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segunda-feira, 12 de julho de 2010
-->FALTAM OS ESPÍRITOS NO ESPIRITISMO
Por: ALAMAR RÉGIS
Eu já escrevi diversas vezes sobre essa coisa insensata de muita gente querer fazer Espiritismo sem espíritos, e quero continuar a tocar na mesma tecla, posto que isto é uma das maiores incoerências que pode existir.
O que nós entendemos por Espiritismo?
É uma doutrina que surgiu no mundo, por iniciativa de espíritos desencarnados, que fizeram um esforço enorme para mostrar aos homens que pode haver comunicação entre os dois planos, chegando ao ponto até de fazer mesas dançarem, pularem e até responderem perguntas.
Disseram, de todas as formas:
- “Gente, nós estamos aqui, vivinhos da silva, em condições totais de trocar idéias com vocês e até de lhes passar informações que vocês não conhecem ainda. Deixem-nos falarrrrrr!” Somos as mesmas pessoas, só não temos mais o corpo físico!"
O professor Rivail, que não tinha nada a ver com isto e que, muito pelo contrário, era cético e profundamente criterioso, aquiesceu ao convite do senhor Fortier, para ver de perto umas tais manifestações de espíritos, interessou-se pelo assunto, checou, testou, duvidou, comprovou, passou a ter certeza da possibilidade e criou intimidade com eles, a ponto de estabelecer diálogos livres, a vontade, destemidamente, sem necessidade de considerá-los como santos ou deuses e, finalmente, organizou uma doutrina nova para a humanidade.
Doutrina criada por espíritos, organizada por diálogos entre encarnados e desencarnados, através de médiuns.
Aos praticantes desta nova doutrina foi dado um nome específico: espíritas, e ao conjunto desses praticantes, foi dada a denominação de movimento espírita.
Agora perguntemos:
Por que razões os praticantes de uma doutrina, que foi trazida ao mundo por espíritos, através da mediunidade, tem tanta dificuldade em continuar a manter comunicação com eles, os espíritos?
Por que o intercâmbio com os espíritos, já traduzido pelo espiritismo como algo absolutamente normal, ainda é considerado pelo movimento espírita como fenômeno?
Por acaso, esta comunicação de mim para você, através de um recurso eletrônico chamado internet, é um fenômeno? Se eu telefonar para a sua casa, esteja você onde estiver no planeta Terra, estaria sendo estabelecido algum fenômeno?
O MSN, o SKYPE, o E-mail, o telefone DDD ou DDI já não são comunicações absolutamente normais, na vida do homem?
Por que a comunicação mediúnica não pode, também, ser considerada normal e muitos espíritas ainda ficam com essa conversa besta de dizer que é fenômeno e alguns, para justificar esse injustificável cerceamento, ainda repetem a máxima boba que diz: “A época dos fenômenos já passou”.
Ora, se o movimento espírita apresentasse alguma proposta de levar mediunidade para a praça pública, a fim de exibicionismo e tentativa de convencer o público a acreditar na comunicação mediúnica, num proselitismo insensato, isto sim, seria uma forma de levar “fenômenos” ao popular, de forma ridícula. Aí sim, eu poderia qualificar como fenômeno, porque, para o leigo, o fato de “morto” falar só pode ser fenômeno.
Mas quando pessoas, que fazem parte do movimento espírita, que dizem participar de estudos espíritas, que até fazem parte de direção de instituições espíritas chegam ao ponto de estabelecer dificuldades para a realização de mais intercâmbios mediúnicos na prática espírita, até mesmo limitar a quantidades mínimas esse tipo de comunicação, chega a ser uma tremenda contradição, um absurdo e uma evidente demonstração de insegurança doutrinária.
Ou será medo de defunto:
Raciocinemos:
Suponhamos que no centro espírita onde você freqüenta, também freqüenta o cidadão Dr. Adib Jatene, encarnado, um homem que todos nós sabemos ser uma das maiores autoridades no conhecimento médico sobre o coração do homem, em nosso País e no mundo.
Se o centro espírita realizasse um evento, cujo tema fosse o cuidado que devemos ter também com o corpo, além de cuidarmos do espírito, teria sentido não convidarmos um homem de um nível deste, freqüentador e talvez trabalhador da nossa casa, para fazer uso da palavra e falar das suas experiência e do seu vasto conhecimento para o público presente ao evento?
Se um homem ilustre, como o Dr. Ives Gandra da Silva Martins, fosse espírita, freqüentador do nosso centro, teria sentido a gente não convidá-lo a falar num evento cujo tema enfocasse o campo do direito e da justiça?
É aí que eu pergunto:
Por que não temos reuniões mediúnicas para ouvirmos espíritos, como o Christian Barnard, na troca de idéias sobre problemas da saúde; Ruy Barbosa, no campo dos direitos e da justiça e vários outros nas mais diversas especialidades?
Aí vem uma outra praga de generalização: Se o espírito tiver o nome de alguém que foi famoso, na Terra, aí que o seu mandato estará cassado mesmo, porque o movimento espírita resolveu determinar que espírito de famoso, nenhum, pode se comunicar. Quem não se lembra das pesadas críticas dirigidas à FEB pelo fato de um médium ter recebido mensagem de espírito que assinava como Juscelino Kubitscheck no último congresso?
É muito comum a divergência em muitas reuniões de membros de direção e entre trabalhadores das casas espíritas, quando se discute sobre determinados temas, o que termina em animosidades, desentendimentos, brigas, confusões, raivas, espíritos armados de uns em relação aos outros, o que vem a prejudicar muito a convivência entre irmãos que deveriam se amarem uns aos outros.
Não seria muito mais inteligente se, em vez de deixarem levar em frente as divergências, levassem o assunto a apreciação dos espíritos desencarnados, que foram doutores nos temas discutidos, enquanto encarnados?
Aí vem aquela bobagem de dizerem:
- “Mas a nossa mediúnica não pode passar de 50 minutos, por questão de disciplina, e muitas vezes uma discussão desta pode requerer mais tempo”.
É, mais uma vez, a incoerência fazendo parte do movimento espírita, sob a máscara de ser disciplina.
Que a casa espírita estabeleça a média de 50 minutos, por exemplo, para as suas reuniões mediúnicas normais, tudo bem, mas que, daí, imponha um radicalismo absurdo em não permitir que nunca, em hipótese alguma, em momento algum ou por motivo nenhum a reunião ultrapasse esse tempo, é o cúmulo da estupidez e da insensatez.
Isto deixa de ser disciplina, para ser frescura ou palhaçada.
Lembro-me de uma mediúnica que eu estava participando, certa vez, em Belém, quando um espírito nobre chegou e começou a se comunicar através da médium, dona Rosa Barata, trazendo-nos uma comunicação bastante interessante, pois se tratava de um espírito muito conhecido na região e que nunca havia se manifestado ali na Sociedade Espírita Emmanuel.
No meio da comunicação eu fiz uma pergunta a ele que, prontamente, se dispôs a responder, quando o dirigente do trabalho interferiu e disse que ele não poderia dar aquela resposta e nem falar mais nada, porque já estávamos nos aproximando do horário de encerramento do trabalho, posto que faltavam dois minutos para as 21 horas, que era a hora prevista para terminar as mediúnicas ali, e ainda teríamos que fazer a prece de encerramento.
Resultado: O espírito não pode se comunicar, teve que botar a sua “viola no saco” e se mandar dali.
Ora, gente, o que custava dar-lhe dois ou três minutos a mais? Será que isto seria uma transgressão à disciplina?
Infelizmente existe muita falta de bom senso em muita gente.
Vamos nos aprofundar no tema:
Certa vez eu escrevi aos meus leitores, sobre a idéia do Clovis Nunes, de trabalharmos uma espécie de “Livro dos Espíritos 2”.
Foi um deus-nos-acuda e as reações foram as piores possíveis:
Começaram a achar que o Clóvis queria modificar “O Livro dos Espíritos”, queria modificar a doutrina e todas essas bobagens que a concepção da mente atrofiada costuma entender, sem o menor esforço para procurarem saber em que consistia a idéia em si.
A proposta era a de que espíritas estudiosos e bem preparados elaborassem um conjunto de perguntas, novas, a serem feitas a espíritos desencarnados, em diversos centros espíritas, em vários pontos do planeta.
Qual o mal que há nisto? O que há de pecaminoso ou anti-doutrinário numa proposta desta?
Será que não temos elementos encarnados em condições para isto?
Sabemos que vários conhecidos nossos são muito bem preparados, do ponto de vista cultural, técnico, intelectual, ético, racional, doutrinário e moral para isto.
Imaginem um homem do nível de um José Raul Teixeira, que é doutor com doutorado em Física e em Educação, médium notável, espírita praticante e dedicado desde os seu 17 anos, um espírita que preza por um espiritismo de coerência, que níveis de perguntas um homem desse não poderia elaborar, com a extraordinária didática que lhe é peculiar.
Um doutor Sérgio Felipe de Oliveira, que lota auditórios onde faz palestras na Europa, nos Estados Unidos, atraindo até "Premio Nobel" para ver sua palestra, sendo sempre aplaudido de pé, tendo sido capaz até de implantar um curso oficial de Medicina e Espiritualidade na maior Universidade do País.
Um doutor André Luiz Peixinho, doutor e mestre em Medicina, na Bahia, com mais outros três cursos superiores, dedicação total à prática espírita por toda a sua vida, com espiritismo praticado e não apenas teorizado.
Um doutor Alexandre Sechi, também médico, em Curitiba, no Paraná, homem da mais alta competência, dignidade, cultura e nível moral, espírita também praticante.
Um Adenauer Marcos Novaes, também da Bahia, com quatro cursos superiores, também, e muita experiência numa casa espírita extraordinária de estudos doutrinários profundos.
Mulheres extraordinárias como a minha querida amiga Heloísa Pires, a doutora Marlene Nobre, a mestra Dora Incontri, uma Suely Caldas Schubert e tantas outras que enobrecem o espiritismo no Brasil e no mundo.
Roberto Lúcio e Jaider, em Belo Horizonte; Jorge Andréa, no Rio; Alberto Almeida, em Belém do Pará, Ricardo Di Bernardi, em Santa Catarina; o fantástico Luiz Almeida, de Portugal, meu amigo também, que além de tudo é também cientista da NASA; João Alberto Fiorini um extraordinário estudioso e pesquisador da reencarnação... etc.
O próprio Divaldo que, embora não tenha o título acadêmico de doutor é mais doutor do que a maioria dos que vemos por aí que obtiveram o papel da universidade. Um homem, como ele, que é aplaudido de pé, em toda parte do mundo, inclusive na ONU e em países muçulmanos, em platéias compostas, inclusive, por assistentes doutores, temos alguma dúvida?
Por que espíritas tão extraordinários, como estes e vários outros não citados por mim, não podem fazer perguntas aos espíritos?
Meu amigo leitor e minha amiga leitora: Vou agora dizer uma coisa aqui que, certamente, arrepiará cabelos até de alguns espíritas carecas, porque alguns vão cair de pau, mais uma vez, em cima de mim:
Vários destes espíritas que citei aqui, são bem mais preparados para tal tarefa que o próprio professor Rivail, em sua época. É isto mesmo que eu, Alamar Régis Carvalho, estou afirmando: Vários espíritas de hoje estão bem mais preparados que o próprio Allan Kardec, em sua época.
Em que pese o nosso magnífico codificador ter sido aquele homem culto, intelectual, notável e de moral elevada, ele não tinha um centésimo da quantidade de fontes de consultas, pesquisas e informações que tem os espíritas citados, com a tecnologia dos dias de hoje.
Certa vez o Luiz Signates, outro espírita racional, afirmou que o mundo de hoje tem filósofos muito melhores que os mais conhecidos filósofos da antiguidade, e foi também um deus-nos-acuda. Se alguns pudessem, o teriam levado para a fogueira. Ele tem razão.
Raciocinemos, mais uma vez:
O espírita estudioso de hoje tem, como fonte de pesquisa, o próprio Allan Kardec, além de Léon Denis, Delanne, Flamarion, Gelley, Cesare Lombroso, Akzakoff, Jung, Freud, Adler, Darwin, André Luiz, Emmanuel, Hernani Guimarães Andrade, Henrique Rodrigues... além da disposição de ter milhares de palestras de outros grandes espíritas, encarnados, gravadas em DVDs ou VHS, com excelentes ilustrações, para ver a hora que quiser.
Allan Kardec, em seu tempo, tinha o quê, para consultar?
Só o seu amigo Fortier, madame Plainemeson, Srs. Baudin e Carline, e outros poucos que faziam parte do seu trabalho?
Que tipos de bibliotecas e literaturas, sobre o assunto, dispunha o Allan Kardec, em seu tempo?
O conhecimento de madame Plainemeson não chega ao chinelo do que conhece, hoje, uma Heloísa Pires.
Qualquer espírita racional vai perceber que eu tenho razão no que afirmo.
Se tivessem o mínimo de respeito pelos confrades idealistas e desse alguma atenção à proposta do Clovis Nunes, com certeza teríamos uma nova obra espírita da maior qualidade que se pode imaginar, para estudo dos espíritas.
Agora, perguntem ao doutor José Raul Teixeira, que é doutor, mestre e educador, como foi Kardec, se ele topa levar em frente uma idéia desta.
Eu tenho certeza absoluta de que ele não discordaria da idéia de conversarmos com os espíritos, mas não é maluco de aceitar uma coisa desta, porque conhece muito bem os vaqueiros dos currais por onde anda e sabe dos tipos de reações que podem advir. E nem vai tocar num assunto deste, porque quem fala sobre estas coisas em nosso movimento é só o doido do Alamar.
Igrejaram demais o Espiritismo, o limitaram, não admitem avanços, aperfeiçoamento, discussões de novas idéias... nada disto.
Eu, por exemplo, numa relação de diversas perguntas que teria a fazer aos espíritos, gostaria da fazer estas aqui:
1) Quando da codificação do Espiritismo, na primeira edição de “O Livro dos Espíritos”, lançada em 1857, questão 86, os Espíritos responderam a Kardec que a ligação do espírito ao corpo se dava no momento do parto. Cinco anos depois, na edição de 1862, questão 344, disseram que começa na concepção e se completa no parto, o que já é bem diferente.
Existe algum percentual desta ligação, do momento da concepção até o parto?
Esse percentual, de zero a cem, é crescente uniforme, durante o período ou é crescente variável, de espírito para espírito?
Caso seja variável, há possibilidade de percentual bem baixo, por exemplo, nos primeiros meses, deixando os percentuais maiores para a proximidade do parto, ou, ao contrário, percentuais maiores para a concepção e pouco percentual para o parto?
Existiria, por exemplo, um percentual de ligação, que não chega a 1% nos primeiros três meses, deixando os outros 99% para o restante do tempo?
2) Quando há uma concepção "in vitro", e esse vitro passa alguns anos congelado, existe algum espírito ligado ali? Caso exista, em qual percentual de ligação?
Caso a resposta seja em um percentual elevado, a ponto de, inclusive, reduzir a consciência do espírito para chegar à condição de feto, é possível o espírito ficar absolutamente inútil, sem o que fazer e sem evolução nenhuma, durante todo esse tempo?
Não seria um espírito besta demais, aceitar uma prova dessa?
3) Por quais motivos pessoas que trabalharam, intensamente, na época da chegada do Espiritismo ao mundo, como encarnadas, ou que foram autoras das obras clássicas do Espiritismo, também como encarnadas, hoje desencarnadas, há mais de 50 anos, não se tem notícia de comunicação delas no movimento espírita?
Quase ninguém, nos últimos 70 anos, vê, no movimento espírita, notícias de mensagens assinadas por Delane, Flamarion, Gelley, Denis, Bozzano, o próprio Kardec, etc... e também daqueles espíritos que, entusiasmadamente, colaboraram com a codificação, como Agostinho, Tomás de Aquino, bispo Madelaine, Cura D’Ars, Vicente de Paula e vários outros? Será possível que, coincidentemente todos reencarnaram e ficaram sem poder se comunicar? Teriam desistido de colaborarem com o movimento espírita, mesmo sabendo que a doutrina está em crescimento no mundo? Seria uma espécie de omissão ou o que de fato acontece, neste caso?
Agora pergunto: Por que eu não posso questionar essas coisas?
Espírito evoluído nenhum estaria disposto a esclarecer estas dúvidas minhas e outras de vários espíritas?
Porque o movimento espírita assim determinou, eu estou condenado a nunca mais poder perguntar nada a espírito nenhum e espírito nenhum pode mais manifestar o seu desejo de contribuir com seus conhecimentos, para o desenvolvimento do Espiritismo?
Fica parecendo coisa de crente, quando dizem que, antigamente, Deus falava cara a cara com Moisés, falava com Josué, Abraão, Isaac, Jacob, Salomão e todo aquele povo, antes de Jesus, conforme a Bíblia relata. Chegou ao ponto até de levar Elias para o “céu”, em carne e osso, a bordo de uma carruagem pegando fogo (Eita, Deus amigo danado!!! Quem tem um Deus amigo desse jeito, não precisa de inimigo) e outras cositas mais. Os cavalos, da carroça, devem ter chegado lá com os rabos queimados, no mínimo. Nunca mais ele apareceu por aqui, pra falar com ninguém, nem com o papa.
Desapareceram as empolgações e disposições de Kardec, Denis, Dellane, Flamarion e todo esse pessoal pelo Espiritismo? Se empenharam, ao máximo, em confirmarem que os mortos poderiam se comunicar com os vivos e depois que morreram deixaram de acreditar nisto?
Claro que não é assim. Duvido que espíritos, como um Leon Denis, não gostariam de estar ativo aqui, conosco, prestando a sua valiosa contribuição, pela via mediúnica.
O grande problema é que o movimento espírita cassou o mandato dos espíritos.
Vamos fazer um Espiritismo bonito, gente, sem palhaçadas e sem comprometimento ao nível da inteligência de Kardec. Vamos deixar os espíritos participarem, a vontade, do nosso movimento.
Que Viva o Espiritismo racional e que viva, também, o movimento espírita lúcido, coerente, amorável, desarmado, alto astral, pra cima, feliz, transparente e coerente com a proposta de Allan Kardec.
Para a apreciação de todos.
Carinhosamente.
Alamar Régis Carvalho
alamar@redevisao.net
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Alamar Régis Carvalho - Analista de Sistemas - E-mail: alamar@redevisao.net orkut: "alamarregis" www.redevisao.net
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Um comentário:
Nossa, finalmente alguem que tem a mesma percepcão sensata sobre o que vem acontecendo com o espiritismo!!! vamos reabrir nossas mentes gente!
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