raciocínio se aplica ao caso do livro “O Vôo da Esperança” e muito outros que estão invadindo as livrarias utilizando o rótulo "espírita"?

Mais três coisas nos chamaram a atenção nessa história temerosa para todos os espíritas que se preocupam com os rumos que a nossa cultura editorial vem tomando:

Primeiro, o comentário do blog “O Contorno da Sombra” , observador do movimento evangélico, que assim se referiu ao caso: “Tem hora que o bom senso faz uma falta danada não só a alguns "evangélicos", mas também a outros tantos "religiosos". Tome um sal de frutas antes de ler a notícia abaixo, do jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto (SP)”;

Segundo, a sinopse do livro cujo autor é apontado como Alberto Santos Dumont (Espírito), publicada num site de uma livraria especializada: “A história do mais trágico acidente aéreo brasileiro, em Congonhas, São Paulo, que tanto comoveu a opinião pública nacional, agora é narrada do ponto de vista dos espíritos, que, ao mesmo tempo em que demonstram a ação da suprema justiça das leis divinas em todos os acontecimentos de nossas vidas, clamam pela urgente mudança de atitude de nós, encarnados, para evitar que tragédias desse porte continuem a ocorrer”.

Santos Dumont Espírito teve também a sua história “revelada” no livro “Ícaro Redimido” (Editora Inede), pela “inspiração” (e não psicografia) do médium Gilson T. Freire através do Espírito Adamastor. Como se sabe, o grande aviador brasileiro teve uma existência muito atribulada, marcada pela intensa solidão depressiva e acabou suicidando-se em sua casa de praia no Guarujá em 1932. Hermínio C. Miranda levantou a hipótese do mesmo ter sido numa existência anterior o padre santista Bartolomeu de Gusmão, alma inquieta tanto no aspecto sentimental como na sua vocação científica e tecnológica. Se não nos falha a memória, Ramatis afirmou que Dumont e os irmãos Wright eram antigos companheiros provenientes de outro planeta (A Vida no planeta Marte e os discos voadores).

E finalmente o comentário da dirigente da USE de Rio Preto, Nair Rocha Soares, se restringindo ao ponto de vista pessoal da Doutrina Espírita em relação ao caso. Não sabemos se o jornal publicou apenas parte da sua declaração mas, como representante institucional de uma entidadae espírita, ela deveria , no mínimo, se reportar como Allan Kardec reagiria numa situação semelhante.

Parece que agora podemos compreender melhor por que André Luiz preferiu ficar no anonimato. Esse caso também, dependendo das consequências jurídicas e morais, vai servir não somente como modelo de jurisprudência , mas principalmente paradigma de conduta para escritores e editores.
Postado por Dalmo Duque dos Santos às 19:16
Fonte: http://observadorespirita.blogspot.com/2009/12/ossos-do-oficio.html

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

FELIZ ANO NOVO!



O MUNDO ESTÁ EM NOSSAS MÃOS

EU POSSO
VOCÊ PODE
NÓS PODEMOS MUDÁ-LO

É SÓ ACREDITAR E FAZER A NOSSA PARTE,
SE VOCÊ COMEÇAR OUTROS VÃO TE ACOMPANHAR!!!!

FELIZ 2010 !

GERALDO MOTA VALINTIM!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

CARAVANA DA FRATERNIDADE 2009


Caravana de Arte Espírita
Natal em dose dupla na praça do BNB, Centro de Fortaleza. Esse ano, a Caravana de Natal, evento realizado há três décadas pelo Centro Espírita João, o Evangelista, ganha o reforço do Natal Espiritual, iniciativa da Coordenação de Artes da FEEC. Além da tradicional concentração seguida de distribuição de roupas, brinquedos e comida, a véspera de Natal dos moradores de rua do Centro será regada a música. Gotas de Orvalho, Cantar é Viver, coral Bezerra de Menezes, Cativar, Tarcísio Lima e Luís Verão executam repertório espírita e natalino , HOJE(24) a partir das 17h. Depois, entra em cena o batalhão de voluntários, que se divide em grupos pelas ruas da região, munidos do pão material e, principalmente do espiritual. Imperdível!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

CIÊNCIA E ESPIRITUALIDADE


Para a maioria das pessoas, sair do corpo é um desafio impensável. Mas para a psicóloga Marina Thomaz e para a professora Ana Maria dos Santos não. Elas eram crianças quando fizeram os primeiros passeios, na chamada viagem astral.
"Eu posso sair daqui e ir até a sua casa. Posso sair daqui e ir até a casa dos meus pais, dos meus filhos, fazer uma visita. Tudo isso é factível", garante Marina.

"A palavra 'consegue' deixa uma distância muito grande. Não é uma questão de conseguir. É com que freqüência eu faço isso. Todas as noites", afirma Ana Maria.

A pedido do Globo Repórter, elas vão repetir um estudo feito há dez anos no Instituto do Sono, na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os pesquisadores quiseram saber o que acontece com as funções vitais de quem diz ser capaz de se projetar e sair do corpo.

"A pergunta do Instituto do Sono era: 'Será que durante um procedimento onde há projeção existe alguma alteração do traçado eletroencefalográfico?'", diz o professor de psicobiologia da Unifesp Marco Túlio de Mello.

O interesse de cientistas pela espiritualidade tem aumentado nos últimos anos. Dois pesquisadores vasculharam 1,2 mil trabalhos científicos sobre o tema em todo o mundo. Uma hipótese: diante do desconhecido, algumas pessoas seriam geneticamente mais pré-dispostas do que outras a crer e ter fé.

"Alguns cientistas já estão começando a falar que a gente deve ter herdado circuitos biológicos associados à fé. Agora, como todos os seres humanos são bem diferentes uns dos outros, talvez um ateu não tenha herdado esses circuitos e não esteja capacitado biologicamente a crer, a transcender, a perceber o divino", diz o fisiologista Marcelo Árias, do Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte).

Ana Maria não é religiosa, mas tem certeza que sai do corpo. Diz que tem uma missão a cumprir: "A gente está perto para ajudar a pessoa na hora da morte, do desespero e tudo mais na transição".

Seria um grupo de pessoas, ou consciências, que se juntam, em algum lugar do espaço para auxiliar quem está no momento de passagem desta para uma outra vida.

"Eu tenho um pessoal que me ajuda muito – todos fora do corpo. Este pessoal é fantástico", conta Ana Maria.

Ana Maria sabe que não é fácil acreditar nas histórias que ela conta. A desconfiança dos outros fez dela uma pessoa solitária. "Perdi amigos, alunos, empregos. Querendo ou não, a gente fica diferente", diz ela.

Entender essa "diferença" uniu pesquisadores em torno de um projeto: criar um centro de estudos da consciência. O lugar escolhido foi Foz do Iguaçu, no Paraná. Segundo eles, por causa da grande concentração de energia.

É onde mora, hoje, a pesquisadora Málu Balona, uma estudiosa do comportamento das pessoas que dizem sair do próprio corpo. A pesquisa feita por ela durou nove anos e foi batizado de "Síndrome do Estrangeiro".

"Eu tive algumas experiências bastante críticas de pessoas que me relataram que foram tratadas a vida toda, e chegaram a tomar eletrochoque ou uma medicação pesada. Mas a única queixa delas era a experiência fora do corpo. E as pessoas não apresentavam em outros dados de comportamento nada que indicasse um desequilíbrio", conta a pesquisadora.

Em 2002, um médico suíço descobriu, por acaso, que poderia fazer uma pessoa sair do corpo. Durante um teste em uma paciente com epilepsia, ele aplicou uma pequena carga elétrica na região do cérebro chamada de giro angular.

É no giro angular que o cérebro reúne toda a sensibilidade do corpo, como tato, equilíbrio e visão. É ali que o ser humano sabe se está sentado ou em pé, onde se situa no mundo. A surpresa veio quando o médico aumentou levemente a carga elétrica.

"Ele obteve o seguinte relato da paciente: 'Olha, doutor, está acontecendo uma coisa engraçada. Parece que eu estou no teto e, quando eu olho para baixo, me vejo deitada na mesa de cirurgia, vejo o anestesista, os médicos. Mas é engraçado, porque eu sei que eu estou deitada. Como eu estou me vendo lá de cima?'", revela o neurocirurgião da Unifesp Paulo Porto de Mello.

No Instituto do Sono, começam os preparativos para uma longa noite. Câmeras e sensores vão ficar ligados o tempo todo. É a certeza de que Ana Maria e Marina não vão sair dali. Ou será que vão? O desafio é justamente este: vigiadas por aparelhos, elas terão de descrever objetos que serão colocados três andares abaixo.

Ana Maria e Marina estão presas a eletrodos. Depois que a porta do quarto foi fechada, a equipe do Globo Repórter aproveitou para selecionar alguns objetos que vão ser levados para o nono andar, para que elas possam descobrir quais são.

Sobre a mesa, além do relógio, um carimbo, uma fita métrica, uma fita de vídeo e um tubo de xampu. Será que, mesmo fechadas nos quartos, elas são capazes de sair do corpo e identificar os objetos?

"É possível. Se eu vou conseguir, não sei. Vou tentar", disse Marina.

Experiências assim são repetidas todos os dias no Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), em Foz do Iguaçu. O idealizador é o escritor Waldo Vieira, um médium que largou o espiritismo em busca de conhecimentos científicos. A base dos estudos é duvidar de tudo. "Quando você sai do corpo, as coisas são mais objetivas que o concreto. Isso é muito sério. Faça a pesquisa por você. E você vai chegar às suas conclusões", diz ele.

Se é para duvidar, a equipe do Globo Repórter decidiu ver o que acontece num dos laboratórios. A preparação é uma conversa quase incompreensível. Os pesquisadores da consciência criaram palavras novas para tentar explicar, cientificamente, os fenômenos que eles investigam.

"Especificamente o materpensene daquele laboratório, que é a sinalética energética. E você vai poder identificá-la", diz um deles.

É uma informação difícil de ser traduzida. Os pesquisadores dizem que é possível identificar e sentir no próprio corpo a presença de energias invisíveis. Para isso, é preciso prestar atenção em tremores na pele, arrepios, garganta seca. Sinais de um possível contato com um mundo paralelo.

Os laboratórios são construções espalhadas. Parece um campus: um lugar com bastante grama e árvores. Lá dentro, uma sala bastante simples, com muito espaço, aparelho de ar-condicionado, poltrona, uma câmera para registrar tudo, uma mesa, uma cama e alguns livros.

A solidão, o silêncio e a luz suave têm o efeito de um calmante. Para relaxar ainda mais, o repórter Sandro Dalpícolo lê um pouco e descontrai os músculos. É hora de ir para a cama. Os pesquisadores dizem que assim, tranqüilo, é mais fácil perceber as outras consciências que estariam no ambiente. Ou os outros espíritos, como diriam os religiosos. Depois de quase uma hora no laboratório, ele faz um relato – por escrito – da experiência: "Uma sensação de sonho, mas eu não tenho a certeza de que adormeci o tempo todo. Foi relaxante, senti ter cochilado alguns momentos".

"Vem aquela sensação de sonho, por isso que é importante as repetições dos laboratórios. Com a repetição, você vai começando a medir a evolução das suas percepções dentro do laboratório. Quem sabe numa próxima...", avalia um dos pesquisadores.

No Laboratório do Sono, em São Paulo, Ana Maria e Marina estão acordando.

"É muito fio para o meu gosto", reclama Ana Maria. A professora conta os objetos que conseguiu ver: "Quatro. O vaso era maior, era grande. E a caixa era do tamanho de um livro. Um dos outros objetos parecia cigarro, mas podia ser caixinha de cartão. Era pequeno. Achei que pudesse ser um cigarro. E o outro era uma caneta ou um lápis".

A equipe do Globo Repórter convidou Ana Maria para ver os objetos. O mais próximo que ela identificou foi a fita de vídeo.

Marina disse que os fios a incomodaram durante a noite. "Eu tenho a certeza de que aqui eu não estive", afirma.

Na noite seguinte, uma nova tentativa, com objetos diferentes sobre uma toalha branca. E, ao amanhecer, a surpresa: nenhuma delas diz ter estado na sala onde estavam os objetos. Mas, sem que tivessem conversado uma com a outra, as duas contaram histórias muito parecidas.

"Tenho certeza de que no alvo programado eu não estive. Estive em algum lugar fora do Instituto do Sono, onde tinha muita chuva, pessoas. Como se tivesse ocorrido um incidente, alguma confusão", descreveu Marina.

"Sinceramente, espero que eu esteja totalmente enganada. Senão, a gente vai ter notícias ruins hoje. Nada muito nítido: muita água, muito grito, muita gente, todo mundo correndo. É muito esquisito, porque é muita informação", contou Ana Maria.

Elas teriam mesmo ido a algum lugar? As notícias do dia aumentaram o mistério. O apresentador William Bonner anunciou no Jornal Nacional: "As enchentes provocadas pelo perídio de chuva na região amazônica já atingem mais de 20 mil pessoas no estado do Pará".

Os testes mostraram que o sono de quem diz sair do corpo é igual ao de qualquer pessoa. Mas, na experiência feita há dez anos, Ana Maria acertou todos os objetos que estavam escondidos numa outra sala e convenceu os pesquisadores de que a projeção é um fenômeno possível.

"Eu acho que a grande busca do cientista é desenvolver a metodologia. O fenômeno está relatado, as pessoas vêem, escrevem, mostram e nós o observamos de longe. Mas quantificar esse fenômeno é muito difícil para nós", diz o professor de psicobiologia da Unifesp Marco Túlio de Mello

"Eu não qualifico como sucesso ou não sucesso. Eu qualifico como mais uma chance para as pessoas que têm problemas de visões, de ouvir coisas, de acordar com impressões ruins. Elas devem saber que não estão sozinhas – isso acontece com muita gente", finaliza Ana Maria.

FONTE:http://globoreporter.globo.com/Globoreporter/0,19125,VGC0-2703-10415-2-167586,00.html

Ciência e Espiritualidade - Parte 1
:: Acid ::


Ciência e espiritualidade devem caminhar juntas, mas não se deve misturar tudo no mesmo saco, pois são duas áreas distintas e que atendem a diferentes necessidades humanas (conhecimento e autoconhecimento). Como conciliá-las?
Na nossa mente, claro! Se a física quântica é a melhor maneira de você entender o mundo, não queira que todos tenham de engolir as teorias de Bohm, Bohr e Hawkins goela abaixo, como se fossem o suprassumo da verdade, do mesmo jeito que não é nada legal empurrar teorias religiosas pra quem não se interessa por elas. A grande diferença aqui é o preconceito dos religiosos, que vendem como "dogma" o que deveria ser "teoria". Ciência e religião são maneiras de descrever a realidade e, onde a ciência pára (no terreno da alma, das relações humanas com o TODO), a filosofia religiosa deveria ser levada mais a sério. Foi essa a proposta de Kardec pro espiritismo, mas, bem, 150 anos depois a coisa desandou um pouco... o que não invalida, por sua vez, a doutrina.

Cientistas consagrados não ignoram o conhecimento religioso, e, segundo o Franco Atirador, "o próprio David Bohm foi o primeiro a notar a semelhança entre o seu modelo da Ordem Implícita e as religiões orientais. E, antes dele, foi por reconhecer a analogia entre o princípio da complementaridade e a doutrina taoísta do Yin-Yang que o Niels Bohr escolheu o símbolo do Tao pra colocar no seu brasão". Isso sem falar em Einstein...
Jung era um cientista. Investigou diversos aspectos do que chamamos de "esotérico" e encontrou nele elementos que foram trazidos à luz da ciência, para serem investigados, analisados, e que hoje são estudados nas universidades, para possibilitar a compreensão humana da sua própria mente. Muita gente "esquisotérica" usa Jung pra justificar suas loucuras, como se ele tivesse sido um ativista (como Lennon) e não um pesquisador.
A idéia de "unidade" dos esotéricos da Nova Era é baseada no conceito feminino da Mãe-Terra, ou Deusa-Mãe, passivo, que é oposto ao Deus varão e ativo que aprendemos a cultuar, e isso está nos estudos de Jung, onde o aspecto feminino do espiritual é mencionado, mas não hipervalorizado. O erro é pregar uma volta ao velho modelo, abandonando (e o pior, negando) tudo o que aprendemos até agora com a influência judaico-cristã. Isso é correr de um pólo ao outro, trocar uma ilusão por outra. É por isso que colocarei abaixo trechos do excelente artigo Jung e a Nova Era: Um Estudo sobre Contrastes, de David Tacey:

Embora Jung profeticamente visse que os conteúdos "femininos" e "pagãos" estivessem em ascensão na psique ocidental, nunca pregou que nos abandonássemos a estes conteúdos; pelo contrário, ele sentiu que a tarefa da individuação envolvia resistir a estas forças coletivas e desenvolver uma resposta crítica a elas. Qualquer movimento coletivo que se identifica com um processo arquetípico não vai, virtualmente por definição, entrar em acordo com o gosto junguiano, que está baseado na ética e estética da individuação. O ataque de Jung sobre o que ele chamava "identificação com a psique coletiva" é conveniente e deliberadamente ignorado por todos estes terapeutas, consultores, defensores e xamãs da Nova Era, que gostam de celebrar livremente e mesmo "adorar" os conteúdos arquetípicos novamente constelados.

A atitude da Nova Era é de mover-se com o fluir dos tempos, admitir o reino do desejo e da ânsia, encorajar o movimento pagão da sociedade, mas adicionar a este movimento uma dimensão sagrada ou espiritual. A Nova Era basicamente confere "bênção espiritual" a tendências e atitudes que já são existentes na cultura ocidental: consumismo, hedonismo, materialismo e narcisismo. A Nova Era não oferece uma crítica da sociedade, mas simplesmente mitologiza e mistifica as coisas que já nos preocupam. Assim, em uma sociedade ocidental encharcada de sexo e obsedada com o corpo, a Nova Era propõe "sexo sagrado" e argumenta que o corpo é "o templo da alma". Em uma sociedade governada por desejos materiais e gratificação instantânea, a Nova Era vê riqueza como um símbolo de "opulência espiritual" (numa reversão da moralidade judaico-cristã), e considera "relaxamento profundo" como uma busca sagrada (revertendo a santificação cristã de trabalho e fadiga). A Nova Era, como a secular tendência dominante, aponta seu nariz para a autoridade da Igreja, vê o puritanismo como sombrio e embotado, e não está muito interessada em ressuscitar nosso recentemente falecido Deus-Pai. Jung estava empenhado na tarefa de restaurar o Deus Cristão à dignidade cultural e à compreensão humana. O homem da Nova Era quer a Meta (unidade com o divino) sem o Caminho (a disciplina, ética, e auto-cancelamento que tornam tal unidade possível). Ele quer jubilosa união sem o "sofrimento da cruz", renascimento espiritual sem ter primeiro que suportar a morte espiritual. Ele está "enganchado" no sagrado, viciado em técnicas e práticas espirituais, e seu credo é: "Siga sua beatitude", de Joseph Campbell, como se todos fôssemos anjinhos e tudo o que fizéssemos fosse abençoado ("Faça o que quiseres pois é tudo da Lei"). Uma resposta junguiana seria a de duvidar da autenticidade desta assim chamada "espiritualidade" se ela está projetada meramente para prover gratificação instantânea para o ego. Jung veria qualquer otimismo sem fronteiras como uma defesa contra a escuridão, e apoiaria o ocidente cristão em sua ênfase sobre o sofrimento inevitável. De acordo com Jung, nunca se pode escapar do sofrimento, mas deve-se abraçá-lo e aceitá-lo como parte da condição humana (não se pode fugir da sua sombra).

FONTE:http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=4574



quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A VIDA NO PLANETA MARTE




Enquanto os homens se interrogam sobre a existência ou não de vida noutros Planetas e o governo americano gasta verbas astronómicas enviando sondas para o Espaço que se perdem irremediavelmente, já Jesus dizia noutros tempos que... “A casa do meu Pai (o Universo) tem muitas moradas”, dizendo ainda que... “o meu reino não é deste mundo”, quando o interrogaram sobre a sua nacionalidade.
Por isso muitos dizem hoje que ele era um “Extraterrestre” e também teve seus ‘contactos imediatos’, no alto do Monte Tabor onde subiu para orar (ou comunicar) e se deu a ‘transfiguração’, tendo ficado todo iluminado (vestes e rosto) quando uma “Nuvem Luminosa” (nave radiante) desceu sobre ele no local e seus 3 discípulos (Pedro, Tiago e João) ficaram muito assustados, tendo confundido depois os dois tripulantes com Moisés e Elias (já falecidos), não sabendo o que diziam. Este episódio está descrito nos Evangelhos de S.Lucas (9:34) e S.Mateus (17:5).
Aliás, por alguma razão existe hoje uma construção do tipo "Ovni", junto ao lago Tiberiades onde era a Casa de Pedro, que revela algo de acordo com o que aconteceu naquela noite da 'transfiguração' em que terá visto a tal "nuvem luminosa" descer sobre todos no alto do Monte Tabor. Ver fotos na minha página Fátima e Seus Segredos onde falo sobre o assunto.
Mas deixando de parte essa minha convicção pessoal, bem diferente aliás da interpretação dada pela própria religião cristã que tem a sua própria versão oficial, começo por referir alguns pormenores sobre a existência de vida em Marte que, segundo revelações de ordem espiritual, não é o único Planeta habitado dentro do nosso Sistema Solar, mas é aquele que mais curiosidade tem suscitado aos nossos cientistas que pouco sabem ainda sobre o "planeta vermelho" , porquanto tem um enorme 'rosto humano' (com 3 Km de comprimento segundo Marck Carlotto) esculpido na sua superfície e várias pirâmides semelhantes ás do Egipto a vários kilómetros de distância. Ver em baixo uma foto assinalada, tirada pela sonda Vicking em 1976:



Assim, dissertando eu um pouco sobre o assunto, começo por referir as características naturais do solo marciano (que não são só ‘rochas’ como pensam alguns cientistas), porquanto tem círculos polares e zonas equatoriais semelhantes ás nossas, sendo a sua superfície total de 6.800 Kms de diâmetro, um pouco menor do que a Terra. Um dia marciano é de 24h40m, quase igual ao nosso.

Diz-se também que existe vegetação cujo aspecto é predominantemente avermelhado (em vez de verde), devido ás características do solo. Ali existe água, naturalmente, seja em estado sólido ou líquido como aqui na Terra. Escusado será dizer que também tem uma Atmosfera, embora mais rarefeita, apropriada aos seres vivos que ali habitam. A nossa atmosfera para os seus habitantes (que não são só 'micróbios' como dizem alguns pseudo entendidos) teria decerto demasiado oxigénio para suas forma de vida. Cada orbe tem pois suas características próprias e não podemos equiparar o padrão da vida aqui na Terra com a de Marte ou de qualquer outro planeta, dentro e fora do sistema solar.
As estações do ano marciano, também são mais longas e sem as violentas mutações das nossas ultimamente. No entanto também existem zonas de “tempestades” e ventos violentos em Marte como se verificam aqui na Terra. As temperaturas normais porém oscilam entre os 25 e os 30 graus nas regiões equatoriais, ideal para as espécies vegetais e animais ali existentes.

Tudo isto é revelado no livro "A Vida no Planeta Marte" de Ramatis, uma obra psicografada pelo médium brasileiro Dr. Hercíleo Maes (já falecido), que revelava o seguinte:



"Os marcianos têm uma certa semelhança física com a vossa, embora de estatura mais baixa e de contextura anatómica delicada. A sua pele é de tom rosado (não verde), sem rugas, e a sua fisionomia é tranquila.

Os olhos variam entre o cinzento-esverdeado e o azul-claro, límpidos, translúcidos, impregnados daquela ternura que reflecte a paz na alma. São muito desenvolvidos cerebralmente, cujas faculdades telepáticas lhes permite comunicar uns com os outros sem ser preciso utilizarem a voz. Só raramente o fazem.

Mantêm uma Organização Social altamente avançada, espiritualizada, num Mundo onde não há guerras, injustiças, misérias, diferenças raciais, etc., e a ausência de doenças deve-se ao equilíbrio psíquico e orgânico dos seus corpos cheios de grande longevidade.

Alimentam-se basicamente de sucos e pastas vegetais, ‘tabletes’ de frutos gelatinosos, óleos aromáticos, enfim, tudo o que lhes provém de culturas biológicas altamente seleccionadas do reino vegetal. São integralmente vegetarianos e ficam horrorizados perante o espectáculo tétrico da matança de milhões de animais que os seres humanos consomem.

Também não têm vícios nem aspiram fumaça de ervas secas moídas como os homens terrenos o fazem, nem ingerem bebidas alcoólicas corrosivas das mucosas e do cérebro. Isso é mais próprio de seres primitivos que ainda exploram a sensação do gosto e do olfacto tão comum na Terra.
Os marcianos são altamente inteligentes e por isso evoluiram há muito do estado hominal para o génio celestial (o futuro Anjo). Por isso respeitam a sua natureza, coisa que os terrícolas não o fazem e até degeneram da sua própria condição, sofrendo o reflexo de tanta degradação.

Os trajes que envergam são simples, apropriados às diversas actividades que desempenham e os tecidos são parecidos com o ‘nylon’, tendo a particularidade de poderem ser magnetizados pelos seus utilizadores a fim de neutralizar emanações negativas vindas do meio astrológico que bem conhecem.

O casamento em Marte é algo que não se confunde com “amor carnal”, é mais “espiritual”, e a constituição das famílias são todo voltadas para o êxito da grande Família Universal. Os laços que os unem são fortalecidos pelo conhecimento de vidas passadas, cujas “árvores genealógicas” são apenas formas de se reencontrarem no plano físico em jubilosa ligação espiritual e ancestral que recordam.

Os marcianos trabalham conscientemente para o bem comum, pois sabem que o bem-estar do Todo depende da boa harmonia e alegria envolvente de todas as partes. Praticam vários esportes nas suas horas de lazer e não discutem nem têm qualquer espírito de competição como é tão comum verificar-se na Terra.

Também são grandes apreciadores de música e sabem que ela é uma linguagem universal em qualquer latitude do Cosmos. É uma dádiva de Deus que concede aos espíritos a “Música das Esferas” criada na forma de sons e vibrações harmoniosas que elevam a alma humana ao Universo mas que nada tem a ver com os sons estridentes e violentos do “Rock da pesada” tão apreciada pelos jovens terrícolas".

Enfim, talvez tudo isto não passe de pura imaginação do autor da obra psicografada que fala de tantas outras coisas, inclusive sobre os veiculos espaciais que conhecemos aqui na Terra por “OVNIS” ou “Discos-Voadores”, tendo eles outras grandes naves que usam nas suas viagens intergalácticas atingindo velocidades fantásticas conseguidas pelo uso da energia magnética que dominam há muito tempo.
Talvez um dia a Humanidade terrestre venha a saber muito mais coisas pela boca dos próprios cientistas, hoje ainda muito materialistas, que estão longe de saber o que existe não só em Marte mas em tantos outros Planetas além da Terra, pois efectivamente... “A Casa de meu Pai (O Universo) tem muitas moradas”, como dizia Jesus.

Para terminar, deixo aqui uma frase do Prof. Henri Corbin que diz o seguinte:

..."Quando aprenderes nos tratados dos antigos sábios que existem mundos com dimensões e estudos que não estão ao alcance do pleroma das inteligências humanas, e que nesses mundos, governados pelo Mundo das Esferas, existem cidades impossíveis de descrever... Não duvides, porque os peregrinos do espirito contemplam esses Mundos e neles encontram o que é objecto de seus desejos".

FONTE: http://www.novaera-alvorecer.net/a_vida_no_planeta_marte.htm

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Neste próximo domingo 20/12/2009, no Programa Transição, o entrevistado será o Raul Teixeira, com o Tema “O Significado do Natal”.‏


Caros Amigos,

Neste próximo domingo 20/12/2009, no Programa Transição, o entrevistado será o Raul Teixeira, com o Tema “O Significado do Natal”.

O Programa Transição será apresentado por Del Mar Franco, pela REDE TV na Capital e Grande São Paulo, domingo às 15:15 horas.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Mais um dos benefícios da água



É comum nas reuniões espíritas ser franqueada aos freqüentadores a água fluidificada. É água energizada pela vontade e intenção dos Espíritos ou de algum magnetizador encarnado. A ingestão desta água vai ajudar a fixar no corpo físico os elementos etéreos colhidos no passe auxiliando assim a recuperar a saúde quando sobretudo está sendo afetado o corpo material.

A água pode ser fluidificada, de modo geral, em benefício de todos; todavia, pode sê-lo em caráter particular para determinado enfermo, e, neste caso, é conveniente que o uso seja pessoal e exclusivo.

Para o Espírito Bezerra de Menezes, “”A água, em face da sua constituição molecular, é elemento que absorve e conduz a bioenergia lhe é ministrada. Quando magnetizada e ingerida, produz efeitos orgânicos compatíveis com o fluido de que se faz portadora”.

Na série “Nosso Lar”, o Espírito André Luiz registra que “… a água é veículo dos mais poderosos para os fluidos de qualquer natureza. Aqui (em Nosso Lar), ela é empregada sobretudo como alimento e remédio“.

Sugiro assistir ao documentário “O PODER DA ÁGUA”, lançado em DVD pela Dreamland, onde em 45min, vemos imagens de moléculas de água fotografadas pelo pesquisador japonês MASARU EMOTO, que ficou conhecido mundialmente no documentário “Quem Somos Nós?“.


Masaru Emoto e uma molécula de água fotografada
O fato é que o corpo humano é composto em sua maioria de água (os índices variam de 70 a 90%) e que a qualidade de nossos pensamentos e sentimentos, de nossas falas e emoções influenciam para adoecer ou curar nosso corpo.

Claro que a água fluidificada ajuda, mas a cura se faz de dentro para fora do indivíduo através de seu autoconhecimento, autotransformação e o exercício da compaixão no encontro com o outro, como fez Jesus, o Cristo, por exemplo.

As ajudas (toda e qualquer) serão sempre bem-vindas, mas recebamos com a consciência de que vêm de fora para dentro e por esta razão têm seus limites. Paz e Bem!

Categoria: André Luiz, Autoconhecimento, DVDs, Prática Espírita | Comentários: Comente
fonte:http://blog3.opovo.com.br/conexaoespirita/categoria/dvds/

NOSSO LAR - HEIGORINA CUNHA


Nosso Lar tem a forma de uma estrela
de seis pontas, localizando-se a Governadoria
no centro do círculo em que está inscrita a estrela.


NOSSO LAR
(PLANO PILOTO)

Mencione-se, desde logo, que existem dois desenhos, o primeiro que abrange apenas a estrela, onde se localiza a Governadoria e os conjuntos habitacionais, inscritos dentro dela, destinados aos trabalhadores de cada Ministério; o segundo já engloba mais além, os conjuntos residenciais que, conquanto ainda afetos aos trabalhadores do Ministério, podem ser adquiridos por estes, através de "bonus-horas" e são suscetíveis de transmissão hereditária. Também nele se vê a grande muralha protetora da cidade.

A cidade tem a forma de uma estrela de seis pontas, localizando-se a Governadoria no centro do círculo em que está inscrita a estrela.
Da Governadoria partem as coordenadas que dividem a cidade em seis partes distintas, afetas, cada uma, ao mesmo número de organizações especializadas, em que desdobra a administração pública, representadas, como já se disse, pelos Ministérios da Regeneração, do Auxílio, da Comunicação, do Esclarecimento, da Elevação e da União Divina.
Assim, a cidade está dividida em seis módulos, cada um deles partindo da Governadoria, junto à qual se eleva a torre de cada ministério, configurando-se como um centro administrativo.
À frente deles está a grande praça que os circunda e que, para que se avalie o seu tamanho, está apta para receber, comodamente, um milhão de pessoas. A médium (Heigorina Cunha) descreve-a como belíssima, como piso semelhante ao alabastro, com muitos bancos ao seu redor, sendo que, nos espaços em que se vê o encontro dos vários vértices das bases dos triângulos, por detrás dos bancos, existem fontes luminosas multicoloridas, e em torno delas, flores graciosas e delicadas.
Além da praça temos os núcleos residenciais em forma de triângulo e que, como já se disse, se destinam aos trabalhadores de cada Ministério, sendo que os mais graduados residem mais próximos às praças e, portanto, ao centro administrativo. Essas casas pertencem à comunidade e se um trabalhador se transfere para outro Ministério, deve mudar-se também para residir junto ao seu local de trabalho. Os quadros que se vêem desenhados dentro do triângulo, e junto à muralha, são quadras onde se erguem as residências.
Nos espaços que medeiam entre um núcleo habitacional e outro, seja e, direção à muralha, seja em direção ao núcleo correspondente ao Ministério vizinho, existem grandes parques arborizados onde se erguem outras construções que foram detalhadas na planta, destinados ao lazer ou serviços aos habitantes. Vê-se, por exemplo, no parque do Ministério da Regeneração, a locação do seu Parque Hospitalar; no Ministério da União Divina. o Bosque das Águas e, no Ministério da Elevação, o Campo da Música, todos referidos no livro Nosso Lar.
Cada núcleo residencial é cortado, no centro, por ampla avenida arborizada que o liga à praça principal e à Governadoria, e que se inicia junto à muralha.
Entre os núcleos em forma de triângulo e a muralha, estão os núcleos residenciais destinados aos Espíritos que, por seus méritos, podem adquirir suas casa mediante pagamento em bonus-hora, que é a unidade monetária padrão, correspondente a uma hora de trabalho prestado à comunidade. Estas casas, pertencendo aos que as adquiriram podem ser objeto de herança. Na planta aparecem umas poucas quadras, mas na verdade são muitas quadras, a perderem-se de vista e que se alongam até a muralha.
Circundando toda a cidade, está a grande muralha protetora, onde se acham assestadas as baterias de proteção magnética, para defesa contra as arremetidas dos Espíritos inferiores, o que não deve estranhar porque, como sabemos, a cidade está situada numa esfera espiritual de transição, abrigando espíritos que ainda devem reencarnar.
Por fora da muralha estão os campos de cultivo de vegetais destinados à alimentação pública.

A planta da cidade, no entanto, carece de medidas que nos propiciem uma exata compreensão de seu tamanho.
Mas podemos imaginar sua magnitude pelas referências que André Luiz nos faz.
É uma cidade amplamente disposta, para um milhão de habitantes.
O "aeróbus", correndo numa velocidade que não permite fixar os detalhes da paisagem e com paradas de três em três quilômetros, demora quarenta minutos para ir da Praça da Governadoria até o Bosque das Águas, que está localizado na planta.

Em síntese, é o que nos mostra o plano piloto da cidade, configurado na planta que nos veio ao conhecimento por intermediação de nossa irmã Heigorina Cunha.

Do livro "CIDADE NO ALÉM"
Pelos Espíritos Lúcius e André Luiz,
Médiuns: HEIGORINA CUNHA (desenhos da cidade via desdobramento)
e FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
Editora: IDE


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1 - O irmão Lucius fez quanto pôde, a fim de trazer, aos amigos domiciliados no Plano Físico, alguns aspectos de Nosso Lar, a colônia de trabalho e reeducação a que nos vinculamos na Espiritualidade, especialmente o plano piloto que lhe diz respeito.
Para isso, encontrou a dedicação da médium Heigorina Cunha, na cidade de Sacramento, em Minas Gerais, no Brasil.
2 - Terá conseguido transmitir, minuciosamente, toda a imagem do vasto contexto residencial a que nos referimos?
Decerto que não, mas estamos à frente de uma realização válida pelas formas e idéias básicas que o mencionado amigo alinhou, cuidadosamente, através do intercâmbio espiritual.
3 - Justo lembrar aqui os mapas que Cristóvão Colombo desenhou, por influência de Mentores e Amigos Espirituais, antes de desvelar a figura da América.
Semelhantes esboços não continham a realidade total, no entanto, demonstram, até hoje, que o valoroso navegador apresentava a configuração do Novo Continente, em linhas essenciais.
4 - Convém esclarecer que Nosso Lar é uma colônia-cidade, habitada por homens e mulheres, jovens e adultos, que já se desvencilharam do corpo físico.
Outras colônias-cidades espirituais, porém, existem, às centenas, em torno da Terra, obedecendo às leis que lhe regem os movimentos de rotação e translação.
5 - Em toda parte, depois do berço, o homem, no centro da Natureza, é defrontado pelos princípios de seqüência.
Depois da morte também.
6 - Atendendo aos ditames da reencarnação e da desencarnação, nascem na experiência física e liberam-se dela milhares de criaturas humanas, no estado mental em que se comprazem.
7 - Quantos abordam o mundo material através do renascimento, evidenciam-se na condição em que se achavam, no Plano Espiritual, procedentes do mundo, lá se revelam tal qual se encontram, seja em matéria de evolução ou seja ante a contabilidade da lei de causa e efeito.
8 - Ninguém é constrangido a pensar dessa ou daquela forma, por força dos princípios universais que nos governam.
Cada consciência, encarnada ou desencarnada, é livre, em pensamento, para escolher o caminho que lhe aprouver, ainda que esteja, transitoriamente, nos resultados infelizes de opções que haja feito, no passado, resultados nos quais a criatura pode amenizar ou agravar a própria situação, na pauta da conduta que adote.
9 - Compreensível que os seres humanos transfiram para a Vida Espiritual, quando lhes ocorra desencarnação, os ideais nobilitantes e as paixões deprimentes, os desgostos e as alegrias, a convicção e a descrença, os valores do entendimento e os desmandos da inteligência, o conhecimento deficitário e a ânsia de elevação de que se vejam possuídos.
10 - Renascendo na Terra, a personalidade espiritual permanece internada na veículo físico, cercada de testes que lhe aferem o valor alcançado, com alicerces na assimilação do que já tenha realizado de melhor, em si mesma; e, desencarnado, essa mesma personalidade patenteia, claramente, o que é, como está e em que degrau evolutivo se acomoda, irradiando de si própria o clima espiritual em que se lhe apraz viver e conviver.
11 - No berço terrestre, a pessoa se reassume na família ou no grupo social em que deva reaprender lições e conclusões do pretérito, com o resgate de débitos que haja contraído, ou em que possa prosseguir nas tarefas de amor e cooperação às quais livremente se empenha.
12 - Na desencarnação, essa mesma pessoa retoma a companhia do grupo espiritual com que se afina, de modo a continuar mentalmente estanque, como deseja, ou de maneira a colher os resultados felizes no esforço de auto-sublimação que haja desenvolvido no Plano Físico, seja pelo aperfeiçoamento realizado em si mesma ou seja pelas tarefas enobrecedoras que tenha iniciado, entre os homens, entrando naturalmente no grupo de elevação a que se promoveu.
13 - Todo espírito é livre, no pensamento, para melhorar-se, melhorando o campo de vivência em que esteja, ou para complicar-se, complicando o campo de experiências a que se vincule.
14 - Nas colônias-cidades ou colônias-parques que gravitam em torno do Plano Físico, para domicílio transitório das inteligências desencarnadas, é natural que a luta do bem para extinguir o mal ou o desequilíbrio da mente, continue com as características que lhe conhecemos na Crosta da Terra.
15 - A morte não opera milagres. O ser humano, além ela, prossegue no trabalho do auto-burilamento ou estacionário, enquanto não aceite a obrigação de renovar-se e evoluir.
16 - As religiões, a filosofia e a ciência continuam, por necessidade das criaturas desencarnadas, crendo, estudando e experimentando na sustentação do progresso e do aprimoramento humano, oferecendo vastos domínios de serviço nobilitado aos seus intérpretes, cultivadores e expoentes.
17 - Considerando a densidade das multidões de espíritos desencarnados, desvalidos de orientações, vítimas de paixões acalentadas por eles próprios, analfabetos da alma, desvairados pelos sentimentos possessivos, portadores de enfermidades e conflitos que eles mesmos atraem e alimentam, espíritos imaturos e desinformados, de todas as procedências, é necessário que o lar de afinidades, o templo da fé, a escola e a predicação, a prece e o reconforto, o diálogo e a instrução, o hospital e a assistência, o socorro e os tratamentos de segregação, funcionem, nas comunidades do Mais Além, com extremada compreensão de quantos lhes esposam tarefas salvadoras.
18 - Para o esclarecimento gradativo dos espíritos desencarnados, que se revelam necessitados de apoio e e instrução ( e contam-se por milhões), a palavra articulada, falada ou escrita, irradiada ou televisada, ainda é o processo mais rápido de comunicação, embora a telepatia e a sublimação contêm, além da morte, com círculos de iniciados, cada vez mais amplos, em elevados níveis de entendimento.
19 - Justo que a didática, no Mais Além, utilize a lição, o exame, a exposição prática, os cursos vários de introdução ao conhecimento superior, a disciplina, o apólogo, a fábula, os exemplos da história e todos os recursos de auxílio aos companheiros necessitados de conhecimento e motivação para o bem deles próprios.
20 - Nas comunidades de criaturas desencarnadas, a afinidade é o clima ideal para a união dos seres, o interesse pela ascensão do espírito aos planos superiores é a marca de todos aqueles que já despertaram para o respeito a Deus e para o amor ao próximo, o trabalho do bem é incessante, a religião não tem dogmatismo, a filosofia acata os melhores pensamentos onde se manifestem, a ciência é humanitária e o esforço pelo próprio aperfeiçoamento íntimo é impulso infatigável em todas as criaturas de boa vontade.
22 - Além da morte, a vida continua e, com mais clareza, aí se vê a realidade da teologia simples que rege a evolução, em tudo o que a evolução possua em comum com a Natureza: "A cada um segundo as suas próprias obras".

ANDRÉ LUIZ
Uberaba, 17 de junho de 1983.
( Anotações recebidas pelo médium Francisco Cândido Xavier, em Uberaba, Minas Gerais)

Do livro "CIDADE NO ALÉM"
Pelos Espíritos Lúcius e André Luiz,
Médiuns: HEIGORINA CUNHA (desenhos da cidade via desdobramento)
e FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
Editora: IDE

Som de fundo: Beethoven's Silence (Ernesto Cortazar)

FONTE:http://www.institutoandreluiz.org/nosso_lar.html

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O VERDADEIRO ESPÍRITO DE NATAL!


O VERDADEIRO ESPÍRITO DO NATAL
Estamos no mês desta data tão especial para muitas pessoas. Alguns, a esperam por causa do misericordioso clima que toma conta do coração da maioria das pessoas já na véspera desta comemoração. Outros, principalmente as crianças, esperam a vinda do Bom Velhinho com seus presentes para todos aqueles que se comportaram bem. E existem também aqueles que não dão a mínima para o dia, “é um dia como outro qualquer”, dizem. Quanto ao sistema capitalista implantado para aproveitar dessas situações, nem precisa falar. Tá na cara que o sistema se aproveita de todas as brechas.
Por outro lado, muitas pessoas fazem as pazes, reatam antigos relacionamentos que estavam quase destruídos, festejam, bebem, comem, dançam, ajudam os necessitados, distribuem comida, roupas, agasalhos, se abraçam, se amam como verdadeiros irmãos, vão para a casa dos parentes que moram longe, trocam presentes e tudo isso é muito prazeroso e bonito… É o espírito do Natal. Mas não é o bastante.
Quem dera tivéssemos Natal os 365 dias do ano, para podermos dançar, festejar e ajudar os nossos semelhantes que tanto sofrem. A mídia nos convence de que o Natal é o dia para todas essas formas de alegria e ternura, mas essa é uma verdade que poderia existir todos os dias de nossas vidas. Por que esperar o dia 25 de dezembro para fazer o bem, se existem pessoas sofrendo todos os dias do ano? Não seria uma hipocrisia de nossa parte fecharmos os olhos durante 363 dias do ano e fazer o bem somente nos dias 24 e 25 de dezembro?
O próprio nascimento do Menino Jesus já aconteceu e não acontecerá de novo. Nós celebramos a recordação deste dia. Jesus pediu que amássemos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos e não citou uma data para isso. Então podemos supor que Ele quer que façamos isso todos os dias.
Isso sim, ao meu ver, é o Verdadeiro Espírito Natalino: “Amar a Deus sobre todas as coisas e aos nossos semelhantes, (e a tudo o que Deus criou), como a nós mesmos durante todos os dias de nossas vidas.”
Jailson Souza da Silva Vieira

O Verdadeiro Significado do Natal
José Henrique Baldin

Natal, dia de confraternização das pessoas, dia de reencontro daqueles indivíduos que a tempo não víamos. Esqueçamos as trocas de presentes, a beleza das ruas iluminadas, o que comeremos neste dia, não importando as diferenças sociais, religiosas, culturais: somos todos filhos de um mesmo Deus, e por conseqüência irmãos. Falaremos de um irmão querido: Jesus. Lembrando o seu nascimento, sua vida e seus ensinamentos. Tudo isso nós concordamos ser o mais importante. Mas antes de falarmos d'Ele, vamos falar um pouca da história da humanidade.
Há mais de 1500 anos antes do Cristo, houve um enviado divino - o primeiro enviado - Moisés, que recebeu os Dez Mandamentos para educar os homens de sua época. Este é o primeiro código divino da humanidade. Ele também o foi o primeiro legislador do mundo - criando a lei do "olho por olho, dente por dente". Deu a esta última uma conotação de verdade divina, criando a imagem de um Deus colérico e vingativo, para conter um povo bárbaro e rebelde.

Pensemos: Será que um povo tribal (as 12 tribos de Israel), com costumes e leis bárbaras conseguiria entender a Lei de Amor ? Será que este povo a aceitaria? Fez-se necessário um novo ensinamento com o passar dos séculos, pois o homem evoluiu moral e intelectualmente. Novos costumes. Novas leis. Roma domina o mundo. Os romanos iniciam a defensoria pública no Senado, dando o direito à defesa de grupos sociais elevados e nobres. A população banalizava o ato de procriar, em verdadeiras orgias. Haviam muitos problemas sociais, escravidão, discriminações raciais, dores, perseguições, controle central do Estado - o Império dos Césares (e alguns deles eram muito loucos por sinal). Deus, como pai que é, não deixaria seus filhos (que somos todos nós) ao sabor dos ventos, sem poder dar-nos um norte, um modelo, um grande exemplo. O nosso melhor irmão: Jesus. Ele nos ensinou um Deus de amor e paz, acrescentando novas leis a leis que Moisés recebeu no monte Sinai (os Dez Mandamentos), dizendo: "Eu não vim destruir as Leis, mas faze-las cumprir" (Mateus, Cap. V, v.17,18)

O Mestre, o único que conseguiu dividir as eras (Antes e Depois d'Ele) ensinou-nos em várias de suas relações com os homens da época, os quais citaremos:
"Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra.", no momento em que uma mulher iria ser apedrejada em praça pública por causa do adultério (costume da época). (S. JOÃO, Cap. VIII, vv. 3 a 11.). Ele nos pergunta: Será que não possuímos "pecados" maiores ou piores que aquela mulher ? Será que não temos pecado ?

Ele nos ensina: Quem somos nós para julgar alguém ? Ele nos pede: Que tenhamos uma vida melhor para, moralmente, exercermos nosso mandato, através do exemplo.
"Vedes a palha que está no olho do vosso próximo e não vedes a trave que está no vosso." (Mateus Cap. VII, vv. 3 a 5),

Ele nos pergunta: O homem orgulhoso consegue mirar-se no espelho e identificar seus defeitos morais e físicos ? Não é um hipócrita convicto de suas faltas ?
Ele nos ensina: A auto-analise em nossos atos e relacionamentos.
Ele nos pede: Será que estamos corrigindo nossos erros ? Ter a primeira caridade, a mais importante e a mais bela: Conosco mesmo - para com o próximo mais próximo: nosso íntimo
"A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má; porquanto, cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos nos espinheiros, nem cachos de uvas nas sarças. - O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro do seu coração e o mau tira-as más do mau tesouro do seu coração; porquanto, a boca fala do de que está cheio o coração." (S. LUCAS, cap. VI, vv. 43 a 45.) ,

Ele nos pergunta: Que tipo de frutos nos produzimos ? Sabemos diferenciar as atitudes alheias como falsas ou verdadeiras ? Quais os parâmetros de falso ou verdadeiro ?
Ele nos ensina: Distinguir os homens por suas atitudes e por seus pensamentos.
Ele nos pede: Bons frutos, como boas obras - servirmos de espelho para refletir sua imagem (através de exemplos) para aqueles que nos cercam.
"Não vim a este mundo para os sãos, mas sim para os doentes", queria dizer que ele veio para ajudar aqueles que mais precisavam, por os sãos já estavam no caminho do bem.
"A tua fé te curou, vá e não peques mais"
"Vos sois filho de Deus, vos podes fazer tudo que faço e ainda mais"
Ele nos pergunta: Qual a nossa destinação na Terra ? Aprendemos com as circunstancias da vida ? Temos fé ? Se sabemos o que ele quer que façamos com os sofredores do caminho? Se seriamos capazes de ajudar aqueles que precisam, como ele fez ?

Ele nos ensina: O poder da fé, no homem comum, modifica qualquer situação. Somos irmãos, filhos de um Pai Soberanamente Justo e Bom, e com as mesmas capacidades de realizações, Deus não privilegiaria uns dando dons, saúde, riqueza e em outros dando doenças, pobreza, pouco intelectualidade, etc. O que temos em nossa vida (bom ou ruim), somos responsáveis, porque realizamos ou deixamos de realizar.
Ele nos pede: Caridade, ação, luta, e conquistas contra nossas imperfeições. Expande esta ação, luta e conquista em ensinamentos para aqueles que precisam de mais força, coragem e fé para vencer angustias morais e físicas, mesmo que não estejamos de acordo com o que se faz. A fé, a evolução moral e intelectual e o conhecimento das leis divinas.
"Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que deles é o reino dos céus."
"Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a Deus."
"Bem-aventurados os que são brandos, porque possuirão a Terra"
"Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus."
"Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia" (S.
MATEUS, cap. V, v.3, 8, 4, 9 e 7.)

Ele nos pergunta: Quais dentro os homens serão os bem aventurados ? Como é a justiça de Deus? Ele nos ensina: Que aqueles que forem humildes, forem bons e pacíficos e que tenham compaixão pelo próximo serão bem aventurados.
Ele nos pede: Que sejamos bons, misericordiosos e humildes.
"Quando alguém bater a sua face direita, ofereça a outra"
"Sejamos mansos com a pomba, mas espertos com a serpente"
"Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes." (S. MATEUS, cap. XVIII, vv. 15, 21 e 22.)"

Ele nos pergunta: Quantas vezes devemos perdoar nossos inimigos ?
Devo perdoar alguém que quer me prejudicar ? Devo retribuir o mal com o mal ou o mal com bem ?
Ele nos ensina: Perdoar quem nos ama é fácil. Perdoar nossos inimigos, sem restrição e com o coração (em atos e palavras) é o que pega em nosso orgulho personalistico. Retribuir o mal com o mal nos ajudará em que ? Se não formos melhores que aqueles que nos perseguem, estaremos nos igualando a eles ou até no rebaixando. Será que assim faremos uma comunidade de irmãos nos preceitos do "Amai-vos....
Ele nos pede: Perdoar sempre. O nosso inimigo atualmente, é nosso irmão. Analisar a culpa da inimizade: é meu orgulho pedindo passagem, para a minha intransigência, ou será que aquele que se diz nosso inimigo está com amor-próprio ferido, gelando seus mais secretos sentimos. A culpa é nossa, ou dele ? Ainda não compreendemos as verdadeiras virtudes humanas. Quando somos prejudicados não devolver na mesma moeda, é o nosso capital espiritual, nos desvinculando com os que nos querem mal. Procurar mostra o outro lado, isto é, aconselhar o nosso irmão inimigo ou agressor a pensar no que está fazendo, se está certo as atitudes dele, mas sem humilhá-lo, sendo o mais humilde possível. Tenhamos cautela com os nosso inimigos, mas nem por isso deixamos de orar por eles. Aconselhemos e orientemos. Jesus foi perseguido, humilhado e crucificado, mas nem por isso deixou de amar o seu próximo, ele disse "Perdoa-lhes Pai, eles não sabem o que fazem".
" Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno porque esta aparelhado para o diabo e para os seus anjos; porque tive fome e não me deste de comer; tive sede e não me deste de beber; era hospede e não me recolhestes; estava nú então me cobriste; estava enfermo no cárcere e não me visitastes". Então, eles perguntaram: "Senhor, quando é que nós te vimos faminto, ou sequioso, ou hospede, ou nú, ou enfermo, ou no cárcere, e deixamos de te assistir?" Então Jesus respondeu: "Todas as vezes que deixastes de dar essas proteções a um destes pequeninos, deixaste de dá-las a mim mesmo."

Ele nos pergunta: Será que entendemos a caridade como ela deve ser entendida?
O que fazemos ao nosso próximo mais próximo?
Ele nos ensina: Se amamos ao próximo como a nós mesmos, deveremos fazer aos outros o quereríamos que os outros nos fizessem.
Ele nos pede: Que devemos fazer a caridade nas suas mais variadas formas: a ajuda monetária, uma conversa amiga, um conselho, uma visita aos doentes, ensinar aqueles que não sabem escrever ou ler, enfim qualquer ato de solidariedade para com o próximo.
"Não devemos servir a Deus e a Mamom",

"Daí a César o que é de César, daí a Deus o que é de Deus",
Ele nos pergunta: Qual deles devemos escolher ? É melhor servir a Deus ou a Mamon (um deus egípcio, da riqueza) ? Será que dá para servir aos dois ao mesmo tempo ?
Ele nos ensina: Não podemos servir a Deus, em seus princípios de espiritualismo, e a Mamom, cultuando ao mesmo tempo o materialismo. Os bens materiais são provisórios e usados somente nesta vida, enquanto os bens espirituais (inteligência e moral) são eternos.

Ele nos pede: Cuidar da parte espiritual que é eterna e usar a parte material com sabedoria e inteligência para fazer o bem, sem egoísmo.
"Meu reino não é deste mundo"
"Na casa de meu pai há muitas moradas"


Ele nos pergunta: Onde é o reino de Deus ? Para que serve o nosso planeta Terra ? Há vida em outros planetas ? Será que a vida só existe no planeta Terra ? Para que Deus criou as outras estrelas no universo infinito ? Será que poderemos identificar Deus como um cara burro, que fez coisas sem utilidade ?
Ele nos ensina: Que este mundo físico chamado Terra é provisório, o eterno é o espiritual. Este mundo em que vivemos é só uma escola preparatória. Há vários mundos, nós podemos viver, seja no mundo material, seja no mundo espiritual.
Ele nos pede: Viver o melhor possível, tirar proveito dos ensinamentos que a vida nos dá, dando valor aos bens espirituais sobre os bens materiais, transitórios e mutáveis.

"Buscai e Acharei"
"Ajuda-te que o céu te ajudará"


Ele nos pergunta: Tenho que esperar as coisas cair do céu ? Deus recompensa o preguiçoso ? Se ele ajudar o preguiçoso não estaria incentivando a vadiagem. Os que se esforçam e os que não fazem nada tem os mesmos direitos ?
Ele nos ensina: Quer dizer que tudo o que fizermos, seja conosco ou com o próximo, acharemos o que estamos procurando, isto é, como a Lei de Ação e Reação, tudo aquilo que plantamos ou fizemos de bom colheremos, assim como tudo de ruim que plantarmos ou fizermos colheremos também. Podemos dizer que a sementeira é livre, podemos plantar o que quisermos, escolher o caminho que desejarmos, mas a colheita é obrigatória, as dificuldades ou facilidades de cada caminho serão encontradas pelo caminho que escolhermos. A lei de Deus é sabia e justa, não privilegiando ou punindo nenhum de seus filhos, pois cada um colherá o que plantar, com o diz o ditado "Quem planta vento, colhe tempestade".

Ele nos pede: Faça a tua parte, faça o bem, ajude o próximo, se esforce, estude.
"Amar a Deus sobre todas as coisas, e amar ao próximo como a ti mesmo. Aí estão todos os profetas e todos os ensinamentos."
Ele nos pergunta: A quem devemos amar ?
Ele nos ensina: Amar a Deus sobre todas as coisas, e por conseqüência a tudo que ele criou, os mundos e as pessoas com quem nos relacionamos, isto é o próximo.


Ele nos pede: Amar a Deus e a todos os nossos irmãos, mesmo que alguns deles sejam os nossos inimigos, pois somos todos (sem exceção) filhos de um mesmo Pai. Apesar das aparentes diferenças (Credo, cor, cultura), temos as mesmas capacidades, desde que saibamos explorá-las. "Rogarei ao pai que envie um espírito consolador, que lembrará tudo que tenho dito e que dirá coisas novas"
Ele nos pergunta: Será que precisa vir um novo Jesus ? Será que Ele vai ensinar alguma coisa diferente daquilo que já ensinou ? Quem é esse consolador ? O que ele trouxe de novidade ? Este consolador lembrou os ensinos de Jesus ?
Ele nos ensina: Que na hora certa, isto é, quando o homem estiver em condições intelectuais e morais para receberem novos ensinamentos, e quando alguns homens começaram a se esquecer dos ensinos de Jesus, Deus enviaria um espírito para relembrar tudo que Ele ensinou e ensinaria coisas novas.
Ele nos pede: Analisar qual espírito é o consolador, qual que relembrou os ensinos de Jesus e qual que trouxe a nós novos ensinamentos.
Em 21 de abril de 1857, Allan Kardec publicou o "Livro dos Espíritos", com a ajuda de vários espíritos superiores, que se auto-denominavam "O Espírito da Verdade". Este espíritos relembraram várias passagens de Jesus e acrescentaram demonstrando a necessidade da reforma íntima das pessoas, a vida espiritual e o relacionamento entre a pessoa encarnada e o desencarnado, e vice-versa. Dava-se início ao Espiritismo e a regeneração dos homens na Terra. Como doutrina puramente racional e de vivência interior, não se assemelha aos cultos religiosos, principalmente aos dogmas de rituais exteriores. Algumas praticas são espiritualistas, mas não espíritas.

Como maior exemplo, para o Espiritismo, citamos a pergunta 625 do Livro dos Espíritos, onde Allan Kardec, indaga aos espíritos superiores, qual o maior exemplo enviado por Deus para a Humanidade ? E os espíritos responderam: " Vêde Jesus"

Na pergunta 932, Allan Kardec indaga, por que o mundo ainda é violento ? E os espíritos disseram: "Porque os maus são ousados e os bons são tímidos, e os bons quando quiserem, preponderarão". Fazer o bem, sem esperar recompensas dos outros. Deixar de fazer o bem por causa da violência do mundo moderno, é fugir da responsabilidade de espíritas e de espíritos. Façamos a nossa parte. No futuro seremos maioria, convencendo os outros a fazerem o bem, pelos exemplos, pelas atitudes que demonstrarmos. Sejamos uma semente melhor, nem que esta só germine bem mais tarde.

E o que devemos fazer para melhorar o nosso mundo?

Primeiro a nossa reforma íntima, ajudando o nosso próximo mais próximo (nós mesmos), extirpando os vícios grosseiros, combatendo defeitos, aprimorando os conhecimentos. Allan Kardec disse a seguinte frase: "Reconhece o verdadeiro espírita pelo esforço que faz em domar sua más inclinações" e Jesus ainda disse "Sede Perfeitos, como vosso Pai celestial é perfeito", nesta frase Ele nos pede ou nos ordena? Afirmando buscar a nossa perfeição relativa, confirma que um dia seremos perfeitos, dependendo única e exclusivamente de nós, de nossos esforços e vontades para a alcançarmos mais rapidamente ou mais lentamente.

Devemos combater o egoísmo, em nosso ser e no mundo todo, o principal entrave da evolução humana. Perguntamos: como um homem se torna egoísta? Quando vê que os outros pensam mais e si mesmo do que nele, ei-lo levado a pensar mais em si mesmo do que nos outros. Colocar-se na defensiva, para não se machucar com a falta de sentimos e de reconhecimento dos outros. Recusar emprestar ou doar um objeto qualquer, é egoísmo: estamos pensando mais em nós do que no próximo. Façamos aos outros o que gostaríamos que eles nos fizesse. Para saber se você está fazendo uma ação boa para com o próximo, analise primeiro se gostaria que ele fizesse o mesmo para você. Se a resposta for não, então para que fazê-la? Se a resposta for sim, então por que não ensinar outros a fazerem o mesmo?


A oração é uma evocação que nos coloca em relação mental com o ser a quem dirigimos o pensamento. Com ela nós podemos glorificar, pedir ou agradecer. É o meio de entrarmos em contato com o Criador e com Jesus, o nosso Irmão Maior. Com ela podemos conversar com os nosso parentes e amigos que estão ao nosso lado, na pátria dos Espíritos.

Jesus nos ensinou a oração dominical, o "Pai Nosso".
Mas a oração principal, a melhor, a mais garantida de chegar ao endereço desejado é aquela realizada com o coração. Em várias passagens o Cristo nos informou que Deus vê o que se passa no íntimo do homem, no nosso coração. Então perguntamos: As preces pagas ou realizadas por pessoas que não teve afinidade com o ser a quem se dirige, terá o mesmo efeito? Chegará ao seu endereço? As preces decoradas tem o mesmo efeito que as preces feitas de coração? E quais os efeitos da prece? Nos sabemos que os primeiros efeitos são a paz interior, apaziguando a consciência; o reativar dos núcleos geradores de forças mentais, ajudando a pensar melhor e com mais clareza; como tantos outros efeitos. O que é importante é a nossa relação de criatura para com o criador. Com certeza vale mais uma prece espontânea e do coração, que uma prece decorada. Lembramos sempre do nosso corpo, do dinheiro, dos bens materiais, e o quanto lembramos dos bens espirituais? Daqueles amigos e parentes que já estão do outro lado ? Basta a prece com amor que, com certeza, todos os nossos amigos, quer deste plano ou do outro, estarão conosco. Experimentemos. Façamos um teste.

NOSSO PAI
Nosso Pai, que estás em toda parte;
Santificado seja o teu nome, no louvor de todas as criaturas;
Venha a nós o teu reino de amor e sabedoria;
Seja feita a tua vontade, acima dos nosso desejos;
Tanto na Terra, quanto nos círculos espirituais;
O pão nosso da mente e do corpo dá-nos hoje;
Perdoa as nossas dívidas, ensinando-nos a perdoar nossos devedores com esquecimento de todo mal;
Não permitas que venhamos a cair sob o golpes da tentação de nossa própria inferioridade;
Livra-nos do mal que ainda reside em nós mesmos;
Porque só a Ti brilha a luz eterna do reino e do poder, da glória, e da paz, da justiça e do amor para sempre!
Assim seja!
Emmanuel (Psicografado por Chico Xavier)

Que neste Natal e nos outros dias do ano lembremos dos ensinamentos de Jesus, aplicando-os em nossas vidas, seja neste mundo físico, seja no mundo espiritual. Um bom Natal a todos e que Deus e Jesus possa iluminar e abençoar a todos nós nos propósitos felizes, nos mostrando o caminho do bem, do amor e da fraternidade, que possamos retribuir a todos que encontramos esta paz que Deus e Jesus estão nos dando hoje e sempre.

E-mail: jhbaldin@terra.com.br
© Out 1996, José Henrique Baldin
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/natal/o-verdadeiro-significado.html

O verdadeiro espírito de Natal: Generosidade e Amor
:: Sirley Bittú ::
É Natal e na grande magia que evolve esta época do ano, despertam dentro de alguns um potencial de solidariedade e compaixão, surgem as campanhas contra a fome e a miséria humana, renasce dentro de nós a esperança na humanidade e em sua generosidade.

Muitas famílias passam juntas esta noite, pessoas perdoam-se mutuamente, desentendimentos são desfeitos, compartilha-se a emoção e a alegria que envolve a história do menino Jesus e a lenda do bom velhinho, tudo gira em torno do amor. É o aval que algumas pessoas precisavam para demonstrar seu carinho e sua gratidão às pessoas que querem bem.

A figura de JESUS simboliza a capacidade humana de ser humilde, generoso, de amar, compartilhar, preocupar-se com o outro e principalmente respeitar as pessoas, independente de classe social, ou mesmo das próprias crenças.

De forma geral, fomos educados dentro de uma concepção filosófico-religiosa onde aprendemos a valorizar o ser generoso, aquele que oferece toda a sua disponibilidade e bens para o outro, sem pedir nada em troca.
Só podemos oferecer o que temos, a generosidade é uma capacidade emocional que se relaciona ao desprendimento e a auto-estima.

Quando você oferece algo para alguém esperando algo em troca, isto chama-se na verdade investimento e portanto você não está dando nada; quando você oferece algo e cobra o pagamento, isto é venda e portanto o outro tem direito de saber o que está comprando e qual o preço do produto para decidir se o quer ou não.

As relações afetivas de todo tipo, sejam familiares, amorosas, sexuais, fraternas ou quaisquer outras, tem como base o compartilhar de afetos, pensamentos, emoções, respeito mútuo e portanto não se trata de investimentos no sentido que coloquei anteriormente, nem de venda. É como a garota que gasta todo seu salário com um lindo presente para seu namorado e na noite de natal ele chega com um pacotinho de bombom e sente-se culpado por ter sido tão mesquinho. Na verdade nenhum dos dois estava satisfeito e seguro da própria atitude, ela esperava algo mais substancioso, pelo menos mais próximo do esforço que fez para agradá-lo, enquanto deveria na verdade é reavaliar seu modo de sentir-se passível de ser amada. Esta equação: tenho que oferecer muito para as pessoas perceberem como eu sou legal, e obviamente ser recompensada, são velhas companheiras conscientes ou inconscientes das pessoas que se acham generosas demais para este mundo cruel e mesquinho que não reconhece sua grandeza e generosidade. Na verdade o centro desta questão é uma auto-estima muito baixa, uma dificuldade de perceber o próprio valor.

Como isso é possível numa sociedade capitalista e competitiva como a nossa? Como sermos ‘bons sem nos sentirmos bobos ou nos tornarmos tirânicos?
Aprendemos com nosso desenvolvimento pessoal, que toda relação contém em si algum tipo de troca; buscamos ser aceitos em nossa forma de estarmos no mundo, sermos compreendidos em nossos motivos e principalmente, buscamos ser felizes.

Ser BOM é diferente de ser BOBO, como também querer ser esperto também é diferente de ser generoso.

E qual a diferença entre essas coisas?

O diferencial está na capacidade de perceber-se e aceitar-se, de ser autêntico em suas atitudes, respeitando a si e ao outro. O bobo é aquele que na verdade não sabe do que é capaz e portanto não consegue perceber do que o outro é capaz, justamente por não ter real conhecimento da própria natureza (humana), coloca-se numa posição de total desproteção, tornando-se vulnerável. O esperto é aquele que está sempre tentando ‘levar vantagem em tudo’, mas sempre vestido de bom moço, ele é produto do entendimento equivocado da palavra generosidade. E finalmente o bom é aquele que sabe que não é bom nem mau e ao mesmo tempo é simplesmente o 'interjogo' dessas duas forças que existem dentro de nós e as quais procuramos, através de nossa maturidade emocional, aprender a manter em equilíbrio para nos relacionarmos de forma harmoniosa e feliz.

O advento da generosidade é algo maior que o poder econômico. Podemos ser generosos sem necessariamente termos dinheiro, podemos oferecer gratuitamente amor, atenção, solidariedade e principalmente respeito, aprendendo a olhar as pessoas que estão à nossa volta como seres humanos, não apenas enxergando seus defeitos, mas as suas qualidades e potenciais pessoais.

Desejo a todos um Natal generosamente fraterno e feliz.

Sirley Bittú é Psicóloga Especialista Clínica pelo Conselho Federal de Psicologia
Psicodramatista Didata Supervisora
Terapeuta em EMDR pelo EMDR Institute/EUA
Consultório (11) 5083-9533 - Visite seu Site
Email: sirley.regina@terra.com.br


http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=02442
O verdadeiro espírito de Natal - kewego
Animação sobre o natal, que mostra a festa como algo realmente capitalista. Em português.




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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

--> DO MUNDO ESPIRITUAL AO VIRTUAL



-- >Texto de Carlos Alberto Libânio Christo

Frei Betto ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus mantos cor de açafrão.

Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: 'Qual dos dois modelos produz felicidade?'

Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: "Não foi à aula?" Ela respondeu: " - Não, tenho aula à tarde". Comemorei: " - Que bom! Então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde". " - Não! Retrucou ela, " - tenho tanta coisa de manhã"... " -Que tanta coisa?", perguntei". " -Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina"..., e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: "Que pena, a Daniela não me disse: "Tenho aula de meditação!"

Estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados..

Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: "Como estava o defunto?. "Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite"! Mas como fica a questão da subjetividade?
Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?

Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual. Somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. E somos também eticamente virtuais...

A palavra hoje é "entretenimento"; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela.
Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: "se tomar este refrigerante, se vestir este tênis, se usar esta camisa, se comprar este carro, você chega lá"! O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede, desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista... Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.

O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima, ausência de estresse.

Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno.
Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shoppings centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...
Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus.. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno...
Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do Mc Donald...

Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: "Estou apenas fazendo um passeio socrático". Diante de seus olhares espantados, explico: "Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas". Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:
Atualmente as Igrejas Evangélicas são o próprio comércio vendem o nome de Cristo para ganhar a salvação, enquanto isso os pastores estão cada vez mais ricos enquanto os miseráveis fieis mais pobres , as roupas do culto são as melhores por mais que sejam longas são super coladas que de nada adianta, pois contorna o corpo do mesmo jeito, o salto é de uma festa o paletó é de quem de fato rouba , ou seja igual os do políticos, falaram tanto da Igreja que Cristo deixou a PEDRO em Mateus cap 13, e a raiva por ser a verdadeira , pois esta é a continuação do Cristianismo e hoje em dia as ceitas que a cada esquina aparece todos os dias são piores , sendo a mais capitalista, crimes de pedofilia, de traição, de morte tudo incubado. que mundo estamos as pessoas se pintam ddo jeito que querem , na verdade só mudam se quiserem podem rodar o mundo inteiro conhecer, viver a verddadeira religião Católica ou participar de várias e muitas ceitas , mas a mudança é intrisica depende de você , ou ser hipócrita usar o nome de DEUS para melhor pasar suas podridões e o pior se achar que já está salvo.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

CHICO XAVIER TEMIA PUBLICAR "NOSSO LAR"


Francisco Cândido Xavier psicografou 436 livros em 75 anos e um deles, "Nosso Lar", lançado em 1943 e que já vendeu quase dois milhões de exemplares, o preocupou antes de editado. Seu autor espiritual se apresentava apenas como André Luiz, médico em reencarnação no Brasil. O jornalista Marcel Souto Maior, no seu livro-reportagem As Vidas de Chico Xavier, comenta : “O texto pegou o mineiro de surpresa. Era diferente de tudo o que ele já tinha escrito. Descrevia o cotidiano numa cidade espiritual próximo à Terra, uma zona de transição fundada por portugueses em algum ponto do espaço, mais perto do Sol do que da Terra, no século 16. Era para ali, ou para comunidades parecidas com aquela, que muita gente ia após a morte. Nada de céu, de inferno, de purgatório. A população, formada por cerca de um milhão de habitantes, vivia às voltas com uma burocracia tão intrincada quanto à terráquea. Os moradores de 'Nosso Lar' se submetiam a regras ditadas por estâncias como a Governadoria Geral e os ministérios da Regeneração, do Esclarecimento e da Elevação".

Marcel considera "Nosso Lar" um marco para o Espiritismo. Convenceu muita gente da necessidade de trabalhar pelos necessitados. Quem se dedicasse à caridade evoluiria mais depressa. Quem ajudasse o outro se ajudaria. Ele conta que Chico Xavier tremeu ao traduzir aquelas lições do outro mundo. Escutava as frases e vacilava com o lápis na mão, perplexo diante do mundo novo. Numa das noites de trabalho, se sentiu fora do corpo e, durante duas horas, ao lado de André Luiz e de Emmanuel, seu instrutor espiritual, visitou uma faixa suburbana da cidade insólita que lhe era descrita. A viagem, uma das maiores surpresas de sua vida, não ocorreu por merecimento, mas por necessidade: só assim ele conseguiria passar para o papel, sem trair a realidade, o clima descrito por André Luiz.

Quando a obra foi publicada, obviamente choveram as críticas. Emmanuel não permitiu que o médium se ofendesse ou as refutasse: "Chico, ressentimento é vaidade. Você não pode exigir que os outros acreditem naquilo em que você acredita. Ninguém está obrigado a seguir a sua cartilha". Décimo nono livro do médium, da série André Luiz vieram depois: Os Mensageiros, Missionários da Luz, Obreiros da Vida Eterna, No Mundo Maior, Agenda Cristã, Libertação, Entre a Terra e o Céu, Nos Domínios da Mediunidade, Ação e Reação, Evolução em Dois Mundos, Mecanismos da Mediunidade, Conduta Espírita, Sexo e Destino, Desobsessão e A Vida Continua...

O filósofo Huberto Rohden chama a atenção para o fato do homem acreditar, mesmo quando afirma só crer naquilo que vê: “Tenho de crer em quase todas as teses e hipóteses da ciência, porque ultrapassam os horizontes da minha capacidade de compreensão.” No final da década de 80, a revista Crescer, da Editora Globo, trazia em suas páginas genial mensagem, simulando uma chapa radiográfica do interior do ventre materno, onde dois fetos, gêmeos, conversavam. Dizia o primeiro:

– Você acredita em vida após o parto?
O segundo respondia:
– Não sei. Nunca ninguém voltou para contar...
Fonte: http://www.partidaechegada.com/

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

--> O MUNDO DÁ VOLTAS


O Mundo da voltas ,
Gira até chegar no mesmo lugar.
e muita coisa continua exatamente do jeito que era.
Gravatas sao obrigatórias sorrisos, nao.
Crianças trabalham, adultos brincam, de Deus.
Números valem mais que pessoas.
Plantam o cinza, cortam o verde.
Rezam antes de dormir pedindo para acordar.
Uns com tanto, outros com tudo.
A maioria sem nada.
O destino de muitos já está escrito,
Antes que aprendam a escreve-los.
O mundo dá voltas.

Todo mundo sabe como ele é.
Mas você pode decidir como ele vai ser.
Meninos de rua podem ter casas,
Meninos de casa podem ter ruas,
O que é estranho será apenas diferente.
Mais segundas chances,
principalmente para a paz.
Pontes vao apenas ligar pessoas,
E nao servir de abrigo para elas.
Menos armas,
Mais almas.
As menores coisas vao mudar o mundo.
Familias também vao merecer horas extras.
O mundo dá voltas.
E muitas coisas podem estar juntas nesse movimento.
Negócios e abraços.
Selvas de pedra e florestas de verdade.
Açoes,
E boas açoes.
Investimentos para o futuro e um futuro melhor.
O mundo dá voltas,
Mas mesmo quando ele volta para o mesmo ponto,
Ele pode chegar diferente.
FONTE: http://jhbfernandes.blogspot.com/2009/09/o-mundo-da-volta.html

terça-feira, 24 de novembro de 2009

--> PALESTRAS PÚBLICAS NO AVE LUZ


Jerônimo Mendonça - O Gigante Deitado

Mesmo numa cama ortopédica, depois de perder os movimento e a visão, Jerônimo Mendonça, aquele rapazinho animado de Ituiutaba-MG, fundou dois Centros Espíritas, uma gráfica, escreveu 5 livros, gravou dois LPs e Fundou o Lar Espírita Pouso do Amanhecer.

Jerônimo proferia palestras por todo Brasil, viajando em sua cama personalizada, na qual permaneceu por 30 anos até seu desencarne em novembro de 1989, aos 50 anos de idade.

Veja também:
• Assistência Social
• Fundação Espírita Jerônimo Mendonça
• Formas Pensamento - Relatos sobre o Gigante Deitado

Algumas curiosidades
Fundou o Lar Espírita “Pouso do Amanhecer” obra destinada ao amparo de órfãos, em Ituiutaba. Após 50 anos de profícua existência, desencarnou o “O Gigante Deitado”, apelido dado por seus amigos e pela imprensa, e é o titulo do livro compilado por Jane Martins Vilela. Dele extraímos o seguinte e expressivo texto:

“Imagine o leitor, um homem totalmente paralítico, num leito há mais de 30 anos, sem mover o pescoço, cego há vinte anos, com terríveis dores no peito, necessitando do peso de quilos de areia para suportar essas dores! Esse homem resignado e sereno viajou pelo Brasil a fora proferindo palestras, cantando, consolando e orientando centenas de pessoas”.

Resumo Biográfico
Jerônimo nasceu na cidade de Ituiutaba (MG), em uma família com grandes dificuldades materiais e teve uma infância normal.

Até os 15 anos de idade, Jerônimo frequentou a Igreja Presbiteriana onde fazia palestras. Porém, depois da morte da avó, ele sentiu a nescessidade de conhecer mais sobre a vida além-túmulo. Foi quando conheceu a doutrina espírita da qual se tornou adepto e passou a dirigir reuniões e eventos voltado aos jovens.

Aos 17 anos, quando revelou-se um bom jogador de futebol, começou a sentir os sintomas da doença que acabaria por imobilizá-lo, a artrite reumatóide. Aos 19 começou a usar muletas e, sem encontrar uma cura na medicina, parou de trabalhar. Então, ele foi gradativamente a uma cadeira de rodas e depois a uma cama ortopédica. Somando-se a isto tudo, ele teve perda gradativa da visão e problemas cardíacos. Apesar das grandes dificuldades, ele sempre mantinha o bom ânimo e dava conselhos a milhares de espíritas que vinham para pedir aconselhamentos. Ele viaja o Brasil inteiro graças a um leito anatômico projetado para ele.

Dentre outras instituições, como creches, Jerônimo fundou os centros espíritas: Seara de Jesus, Manoel Augusto da Silva e Lar espírita Pouso do Amanhecer.

Escreveu os livros: Crepúsculo de um Coração, Cadeira de Rodas, Nas pegadas de um Anjo, Escada de Luz, De mãos dadas com Jesus e Quatorze anos depois (em co-autoria).

Síntese biográfica
• Data de Nascimento: 1º. de novembro de 1939
• Nome de registro: Jerônimo Mendonça Ribeiro
• Data da desencarnação: 26 de novembro de 1989
• Estado Civil: Solteiro
• Local de Nascimento: Ituiutaba - Minas Gerais
• Local da desencarnação: Ituiutaba - Minas Gerais
Filiação
• Pai: Altino Mendonça
• Mãe: Antonia Olímpia de Jesus
FONTE:
http://espiritismo-br.blogspot.com/2009/05/jeronimo-mendonca-o-gigante-