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sábado, 17 de dezembro de 2011

CRIAÇÃO DA TERRA


A CRIAÇÃO DA LUA
Nessa computação de valores cósmicos em que laboram os
operários da espiritualidade sob a orientação misericordiosa do Cristo,
delibera-se a formação do satélite terrestre.
O programa de trabalhos a realizar-se no mundo requeria o concurso
da Lua, nos seus mais íntimos detalhes. Ela seria a âncora do equilíbrio
terrestre nos movimentos de translação que o globo efetuaria em torno da
sede do sistema; o manancial de forças ordenadoras da estabilidade
planetária e, sobretudo, o orbe nascente necessitaria da sua luz
polarizada, cujo suave magnetismo atuaria decisivamente no drama infinito
da criação e da reprodução de todas as espécies, nos variados remos da
Natureza.

Emmanuel - Chico Xavier
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As condições em que se efetuou a desagregação da Lua pouco lhe permitiram afastar-se da Terra e a constrangeram a conservar-se perpetuamente suspensa no seu firmamento, como uma figura ovóide cujas partes mais pesadas formaram a face inferior voltada para a Terra e cujas partes menos densas lhe constituíram o vértice, se com essa palavra se designar a face que, do lado oposto à Terra, se eleva para o céu. É o que faz que esse astro nos apresente sempre a mesma face. Para melhor compreender-se o seu estado geológico, pode ele ser comparado a um globo de cortiça, tendo formada de chumbo a face voltada para a Terra.

Daí, duas naturezas essencialmente distintas na superfície do mundo lunar:

uma, sem qualquer analogia com o nosso, porquanto lhe são desconhecidos os corpos fluidos e etéreos (perpetuamente voltada para a Terra, sem águas e sem atmosfera, a não ser, aqui e ali, nos limites desse hemisfério subterrestre );

a outra, leve, relativamente à Terra, pois que todas as substâncias menos densas se encaminharam para esse hemisfério (rica de fluidos, perpetuamente oposta ao nosso mundo). (1)

[38 - capítulo VI página 120 item 25 ] - Allan Kardec - A Gênese - 1868

(1) Esta teoria da Lua, nova inteiramente, explica, pela lei da gravitação, o motivo por que esse astro apresenta sempre a mesma face para a Terra. Tendo o centro de gravidade num dos pontos de sua superfície, em vez de estar no centro da esfera, e sendo, em conseqüência, atraído para a Terra por uma força maior do que a que atrai as partes mais leves, a Lua pode ser tida como uma dessas figuras chamadas vulgarmente João-paulino, que se levantam constantemente sobre a sua base, ao passo que os planetas, cujo centro de gravidade está a distâncias iguais da superfície, giram regularmente sobre o próprio eixo. Os fluidos vivificantes, gasosos ou líquidos, por virtude da sua leveza especifica, se encontrariam acumulados no hemisfério superior, perenemente oposto à Terra. O hemisfério inferior, o único que vemos, seria desprovido de tais fluidos e, por isso, impróprio à vida que, entretanto, reinaria no outro. Se, pois, o hemisfério superior é habitado, seus habitantes jamais viram a Terra, a menos que excursionem pelo outro, o que lhes seria impossível, desde que este carece das condições indispensáveis à vitalidade.

Por muito racional e científica que seja essa teoria, como ainda não foi confirmada por nenhuma observação direta, somente a título de hipótese pode ser aceita e como idéia capaz de servir de baliza à Ciência. Não se pode, porém, deixar de convir em que é a única, até ao presente, que dá uma explicação satisfatória das particularidades que apresenta o globo lunar.

[38 - capítulo VI página 121 ]

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II - Teoria da Lua

Em face da teoria da Lua, descrita no cap. VI, itens 24 e 25, e do comentário do Codificador na respectiva nota de rodapé, à pág. 121, de que tal teoria somente a título de hipótese pode ser admitida, não obstante ter sido ela a única, até então, que dava explicação satisfatória sobre a esfera lunar, - oferecemos ao leitor conclusões de cientistas modernos, nas obras adiante indicadas, visando a facilitar-lhes a apreensão rápida e sintética do assunto: a) A TERRA, OS PLANETAS E AS ESTRELAS, de K. E. Edgeworth, Editorial Verbo, Lisboa, 1964, pág. 37/38 e 40: "Um ponto interessante acerca da Lua, com o qual todos estamos familiarizados, é que ela volta sempre a mesma face para a Terra. Outro aspecto, menos conhecido mas também de considerável interesse, e de não menos considerável importância, é a forma do equador lunar: em vez de ser circular, como no caso da Terra, o equador da Lua é elíptico, com o eixo maior apontado para nós. A explicação admitida para tal fato é que o corpo da Lua foi originalmente suficientemente plástico para permitir esta particular modelagem na sua forma, e que tal modelagem ocorreu quando o satélite se encontrava muito mais perto da Terra que nos dias de hoje. A forma atual corresponderia a um dia lunar muito mais curto, equivalente a 3 1/2 dias dos nossos, e supõe-se que a onda de maré, arrefecida quase subitamente, deu à Lua esta forma particular para todo o sempre." "...a rotação da Lua foi-se atrasando de tal modo que o dia lunar veio a coincidir com o mês lunar; por isso a Lua volta sempre a mesma face para a Terra". b) ASTRONOMIE, LES ASTRES, L'UNIVERS, de L. Rudaux e G. de Vaucouleurs,

Librairie Larousse, Paris, 1948, pág. 118/120: Os autores examinam muitos detalhes, fornecem ilustrações e concluem identicamente ao supra-exposto. C) ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA -DICIONÁRIO BRASILEIRO, do Pe. Jorge O'Grady de Paiva, Rio, 1969, pág. 145, ed. do autor:

"... Movimentos - 2 principais: rotação e revolução, aquele em torno do eixo e, este, à volta da Terra. Característica desse duplo movimento é fazer-se no mesmo período, durante 1 mês, pelo que o dia e a noite lunares são, quase, de 1 quinzena; é, também, o motivo de nos mostrar, sempre, a mesma face". d) GRANDE ENCICLOPÉDIA DELTA LAROUSSE, vol. 9, pág. 4.106, Rio, 1971: "A Lua é animada de um movimento de rotação em torno de si mesma, num eixo inclinado de 83°30' sobre o plano da órbita. A duração da rotação é exatamente igual à duração de sua revolução em torno da Terra. Por isso a Lua apresenta sempre a mesma face para a Terra." Diante do exposto, aguardemos ulteriores manifestações da Ciência sobre a teoria contida em "A Gênese", de Allan Kardec esperando que as missões do Programa Apolo de pousos de pesquisadores-astronautas no solo lunar -, realizadas com êxito, venham a contribuir, após rigorosa análise de quanto foi conseguido coletar, com conclusões novas para a formulação de outra, ou para a confirmação de uma das existentes teorias a respeito da Lua.

Em 11 de julho de 2010, passou a lua nova em frente do sol , causando um eclipse solar total no Sul do Pacífico . Nesta imagem, o eclipse solar é mostrado em cinza e branco de uma foto fornecida pelo Colégio Williams Expedição para a Ilha de Páscoa e foi incorporado com uma imagem da coroa exterior do Sol tomada pelo Grande ângulo espectrométricas coronais ( LASCO ) na nave espacial SOHO e apresentados em cor falsa vermelho. LASCO usa um disco para apagar o sol brilhante e interior da coroa de modo que a coroa externa fraca podem ser monitorados e estudados. Além disso, a silhueta escura da lua estava coberto com uma imagem do Sol obtida em luz ultravioleta extremo em torno do mesmo tempo pela Assembléia Imaging Atmospheric no Solar Dynamics Observatory. A composição traz a correlação de estruturas na corona interno e externo.
Crédito da imagem: NASA / ESA / Williams College Eclipse Expedição
http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_1715.html


[38 - capítulo VI página 139 ]
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Anaxágoras - 500 a. C., Clazômene (na atual Turquia) - 428 a. C., Lâmpsaco (na atual Turquia)
Nasceu em Clazômene (hoje Kilizman), na atual Turquia, em 500 a. C., e se mudou para Atenas por razões desconhecidas. Entre seus alunos, encontravam-se:

Péricles,
Tucídides,
Eurípedes
e, talvez, Demócrito e Sócrates.

Ensinou em Atenas durante cerca de trinta anos, até ser acusado de impiedade por sugerir que o Sol era uma massa de ferro candente e que a Lua, além de proceder da Terra, era uma rocha que refletia a luz do Sol.

http://educacao.uol.com.br/biografias/anaxagoras.jhtm
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O DIVINO ESCULTOR
Sim, Ele havia vencido todos os pavores das energias
desencadeadas; com as suas legiões de trabalhadores divinos, lançou o
escopro da sua misericórdia sobre o bloco de matéria informe, que a
Sabedoria do Pai deslocara do Sol para as suas mãos augustas e
compassivas. Operou a escultura geológica do orbe terreno, talhando a
escola abençoada e grandiosa, na qual o seu coração haveria de expandirse
em amor, claridade e justiça. Com os seus exércitos de trabalhadores
devotados, estatuiu os regulamentos dos fenômenos físicos da Terra,
organizando-lhes o equilíbrio futuro na base dos corpos simples de
matéria, cuja unidade substancial os espectroscópios terrenos puderam
identificar por toda a parte no universo galáxico. Organizou o cenário da
vida, criando, sob as vistas de Deus, o indispensável à existência dos
seres do porvir. Fez a pressão atmosférica adequada ao homem,
antecipando-se ao seu nascimento no mundo, no curso dos milênios;
estabeleceu os grandes centros de força da ionosfera e da estratosfera,
onde se harmonizam os fenômenos elétricos da existência planetária, e edificou as
usinas de ozone a 40 e 60 quilômetros de altitude, para que filtrassem
convenientemente os raios solares, manipulando-lhes a composição
precisa à manutenção da vida organizada no orbe. Definiu todas as linhas
de progresso da humanidade futura, engendrando a harmonia de todas as
forças físicas que presidem ao ciclo das atividades planetárias.
Emmanuel - Chico Xavier
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A SOLIDIFICAÇÃO DA MATÉRIA
Na grande oficina surge, então, a diferenciação da matéria
ponderável, dando origem ao hidrogênio.
As vastidões atmosféricas são amplo repositório de energias
elétricas e de vapores que trabalham as substâncias torturadas no orbe
terrestre. O frio dos espaços atua, porém, sobre esse laboratório de
energias incandescentes e a condensação dos metais verifica-se com a
leve formação da crosta solidificada.
É o primeiro descanso das tumultuosas comoções geológicas do
globo. Formam-se os primitivos oceanos, onde a água tépida sofre
pressão difícil de descrever-se. A atmosfera está carregada de vapores aquosos e as grandes tempestades varrem, em
todas as direções, a superfície do planeta, mas sobre a Terra o caos fica
dominado como por encanto. As paisagens aclaram-se, fixando a luz solar
que se projeta nesse novo teatro de evolução e vida.
As mãos de Jesus haviam descansado, após o longo período de
confusão dos elementos físicos da organização planetária.
Emmanuel - Chico Xavier
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O VERBO NA CRIAÇÃO TERRESTRE
A ciência do mundo não lhe viu as mãos augustas e sábias na
intimidade das energias que vitalizam o organismo do Globo. Substituíramlhe
a providência com a palavra "natureza", em todos os seus estudos e
análises da existência, mas o seu amor foi o Verbo da criação do princípio,
como é e será a coroa gloriosa dos seres terrestres na imortalidade semfim.
E quando serenaram os elementos do mundo nascente, quando a luz
do Sol beijava, em silêncio, a beleza melancólica dos continentes e dos
mares primitivos, Jesus reuniu nas Alturas os intérpretes divinos do seu
pensamento. Viu-se, então, descer sobre a Terra, das amplidões dos
espaços ilimitados, uma nuvem de forças cósmicas, que envolveu o
imenso laboratório planetário em repouso.
Daí a algum tempo, na crosta solidificada do planeta, como no fundo
dos oceanos, podia-se observar a existência de um elemento viscoso que
cobria toda a Terra.
Estavam dados os primeiros passos no caminho da vida organizada.
Com essa massa gelatinosa, nascia no orbe o protoplasma e, com ele, lançara Jesus à
superfície do mundo o germe sagrado dos primeiros homens.

Emmanuel - Chico Xavier

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