SEGUIDORES

terça-feira, 19 de maio de 2009

--> PEDAGOGIA ESPÍRITA/PEDAGOGIA DO CRISTO

PEDAGOGIA ESPÍRITA

O que não é:

1) A pedagogia espírita não é uma proposta de catequese do espiritismo.
Por quê?
Porque catequizar é impor princípios, é modelar mentes, é doutrinar numa determinada linha de pensamento, sem debate, abertura e liberdade de opção. Isso se opõe aos princípios do espiritismo e, conseqüentemente, da pedagogia espírita, que são princípios de liberdade de consciência, de autonomia de julgamento e de construção pessoal de visão de mundo.

2) A pedagogia espírita não é a Evangelização em geral praticada nos centros espíritas.
Por quê?
Por dois motivos: • o próprio termo evangelização (e não só o termo, mas a prática geralmente assumida) significa catequese e doutrinação. Ensinar a pensar – que é o objetivo de uma verdadeira educação – nada tem a ver com uma evangelização, no sentido tradicional do termo, que aliás, se deriva de práticas das religiões tradicionais. Isso não quer dizer que a pedagogia espírita não tenha por meta elevar moralmente o educando ou que se afaste da proposta pedagógica de Jesus. Muito ao contrário. A pedagogia do Cristo não era impositiva e catequética, mas amorosa e respeitadora da liberdade de consciência, contagiante em sua elevação moral • a metodologia adotada pela maioria dos centros espíritas para a prática da evangelização não é a proposta pela pedagogia espírita, porque se trata de métodos tradicionais, com pouca autonomia e participação e quase nenhuma escolha livre dos educandos.

3) A pedagogia espírita não se aplica apenas a adeptos do espiritismo.
Por quê?
Se a pedagogia espírita respeita a liberdade de consciência do educando (e de suas famílias), ela não pode ter um caráter sectário de se dirigir apenas a espíritas ou, o que seria pior, pretender fazer de todos os educandos adeptos do espiritismo. Tal intento seria contraditório com a própria definição de pedagogia. Pressupõe-se que qualquer pedagogia seja universalmente aplicável a todos os seres humanos, independente de suas etnias, religiões, sexo ou qualquer outra diferenciação. Uma pedagogia que se aplicasse apenas a uma parcela da humanidade (e no caso dos espíritas, uma parcela ainda bem pequena), seria incoerente por natureza.

FONTE: http://www.pedagogiaespirita.org.br/tiki-index.php?page=oquenao

------------------------------>------------------------------------->

A Pedagogia do Cristo e a " Pedagogia do Oprimido" de Paulo Freire

Alexandre Rocha

Paulo Freire nasceu em Recife em 1921 e faleceu em 1997. É considerado um dos grandes pedagogos da atualidade e respeitado mundialmente.


A recente desencarnação de um dos maiores pedagogos da atualidade, Paulo Freire, e a reavaliação de sua obra dá-nos oportunidade para fazer um paralelo entre a sua proposta pedagógica, malgrado suas posições ideológicas vinculadas ao materialismo histórico, e a proposta pedagógica do Cristo. Buscou Paulo Freire, no que chamou de "pedagogia do oprimido", título não só de seu método pedagógico, mas também de sua principal obra, provocar o processo de alfabetização (leitura do texto escrito) através da análise social do indivíduo em seu meio (leitura social). Em sua proposta pedagógica, o indivíduo deve aprender a ler o texto escrito tendo, antes, aprendido a ler a realidade social em que vive. Se há discussões em relação ao potencial transformador que esse processo pode provocar, são inquestionáveis os resultados práticos da pedagogia do oprimido. Mas, se não buscou intencionalmente nas fontes cristãs as bases de sua teoria, nem por isso deixam elas de lá se encontrar, redigidas pelos dois primeiros pedagogos cristãos, Paulo e João (excluído, obviamente, o Cristo, pela ausência de um texto seu), cada um interpretando a sua maneira os ensinos de Jesus. Estaremos neste artigo estudando especificamente o texto joanino, que nos apresenta um Cristo preocupado em, a partir da apresentação da necessidade física ou situação social do indivíduo (leitura biológica e social), apresentar a sua verdadeira necessidade (leitura espiritual).

Vejamos os exemplos:

No capítulo 4 de seu evangelho, João relata que Jesus, ao retornar à Galiléia, atravessa a Samaria. Em Sicar, cansado, senta-se junto ao poço que se acreditava dado por Jacó a seu filho José. Diz o texto que era cerca de meio-dia. A apresentação do evangelista é mais do que didática. Ali estão os fatores motivadores da necessidade física: o cansaço da caminhada unido ao sol quente do horário, e ali também está a solução para o problema: a água do poço. A passagem é por demais conhecida para que necessitemos dizer que ele pediu da água a uma samaritana, tendo sido ouvido com estranheza pela interpelada. (Os samaritanos viviam às rusgas com os judeus, desde o retorno destes do exílio da Babilônia. O fato de Jesus ter procurado uma samaritana, tanto quanto utilizando a figura do samaritano na parábola que fala do amor ao próximo são também significativos exemplos de sua análise social.)

A partir da necessidade física, a sede, Jesus desenvolve a sua paidéia (processo educativo), despertando a atenção do educando para a leitura espiritual: nós também temos necessidades não-físicas (e muito mais importantes que estas) e a satisfação dessas necessidades está no entendimento da mensagem que o Cristo estava a trazer. Ou não foi isso que ele quis dizer no texto relatado por João 4,10.13-14:

"Se conhecesses o dom de Deus e quem é que te diz: Dá-me de beber, tu é que lhe pedirias e ele te daria água viva! [...] Aquele que bebe desta água (água do poço) terá sede novamente; mas quem bebe da água que eu lhe darei, nunca mais terá sede. Pois a água que eu lhe der tornar-se-á nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna".

A perfeição da analogia dá aos que o ouvem condições de fazerem a leitura espiritual. A partir desse momento, ele fala de sua mensagem não só à samaritana, mas a toda população de Sicar.

Outra passagem significativa para avançarmos em nossa análise é a célebre multiplicação dos pães, quando, após falar ao povo às margens do mar da Galiléia, vendo a multidão faminta, Jesus a atendeu em sua necessidade biológica, saciando a fome da massa a partir de apenas cinco pães e dois peixes (Jo 6:1-14). No dia seguinte retorna o Rabi a Cafarnaum para onde também segue a multidão. Lá o encontram e ouvem o discurso que viria justificar a atitude do dia anterior (Jo 6:26.34.51):

"Vós me procurais não por terdes visto sinais, mas porque comestes pão e vos saciastes. Trabalhai não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que perdura até a vida eterna, alimento que o Filho do Homem vos dará. [...] Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim, nunca mais terá fome e o que crê em mim nunca mais terá sede. [...] Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente."

Pouco depois, João nos traz mais um exemplo da pedagogia do Cristo (Jo 9:1-5): em Jerusalém, é-lhe apresentado um cego de nascença junto à piscina de Siloé, e Jesus não perde a oportunidade para mais uma analogia. Ali estava alguém que não podia ver a luz:

"Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo".

Dizendo isso, cospe na terra e a lama que se forma é colocada sobre os olhos do cego que, ao lavá-los na piscina, retorna vendo. Novamente a partir do que o povo considerava um milagre, o Cristo desperta a atenção do público para ouvir a sua mensagem, sempre em analogia ao fenômeno realizado.

Ainda outra vez o Cristo se utiliza desse expediente. Seguindo à cidade de Betânia (Jo 11:17-44), Jesus vai ao encontro de Lázaro, morto já há quatro dias. Interpelado, ainda no caminho, pela família por não ter chegado a tempo de impedir a morte de Lázaro, ele se utiliza de mais uma analogia para despertar a atenção do público para a sua mensagem:

"Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E quem vive e crê em mim jamais morrerá."

Dito isto, segue até a gruta em que Lázaro fora colocado e, em passagem por demais conhecida de todos, trá-lo de novo à vida.

Vemos, pois, o Cristo diante da situação de sede, junto à samaritana, afirmar "Quem beber da água que lhe darei nunca mais terá sede". Ao se defrontar com a fome do povo, ele diz: "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim, nunca mais terá fome". Perante o cego, o Cristo fala: "Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo". E,diante de Lázaro morto, conclui: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá".

Realizando seus “milagres”, além de exemplificar o amor ao próximo e atender às necessidades daquele povo sofrido, o Cristo aproveitava para, em sua pedagogia da libertação espiritual, ensinar o caminho para o que chamou de “Reino dos Céus”. Os resultados que até hoje observamos demonstram a excelência de seu método.

FONTE: http://www.panoramaespirita.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=411

--------------------->------------------------------>------------------>

O MÉTODO INTUITIVO
JOHANN HEINRICH PESTALOZZI
A criança será levada a perceber intuitivamente, ou seja, pela sua própria cabeça, o fenômeno que a atividade lhe apresenta. O educador não vai apresentar definições à criança, mas levá-la a perceber, compreender e sentir o real significado do conteúdo em estudo.
O método intuitivo leva a criança, através da percepção, a chegar à conclusão lógica através da observação, comparação e análise, onde ela vai perceber e sentir a realidade em seu íntímo.
A percepção, para Pestalozzi, tem um sentido global e não se restringe apenas à percepção sensorial. Além dos sentidos, ela atinge o intelecto e o sentimento.
A razão, o sentimento e os sentidos devem ser estimulados simultaneamente. Todas as capacidades interiores se interagem organicamente e precisam ser estimuladas simultaneamente para ocorrer o desenvolvimento integral e harmonioso do ser.
Por exemplo, na atividade em que iniciamos o tema Deus, levamos a criança a um contato direto com a obra Divina, a natureza. Visitamos uma chácara, onde a criança pode caminhar descalça na grama, olhar os pássaros e os animais, sentar debaixo das árvores, comer os frutos, sentir o perfume das flores e explorar os recantos maravilhosos que a natureza sempre oferece. O educador apenas orienta discretamente, deixando a criança vivenciar cada momento.
Pelos sentidos, ela entra em contato direto com a obra Divina, olhando, tocando, cheirando, ouvindo, saboreando...
Pelo intelecto, ela analisa e compara: Deus criou tudo isso... os minerais, as plantas e todos os seres vivos. Somente Deus cria a vida...
Ao mesmo tempo, ela vai sentir o ambiente, perceber o amor de Deus para com suas criaturas, vibrar na mesma sintonia.
Embora tendo utilizado poucas explicações teóricas, apenas as indispensáveis para o momento, a atividade interior da criança foi in-tensa. A percepção em seu sentido global, ou seja, sensorial, intelectual e afetiva foi acionada e a criança pode perceber, sentir, concluir...
O método intuitivo está intimamente ligado ao desenvolvimento do pensamento intuitivo (vide item 30) e trabalha, ao mesmo tempo com o subconsciente, com a bagagem que o Espírito traz de suas vivências passadas e, com o superconsciente, com a inspiração superior que flui do mais alto e abre caminhos em sua própria razão, ampliando de maneira fantástica sua compreensão da vida, do mundo em que vive e de si mesmo.
Trabalhando ao mesmo tempo com o sentimento, com a inteligência e com os sentidos, estimula o desenvolvimento integral do Espírito, como ser que pensa, sente e age. O método é construtivista em sua essência, mas vai muito além da definição de "construtivismo" pela educação contemporânea, pois atinge também o seu sentido espiritual.
Saber, sentir e querer formam a síntese evolutiva da educação do futuro, a educação que a Doutrina Espírita nos apresenta, e que Pestalozzi já antevia em sua visão de Espírito superior e nobre.
Embora pouco compreendido até hoje, Pestalozzi é o precursor legítimo da Educação do Espírito.
________________________________________
O DESENVOLVIMENTO MORAL SEGUNDO PESTALOZZI
No que se refere ao desenvolvimento moral as idéias de Pestalozzi são semelhantes às de Piaget. Mas vai além, ao identificar o germe de toda a potencialidade e ao entrar no campo fantástico do sentimento e da vibração.
Para Pestalozzi, a moral é o fim supremo da educação, pois o homem é um ser essencialmente moral, pois possui dentro de si mesmo a essência Divina.
Define três estados ou etapas do desenvolvimento moral do homem:
Estado NATURAL ou PRIMITIVO: corresponde à natureza animal, aos impulsos instintivos de sobrevivência e dominação, procurando satisfazer suas necessidades básicas. O homem é egoísta por natureza. Corresponde ao estado primitivo do homem.
Estado SOCIAL: corresponde à moral social, à lei social, ao que se aprende na sociedade. Por necessidade criou-se a sociedade, o governo, as leis, para coibir a manifestação dessa animalidade e garantir ao homem (ainda na animalidade) a satisfação de seus próprios prazeres. Apenas coíbe, impede a manifestação - não transforma os instintos básicos do homem.
Estado MORAL: ao atingir o estado moral o homem é capaz de trabalhar seus instintos animais, transformá-los, canalizar essa força num sentido positivo e é capaz de construir sua própria moral. A moral não vem de fora - é interior. O homem não é apenas um ser animal, ou um ser social. Antes, acima e além de tudo ele é um ser espiritual, é um ser moral por excelência, pois traz a essência Divina em si mesmo.
Facilmente identificamos os estados citados por Pestalozzi com as fases morais de Piaget.
No entanto, Pestalozzi exalta o amor, que é a base sobre a qual assenta toda a sua pedagogia, entrando no campo deslumbrante do sentimento.
Afirma que, através da vibração, do impulso de alguém que se descobriu como ser Divino, que é um ser moral, que já trabalhou ou trabalha suas camadas íntimas, seus instintos elevando-os ao nível do amor, esse é capaz de despertar no educando o amor que ele já possui em si mesmo. O educador contagia, desperta essa essência que se encontra em estado latente.
O papel do educador é despertar essa essência Divina no educando para que ele, uma vez consciente de si mesmo, possa se modificar, trabalhar consigo mesmo e não ser governado ou dirigido por igrejas, instituições ou pelo estado. O educador acende a centelha ou desencadeia um processo através do qual o educando vai atingir a sua autonomia moral, o estado moral, despertando a consciência moral, a essência Divina que existe em si mesmo, como filho de Deus.
O homem que atingiu o estado moral não é aquele que se adaptou a uma sociedade, mas é aquele que constrói sociedades dignas que sintonizam com as Leis Divinas, com o Criador.
FONTE:http://www.pedagogiaespirita.org/escola_virtual/pedagogia/Pestalozzi/pestalozzi.htm

Um comentário:

Livro Digital de Luiz Domingos de Luna disse...

Terra que mata
Luiz Domingos de Luna*
Outro dia eu me encontrei com um Aquariano, foi uma verdadeira festa falamos de nossos costumes, nossa cultura, enfim foi um reencontro que há muito esperava, porém de difícil acesso, devido à falta de comunicação que nós temos uns para com os outros.
Como a minha memória aquariana está muito fraca, já posso ser considerado um terráqueo de verdade, então perguntei para o colega-O Planeta terra assassina a vida?- sim. - O planeta faz isto por quê? -As espécies existentes estão sempre evoluindo, enquanto que a natureza não e, cada espécie que atinge um estágio superior assassina a anterior, o planeta está sempre em guerra consigo mesmo.
Afinal, o aquecimento Global vai ou não destruir o planeta Terra? - Sim, com certeza, não tenha dúvidas sobre isto - Como? - Realmente, quem tem o controle do poder existencial na bolinha ainda azulada são as bactérias, assim, estes minúsculos seres são responsáveis pela massa gasosa tanto nos oceanos como nos espaços geográficos sólidos, porém quando há um alinhamento destes minúsculos seres para a proliferação de um tipo de gás letal para os seres vivos, muitas espécies são extintas, caso a harmonia seja plena neste complô bacteriano, a vida dos seres vivos pode ser tornar inviável. - O Que já aconteceu em eras anteriores, embora de forma não tão bem elastificada em todas as regiões de forma e intensidade contínua e permanente, a ponto de criar uma destruição total da vida dos seres vivos, porém, tal possibilidade em teoria seja algo que possa ser aplicado na prática
As Bactérias são as controladoras do gás carbônico na biosfera, que tanta mata em excesso ou na falta. -Como assim? - A taxa de gás carbônico dissolvida no ar é quem define se existe vida ou não, se as taxa for apta todos vivem, ou todos morrem, ou, senão todos, pelos menos parte, o que de já, um grande prejuízo para humanidade dado o processo de globalização e por que não dizer do efeito estufa, neste instante. o grande aliado e queridinho das bactérias assassinas
Entendeu?
-Não
Mas é assim que a coisa funciona.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra- Aurora - (CE)