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segunda-feira, 11 de maio de 2009

-->CINEMA '"Evocando Espíritos"


Evocando Espíritos
(The Haunting in Connecticut, 2009)
Mais um filme baseado nos temas espíritas ou melhor espiritualistas estréia nos cinemas de todo o Brasil.
Baseado em uma história verídica assustadora, "Evocando Espíritos" conta o encontro apavorante, na vida real, de uma família com as forças obscuras do sobrenatural.








FICCHA TÉCNICA:
Gênero: Suspense
Duração: 102 min
Origem: EUA
Estréia - EUA: 27 de Março de 2009
Estréia - Brasil: 17 de Abril de 2009
Estúdio: Imagem Filmes
Direção: Peter Cornwell
Roteiro: Adam Simon, Tim Metcalfe
Produção: Paul Brooks, Daniel Farrands, Wendy Rhoads, Andrew Trapani
Última Atualização: 02 de Abril de 2009
Sinopse: Baseado em uma história verídica assustadora, "Evocando Espíritos" conta o encontro apavorante, na vida real, de uma família com as forças obscuras do sobrenatural. Quando a família Campbell se muda para a região norte de Connecticut, logo descobrem que a sua encantadora casa de arquitetura vitoriana possui uma história perturbadora: além de a casa ter sido uma funerária onde fatos inconcebíveis aconteceram, Jonah, o filho vidente do proprietário, tinha a função de mensageiro demoníaco, oferecendo passagem para as entidades espirituais atravessarem. Agora, um terror inacreditável os aguarda quando Jonah, o garoto que se comunicava com os mortos, volta para desencadear um novo tipo de horror na inocente e inofensiva família. A história dos Estados Unidos é repleta de fantasmas. Contos de casas malassombradas e lendas de mortos malignos podem ser encontrados, especialmente, dentre os registros de New England e da área de três estados. Em Connecticut, vilas inteiras desapareceram por causa de assombrações. Na região noroeste do estado, os moradores de Dudleytown enlouqueceram em massa depois que uma geração inteira de ataques de espíritos, que destruíram suas esperanças. Em 1987, houve uma assombração especialmente aterrorizante na cidade de Southington, Connecticut, com uma família que havia acabado de se mudar para uma grande casa vazia na Meriden Avenue. Logo após se estabelecerem, a família descobriu um pequeno cemitério nos fundos, uma câmara de embalsamento no porão e gavetas cheias de fotos horripilantes de cadáveres: a sua nova casa havia sido uma funerária na década de 1920. A família começou a sentir atividade paranormal quase imediatamente — sons estranhos, mudanças na temperatura, aparição de imagens misteriosas, que eram tão intensas e frequentes que quase os destruiu. Ao mesmo tempo, eles não tinham noção de que as suas experiências compreendiam um dos casos mais extremos e convincentes de atividade sobrenatural já registrado.

Vejam o trailer:

Um comentário:

Unknown disse...

Tanta existência - Por quê?
Luiz Domingos de Luna*


Às vezes começo a viajar no infinito, percorro na minha medição, as tantas formas existentes, são planetas, estrelas, luz, escuridão, quasares, gargantas de buracos negros são tudo uma imensa interrogação. Planetas lindos, inculisve, solitários, amorfos, gelados, consistentes, as mais das vezes verdadeiras obras de arte, obras de arte que, talvez nunca seja apreciada pelos seres humanos. E triste saber que a humanidade ainda não pode contemplar todo este carrossel existencial, giratório, de um passo de uma galáxia para outro é um questão de fração de segundos, o mais interessante são as formas, todas as formas são totalmente diferentes, na verdade não existe igual ou semelhante à outra. Tudo é encantador, talvez o encantamento seja o fato de a cada pisada tudo ser diferente, o que causa repugnância é realmente a primeira pisada, a gente sempre tem a impressão de que está em outro mundo.

Nunca passa pela nossa cabeça de que estamos no mesmo universo. O que chama a atenção não é bem a pisada em si, mas a compactação da pisada, não sei se é um fator psicológico ou não, mas parece que estamos pisando em uma geléia, ou algo que vai nos afundar, talvez a gravidade no planeta terra seja o responsável por esta sensação estranha, na verdade me sinto um estranho, um invasor, um desbravador, um pioneiro de uma história que talvez nunca acontecerá, até porque, as nossas atividades no planeta terra não oferecem esta oportunidade de forma plena para o pensar humano nesta dimensão. Talvez um impedimento psicológico, o medo do desconhecido, a certeza de um vazio que jamais tem fim.

Outro dia eu fui até os confins do universo, foi um passeio maravilhoso, não tem como explicar, o eixo giratório do universo consegue apagar toda a sensação da compreensão do que temos como real aqui na terra. Confesso que a viagem foi muito divertida, pois, tudo no universo não se repete é sempre o nascimento de um novo mundo - me senti a pessoa mais feliz do mundo, eu pensava que aquele passeio era um presente único, que eu tinha sido o escolhido para contemplar e apreciar o universo como um todo. Na verdade, quando eu já tinha atravessado boa parte do universo, por um impulso, que não sei explicar o porquê - pedi para o meu guia parar a nave - por alguns instantes, o que fui atendido prontamente. Parei e entendi o motivo de minha solicitação, é que, no meu íntimo, o meu referencial é o planeta terra, e eu queria ver a minha querida e amada terra.

Levei um susto muito grande, procurei a terra, pedi a meu guia uma luneta, girei a luneta em todos os sentidos e nada de terra. Quando eu vi que não tinha condição de ver a terra que se encontrava a anos luz de distância, entrei em desespero, depressão, crise de pânico, enfim, só me vinha à certeza de que eu estava perdido no universo; ou o contrário, o universo sem terra não é universo, presumo que se fosse outra pessoa que tivesse esta oportunidade teria continuado a viagem sem nenhum prejuízo para, se iria ter ou não um referencial para viver, ou dizer - eu sou um sem humano com terra, ou sem, para mim foi como uma fatalidade -se a terra não está presente, eu também não estou, diante deste raciocínio tolo, tive que retornar o planeta terra e deixar de contemplar todas as maravilhas do cosmo.

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora (CE).