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sexta-feira, 30 de março de 2012

AREA Q - ESTRÉIA DIA 13 DE MARÇO DE 2012




Quando assisti o filme 3D animado RIO, sai do cinema com o pensamento: - Filme norte americano com jeito de Brasil!

Dia 26/03, assisti no Festival de Cinema Transcendental em Brasília, o filme Área Q.
Sai da exibição com o pensamento: - Filme Brasileiro com jeito de produção norte-americana!

Incrível!
Gerson Sanginitto e Halder Gomes conseguiram fazer um filme que no decorrer dele, é preciso focar a mente no pensamento de que o filme foi feito por Brasileiros. Se não focar, chegamos aos créditos acreditando se tratar de uma produção integralmente norte-americana.

Não se sabe direito se foi como Gerson e Halder conduziram o roteiro, as tomadas, os diálogos ou pela acertada escolha de ter no casting um ator norte americano.

Que importa?
O tempero acertou em cheio.

Sem nenhum demérito às nossas produções nacionais, que estão cada ano mais formidáveis e ganhando o respeito do exigente povo Brasileiro e críticos internacionais. Na verdade, fazer filme como os primos do norte da América é o mesmo que pedi para um gringo acertar o passo gingado de nosso maravilhoso samba. É possível, mas difícil!

Cada um no seu quadrado. Cada País com seu estilo.

Mas...porém...contudo.....sobretudo....Gerson Sanginitto e Halder Gomes preservando o que há de excelente em nossas produções nacionais e numa matemática muito bem aplicada, conseguiram fazer uma bela interseção de estilos, somando em Área Q, o jeito norte americano de fazer filmes

Durante toda a exibição do filme, persistiu a impressão de estar assistindo uma produção norte-americana, legítima, com inserções, na medida precisa, dos traços regionais do nordeste brasileiro.

Suprema costura!

Área Q pelo enredo que se desenrola numa pacata cidade do interior do Ceará, tinha tudo para ser monótono e arrastado.

Ao contrário, o roteiro inteligente, rico de detalhes, sem ser maçante, vai conduzindo seus personagens de forma leve, temperada de mistério já conhecido, porém intrigante, sem exagero forçado, numa linguagem simples e enxuta,

O filme tem argumentos fortes para decolar com sucesso a partir de sua estréia no dia 13 de abril:

Primeiro argumento:
Elogios mil para a escolha do nome do filme.
A conjuntura inserida no título Área Q, remete o interessado à atmosfera do famoso filme Homens de Preto!
O Verdadeiro sentido do nome do filme, alavanca o filme logo no início, não saindo mais do ranking atenção total durante toda a projeção.
Momento de muito interação com o público.

Segundo argumento:
Sem sombra de dúvidas, garantindo o sucesso da película, a admirável e acertada escolha do ator norte-americano: Isiah Washington.
A atuação dele é impecável, sem retoque.
Pelo contrário: Arrebatadora!
Quanta expressividade facial.
Quando ele se expressava no filme, adivinhávamos antecipadamente o que ele falaria, pois a mensagem já se fizera entender através da expressividade tremenda de seu olhar, nos trejeitos faciais, corporais, emocionais, enfim, maravilhoso!

Tenho certeza que Murilo Rosa, Tania Khalil e Ricardo Conti turbinaram suas atuações ao contracenarem com este admirável ator.
Dá gosto ir ao cinema, assistir este ator a altura de uma premiação como Melhor Ator do Ano.

Isiah Washington, deve ser exemplo para muitos atores.

O Terceiro argumento ancorando o provável sucesso de Área Q é o Roteiro.

Quem não foi ao cinema por atribuir ao filme, tema
repetitivo, já muito explorado sobre aparições de extraterrestres, objetos não identificados, OVINIs, acertou. Nada de novo. O velho e surrado argumento do filme ET, era o prato do dia.

Feliz daquele que repete a fórmula e consegue fazer igual ou melhor!

Área Q fez melhor!

Sai de lá sem saber direito se o filme é declaradamente uma ficção cientifica, baseada em denúncias das presenças de extraterrestres em diversos lugares do mundo ou se o filme foi feito porque no Ceará eles realmente estão por lá a tanto tempo, que foi preciso contar a história daquela Àrea Q no Cinema, evidenciando o fato!

Esse impasse valoriza o filme, sobremaneira.
Não concluir e deixar o público desenhar seu próprio fim é no mínimo, genial!
Assunto para rodas de amigos nas reuniões sociais: É ficção ou enfatiza uma verdade?
O roteiro não se decidiu. Não defendeu bandeiras. Nem forçou barra alguma em favor da idolatria aos OVINIs.

Cada um com sua própria conclusão.
Quer acreditar que alguém pode ser abduzido? Que seja....
Quer acreditar que se criou uma ficção cientifica em torno de um romance entre pai e filho? Também pode.
Quer acreditar que no Ceará na Área Q tem OVINIs? Fique a vontade....

Quarto argumento a destacar é o encontro de duas culturas tão diferentes - Nordeste do Brasil e Norte Americana - numa conexão perfeita os personagens Thomas e Eliosvaldo (Isiah e Ricardo) arrancaram do público presente, em vários momentos do filme, inúmeras gargalhadas, cada um com seu jeito Brasileiro e Americano de ser.

Este encontro onde grassou a lealdade de cada personagem à sua própria cultura, fez a diferença durante o drama.

Quinto argumento de sucesso é a leveza em que o tema OVINIs foi tratado.
Sem idolatria ou caráter aficionado aos extraterrestres.
Tudo muito light e ponto final!

A leveza de um tema que já fanatizou e fanatiza, ainda, a tantos, ficou registrada com glamour, quase no final do filme, quando Eliosvaldo, nativo da Área Q, se mostra tranquilo e sem afetação alguma, diante do representante de um pais considerado de primeiro mundo, onde a pesquisa cientifica não encontra obstáculos para se desenvolver e tornar seu povo mais lúcido e racional.

Fantásticas, na despedida dos dois, a interpretação ajustadíssima e a resposta simples e profunda de Eliosvaldo, ao então renomado jornalista norte americano, Thomaz Matheus, a princípio cético e descrente dos fatos. Toque de Mestre do Roteirista. Sintetizou o núcleo temático. Cada um busca e encontra na Área Q o que necessita, sem mais delongas, nem alardes.

Não posso deixar de citar a cena final.
Qualquer filme, tendo um ator genial capaz de transbordar para a tela a emoção mais pura, sentida, coerente com o momento, não tem como deixar de envolver o público e fazer um Gran Finale. Gerson sabia disto quando fez aquele belo close na estrela do firmamento Área Q.

Enfim, Área Q, é um exemplo de como fazer um bom filme.
Em poucas tomadas das mesmas paisagens contruiram uma história intrigante e de final surpreendente.

Para os Espíritas, o filme é recheado de princípios espiritistas.

Ao meu lado, sentou-se uma senhora de quase oitenta anos, fundadora de Centro Espírita, notável médium, portadora de um curriculum respeitável de quase 50 anos de trabalhos incansáveis na seara espírita.

A cada cena em que um princípio espiritista era sugerido, ela exclamava: Comunicação com os Espíritos, desdobramento. Noutra cena falava da mediunidade, vidência, noutra, reencarnação. Evidente, que não tive dificuldades em saber os pontos de contato que Área Q tem com o Espiritismo.

Falar de extraterrestre com um Espírita, causa lhe estranheza, se exagero permear a conversa.

Como diz Allan Kardec, explicando Jesus:
"O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito."....."Há muitas Moradas na Casa do Pai".

Temos inúmeros Espíritos vindo de outras constelações a nos visitarem sempre.
A migração entre os mundos é uma dádiva de Deus.
Os povos interplanetários se autoajudam por ordenação Divina em prol da construção da Paz Universal.

Vão e vêm numa ordenação sistemática e contínua, respeitando o movimento natural da vida, assim como no encadeamento das estações do ano (verão, outono, inverno, primavera).

Então, não entendo porquê os aficionados teimam e querem, porque querem, transformá-los em Deuses?
São gente como a gente!

Já estiveram entre nós, ou ainda estão, os Espíritos oriundos de Capela, muito bem esclarecido pelo Mentor Emmanuel (livro: A Caminho da Luz) de Francisco Cândido Xavier, conhecidos por Capelinos. Hoje temos os imigrantes de Alcione conforme nos informa o livro Transição de Divaldo Pereira Franco.

Os Espíritos reencarnados na Terra também migram para outros Orbes.
Devem ser chamados por lá de ExtraSaturno, ExtraMarte, ExtraPlutão, ExtraJúpiter...rs...

Que importa a dimensão? Migrar entre as várias moradas é lei universal.

Evidente que com os temperos de mistério, abduções, aura do maravilhoso, do extraordinário, o tema torna-se bem mais excitante e garante muita adrenalina no sangue. Enfim, cada um no seu quadrado....

O Espírita sabe qual é o seu.

Para os Espíritas ou para os que professam outras religiões, seitas ou mesmo os amantes do cinema, o filme Área Q atenderá o gosto e preferência de quem se dignar ir aos cinemas a partir do dia 13/04.

Recomendo para todos!
A mensagem do filme é construtiva e nobre.

Quem resistirá assistir a dedicação de um pai amoroso e afetivo?
Acredito que ninguém....

Até quem já foi abduzido irá...rs...rs

Parabéns Gerson, Halder, Girão e Estação da Luz pela bela produção, com seu jeitão carismático Brasil-América!


Abrilhantou com louvor a abertura do II Festival de Cinema Transcendental em nossa cidade - Brasília.

Germana Carsten
Comunhão Espírita- Brasília


Fraternalmente,

Magali Bischoff
Mundo Maior Filmes
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Fone (11) 2283-0360 - R: 108
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Emissoras de Televisão da FUNDAÇÃO ESPÍRITA ANDRÉ LUIZ
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Registro. “Área Q” é consagrado pelo público na abertura do

II Festival de Cinema Transcendental. Brasília, DF


Um filme humanista, de valores. Um argumento original na história do cinema brasileiro. Representante de um gênero pouquíssimo explorado na cinematografia do país. Enredo que, por trás das aparições de supostos OVNI'S nas cidades de Quixadá e Quixeramobim, no interior do Ceará, traz uma mensagem positiva, uma reflexão sobre a nossa atuação no planeta e um chamado para intensificarmos ainda mais a necessidade de mudança e envolvimento.

Foi isso que o diretor Gerson Sanginitto, o ator Murilo Rosa e o produtor Luís Eduardo Girão defenderam na entrevista coletiva do filme “Área Q”, que abriu o II Festival de Cinema Transcendetal numa lotada sala Martins Penna do Teatro Nacional, em Brasília. Já no hall de entrada, a expectativa e a curiosidade do público eram visíveis. E após as quase duas horas de projeção sucederam-se palmas entusiasmadas e gestos de ovação pouco comuns, comprovando que o objetivo da equipe foi alcançado.

Co-produção Brasil/EUA, “Área Q” impressionou pela qualidade técnica acima da média, pela química entre os atores principais Isaiah Washington (da série Greys' Anatomy e protagonistas de diversos filmes importantes nos EUA), Murilo Rosa, Tânia Khalil e Ricardo Conti. Misturando drama, comédia e ficção, “Área Q” também coloca a própria paisagem única das duas cidades, grandiosas e misteriosas, como um personagem da trama. Os panoramas sobre as montanhas de Quixadá e Quixeramobim, fundamentais no desenvolver da história, foram favorecidos pelo uso de câmeras Panavision, uma das melhores do mundo.

Para Sanginitto, o filme carrega bastante simbologia. Nas locações, nos nomes dos personagem e em cada detalhe. Destacando o cuidado com o aspecto técnico, o acabamento e o próprio trato com os atores, que diferenciam a produção.

Murilo Rosa falou sobre sua experiência no set de filmagem: “Uma semelhança entre o meu personagem e as pessoas que eu conheci lá é que são pessoas evoluídas. Evolução não tem a ver com dinheiro, com poder. Tem a ver com pureza, com valores. E no interior, de todo o Brasil encontramos essas pessoas. Gente que não está contaminada pelo excesso de informação que temos na metrópole. E foi um laboratório pra mim, para um personagem que precisava dessa pureza”.

Luís Eduardo Girão, diretor da ONG Estação Luz e co-produtor do filme, completa: “é uma mensagem de transição planetária, de cultura de paz, de renovação, um filme que é muito deslocado de tudo que já fizemos até hoje pela abordagem. Então essa mensagem de renovação da vida e respeito ao meio ambiente é nova nos filmes que falam de OVNI'S. Com exceção de alguns filmes de Steven Spielberg, esse é um viés único no mundo”.

Segundo Girão, a escolha de Brasília para sediar o lançamento oficial de “Área Q” no Brasil – que estará nos cinemas no dia 13 de abril – e o próprio Festival de Cinema Transcendental se dá não apenas pela importância da cidade mas pelo grande histórico da região em relação a temas espiritualistas e a enorme presença de pessoas ligadas à área. A noite de abertura contou ainda com o belo show de Flávio Fonseca, renomado artista brasileiro.

Hoje, o II Festival de Cinema Transcendental continua com o lançamento do livro “As Mães de Chico Xavier”, com a presença do autor Saulo Gomes, autografando a obra, a exibição do filme “O Moinho e a Cruz”, do diretor polonês Lech Majewski e o começo da Mostra Competitiva de Curtas. Os ingressos podem ser trocados por 2 kg de alimentos não-perecíveis.

Programação 2º Dia de Festival - Dia 27 de março

19h Mostra de Curtas

Seja Diferente - Dir. Luiz Vicente Braga (Distrito Federal) - 13min

Dona Romana e o grande eixo da terra - Dir. Paulo Rezende (Goiás) - 20 min

O Medalhão - Dir. Ricardo Borges (Goiás) - 7 min

Sunday - Dir. Fábio Delai/ Renne Castrucci (São Paulo) - 18 min

20h O Moinho e a Cruz

SINOPSE: Flandres (hoje Bélgica), século 17, época da ocupação espanhola. Enquanto constrói o quadro A Procissão Para o Calvário, o artista Pieter Bruegel, o Velho, vai se inspirando em personagens e fatos históricos para compor a sua obra. Judas, um fazendeiro, um burguês se tornam vivos na pintura, assim como uma amiga serve de inspiração para a Virgem Maria. No quadro ele vai expressando as dores, os tormentos, os confrontos religiosos e os fatos que marcaram a vida humana na Idade Média.

O FILME: Drama histórico filmado em locações fantásticas na Polônia, Áustria e Nova Zelândia, tendo, sempre, como pano de fundo um gigantesco quadro de Pieter Brugel pintado a mão. Quadro e filme retratam a arte flamenga do século 16.

Ficha Técnica:O MYLOS KAI O STRAVROS/The Mill and the Cross. Polônia, 2011. Diretor: LechMajewski. Roteiro: Majewski, Michael Francis Gibson. Fotografia: Majewski e Adam Sikora. Montagem: Eliot Sem e Norbert Rudzik. Música: Majewski e Josef Skrzek. Elenco: Rutger Hauer (Pieter Bruegel), Charlotte Rampling (Mary), Michael York (Nicolaes Jonghelinck), Joanna Litwin (MarijkenBruegel), Dorota Lis (Saskia Jonghelinck), Oskar Juliczka (Músico) e Marian Makula (Miller). Produção: Lech Majewski/Freddy Olsson/Dorota Roszkowska. Lume Filmes. 92 minutos.

Veja os postos de troca de ingressos:

FEDF Sede Sudoeste: QMSW 05 Lote 05 – Sudoeste Fone / Fax: 3344 8237

LBV - SGAS 915, lote 74 — Asa Sul

Comunhão Espírita Avenida L2 Sul, Quadra 604, Lote 27

Após a realização do festival em Brasília, será a vez de Fortaleza prestigiar a mostra, que acontece na capital cearense entre os dias 9 e 12 de abril.

Mais informações:

Estação da Luz - (85) 3260-5140

Frisson Comunicação: (61) 3964-8104

Site: www.cinematranscendental.com.br

Twitter: @ctranscendental

Crédito das fotos: Renato Alves

Fontes para entrevistas:

Lucas de Pádua – Coordenador do Festival



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