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sábado, 20 de junho de 2009
O ESPIRITISMO E A UNIVERSIDADE
O Espiritismo e a Universidade
Dora Incontri
Uma questão vital para o espiritismo é a sua entrada na universidade. Há no Brasil um grande contingente de acadêmicos espíritas, em diversas áreas do conhecimento. Mas até agora, pouquíssimos assumiram o espiritismo como um discurso científico válido ou se empenharam em demonstrar que Kardec foi um intelectual com contribuições importantes para a filosofia, a ciência, a religião e a pedagogia.
Alguns chegam a declarar a inutilidade de tal tentativa, por verem a universidade refratária ou por lhe atribuírem pouca importância, como cenário de debates. Muitos doutores têm uma vida universitária burocrática e, se espíritas, não vêem nenhum motivo para perturbar sua carreira, defendendo uma idéia marginalizada. Assim, a questão é a seguinte: é preciso mesmo levar o espiritismo para a universidade? Por quê? Para quê? Como? Para defender não só a necessidade, mas a urgência de se adentrar o mundo acadêmico com a proposta espírita, farei antes um breve histórico do papel da universidade através dos tempos.
UM POUCO DE HISTÓRIA
A universidade é uma das belas heranças que o final da Idade Média nos deixou.
Os séculos XII e XIII, que viram seu início, foram palco das mudanças sociais, culturais e políticas, que desembocariam no Renascimento. Aliás, o século XII é considerado como a primeira etapa do movimento que tomaria mais tarde esse nome.
Mas não se pense que a universidade era essa instituição morna e distante de hoje. O brilhante historiador Jacques Lê Goff, na obra Os Intelectuais na Idade Média, mostra como era a vida acadêmica de então. Primeiro, muitas das universidades foram fundadas a partir de corporações de estudantes ou professores. E mesmo as apoiadas por imperadores e papas exerceram um papel de democratização e renovação do conhecimento. Foi nessa época, que se deu a transmissão para o Ocidente dos tesouros gregos, que vieram reconduzidos à Europa, graças à exuberante cultura árabe (que, aliás, tinha suas universidades) e à cultura bizantina. Os embriões da ciência moderna começam aí, com o desenvolvimento da matemática, da medicina, da volta do direito romano... E a razão, também inicia seu processo de libertação da fé dogmática.
Do ponto de vista social, a comunidade estudantil representava o elemento transformador, inquieto e até rebelde que lançava as sementes de um novo mundo. No século XX, viu-se semelhante comportamento até a década de 60, antes dessa apatia acrítica que tomou conta da juventude pós-moderna.
Le Goff descreve como eram as aulas, pelo menos na universidade de Paris. Os professores debatiam publicamente com, alunos e professores rivais. Havia polêmicas abertas e podia-se propor de improviso ou para próximos encontros questões que o mestre teria de demonstrar sob rajadas de perguntas e contra-argumentos.
Ou seja, era preciso convencer o público e participante. Cenas assim podem ser vistas no filme Em nome de Deus, que retrata a e vida de Abelardo, dos primeiros mestres de Paris, Embora as questões então discutidas nos pareçam irrelevantes, porque em sua maioria eram sutilezas teológicas, não se pode negar que o processo da Escolástica medieval (em que pese toda a influência autoritária da Igreja) foi uma tentativa de racionalização da fé, Abelardo, por exemplo, um dos grandes racionalistas da época, que aliás rendia culto ao Consolador, pode ser considerado precursor de Descartes e até de Kardec. Foi quem libertou a lógica da teologia, firmando-a como ciência autônoma.
Nas universidades medievais, ao contrário do que se possa pensar, havia a representação de várias correntes e debates entre elas, Mas o ápice de tal pluralidade ideológica e cultural foi o período áureo da Espanha muçulmana (séculos XI, XII e XIII) onde cristãos, judeus e islâmicos tiveram pela primeira e única vez na história um intercâmbio pacífico de idéias, desencadeando o progresso científico e cultural da Europa, a partir do século XII,
Também nisto, a universidade teve papel preponderante, sobretudo a de Córdoba, fundada pelos árabes. Desta cidade aliás, veio um dos maiores sábios islâmicos, que exerceu influência sobre a cultura cristã, o médico e filosofo Averroes. Infelizmente, o fanatismo e a opressão fizeram o desfavor histórico de acabar com essa experiência fantástica de pluralidade cultural, mergulhando a Europa nas trevas da Inquisição. E justo na Espanha, em que essa democracia tinha sido praticada, houve a maior repressão, com a expulsão definitiva de judeus e árabes no século XV:
Depois, vemos no próprio Renascimento, o início da ciência moderna, com os arautos da astronomia e da matemática, tendo como cenário de seus estudos e docências as universidades criadas na Idade Média: Galileu foi professor das Universidades de Pisa e Pádua, Kepler estudou na de Tübingen e deu aulas na de Graz (Áustria), Isaac Newton foi professor de Cambrigde.
Também a Reforma passou pelas universidades. Já com os precursores: Jan Huss foi reitor da Universidade de Praga; John Wiclif estudou em Oxford e foi reitor de Filligham. Depois Lutero, foi doutor e professor. Comenius, que lançou a pedagogia moderna sob a inspiração da Reforma, esteve na Universidade de Heidelberg.
Mais tarde, toda a filosofia alemã, que daria uma guinada no pensamento ocidental, nos séculos XVIII e XIX, primeiro com a crítica da razão, feita por Kant, depois com a dialética de Hegel, de que nasceu a dialética marxista - e seus contemporâneos e sucessores -, todos estiveram ligados a universidades.
Nem é preciso citar o papel que elas tiveram no século XX, com seu potencial de pesquisa e discussão de idéias, além dos movimentos estudantis, como o de 68, que mudaram a face da juventude.
Esses exemplos são para mostrar que várias revoluções conceituais, científicas e sociais, propostas no Ocidente no último milênio, têm passado pelas universidades.
É claro que também observamos nesta instituição como em todas - o abuso do poder, as vaidades pessoais em detrimento da verdade, o conservadorismo e a estagnação que impedem o progresso e o pluralismo. Mas, apesar dos percalços que a imperfeita natureza humana sempre introduz nas melhores coisas, a universidade conseguiu alcançar seus mil anos, como instituição respeitável e digna de ser mantida, ainda que se possam propor inúmeras reformas para que se adapte ao século XXI.
A UNIVERSIDADE BRASILEIRA
Um dos fatos mais chocantes da história do Brasil foi o atraso em termos nossa e universidade. Todos os países da América (do Norte, Central e do Sul) tiveram as suas muito antes. Harvard (EUA) e Cordova (Argentina) foram fundadas no e século XVII. A do México, mais antiga, no século XVI. Peru, Venezuela e Chile têm universidades com pelo menos 150 ou 200 anos. A primeira universidade brasileira (a USP) é da década de 30 do século XX. Ou seja, esta instituição milenar não tem nem um século no Brasil.
Talvez por isso estejamos demorando tanto a pensar o mundo, de forma original, dando nossa contribuição filosófica e científica à humanidade. Salvo raras cabeças que se destacam como estrelas solitárias, não criamos escolas filosóficas, científicas ou pedagógicas. O que a maioria dos acadêmicos brasileiros faz é pensar segundo autores importados. Há mesmo um pânico generalizado e uma proibição implícita de se pensar por si. Um exemplo: alguém faz uma tese na História. Terá de optar por uma corrente como a marxista ou a história nova. Não há historiadores brasileiros, com proposta alternativa. Na filosofia, o mesmo. Podem-se estudar filósofos antigos e contemporâneos, mas onde estão os filósofos brasileiros? Há tomistas, marxistas, hegelianos, kantianos etc. em nossa universidade, mas onde alguém que tenha feito escola?
Mesmo quando o objeto é o Brasil, os métodos são importados, a ponto de antropólogos, sociólogos e economistas brasileiros (exceção feita a alguns do quilate de Darcy Ribeiro ou Sérgio Buarque de Holanda) olharem fenômenos de nosso país com um olhar europeu ou americano, como se fôssemos exóticos para nós mesmos. O espiritismo, mas também a umbanda e o candomblé, entram nesse contexto, pois alguns estudos antropológicos e sociológicos a respeito assumem um discurso de distanciamento, como se tudo isso não fizesse parte da nossa cultura. Ou seja, aquilo que é representativo entre nós só entra na universidade como objeto quase folclórico, nunca como voz representativa de um segmento. Um adepto do candomblé ou do espiritismo farão uma tese sobre os seus respectivos objetos, enquadrando-os numa cientificidade supostamente isenta, o que significa dizer, por exemplo, que os orixás ou os espíritos são categorias do imaginário.
Isso apenas para mencionar as áreas de humanas. Nas exatas e médicas, a impossibilidade de se alternar o discurso é maior. Nas humanas, há pelo menos a pluralidade de posições já estabelecidas lá fora. Nas outras, parece que não chegou aqui a discussão que, pelo menos na Europa, está abalando a forma positivista de fazer ciência, ou seja, o questionamento pós-moderno, que desconstrói a própria noção de ciência. Os alunos de química, medicina ou biologia continuam estudando suas disciplinas, como se elas não tivessem pressupostos filosóficos, sem qualquer reflexão ética ou epistemológica... Ou seja, faz-se ciência, sem se discutir o método científico.
O PARADIGMA DO ESPÍRITO
Se os acadêmicos espíritas brasileiros compreenderem de fato a que vem o espiritismo, perceberão que o pensamento espírita - assumido como uma visão de mundo, um método de conhecer e, portanto, um novo paradigma - é justamente uma possibilidade original de filosofar, de fazer história ou ciência. E essa originalidade pode ser uma contribuição espírita à cultura brasileira e, ao mesmo tempo, uma contribuição brasileira à cultura internacional.
Mas ela precisa ser construída. Está implícita em Kardec, mas longe de estar aplicada (com todas as suas articulações) nas várias áreas do conhecimento. E essa construção só pode ser, feita na universidade.
Em minha tese de doutorado Pedagogia espírita, um projeto brasileiro e suas raízes histórico-filosóficas (USP, 2001), procurei fazer isto. Não significa jogar fora as conquistas de 2500 anos de desenvolvimento filosófico e científico (que vêm desde os gregos), apenas para sermos originais. Aliás, o próprio espiritismo - poderão alegar- é uma doutrina importada da França, com antecedentes e condicionamentos históricos.
Mas, encarando essa herança como parte constitutiva de nossa cultura (pois é isso que se tornou) e buscando articular o pensamento espírita na sua coerência, originalidade e com nossa pitada de brasilidade, faremos o que nos compete para que o espiritismo dê a sua contribuição ao mundo. O Brasil é atualmente o único país que pode fazer isso, se abdicarmos da colonização intelectual, pois foi na Europa e nos EUA que os estudos espíritas foram silenciados. Na educação, fiz isso, mostrando que as raízes da pedagogia espírita vêm desde Sócrates e Platão, passando por Comenius, Rousseau e Pestalozzi, para desembocar em Rivail. Mas apontei a contribuição original, brasileira, de Eurípedes Barsanulfo, Herculano Pires, Anália Franco, Tomás Novelino, Ney Lobo, Vinicius, como exemplos de uma nova pedagogia.
Há que se fazer o mesmo em outras áreas e alguns já têm tentado isso. Um bom sinal é que tenho recebido e-mails do Brasil inteiro de jovens que já fizeram ou estão em vias de fazer monografias e dissertações sobre o espiritismo. Mas é preciso uma coragem moral, que às vezes os acadêmicos acomodados em suas cátedras não querem assumir, pois trata-se de desafiar o sistema, discutir idéias, condenadas por uma certa conspiração do silêncio. À coragem moral, deve-se aliar a competência, porque é preciso estar muito bem fundamentado para se fazer validar, ou pelo menos respeitar, algo fora do sistema. Estar fora do sistema explica-se em países onde o espiritismo desapareceu. Mas onde ele criou raízes e tem convicções entre pesquisadores, por que mantê-lo afastado da universidade, como se fosse suspeito?
O momento é propício e urgente para abrirmos caminho. Propício, porque podemos alegar que a representatividade social e cultural que o espiritismo adquiriu na sociedade brasileira lhe dá o direito de ser representado na universidade, como um discurso científico, ou ao menos filosófico. Se não nos deixarem fazer isso, então se trata de patrulhamento ideológico, que devemos denunciar. Urgente, porque, em benefício do próprio espiritismo, temos de compreendê-lo e praticá-lo como fermento cultural, para mudar as estruturas do pensamento humano e não apenas como mais uma religião que distribui passes, sopa e água fluida. Temos de fazê-la, como queria Kardec - ciência, filosofia, ética racional, religiosidade universal, de forma competente e bem articulada o que é indispensável para enfrentarmos a crítica de fora, mas impossível, se ficarmos fechados em nós mesmos.
Espanta-me que intelectuais espíritas, que deveriam compreender o espiritismo como um novo paradigma de conhecimento, o adotem apenas como credo religioso. São cientistas na universidade e espíritas no centro espírita, como se freqüentassem mais uma igreja, sem nenhuma conexão com suas vidas de pensadores e pesquisadores. Apenas se vencermos essa covardia ou cegueira, o espiritismo cumprirá sua missão histórica, que não é a de fazer proselitismo, mas de oferecer uma alternativa de visão de mundo respeitável e reconhecida, que se faça valer nesse espaço tão rico e antigo como a universidade, recuperando-a como um lugar de debate plural para enfrentar os desafios deste milênio.
Artigo publicado na coluna opinião, do Informativo Lachâtre de Setembro / Outubro de 2003.
FONTE>:http://www.espirito.org.br/portal/artigos/geae/o-esp-e-a-universidade.html
Espiritismo na Universidade
Nilza Teresa Rotter Pelá
de Ribeirão Preto, SP
Há alguns anos estabeleceu-se uma polêmica sobre o ensino de "religiões" nas escolas públicas. Foram muitas opiniões convergentes e divergentes, grupos que defendiam, outros que se antepunham e ainda outros que, sob condições, acatavam a idéia. Sobretudo discutiu-se a questão do pagamento das pessoas que se responsabilizariam por ministrar as "aulas", bem como ficaria o ensino das religiões orientais e outras práticas tidas como religiosas e de orientação não cristã.
As faculdades e universidades claramente definidas como "religiosas" têm na sua grade curricular a disciplina de Teologia, que independente da orientação religiosa do aluno é obrigatória.
O assunto é fonte de tantas controvérsias que em alguns estados dos Estados Unidos da América, tornou-se obrigatório o ensino do Criacionismo na mesma importância da Teoria da Evolução das Espécies; ou seja o mesmo número de horas que se dedica a ensinar que a espécie humana evoluiu a partir de primatas tem-se que ensinar que somos descendentes de Adão e Eva.
Estas situações nos fazem refletir se a escola é espaço adequado para a temática religiosa. O tempo se encarregou de responder esta questão. Espontaneamente, sem qualquer proposta formal, sobretudo nas faculdades e universidades começaram a surgir grupos que se propõem a reuniões de caráter religioso.
Estes grupos congregam professores, alunos e funcionários, profitentes das diferentes religiões cristãs e como não podia deixar de ser também os espíritas têm criado seus grupos de estudo da Codificação Kardequiana. Não sabemos como isto esta se dando em nível de Brasil, entretanto temos notícias de dois grupos situados em duas grandes e conceituadas universidades da região sudeste: Universidade Estadual de Campinas e Universidade Federal do Rio de Janeiro. O grupo de Campinas intitula-se GRUPO DE ESTUDOS ESPÍRITAS DA UNICAMP e tem um site na Internet: http://www.geocities.com./Athens/Academy/8482.
No Rio de Janeiro o grupo intitula-se NÚCLEO ESPÍRITA UNIVERSITÁRIO FUNDÃO e pode ser contatado através de um de seus integrantes no seguinte e-mail formiga@rurairj.com.br. (cuidado, o ponto é do parágrafo não do endereço)
Aqui em Ribeirão Preto temos notícia de alguns grupos em processo de consolidação, em um, tivemos a felicidade de participar da primeira reunião preparatória que terá seu espaço solicitado à direção do Centro Universitário e o outro no Hospital das Clínicas para o qual fomos convidados a participar.
Parece então, que a escola esta se tornando também um espaço de estudo e reflexão da Doutrina Espírita.
Este momento é de extrema importância, pois se promete ser um foco de difusão da Doutrina, há que se ter rigoroso cuidado na manutenção da pureza doutrinária e nas metas e objetivos destes grupos.
Como tudo que se intitula Espírita, não pode se afastar das obras básicas da doutrina, não pode ser impregnado de práticas estranhas á doutrina. Há que se lembrar também que o pressuposto básico destes grupos é o estudo e reflexão e que este espaço não se presta a práticas mediúnicas e/ou a tratamentos espirituais. Estas circunstâncias devem ser encaminhadas à casa espírita que é lugar adequado e preparado para isto.
Destacamos aqui a importância desses grupos para aqueles alunos que oriundos de famílias espíritas muitas vezes, ao se mudar de cidade para realizar um curso universitário, acabam se afastando da doutrina por desconhecimento das casas espíritas da "nova" cidade, há que considerar os muitos apelos que a vida universitária tem relativos a uma vida dita "mais livre e alegre". Sentindo que professores, outros colegas e funcionários claramente participam sentir-se-ão fortalecidos para também participar.
Outro aspecto a ser considerado é relativo àqueles que tem curiosidade de conhecer a doutrina mas ainda não se "atrevem" a ir à casa espírita. "Vou passar por lá para ver como é".
Por estes e outros aspectos é que o grupo deve ser composto por pessoas ligadas ao movimento e a casas espíritas para que a pureza doutrinária seja mantida e para que se faça os encaminhamentos necessários.
A seara se apresenta sob nova veste, mas o apelo do Mestre ainda é o mesmo "Ide e pregai".
(Jornal Verdade e Luz Nº 173 de Junho de 2000)
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3 comentários:
Irmãos Iluminados: Humanos não têm consciência cósmica*
Ao contemplar o emaranhado Cósmico do Universo, todo ser humano se sente impotente diante de tanta existência, satélites, planetas,quasares, galáxias, buracos negros e uma infinitude que o pensamento dos seres humanos, mesmo para os mais brilhantes gênios da humanidade,fica sempre a pergunta para que tudo isto? Que engenharia é esta? Como foi feito? Por que foi feito, como? Existe até os mais audaciosos que perguntam realmente estamos sós? É assustador saber que os seres humanos com todo o conhecimento adquirido ainda não tenham respostas para: De onde viemos? Para onde vamos? Porque estamos aqui? Qual a Missão humana? Diante de tanta beleza inteligível da existência, penso que outros seres universais já ultrapassaram a inteligência humana há muito {de longe}. Pois a morte é algo muito obsoleto, a dependênciados seres humanos com o meio ambiente e muito grande, estes animais Racionais precisam de água, ar, gravidade, alimento, só sabem viver em grupos, parece que estão sempre assustados. Esta dependência exageradado meio ambiente é com certeza um atraso intelectual muito grande. É muita repetição. A dor, o sofrimento e a morte são provas cabais de que a humanidade não está pronta para ter o controle do universo. Porém entendo que outros irmãos nestas alturas já têm a chave do controle universal. Até quando teremos que clamar pela caridade intelectual dos nossos irmãos iluminados, que com certeza estão rindo destes seres racionais, mas que não conhecem a razão da existência do universo em expansão.
Aos Seres Humanos
Quebrando correntes
No tempo a passar
Mistérios a desvendar
A todo o momento
Se tudo fosse diferente
Teria o ser humano
O pensar, um plano.
Da existência presente
Que show arriscado
De um palco sem fim
O infinito vem a mim
Ou já foi programado
Tanta existência
Quem vai usufruir
O tempo destruir
Ou há consistência
A Vida acompanha
As etapas da curva
Existe uma luva
De potência tamanha
Controlar o processo
De toda imensidão
É plenitude da razão
Ou pensamento, ao inverso.
É do ser humano obrigação
Conhecer todo o infinito
Ou existe um conflito
Buscando interrogação?
Já não é chegado
A hora de saber
Do universo o porquê ?
Na existência - postado.
Autor: Luiz Domingos de Luna
Irmãos Iluminados: Humanos não têm consciência cósmica*
Ao contemplar o emaranhado Cósmico do Universo, todo ser humano se sente impotente diante de tanta existência, satélites, planetas,quasares, galáxias, buracos negros e uma infinitude que o pensamento dos seres humanos, mesmo para os mais brilhantes gênios da humanidade,fica sempre a pergunta para que tudo isto? Que engenharia é esta? Como foi feito? Por que foi feito, como? Existe até os mais audaciosos que perguntam realmente estamos sós? É assustador saber que os seres humanos com todo o conhecimento adquirido ainda não tenham respostas para: De onde viemos? Para onde vamos? Porque estamos aqui? Qual a Missão humana? Diante de tanta beleza inteligível da existência, penso que outros seres universais já ultrapassaram a inteligência humana há muito {de longe}. Pois a morte é algo muito obsoleto, a dependênciados seres humanos com o meio ambiente e muito grande, estes animais Racionais precisam de água, ar, gravidade, alimento, só sabem viver em grupos, parece que estão sempre assustados. Esta dependência exageradado meio ambiente é com certeza um atraso intelectual muito grande. É muita repetição. A dor, o sofrimento e a morte são provas cabais de que a humanidade não está pronta para ter o controle do universo. Porém entendo que outros irmãos nestas alturas já têm a chave do controle universal. Até quando teremos que clamar pela caridade intelectual dos nossos irmãos iluminados, que com certeza estão rindo destes seres racionais, mas que não conhecem a razão da existência do universo em expansão.
Aos Seres Humanos
Quebrando correntes
No tempo a passar
Mistérios a desvendar
A todo o momento
Se tudo fosse diferente
Teria o ser humano
O pensar, um plano.
Da existência presente
Que show arriscado
De um palco sem fim
O infinito vem a mim
Ou já foi programado
Tanta existência
Quem vai usufruir
O tempo destruir
Ou há consistência
A Vida acompanha
As etapas da curva
Existe uma luva
De potência tamanha
Controlar o processo
De toda imensidão
É plenitude da razão
Ou pensamento, ao inverso.
É do ser humano obrigação
Conhecer todo o infinito
Ou existe um conflito
Buscando interrogação?
Já não é chegado
A hora de saber
Do universo o porquê ?
Na existência - postado.
Autor: Luiz Domingos de Luna
Interrupção
Luiz Domingos de Luna
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O Tempo quebra o espaço
No grito que foi sufocado
Corpo sem vida parado
Vago no tracejado Compasso
Deixei a marca no aço
Não completei a missão
Estou noutra dimensão
Não sei o que é que faço
A matéria não cabe em mim
A luz não curva o universo
Penso que atravesso
Um Horizonte sem fim
Estás próximo de mim
Mas como manter contato
Não sou um ser de fato
Mas uma onda sem fim
Falta o ponto linha ou cruz
Ou uma voz para falar
Não posso sempre vagar
Numa atmosfera sem luz
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