Dando sequência a "Chico Xavier" e "Nosso Lar", "As mães de Chico Xavier" pretende fazer o último e mais importante tributo ao espiritualista
Monica Vasku|Redação CORREIO
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No próximo dia 1º de abril chega aos cinemas o último filme da trilogia em homenagem a Chico Xavier, o mais importante e reconhecido medium brasileiro. Dando sequência a "Chico Xavier" e "Nosso Lar", "As mães de Chico Xavier" pretende fazer o último e mais importante tributo ao espiritualista, que completaria 101 anos no próximo da 02 de abril.
O elenco reúne vários atores de peso como Caio Blat, Herson Capri, Neuza Borges, Tainá Müller, e Nelson Xavier, que volta no papel do médium Chico, como fez no filme de Daniel Filho. A direção é de Glauber Filho e Halder Gomes.
Luís Eduardo Girão é produtor do filme e conversou com a equipe do Correio24horas sobre o processo de produção e a mensagem que a equipe pretende passar para os brasileiros.
Filme tem atores como Caio Blat, Nelson Xavier, Herson Capri e Neuza Borges
Como foi o processo de produção do filme?
Nós começamos a produzir a série após o "Bezerra de Menezes", que chegou às telas brasileiras em 2008 e nos surpreendeu pelo grande sucesso. Com orçamento inicial em R$ 100 mil, conseguimos atingir um público de 500 mil pessoas. A partir desta primeira experiência, o diretor Daniel Filho resolveu "tirar da gaveta", e nos chamou para co-produzir, o roteiro que baseou o primeiro filme, o "Chico Xavier", que levou 3,5 milhões de pessoas às salas de cinema em todo o país. Depois veio o Nosso Lar, que seguiu a tendência e bateu a marca de 4,2 milhões de expectadores.
Para mim, os números mostram que esse tipo de filme criou um novo gênero no paíse conquistou um públçico que tem se mostrado fiel e cada vez mais interessado pelos assuntos que tratamos. Isso quebra um paradigma de que no Brasil só se tem produzido filmes que retraram volência e corrupção e inverte o interesse do público.
Qual o objetivo deste novo filme e qual a mensagem que pretende passar?
"As mães de Chico Xavier" é o último filme da série que presta uma homenagem ao centenário de Chico e pretende mostrar uma outra face dele, mais humana. Ele foi inspirado no livro do jornalista Marcel Souto Maior, "Por trás do véu de Ísis", uma investigação jornalística sobre a psicografia. O filme mostra o impacto que o contato com Chico trazia para a vida das pessoas que "perderam" seus entes queridos. São histórias baseadas em fatos reais que aconteceram entre as décadas de 80 e 90, de mulheres que estavam à beira da depressão e, a partir da mediunidade de Chico, voltaram à vida.
Apesar de tocar em temas como violência, aborto e consumo de drogas, o filme traz uma mensagem de valorização de cada instante da vida, da importância de sermos e fazermos os outros felizes. Ele não é doutrinário, não pretende defender o espiritismo como a única religião a ser seguida. A mensagem que ele traz é universal.
Como foi o clima durante as gravações?
Noventa porcento das filmagens foram feitas no Ceará e os outros dez porcento em Minas Gerais. Levamos cinco semanas de trabalho com uma energia incrível. Tudo foi dando certo e conseguimos concluir os trabalhos antes do prazo estipulado. Todos os artistas se envolveram de corpo e alma e a impressão é de que a energia positiva que rondava os sets de filmagem se estendeu por todas as áreas da produção, tanto que não tivemos dificuldades para conseguir captar os recursos necessários, da ordem de R$ 3,8 milhões.
O que mais lhe trouxe satisfação na realização do filme?
O que mais gratificava Chico, e ele sempre disse isso, era a possibilidade de trazer conforto para o coração das pessoas que "perderam" alguém, fazer elas mais felizes. Este filme fala exatamente sobre isso e o vemos como um presente à memória dele. Ficamos bastante satisfeitos pelo resultado final e acreditamos que ele também. A trilha sonora, feita por Flávio Venturini, que era amigo pessoal de Chico, também trouxe muita satisfação para todos nós. O filme será exibido em 250 salas de todo o país, em praticamente todas as que existem em Salvador. Esperamos que a mensagem de Chico Xavier chegue a todos os espectadores e lhes traga felicidade como ele fazia em vida.
Quem quiser conferir "As Mães de Chico Xavier" antes da estréia terá uma oportunidade no próximo dia 24 de março. O filme será exibido na abertura do Festival de Cinema Transcendental, que acontecerá em Brasília, até o dia 27 de março.
Confira o trailer:
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